Associação Comercial alerta para golpe de falsa cobrança

Empresários da Capital estão recebendo cobranças falsas caracterizadas como “notificação extrajudicial”. O documento é enviado por email e cita como credor uma organização que não existe: a Associação dos Empreendedores de Campo Grande. As falsas notificações chegaram esta semana a associados da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, que buscaram a entidade em busca de informações. “Ao tomarmos conhecimento do fato, vimos que se tratava de uma fraude. Contatamos a Anoreg/MS (Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso do Sul), e confirmamos que os dados sinalizados no documento correspondem a um cartório que não existe”, informou o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro. A dívida falsa chega por e-mail e o conteúdo descritivo da cobrança utiliza termos jurídicos, o que favorece uma interpretação de que a cobrança pode ser real. Além disso, o golpista solicita que o pagamento seja realizado via PIX, além de alertar sobre possível processo caso não seja efetuada a quitação. A taxa que estaria sendo cobrada corresponde à filiação da empresa à fictícia associação de empreendedores. O email é assinado por Rodrigo Silva, identificado como um profissional do Serviço de Registros e Processamento Extrajudicial de Títulos. O email também traz como anexo o documento de pagamento, em que consta o QR code e um código para o valor ser pago via pix. O arquivo ainda reúne várias informações, como os dados da empresa local, da falsa organização emissora da dívida, além de outros elementos, como brasão da República e a marca d’água, que, em primeiro momento, podem gerar uma impressão de credibilidade. Roberto Oshiro, alerta que em caso de recebimento de uma notificação de cobrança com essas características, o ideal é desconsiderá-la. “E caso tenha sido feito o pagamento, é importante procurar a Polícia para fazer um boletim de ocorrência”, explicou. Nesta semana a Anoreg/MS também alertou a população sobre o fato em suas redes sociais. De acordo com a entidade, “ao receber uma intimação de um cartório de protesto, mas não conhecer a origem do débito, ou até mesmo o credor, o cidadão procure pessoalmente o cartório de protesto de sua cidade para se informar e saber do que se trata”.
Entidade nacional emite repúdio à fala do presidente da República sobre o trabalho dos empresários

A declaração do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que o empresário brasileiro “não ganha muito dinheiro porque ele trabalhou; ele ganha muito dinheiro porque os trabalhadores dele trabalharam”, motivou posicionamentos de organizações empresariais pelo país. Diante da menção feita em entrevista para o canal por assinatura Globo News, na última quarta-feira (18/01), a União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) emitiu a seguinte nota de repúdio: “Ao congregar as maiores representantes organizadas e de livre adesão do setor, a UNECS valoriza enormemente o árduo trabalho da classe empresarial brasileira como um todo, independente do porte ou do número de funcionários de cada estabelecimento, uma vez que, dos empreendedores individuais às grandes organizações, o empresariado representa robusta força institucional e contribui sobremaneira para o fortalecimento da livre iniciativa e para a construção de um país mais justo e próspero. Assim, entendemos que a fala do presidente da República demonstra preconceito e desconhecimento sobre a importância do empresariado brasileiro. Mais do que isso, instiga o conflito nas relações entre patrões e empregados, em um contexto no qual a cooperação é fundamental para o sucesso de todas as partes. A UNECS está verdadeiramente empenhada para o estabelecimento de uma excelente relação com o novo governo, mas não pode admitir que o esforço e o trabalho de cada empresário brasileiro não seja reconhecido em sua integralidade. Trabalhamos arduamente em favor do desenvolvimento deste país e contribuímos significativamente pela geração de emprego e de renda tão necessários sobretudo no período pós-pandemia. Entretanto, a UNECS acredita que não é possível admitir que o principal líder do país estimule a desavença e a desarmonia entre empregados e patrões. Ao contrário, de um governo eleito e com uma proposta de diálogo, espera-se que questões tão fundamentais como essas não sejam generalizadas, mas que sejam tratadas como se deve – em mesas de negociação. Subscrevem esse documento os presidentes das entidades que integram o Instituto UNECS: José César da Costa, Presidente UNECS e da CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas; Leonardo Miguel Severini, Presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores; João Carlos Galassi, Presidente da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados; Paulo Solmucci, Presidente da ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes; Paulo Eduardo Guimarães, Presidente da AFRAC – Associação Brasileira de Automação para o Comércio; Alfredo Cotait Neto, Presidente da CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil; Geraldo Defalco, Presidente da ANAMACO – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção.”
ACICG recebe deputado federal Marcos Pollon

O trabalho da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande para articulação política com representantes do Congresso Nacional já começou. Hoje (12/01), a entidade recebeu o deputado federal Marcos Pollon para discutir pautas que afetam o setor empresarial, como a necessidade de aprovação, pelo Congresso, do Decreto 2.100 para invalidar a reincorporação do Brasil à convenção nº 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Este ano será retomado o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1.625 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma medida que pode resultar na proibição de demissões sem justa causa. Além disso, o presidente da ACICG, Renato Paniago, convidou o deputado para participar da Frente Parlamentar de Comércio Serviço e Empreendedorismo, que é comandada pela UNECS — União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços e conta com a participação da CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, entidade que a ACICG integra. O encontro ainda contou com a presença de diretores da ACICG, Roberto Oshiro, José Thomaz Filho, Normann Kallmuss, Antônio Caetano e Augusto Alessio, além do coordenador do Conselho de Jovens Empresários, Willyan Francescon.
Campanha de Recuperação negocia mais de R$ 5 milhões em 2022

A Campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, atingiu R$ 5.104,988,42 negociados entre empresas e clientes inadimplentes. Realizada de 3 de novembro a 16 de dezembro, a edição 2022 teve abrangência estadual e contou com negociações em Campo Grande, Três Lagoas, Naviraí e Camapuã. Paola Nogueira, coordenadora da campanha, revela que o resultado superou o do ano passado. “Fechamos essa edição com acréscimo de R$ 65 mil, pouco mais de 1% em relação ao valor negociado em 2021″, explica. O evento promoveu a negociação de débitos de forma presencial e online em empresas de segmentos diversos, como educação, serviços financeiros, construção civil, moveleiro e de lazer. Ao todo, aproximadamente 1.400 pessoas foram atendidas presencialmente e 196 audiências de conciliação foram realizadas online. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Renato Paniago, avalia que a Campanha Nome Limpo é uma iniciativa importante porque ajuda empresas a recuperarem créditos que estavam perdidos, fazendo esse recurso voltar a circular na economia local. “Além disso, o evento colabora com o consumidor, auxiliando-o a negociar suas dívidas com condições facilitadas e começar o ano de 2023 sem negativações e restrições”, finaliza.
77% dos empresários esperam vender mais no Natal em 2022, diz Associação Comercial

A maior parte das empresas da Capital tem boas perspectivas para o Natal este ano, segundo a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Um levantamento realizado pela entidade com 101 empresários revela que 77% dos entrevistados esperam vender mais no período. Em 2021, o percentual de otimismo era um pouco maior: 79,61%. A pesquisa ainda mostra que aproximadamente 15% dos respondentes sinalizaram que esperam comercializar o mesmo que no ano passado e uma parcela de 8% acredita que deve vender menos. “Percebemos que as incertezas com o cenário econômico devido ao resultado das eleições impactaram o otimismo da classe empresarial. Ano passado, pouco mais de 3% responderam que as vendas seriam menores, já em 2022, esse número cresceu para 8%. Mas, considerando o panorama geral, a maioria acredita que as vendas de Natal irão superar 2021”, analisa o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Renato Paniago. Entre os otimistas, 36.63% acreditam em uma alta de 11% a 20%; 26.73% dos empreendedores que participaram do levantamento esperam que podem vender até 10% mais; 10.89% sinalizaram uma expectativa de aumento de 21% a 50%; e 2.97% creem que as vendas devem superar 50%. A pesquisa também revelou a expectativa dos comerciantes quanto ao ticket médio dos consumidores. A maioria, 42%, prevê vendas entre R$ 101 e R$ 200; 23% esperam comercializar de R$ 51 e R$100; 21% acreditam que os consumidores gastarão acima de R$ 200; 10% sinalizaram ticket médio de até R$ 50. “Além do movimento tradicional do comércio para fomentar a compra de presentes, os consumidores também podem esperar por promoções em dezembro, já que 80% dos empresários entrevistados sinalizaram que devem fazer liquidações após o Natal”, complementa Paniago. Realizado pela ACICG entre os dias 14 de novembro a 6 de dezembro, o levantamento Perspectivas Empresariais para o Natal contou com a participação de empresários dos setores de vestuário, brinquedos, eletrônicos, calçados, perfumaria, joias, entre outros.
ACICG integra reunião do Conselho Deliberativo da CACB

*Com informações da CACB Nesta segunda-feira (05/12), o Conselho Deliberativo da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) realizou sua última reunião de 2022, em Porto Alegre, na sede da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul). O evento contou com a participação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), representada pelo primeiro-secretário da entidade, Roberto Oshiro. Na ocasião, o presidente da Confederação, Alfredo Cotait Neto voltou a criticar a PEC da transição, que prevê o gasto de R$ 200 bilhões fora do teto para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600. “Não somos contra o auxílio, pelo contrário, mas usá-lo como argumento para infringir uma decisão anterior, de uma emenda constitucional, não é certo. Temos de nos posicionar contrários, independente de como isso for caminhar”, declarou. Cotait completou dizendo que a PEC é “danosa ao país” e que, neste momento, as entidades de representação empresarial devem ampliar sua ação, ou todo esforço que foi feito pela reforma da Previdência, vai por água abaixo apenas nesta ação. “Peço a todos da nossa Diretoria que acionem sua rede de Associações Comerciais, para que eles façam contato com deputados e senadores alertando sobre o risco que seria essa aprovação”, solicitou. Neste sentido, informou o superintendente da CACB, Carlos Rezende, que a entidade enviou uma carta a todos os deputados, informando seu posicionamento e reforçando o apoio ao Auxílio Brasil, mas com recursos oriundos do orçamento. Outro tema posto na pauta foi o PL 108/2021, que enfrenta dificuldade para ser aprovado na Câmara dos Deputados. “Temos que aprovar pelo menos a ampliação do teto do MEI este ano, isso é fundamental. Se não der, incluímos a micro e a pequena empresa em outro projeto, para o ano que vem”, disse Cotait. O vice-presidente da CACB e presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, chamou a atenção para importância de se concentrar forças também no PL 127/2021, que prevê uma simplificação na cobrança do ICMS. Nesse caso, se o faturamento da empresa atinge o sublimite estadual do Simples Nacional, as empresas devem pagar o ICMS e o ISS por fora. Segundo Anderson, também coordenador do Comitê Jurídico da Confederação, existem bons subsídios e projetos já mapeados pelo grupo, que devem ser protagonizados pela CACB. “Somos a entidade com maior possibilidade de movimentação de pautas que reflitam no desenvolvimento econômico do país, com um espaço que poucas vezes vimos no cenário nacional”, afirmou. Por fim, ele lembrou da importância das reformas administrativa e tributária para o cenário dos próximos anos. Para Anderson, o novo governo não deve ter esses temas como projeto central e que, mesmo que a tributária venha, pode vir com aumento de carga, ponto que a CACB se opõe desde o início das discussões referentes ao tema. “Precisamos firmar posição neste momento, para vincular nossa opinião a outras que virão no futuro, também quando falamos da PEC da transição. Não devemos apenas criticar, mas apresentar alternativas”, completou. O presidente da CACB sugeriu, então, a formulação de uma pauta prioritária para 2023, com projetos de interesse favorável ou contrário às Associações Comerciais, para ser apresentada ainda este ano, às entidades da rede e à imprensa, para que fique claro o posicionamento que se tem sobre cada tema. “Um texto consensual, para que todas as nossas entidades possam apoiar, e que inclua, entre outros temas, as reformas estruturais”, propôs. Outro assunto que teve espaço na pauta foi a criação da empresa, de capital fechado, em que os sócios seriam a CACB, Federações, Associações Comerciais e parceiros estratégicos, com o objetivo de fortalecer a rede. De acordo com o superintendente Administrativo da CACB, Claudio Queiroz, a empresa terá um viés mais tecnológico, para ofertar produtos e serviços, mas também para ensinar as entidades a venderem e a terem condições de se desenvolver e evoluir. “E isso inclui a ampliação de receitas e a valorização da rede”, disse. O presidente Cotait garantiu que a empresa será constituída ainda este ano, para que logo seja definido o modelo de negócio e ela passe a operar, de fato. “Estou apostando muito nisso, porque, tenho certeza, esse é o caminho que vamos traçar para fortalecer a CACB e, ao fim do nosso mandato, estarmos com ela organizada e com subsistência”, afirmou. Parceria com o Sebrae Em participação virtual, o diretor Técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, destacou a legitimidade da CACB, pelo fato de as ACEs serem entidades de representação de livre adesão, incluindo todos os setores da economia, o que a leva a ter uma visão sistêmica, matricial, fundamental para instituições que querem fomentar competitividade e produtividade. “Discutíamos há pouco os desafios que teremos para o ano que vem e não há nenhum deles que não passe por uma rede com presença capilar e com capacidade de identificar problemas, formular respostas, articular parcerias e concretizar entregas. A força do Sebrae está nas suas parcerias e, para nós, não há parceria mais oportuna e sinérgica do que com o sistema CACB”, afirmou. Bruno também elogiou a condução do Empreender e falou da importância de aproximar os Sebraes estaduais das Federações ligadas à CACB, para concentrar energias em bons projetos, que gere receitas e entregue serviços às empresas. Serviços O diretor de Serviços da CACB, Maurici Dias Gomes, fez uma apresentação sobre os produtos e serviços que a CACB oferece à rede e falou sobre a criação do Comitê que tem debatido o tema com representantes das 27 Federações da rede. “Temos feito encontros muito produtivos em que o principal objetivo é a troca de experiências e a interação mais próxima com soluções empresariais que têm obtido êxito e que são oportunidade para o desenvolvimento de novos negócios”, disse. Ainda sobre o tema, o 1º vice-presidente da CACB, Ernesto Reck, disse que vamos, com convicção, construir uma CACB muito forte e com muitos produtos a serem disponibilizados à rede. “Como já dissemos, 2022 foi o ano para entendermos os processos, mas, em 2023, tiraremos essas ideias do papel e ganharemos fôlego para crescermos”, afirmou. CMEC A
Campanha Nome Limpo: negociação com a Energisa começou nesta segunda

De 28 de novembro a 2 de dezembro, a Energisa realiza o atendimento presencial na 2ª Campanha Nome Limpo Estadual, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). A empresa oferece isenção dos juros, da multa e da correção monetária. Quem pagar à vista terá até 50% de desconto no valor da dívida. Outra opção oferecida é o parcelamento do débito em atraso em até 24 vezes no cartão de crédito ou boleto. Os clientes interessados em regularizar pendências financeiras com Energisa deverão comparecer na ACICG, situada na Rua 15 de Novembro, 390, em frente à Praça Ary Coelho, munido de documento pessoal. No primeiro dia (28), devido ao jogo do Brasil, o funcionamento ocorrerá em horário diferenciado: das 7h às 11h. E em 2 de dezembro, também devido à partida da Seleção Brasileira, será das 7h às 14h. No restante dos dias, o funcionamento será das 8h às 17h. O atendimento durante o evento será por ordem de chegada, com distribuição de senhas. Resultados A expectativa da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) é recuperar mais de R$ 5,5 milhões este ano e atender mais de 1,5 mil pessoas em todo o período da campanha, que teve início em 7 de novembro com empresas utilizando a conciliação online como forma de negociar com clientes inadimplentes. Na visão do presidente da ACICG, Renato Paniago, a campanha é mais uma oportunidade para auxiliar empresas e consumidores e, também, fortalecer a economia local. “As negociações realizadas possibilitam às empresas o recebimento e regularização dos créditos perdidos, a reativação de clientes antigos e, ainda, contribuem para o aquecimento do mercado para as compras de Natal, fazendo com que o dinheiro volte a circular na economia”, declara. Em 2021, a Campanha Nome Limpo recuperou mais de R$ 5 milhões em Mato Grosso do Sul.
Black Friday: 65% dos consumidores vão às compras, e ticket médio será de R$ 491, diz pesquisa da Boa Vista

Fonte: Boa Vista Serviços Pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista mostra que 65% dos consumidores irão às compras na Black Friday de 2022. Na edição de 2021, eram 67% os consumidores com intenção de compra. Em termos de ticket médio, o valor dos gastos previsto para este ano será de R$ 491,00, contra R$ 456,00 no ano anterior. “Neste ano, o planejamento tem sido priorizado para as compras durante a data. Diminuiu o percentual de consumidores que pretendem se beneficiar de ofertas de ocasião ou comprar por impulso. Os consumidores estão mais conscientes em relação aos seus gastos, o que é compreensível, dado o momento econômico do país”, explica Flávio Calife, economista chefe da Boa Vista. A pesquisa da Boa Vista identificou também que 35% não farão compras nesta data – no ano anterior, eram 33%. A principal razão é a percepção de desvantagem de comprar na data, passando de 21% em 2021 para 28% atuais. O aumento dos preços surge em segundo lugar com 20% das menções (eram 27% em 2021). Outros motivos apontados foram a contenção de despesas (17%), endividamento (15%), priorização de outras contas (12%), redução da renda e desemprego (7%). Eletrodomésticos e eletrônicos seguem como itens os mais procurados Assim como em 2021, os eletrodomésticos despontam como os itens mais procurados na Black Friday de 2022, com 55% das menções. Já para 46% a opção será por eletrônicos, 38% por celulares, 36% por itens de moda e 36% por itens de casa e decoração. Outras categorias também foram apontadas como informática (27%), itens de alimentos e bebidas (16%), lazer e esporte (15%), produtos de saúde, cosméticos e perfumaria (15%), e livros (9%). Vai pagar como? A maior parte dos consumidores – 73% – irão optar por parcelar o pagamento, enquanto 27% irão pagar as compras à vista. Entre eles, 42% utilizarão o cartão de crédito, 12% o cartão de débito, 7% dinheiro, 18% outros meios e 21% o PIX/PIX parcelado. Em 2021, apenas 12% pretendiam usar o PIX/PIX parcelado, o que mostra aumento da adesão do público ao meio de pagamento. Para 82% dos consumidores que pretendem fazer compras durante o período as oportunidades tendem a ser vantajosas, principalmente no quesito preço. 71% dos respondentes alegaram que os descontos despertam maior interesse nas compras. Independente do canal de compra, 41% afirmaram que irão verificar se os preços estão mesmo abaixo dos praticados nas lojas físicas, contra 31% em 2021, demonstrando maior preocupação e atenção do consumidor com o valor que irá pagar. Enquanto isso, 39% dos consumidores pretendem comparar preços em diferentes sites, e 20% já estão acompanhando a variação dos preços ao longo dos meses que antecedem a Black Friday. Ainda segundo os entrevistados, 53% das compras nesta Black Friday serão planejadas — em 2021, esse índice era de 43%. Já 41% irão priorizar as compras por oportunidade, ao que passo que 5% afirmaram que dependerá da ocasião. Fraudes na web A internet ainda será o principal canal para compras durante a Black Friday. Seis em cada dez consumidores, ou 61%, afirmaram que pretendem comprar na data por canais digitais, diminuindo a proporção registrada em 2021, de sete em cada de consumidores. Em paralelo, cerca de quatro em cada dez (39%) irão comprar em lojas físicas. No entanto, cerca de 59% dos entrevistados disseram que se sentem inseguros ao comprar pela internet. Uma das razões é o crescimento de pessoas – 44% em 2022, contra 37% em 2021 — que sofreram com fraudes em compras anteriores. A principal fraude registrada foi o uso indevido do cartão de crédito por terceiros, com 38% das menções, seguido por golpe em casos de compras em sites falsos, com 21%. Além disso, 59% dos consumidores declararam que se sentem inseguros em fornecer dados pessoais (em 2021 eram 53%). 41% dos entrevistados alegaram não saber como agir em caso de fraude – uma diminuição de 3 pontos percentuais em relação ao ano passado. Metodologia A pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar a pretensão de compra dos consumidores para a Black Friday foi realizada entres os meses de setembro e outubro, por meio de questionário estruturado on-line, de autopreenchimento. Contou com a participação de aproximadamente 600 respondentes, de todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 90%.
ACICG orienta sobre funcionamento do comércio em dias de jogos do Brasil

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) informa que as empresas da Capital podem funcionar normalmente durante os jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Não há legislação que preconize a dispensa de colaboradores nesse caso, por isso, fechar o estabelecimento nesse período é uma decisão de cada negócio. Aos consumidores que decidirem ir às compras no horário das partidas, a Associação Comercial orienta que confirmem previamente com as empresas se haverá atendimento no período.
Campanha Nome Limpo: negociação presencial começa na segunda-feira

Clientes da Capital com contas de água e energia em atraso poderão fazer a Negociações de Débitos na 2ª Campanha Nome Limpo Estadual, realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Negociações de Débitos De 21 a 25 de novembro, a concessionária Águas Guariroba atenderá seus consumidores na sede da ACICG, situada na Rua 15 de Novembro, 390, em frente à Praça Ary Coelho. Serão oferecidos descontos de até 75% e parcelamento em até 60 vezes, conforme o tempo de existência da dívida. Na semana seguinte, de 28 de novembro a 2 de dezembro, a Energisa estará com atendimento presencial na entidade. A empresa oferecerá isenção dos juros, da multa e de correção monetária. Quem pagar à vista terá até 50% de desconto no valor da dívida. Outra opção oferecida será o parcelamento do débito em atraso em até 24 vezes no cartão de crédito ou boleto. Os clientes interessados em regularizar pendências financeiras com ambas as concessionárias deverão comparecer na ACICG das 8h às 17h. Em dias de jogos do Brasil, o funcionamento ocorrerá em horário diferenciado. Em 24 de novembro, será das 7h às 13h; no dia 28, das 7h às 11h; e em 2 de dezembro das 7h às 14h. O atendimento durante o evento será por ordem de chegada, com distribuição de senhas. Negociações online Além de negociações presenciais, a 2ª Campanha Nome Limpo Estadual, quecomeçou dia 7 de novembro, reúne empresas que realizam conciliações online para regularização de dívidas, oferecendo condições facilitadas de pagamento, como redução de juros e de multas e parcelamento prolongado. Empreendimentos dos setores educacional, financeiro, construção civil, moveleiro e de lazer estão atendendo exclusivamente por meio de audiências virtuais remotas que foram previamente agendadas pela ACICG. São esperadas cerca de 300 audiências online até 9 de dezembro, data de encerramento da campanha, segundo a coordenadora da Campanha Nome Limpo, Paola Nogueira. “Por meio de uma listagem fornecida pelos estabelecimentos, convidamos mais de 3 mil consumidores inadimplentes via e-mail, telefone, whats app e carta para regularizarem suas dívidas. Essas empresas contam com o apoio de um conciliador capacitado pelo Tribunal de Justiça que irá conduzir as audiências por videoconferência”, explica. Participam nessa modalidade as empresas: Insted, Sicredi, Sesc, Sicoob, Ecopark e Serrana center, situadas em Campo Grande; Aems, Robemix concreto, Porto de areias e Espaço Vip, localizadas em Três Lagoas; e Lojas Oriente, de Naviraí; e Ruth Store, de Camapuã. Resultados A expectativa da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) é negociar R$ 5,5 milhões este ano e atender mais de 1,5 mil pessoas. Na visão do presidente da ACICG, Renato Paniago, a campanha é mais uma oportunidade para auxiliar empresas e consumidores e, também, fortalecer a economia local. “As negociações realizadas possibilitam às empresas o recebimento e regularização dos créditos perdidos, a reativação de clientes antigos e, ainda, contribuem para o aquecimento do mercado para as compras de Natal, fazendo com que o dinheiro volte a circular na economia”, declara. Em 2021, a Campanha Nome Limpo recuperou mais de R$ 5 milhões em Mato Grosso do Sul. Entre em contato conosco através do link