Índice de Negativação do Comércio cai 262 pontos em agosto

O mês contou com mais de 6,1 mil exclusões do cadastro de inadimplentes, contra 4.436 em julho, revelando alta de 38,5% na recuperação de crédito O Boletim produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para estudar a inadimplência na Capital atestou, no mês de agosto, o menor Índice de Negativação do Comércio (INC) para o período desde 2012. Já o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) apresentou alta, e 38,5% a mais de exclusões do cadastro de inadimplentes do sistema do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. INC – O Índice de Negativação do Comércio (INC/ACICG) encerrou o mês de agosto com 31 pontos, 9 acima do indicador de julho, mas com decréscimo de 262 pontos em relação ao mesmo período em 2015, quando atingiu 293 pontos. “O crescimento do Índice de Negativação de agosto em relação a julho é consistente com toda a série histórica e tem relação com o retorno às aulas. Cabe ressalvar, no entanto, que este é o menor índice registrado desde 2012, quando o indicador alcançou 20 pontos”, analisa o economista da ACICG, Normann Kallmus. Ele acredita que o reflexo da campanha de regularização de débitos promovida pela ACICG no decorrer de agosto colaborou para que esse indicador fosse positivo. “O consumidor compreendeu, muito antes do governo, que é necessário reduzir os gastos e pagar seus débitos. As incertezas derivadas do comportamento da economia, trouxeram uma redução do consumo e regularização dos compromissos, resultando em redução do nível das negativações registradas”, explica. IRC – Em agosto, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi 65 pontos, contra os 58 registrados em julho. “A manutenção do nível de recuperação de crédito acima do Índice de Negativação indica que as famílias estão buscando o equilíbrio econômico. Houve um total de 6.144 exclusões do cadastro de inadimplentes no mês, contra 4.436 em julho (+38,5%)”, revela o economista. Pontos de atenção – Normann acredita que o processo eleitoral deverá trazer à tona a discussão da carga tributária. “Pode ser uma oportunidade para que os políticos se comprometam com uma reversão do quadro. Não existem condições para que se repita o aumento da liquidez verificada em 2012 e portanto, não deveremos registrar o mesmo aumento no Movimento do Comércio Varejista (MCV) daquele ano, que passou de 112 a 137 pontos em 3 meses”, lembra. Ainda de acordo com Kallmus, setembro tradicionalmente registra um MCV menor do que o de agosto, fazendo projetar uma ligeira queda ou, no máximo, estabilidade para o mês. “Ainda que tal se verifique, é provável que outubro apresente um crescimento, salvo se houver uma significativa mudança dos parâmetros de análise de que dispomos”, finaliza. Os boletins com o Índice de Recuperação e de Negativação do Comércio, bem como bem como a pesquisa sobre o Movimento do Comércio Varejista na íntegra podem ser consultados no site www.acicg.com.br.
ACICG conhece propostas de candidatos a prefeito

Entidade recebeu seis candidatos em reuniões de diretoria Diretores da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) receberam entre os dias 13 e 29 de setembro, seis candidatos à prefeitura da Capital, durante as reuniões de diretoria. Os candidatos Athayde Nery, Coronel Davi, Alex do PT, Alcides Bernal, Marquinhos Trad e Rose Modesto conversaram com os empresários sobre as pretensões para a classe caso sejam eleitos. No dia 13, o candidato Athayde e seu vice Frederico Valente expuseram sugestões para melhorar a economia, a educação, a saúde e outros segmentos. Segurança também foi pauta na reunião, um problema que ainda está atingindo o comércio, principalmente, nos bairros. Na visão do candidato, “uma cidade pacífica significa construir a relação com o outro. Além de projetos específicos, ou seja, de combate à criminalidade, a integração entre diversos setores – como as polícias, guarda civil – e a sociedade é importante”. Diversas propostas para retomar o desenvolvimento da Capital apresentadas foram baseadas nas discussões do Pacto Juntos por Campo Grande. A principal delas corresponde a gestão compartilhada, traduzida já no lema de Athayde: “somos todos prefeitos”. “Adotaremos com a governância democrática, não basta ser gestor e administrador dos recursos, tem que ser um articulador social”, afirmou. No dia 15, o candidato Coronel Davi propôs ações para atrair indústrias e gerar mais empregos. Ele assumiu o compromisso de agilizar a emissão do alvará da construção e implementar ações para atrair novas indústrias. “Apesar do desemprego, a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico) está sem titular desde o início de abril, em um total descaso com a gravidade da situação do município”, afirmou. Ele vai tornar a secretaria e o Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento) efetivos e realizar estudos para descobrir quais indústrias podem ser instaladas na cidade e gerar mais empregos. Coronel David assumiu o compromisso de ouvir os comerciantes antes de implantar novos projetos. O objetivo é evitar empreendimentos ruins para o comércio, como foi o caso da revitalização da Avenida Júlio de Castilho, que custou R$ 24 milhões e causou o fechamento de 30 estabelecimentos. No dia 20, o candidato ouvido foi Alex do PT. Ele defendeu a gestão participativa e disse que sua administração será comprometida com interesse público. Alex falou sobre o projeto do Cartão Educação para garantir R$ 6 milhões para o comércio local na compra de material escolar. “Temos que desenvolver o comércio local e a Prefeitura tem responsabilidade nesse desenvolvimento, sendo parceira da sociedade com objetivos de melhorar a vida da população”, comentou. Ao lado do vice, Mario Fonseca, o candidato petista também expôs a proposta de uma política de incentivos com PPP (Parceria Público Privada) para possibilitar 15 mil unidades habitacionais no centro da Capital, como forma de revitalizar a vida na região. Ele também fez o compromisso de criar a Casa do Empreendedor e abrir as licitações para micro, pequenas e médias empresas locais. “Vamos ter o agente do desenvolvimento econômico dentro da Prefeitura para dialogar com as entidades responsáveis pelo comércio e indústria, com objetivo de compartilhar o desenvolvimento da nossa cidade”, garantiu. No dia 20 foi a vez do candidato a reeleição Alcides Bernal. Ele afirmou que está pagando os servidores públicos do município em dia e disse que os serviços na Capital estão reestabelecidos. “Hoje temos a administração financeira de volta aos trilhos. Nós fizemos nosso dever de casa sem recursos. Hoje Campo Grande está com seu nome limpo, tanto que tivemos autorização do senado de 56 milhões de dólares para fazer a revitalização da região Central”, afirmou. “Campo Grande, nesse 1 ano que estamos de volta, se preparou para ter nos próximos 4 anos o desenvolvimento que deve ter, e teremos um ótimo relacionamento com a Câmara Municipal. Campo Grande precisa de um governo que use a transparência de verdade e eu não vou abrir mão de ter Associação Comercial comigo lá dentro da prefeitura. Quero para o próximo mandato sentar com o comércio e a indústria para decidir quem será o próximo secretário de desenvolvimento econômico. Precisamos compartilhar responsabilidades e estratégias. Preciso de vocês participando ativamente, fazendo fiscalização sobre qualidade, preços, quantidade dos produtos que estão sendo adquiridos e prestigiando com o comércio local”, finalizou. No dia 27, Marquinhos Trad apresentou propostas, assegurou parceria com a ACICG e ouviu pedidos dos empresários. Ele se comprometeu a fazer uma gestão participativa e parceira com comerciantes para resolver os problemas. Assegurou, inclusive, que vai escolher um dos comerciantes presentes para liderar o trabalho de reconstrução do Centro. “Vocês serão os motoristas e eu o carro”, garantiu. Ainda durante o encontro Marquinhos falou, principalmente, em gestão, criticando a falta de criatividade para melhorar a receita do Município. “Hoje 80% da arrecadação vem dos governos. A gestão pública tem que ser igual a de uma empresa privada, senão é difícil ir pra frente. Nossa equipe vai ser técnica e não política. Vamos fazer uma gestão eficiente, criativa, que não aumenta imposto e nem cria taxas. Ninguém suporta mais tanto imposto. Vou fazer uma gestão com participação popular”, finalizou. Por fim, a candidata Rose Modesto conversou com os empresários no dia 29. Entre as propostas principais, Rose se comprometeu com o diálogo permanente com o os empresários; com o projeto “Reviva Centro”, que tornará a área central mais atrativa para a população; com a redução da burocracia e fiscalização para facilitar, por exemplo, a abertura de novos negócios; e com a segurança dos comerciantes por meio dos Territórios da Paz, que colocará a Guarda Municipal nas regiões com maiores índices de violência. Ela lembrou o Pacto por Campo Grande assinado no último dia 20. “Quando assinei o pacto pela cidade, não foi só um ato simbólico. Fiz um compromisso. O que vai resgatar a credibilidade não é o discurso, são as ações”, disse a candidata. O candidato a vice-prefeito, Cláudio Mendonça, também participou da reunião. Além de empresário, Cláudio é associado da ACICG e esteve à frente do Sebrae por nove anos. “Entrei nesse projeto porque acredito que é possível fazer mais com menos”, disse
A pedido de empresários ALMS vai adaptar Lei 3953/2010

Lei previa capacitação de 24 horas/ano a funcionários custeada pelas empresas; quem não cumprisse a determinação perderia incentivos fiscais concedidos pelo governo Nas duas últimas semanas, representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul (OAB-MS), e da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) se reuniram com os deputados Junior Mochi (PMDB), Professor Rinaldo (PSDB), Pedro Kemp (PT), e o coordenador do Programa de Escola e Conselhos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Angelo Motti na Assembleia Legislativa, para debater alterações na Lei 3953/2010. A Lei dispõe o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, por pessoas jurídicas titulares de benefícios ou incentivos fiscais, financeiros fiscais em todo o Estado, em empresas que possuam mais de 50 colaboradores. “Pela Lei essas empresas deveriam oferecer uma “capacitação” de 24 horas/ano aos seus colaboradores sobre o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes e, caso não fosse cumprida, a empresa perderia os incentivos fiscais”, explicou o Presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Ainda de acordo com a primeira redação da Lei, todos os colaboradores diretos e terceirizados deveriam ser capacitados, e a formação deveria ser repetida a cada 25 novos colaboradores contratados. Era obrigatória a comprovação da atividade por meio de provas realizadas pelos colaboradores e certificados entregues aos mesmos. Das 230 empresas enquadradas na Lei estadual, somente 14 conseguiram cumprir a determinação. “Fomos acionados pelos empresários do polo Industrial Oeste, estudamos a questão e conseguimos junto a Assembleia e ao deputado que alterou a Lei, Professor Rinaldo as modificações no formato da execução. É importante salientar que as empresas não estão se opondo a Lei. A questão é de extrema importância e tem que ser tratada de fato, mas não pode trazer ônus a ponto de se tornar inexequível. Imagine as empresas que trabalham em três turnos. Na primeira versão da Lei elas teriam que parar 12 horas por turno, a cada semestre, para oferecer essa capacitação”, analisa Polidoro. Novo formato – A adaptação prevê a alteração do termo “capacitar” para “sensibilizar”, a diminuição da carga horária de 24 para 12 horas anuais, e a alteração no formato de execução por parte das empresas. “O termo “capacitar” não era correto, pois as empresas não têm condições de tornar seus colaboradores especialistas no tema, por isso o termo mais correto é “sensibilizar”. Certamente a diminuição da carga horária e a mudança no formato de sensibilização vai permitir que as empresas cumpram com a excelência a determinação”, finalizou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. O presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi explicou que as empresas estavam encontrando dificuldades para se adequarem e realizarem os cursos, e estavam sendo fiscalizadas pela Sedhast. E por este motivo que a Lei está sendo alterada, para tornar um pouco mais flexível a realização da sensibilização dos colaboradores. “Houve uma proposta minha, em seguida teve uma proposta do Professor Rinaldo e já tinha uma proposta do deputado Pedro Kemp que é ampla, ela não trata especificamente do abuso e exploração sexual da criança e do adolescente, mas ela trata da questão do assédio sexual, moral e também na questão relacionada a cultura do estupro, mas são projetos que buscam na verdade interferir nas empresas incentivadas, todos os três”, assegura Mochi. E complementa: “então nós resolvemos em função de uma solicitação que tivemos da Associação Comercial para que pudéssemos ampliar essa discussão e tentar encontrar um ponto de consenso, podendo desta forma reunir as três propostas numa só e atendendo ao grande objetivo da Lei que é a sensibilização da sociedade em geral, em especial dos trabalhadores em relação a este problema e ao mesmo tempo que fosse possível a realização desta sensibilização”, afirma o presidente da Assembleia Legislativa.
OAB/MS e empreendedores elaboram Termo de Compromisso para o futuro prefeito da Capital

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), aliada ao Comitê Contra o Caixa Dois, empresários da Rede Global do Empreendedorismo, representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande e outras 50 entidades se uniram para criar metas direcionadas ao novo gestor de Campo Grande, eleito nas próximas eleições. Combate à corrupção, empreendedorismo e transparência pontuam o Termo de Compromisso, elaborado a partir de 12 metas: Parceria com empreendedores, Redução da burocracia, Programa de inovação aberta, Legislações mais eficientes, Planejamento Estratégico, Secretaria de Empreendedorismo, Transparência, Combate ao Caixa 2, Combate a Corrupção, Meritocracia, Lei de Responsabilidade Fiscal e Valorização da Gestão Participativa. De acordo com a presidente do Comitê Contra o Caixa Dois, Cláudia Paniago, a ideia do Termo de Compromisso é buscar o desenvolvimento da cidade, coibindo as irregularidades que assolam a política no país. “O termo foi elaborado de forma abrangente para ser utilizado em outras cidades, além de Campo Grande. Queremos que o progresso chegue aos municípios, mas é preciso combater o maior problema hoje do Brasil que é a corrupção. Este termo defende, sobretudo, a justiça social”, afirmou. O Termo de Compromisso vai funcionar como um canal de comunicação junto ao novo prefeito e órgãos públicos para que o trabalho aconteça em parceria. “É claro que isso não garante o compromisso do prefeito, mas o empreendedor “unido” poderá cobrar o que foi estabelecido no documento. O interesse de todos é o mesmo, de contribuir para uma cidade melhor, mais organizada, segura e que se desenvolva economicamente. O diálogo com a prefeitura é muito importante para que as empresas tenham o interesse de vir para Campo Grande fomentar negócios, gerar emprego e renda”, disse Diogo Wendling, proprietário do Território do Vinho. Para o representante da Rede Regional de Líderes, Ricardo Nantes, a contribuição dos empreendedores, associações, federações, sindicatos e demais entidades, pode trazer dividendos para a gestão municipal. “Os municípios geram um orçamento milionário e é preciso planejamento estratégico para lidar com os resultados. O candidato que tiver interesse em programas de inovação, se preocupar em diminuir a burocracia e demonstrar transparência durante a campanha e na divulgação de informações pode conquistar o eleitor. O que a população busca é o comprometimento do novo prefeito com a sociedade”, finalizou. Clique aqui para ler o documento na íntegra. Informações e foto: Assessoria de Imprensa OAB/MS
ACICG pede alterações em Lei que pode acarretar perda de incentivos fiscais

Nesta quarta-feira (21/9), representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul (OAB-MS), e da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) se reuniram com os deputados Junior Mochi (PMDB), Professor Rinaldo (PSDB), e o coordenador do Programa de Escola e Conselhos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Angelo Motti na Assembleia Legislativa, para debater alterações na Lei 3953/2010. A Lei 3953/2010 dispõe o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, por pessoas jurídicas titulares de benefícios ou incentivos fiscais, financeiros fiscais em todo o Estado, em empresas que possuam mais de 50 colaboradores. “Pela Lei essas empresas devem oferecer uma “capacitação” de 24 horas/ano aos seus colaboradores sobre o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes e, caso não seja cumprida, a empresa perde os incentivos fiscais. O termo “capacitar” não é correto, pois as empresas não têm condições de tornar seus colaboradores especialistas no tema. Nem mesmo o termo “conscientizar” é correto, pois depende de cada colaborador ser conscientizado ou não. O termo mais correto é “sensibilizar”, argumenta o Presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. A Lei pede que 100% dos colaboradores diretos e terceirizados sejam capacitados, e a formação deve ser repetida a cada 25 novos colaboradores contratados. A atividade deve ser comprovada por meio de provas realizadas pelos colaboradores e certificados entregues aos mesmos. De 230 empresas enquadradas na Lei estadual, somente 14 cumpriram a determinação. “A questão tem de ser tratada de fato, mas não pode trazer ônus a ponto de se tornar inexequível às empresas. Imagine as empresas que trabalham em três turnos. Elas teriam que parar 12 horas por turno, a cada semestre, para oferecer essa capacitação”, analisa Polidoro. Acionada pelo polo Industrial Oeste, a ACICG estudou a questão e solicita agora a alterações no formato da execução da Lei. “As empresas não estão se opondo a Lei, no entanto, estamos solicitando que sejam realizadas alterações para que as empresas possam executá-la”, finaliza Polidoro. O presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi explicou que as empresas estão encontrando dificuldades para se adequarem e realizarem os cursos e estão sendo fiscalizadas pela Sedhast. E por este motivo que a Lei está sendo alterada para tornar um pouco mais flexível a realização dos cursos de capacitação. Três propostas – “Houve uma proposta minha, em seguida teve uma proposta do Professor Rinaldo e já tinha uma proposta do deputado Pedro Kemp que é ampla, ela não trata especificamente do abuso e exploração sexual da criança e do adolescente, mas ela trata da questão do assédio sexual, moral e também na questão relacionada a cultura do estupro, mas são projetos que buscam na verdade interferir nas empresas incentivadas, todos os três”, assegura Mochi. E complementa “então nós resolvemos em função de uma solicitação que tivemos empresários e também da Associação Comercial de fazer esta reunião para que pudéssemos ampliar essa discussão e tentar encontrar um ponto de consenso, podendo desta forma reunir as três propostas numa só e atendendo ao grande objetivo da Lei que é a sensibilização da sociedade em geral, em especial dos trabalhadores em relação a este problema e ao mesmo tempo que fosse possível a realização desta sensibilização”, afirma o presidente da Assembleia Legislativa. Da discussão formou-se um grupo de trabalho que apresentará uma proposta e sendo aceita pelos deputados Junior Mochi, Pedro Kemp e Professor Rinaldo, eles irão retirar seus projetos e assinam em conjunto uma única proposta que irá passar pelos trâmites normais da Casa de Leis para votação pelos parlamentares. Com informações da Assessoria de Imprensa da ALMS.
Entidades e dez candidatos à prefeitura da Capital assinam o Pacto Juntos por Campo Grande

Documento produzido por representantes da sociedade civil organizada pede administração transparente, com profissionais capacitados na gestão e o compromisso com o desenvolvimento da Capital Representantes da sociedade civil organizada e dez candidatos a prefeito da Capital se reuniram na última terça-feira (20), no hotel Deville Prime, para a assinatura do Pacto Juntos por Campo Grande. A Carta assinada configura um termo de compromisso entre o próximo administrador da cidade e a população, em prol do planejamento para o desenvolvimento sustentável do município. Todos os candidatos a prefeito foram convidados a participar do movimento. Assinaram a carta os candidatos Adalton Garcia (PRTB), Alcides Bernal (PP), representado pelo vice Ulisses Duarte, Alex do PT, Athayde Nery (PPS), Coronel Davi (PSC), Elizeu Amarilha (PSDC), Lauro Davi (PROS), Marcelo Bluma (PV), representado pelo vice Fabio Lechuga, Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB). A Carta – Produzida a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, o documento pede uma governança baseada na administração transparente visando de fato uma gestão compartilhada. Confira o que está sendo pedido pelas entidades: A governabilidade terá que se basear na relação transparente entre os poderes municipais e entre esses e a sociedade, visando de fato possibilitar o desenvolvimento de uma gestão compartilhada. Para isto é necessário que as informações da gestão estejam disponíveis, compreensíveis e acessíveis em tempo real para a sociedade; A profissionalização e a inovação na administração é importante, e é imprescindível ter o compromisso de manter pessoas qualificadas e comprometidas trabalhando com ferramentas eficazes de gestão; Os programas, projetos e ações da administração devem ter metas claras, que possam ser acompanhadas pela sociedade e avaliadas por indicadores de resultados. A nova gestão deverá se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo prazo, que definirá os projetos a serem implantados na Capital até 2040, em todas as áreas (saúde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.) Segundo o presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, a assinatura do Pacto visa a possibilidade de cobrar dos próximos gestores um compromisso com a transparência e obediência das diretrizes elaboradas pelas entidades no documento. Karmouche explica que a OAB funciona como uma caixa de ressonância da sociedade e diz que não tem como fazer uma administração fechada, sem ouvir a população. “Vemos que na época de eleição o candidato, muitas vezes, formula um plano de ação e de governo sem ouvir as entidades que representam a sociedade civil organizada e nós queremos que eles assumam esse compromisso. Quem assinou esse Pacto será muito cobrado, pois nós podemos e vamos cobrar. Conclamamos a população para que faça a sua parte por eleições limpas, contra o caixa 2 e que não vendam o seu voto. Qualquer tentativa de corrupção precisa ser denunciada para que a gente faça uma apuração rigorosa e transforme essa situação que se instalou na política brasileira de forma lamentável”, afirmou. Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU /MS), Arquiteto e Urbanista Osvaldo Abrão de Souza disse que o Pacto vai ao encontro de boa parte dos termos contidos na Carta Produzida pelo CAU /BR, que expõe a visão dos Arquitetos Brasileiros sobre o estágio atual das cidades brasileiras e as soluções sugeridas para o futuro. “O Conselho de Arquitetura Junto com as demais entidades que assinam esse Pacto querem estar presentes nas discussões, e se não formos chamados iremos abrir o nosso caminho, independente de sermos convidados ou não. Como autarquia pública federal representante do segmento que trata com conhecimento e atribuição legal das questões da cidade, o CAU tem autoridade para se envolver nessa questão, e tudo fará para que esse Pacto seja vitorioso”, contribuiu. João Carlos Polidoro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lembrou que foram realizadas diversas reuniões para produção do documento assinado. “A sociedade civil organizada se fez presente em todos os encontros que realizamos pelo Pacto. Esse documento tem o mesmo peso tanto para o prefeito quanto para os vereadores eleitos, ou seja, deverá ser respeitado e contar com a contribuição de todos do poder municipal”, reforçou. Aos candidatos a prefeito, Polidoro enfatizou que o cenário político conturbado entre a câmara de vereadores e a prefeitura não pode se repetir na próxima gestão. “Isso foi muito ruim. Nós da sociedade civil organizada estamos dizendo por meio do Pacto que não queremos mais ver o que vimos nos últimos anos aqui em nossa cidade. Nós precisamos ser ouvidos, e todos os prefeitos que passaram por Campo Grande deixaram sua marca pessoal. Nós não queremos mais a marca pessoal somente. Nós queremos a marca da sociedade junto com o prefeito, para se construir uma cidade muito melhor de ser administrada e de se viver”, apontou. Ao finalizar, o presidente da ACICG disse que a cobrança da sociedade à classe política será o carro-chefe da próxima fase do movimento. “A associação Comercial não é dona, mas indutora de todo o processo do Pacto Juntos por Campo Grande. Junto às pessoas que participaram das reuniões, pedimos uma gestão pública compartilhada, mirando a administração democrática, porque somos parte da cidade em todas as suas esferas e podemos participar das decisões. A sociedade por meio das entidades que estão participando tem força para cobrar e é isso o que será feito. O movimento não termina aqui; ele continua após a eleição e será a fase mais importante, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”, concluiu.
Pacto Juntos por Campo Grande será assinado no dia 20 por entidades e candidatos a prefeito

Documento produzido por representantes da sociedade civil organizada pede administração transparente, com profissionais capacitados na gestão e o compromisso com o desenvolvimento da Capital O “Pacto Juntos por Campo Grande”, movimento idealizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e que reúne diversas entidades da sociedade civil organizada, em prol do planejamento para o desenvolvimento sustentável da Capital entra em uma nova fase. No dia 20, terça-feira, às 8h, no Hotel Deville Prime, representantes de entidades e candidatos à prefeito vão assinar a Carta que configura um termo de compromisso entre o próximo administrador da cidade e a população. Produzida a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, a Carta pede uma governança baseada na relação transparente entre os poderes municipais, e entre eles e a sociedade visando de fato uma gestão compartilhada. O documento solicita que a profissionalização das equipes de governo e a inovação do modo de governar, bem como as ferramentas de gestão sejam priorizadas. Entre outras solicitações, a Carta prevê ainda que a nova gestão deverá se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo prazo, que definirá os projetos a serem implantados na Capital até 2040, em todas as áreas (saúde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.). “Por meio do documento diremos aos candidatos quais são nossas expectativas para esse novo gestor. Mas o movimento não termina aqui; ele continua após a eleição e será a fase mais importante, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Ele reforça a importância de a população participar das próximas etapas. “A população é ponto fundamental no planejamento e no monitoramento para que o plano seja executado com excelência. E é importante ressaltar que tudo isso só será possível a partir do comprometimento da nova gestão da nossa cidade, por isso convidamos os candidatos a prefeito a conhecer e assinar a Carta”, finaliza o presidente. O Pacto – Desde o seu lançamento no dia 19 de maio, com a palestra do Senador Tasso Jereissati – propulsor do Pacto pelo Ceará -, o movimento realizou reuniões na sede da Associação Comercial, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) e na Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-MS), a fim de discutir informações sobre o município, que servirão de base para a formulação das diretrizes que nortearão o desenvolvimento da Capital. No mês de julho, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende veio a Campo Grande e contou sua experiência sobre o modelo de administração horizontal que conduz à frente de seu município. Serviço: Assinatura do Pacto Juntos por Campo Grande Data: 20 de setembro Hora: a partir das 8h Local: Hotel Deville Prime – Av. Mato Grosso, 4250 – Carandá Bosque
ACICG recebe visita do Secretário Nacional da Micro e Pequena Empresa

Em sua passagem pela Capital o secretário Nacional da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo da Veiga visitou a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), na última sexta-feira (16). Na ocasião, ele falou sobre a importância dos empresários na reconstrução da economia do Brasil. “Quando falamos dos Micro Empreendedores Individuais, Micro e Pequenos empresários estamos falando de 95% a 99% de todas as empresas abertas no País. Então não tem como falar em retomada do crescimento que não seja por meio dessa base. O olhar do Governo Federal está voltado para a Micro e Pequena empresa porque ele acredita de fato que o crescimento vai se retomar a partir dessa base”, disse Veiga.
Plenário do Senado aprova US$ 56 milhões para Campo Grande

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (13), contratação de operação de crédito externo, no valor de US$ 56 milhões, entre Campo Grande e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. O Senador Pedro Chaves (PSC-MS) destacou que os recursos destinam-se ao financiamento parcial do “Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande – MS – VIVA CAMPO GRANDE II”. Resgatado do Ministério da Fazenda pelo Senador Pedro Chaves e aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, a iniciativa, constante da MSF 80/2016, de autoria do presidente da República, tem como objetivo ajudar na revitalização da região central de Campo Grande, fomentar a ocupação de áreas com vazios urbanos, revitalizar o comércio na Zona Especial de Interesse Cultural, melhorando a infraestrutura e os espaços públicos, e aumentar a eficiência do sistema de transporte coletivo e a acessibilidade ao centro. Pedro Chaves comemorou: “Com esses recursos, vamos revitalizar todo o centro de Campo Grande: a 14 de Julho, a 13 de Maio, a Calógeras, da Aquidauana, da Rodoviária, da Ferrovia enfim, todo o centro vai se tornar totalmente diferente. Essa revitalização vai dar vida à cidade – o Projeto Reviva II que todos aguardavam desde 2008. Finalmente, houve a sensibilidade dos senadores e senadoras que o aprovaram por unanimidade.” O senador informou que após os trâmites legais, o projeto volta para o Ministério da Fazenda para a assinatura do contrato. “O centro de Campo Grande vai ganhar vida. Será um local de entretenimento, lazer, atividades culturais e artísticas”, destacou.
Movimento do Comércio Varejista apresentou em agosto o melhor índice do ano

Economista da ACICG diz que o comércio já apresenta tendência de melhora e que o Dia das Crianças deve superar o de 2015 A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apurou por meio de seu Boletim Econômico que, no mês agosto, o índice do Movimento do Comércio Varejista (MCV) foi de 100 pontos, 8 acima do resultado verificado no mês de julho, e somente 1 ponto abaixo do mesmo período em 2015, quando registrou 101 pontos. “Esse é o maior índice atingido pelo comércio neste ano. Não é a variação de 8 pontos que faz o indicador ser importante, mas o fato de que agosto é tradicionalmente menos ativo do que julho, período de férias escolares. Desde 2012 não se verificava essa tendência de crescimento em agosto”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. Conforme o levantamento, o MCV-PF de agosto foi de 102 pontos, 7 acima do registrado em julho (95), e apenas 1 ponto abaixo do mesmo período em 2015 e 2014. “Na comparação com os anos anteriores, portanto, estamos praticamente estáveis”, ressalta Kallmus. Diferente do mês de julho, o MCV-PJ de agosto apresentou expansão e atingiu 97 pontos, contra os 75 do mês anterior. O mesmo indicador em agosto dos anos anteriores foi de 87 em 2015, e 108 em 2014. “Percebe-se claramente que o comportamento do MCV-PJ, que vinha persistindo em níveis mais baixos, reagiu e começou a se recuperar ainda mais do que o MCV-PF. A retomada que normalmente se verifica em julho em função da volta às aulas, este ano foi postergada”, analisa o economista. Kallmus lembra que os movimentos do governo federal nas próximas semanas serão essenciais para a determinação da perspectiva de vendas para o fim do ano, “mas tudo indica que em outubro teremos a demonstração do grau mais alto de confiança dos agentes, o que deverá se refletir em um dia das crianças mais animador do que em 2015”. A queda da inflação em agosto, que atingiu 0,2% em comparação com julho, quando registrou 0,34%, se deve essencialmente à redução dos índices de reajuste dos alimentos, (de 0,66% para 0,39%) e vestuário (de 0,2% para -0,13%), e fez com que o acumulado em 12 meses atingisse 9,29%. “Sem dúvida muito acima da meta, mas demonstrando a possibilidade concreta de convergência em 2017. O que se verifica a partir do último comunicado do Banco Central (BACEN) é que as taxas de juros deverão se manter inalteradas por mais tempo do que inicialmente se esperava, por razões internas (persistência da inflação) e externas (provável queda nos juros básicos dos Estados Unidos até o fim do ano). Estão dadas, portanto, as condições para que o país receba parcela significativa do excesso de liquidez do mercado internacional”, finaliza o economista da ACICG, Normann Kallmus.