Encontro discute como a Inteligência Artificial pode ajudar a reduzir a carga tributária

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realiza no dia 24 de julho, um grande encontro de negócios com o tema ‘Inteligência Artificial e a Redução da Carga Tributária’, que será conduzido pelo diretor executivo da Nest Soluções – uma rede de firmas profissionais independentes voltadas à prestação de serviços na área tributária -, Thiago Moura. O evento é voltado para empresários, sócios e sucessores familiares. O objetivo é atualizar empresários sobre os riscos e oportunidades tributárias na área digital, incluindo a utilização de inteligência artificial como ferramenta de diferencial competitivo. “Queremos alertar nosso público de que a legislação tributária no Brasil muda mais de 30 vezes por dia, a além de ficar exposta a riscos, as empresas podem estar perdendo muito dinheiro. A maioria dos empresários não sabe de quem é a responsabilidade por essas mudanças, e nem que existem ferramentas no mercado que podem auxiliar nessa rotina. No nosso encontro vamos discutir esse pontos”, antecipou o palestrante. No encontro serão discutidos ainda os desafios da gestão empresarial na era digital, a complexidade da gestão tributária nacional, folha de pagamento, e oportunidades tributárias como diferencial competitivo de mercado. A ocasião também será uma excelente oportunidade para ampliação da rede de contatos. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos na sede da Associação Comercial. Mais informações podem ser obtidas no site acicg.com.br. Encontro de negócios + coquetel: Inteligência Artificial e a Redução da Carga Tributária Data: 24 de julho, 19h Local: ACICG – Rua 15 de Novembro, 390, Centro Informações: (67) 3312-5058, 98405-4600 (WhatsApp) e escoladevarejo@acicg.com.br
5 etapas para definir o preço de um produto

Definir os preços de produtos é uma etapa que envolve muitos detalhes e pode gerar dúvidas. Será que o valor final de venda está realmente justo e competitivo? Fazer esse cálculo com base nos custos e despesas ou levando em conta a concorrência e os clientes são duas formas de precificação. De acordo com especialistas, o ideal seria fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Se o seu negócio revende produtos adquiridos de fornecedores, confira o que levar em conta na hora de fixar o preço ao consumidor: Sistema tributário Entendendo o sistema tributário de sua empresa (Simples, Lucro Real ou Lucro Presumido), você já possui uma base de custos de impostos para incluir na valoração. É importante conversar com um profissional da contabilidade para entender as especificidades de cada regime tributário. Calcule os gastos Toda empresa tem despesas fixas e variáveis e isso também deve ser somado ao valor do produto. Os gastos fixos são aqueles mensais, como o aluguel e o salário dos colaboradores. Os custos variáveis incluem, por exemplo, as taxas de cartões de crédito e débito, e os gastos com embalagens. Defina a primeira categoria de preço Estabeleça o preço de venda líquido do produto deixando de lado qualquer tipo de tributação ou desconto, nesta etapa. Para chegar a esse número, é possível usar uma fórmula: o preço de venda líquido (ou PVL) é igual ao custo dividido por um menos o percentual da margem. Por exemplo, se o seu custo for de 100 reais e o percentual da margem, 20%, o PVL será de 125 reais. Preço de tabela Aqui é a fase de definir o valor bruto, ou seja, o preço final para o cliente. Nesta fase inclua a opção tributária de sua empresa somando o preço de venda líquido aos impostos, as comissões dos funcionários e ao desconto que pretende dar ao cliente, caso seja solicitado. Posicionamento de mercado Com o preço estipulado, compare-o com o valor de mercado e avalie qual é a sua postura diante da concorrência. Pense, por exemplo, por que você está cobrando mais? Possui um atendimento diferenciado? Analise se vale à pena estimar margens de lucro menores caso deseje vender seu produto a um valor parecido ao dos concorrentes. Além disso, você também deve considerar se o consumidor está disposto a pagar o quanto você vai cobrar. Avalie os vários aspectos e aproveite as oportunidades. Capacite-se No dia 25 de julho (próxima quinta-feira), a ACICG realiza a palestra em dobro Formação de Preços de Venda e Eu Pessoa física X Eu Pessoa Profissional, das 19h às 21h30. Para participar, basta se inscrever no link . As inscrições são gratuitas. *Este conteúdo foi editado e adaptado a partir da versão original no site da Exame. Confira o texto completo em https://exame.abril.com.br/pme/5-passos-para-definir-o-preco-de-um-produto/
Movimento do Comércio cresce em junho, aponta Boa Vista

Indicador subiu 1,3% na comparação com maio; provável liberação dos recursos do FGTS deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio, que vem mantendo ritmo fraco no acumulado em 12 meses O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, cresceu 1,3% em junho deste ano na comparação com maio, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na comparação com junho de 2018, contudo, houve queda de 1,7%, enquanto, no acumulado em 12 meses, o indicador vem praticamente mantendo o ritmo observado desde o início do ano e subiu 1,4%. Ainda é cedo, portanto, para falar em retomada das vendas do comércio. Fatores como alto nível de desocupação e subutilização da mão de obra, menor confiança e tímido crescimento da renda continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Apesar das condições favoráveis do mercado de crédito, o endividamento em alta também parece comprometer uma retomada mais acelerada dos empréstimos e, consequentemente, das vendas. A provável liberação dos recursos de contas ativas e inativas do FGTS, por outro lado, deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio e reverter a trajetória de desaceleração das vendas observada desde o ano passado. Setores Na análise mensal, todos os principais setores registraram crescimento das vendas. O segmento de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou alta de 0,6% em junho, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses apresentou estabilidade. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 0,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Nos dados acumulados em 12 meses houve alta de 1,3%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,1% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de 1,8%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,5% em junho considerando dados dessazonalizados, enquanto, na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de 1,4%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Como analisam os economistas da Boa Vista, o indicador de junho cresceu pela primeira vez após seis meses consecutivos de retração mensal do movimento do comércio. Até por isto o dado deve ser analisado com cautela, já que a alta mensal se deu após seguidas quedas. O fato novo, que pode reverter a trajetória de enfraquecimento das vendas observada desde o final do ano passado, é a provável liberação dos recursos do FGTS nos próximos meses, que deve aliviar a situação das famílias mais endividadas e viabilizar a retomada de projetos adiados de consumo. Somada ao aumento da confiança e à queda dos juros futuros decorrente do avanço da reforma da Previdência no Congresso, a medida tende a alavancar o movimento do comércio no segundo semestre.
Liderar é conversar

Por Rosângela Barcellos* Quando me deparo com a palavra liderança, me vêm automaticamente à cabeça, de acordo com minha experiência com líderes de uma forma geral, algumas palavras associadas a ela, como desejo genuíno de ajudar, capacidade de desenvolver pessoas e de despertar a evolução do outro conversando de uma forma que o ajude avançar. Ao fazermos conexão com estas palavras ligadas à prática da liderança, remetemo-nos ao desafiador cenário de relacionar-se de forma mais próxima e aberta com o outro, neste caso, o desafio passa a ser maior, pois, indica que a prática efetiva da liderança está interligada a um processo muito mais complexo do que somente a obrigação de um cargo, às teorias e exigências do mercado e/ou a qualquer outra convenção imposta. Cabe-nos uma reflexão mais profunda em torno do que realmente significa liderar em nossas vidas. Pratico a liderança que ‘dita’ a teoria e as fórmulas de sucesso porque preciso e sou cobrado na posição em que ocupo ou percebo nesta prática uma oportunidade de ser um ser humano melhor ao ajudar o outro a evoluir com o interesse genuíno de despertar nele o seu melhor como pessoa? Caso descubra, ao se questionar profundamente que quando conversa com seu liderado consegue despertar nele um potencial adormecido desafiando-o à mudança, e que ao perceber este resultado, sente-se realizado e feliz e que isso pode até ser um valor para você, é provável que você esteja a um passo da prática de uma liderança autêntica e efetiva. Digo isso, pois tenho aprendido em minha prática profissional e pessoal que ao conversar podemos liderar e que dependendo da qualidade de nossas conversas podemos gerar no outro um mundo de possibilidades, evoluções, reflexões e encadeamento de ações, para que ele avance. Creio que se não todas, mas grande parte das pessoas já vivenciou aquela sensação boa de sentir-se valorizado depois de ter tido uma conversa de qualidade com alguém. Chamo de conversa de qualidade quando escutamos e somos escutados, quando olhamos no olho do nosso interlocutor com interesse e sem pressa de ir embora, quando perguntamos para saber o que ele pensa da vida, quando o respeitamos e colocamos de lado nossos julgamentos e verdades, quando ao escutar entendemos realmente o que ele quer nos dizer e desinteressadamente lançamos um questionamento para ajudá-lo a ver mais longe do que está vendo e a encontrar o seu melhor! Neste processo, enxergo a prática de uma vivência que vai além da teoria do “ter que”, para ser realmente líder. Em minha caminhada com líderes, constato a satisfação plena e o brilho no olhar de cada um quando conseguem promover a evolução em seus liderados através de uma conversa de qualidade. Isso me faz aumentar a crença de que nós, como seres humanos, somos infinitamente capazes de ajudar nosso semelhante e construir um mundo de novas possibilidades através de nossas conversas. *Experiência nacional e internacional como Coach de Executivos, Diretores, Gestores e Carreira. Única Professional Coach Certified pela International Coach Federation em Mato Grosso do Sul. Professora convidada pela Fundação Dom Cabral.
Cupons fiscais convencionais serão substituídos e NFC-e será obrigatória a partir de 1º de outubro

Os comerciantes varejistas de Mato Grosso do Sul têm até 30 de setembro para providenciar o credenciamento na Nota Fiscal Eletrônica (NFC-e) e encaminhar seus equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECFs) Blindados – impressoras fiscais do Convênio ICMS 09/09 – para intervenção técnica de cessação de uso. De acordo com a gestora do setor, Adriana Casarin Gasparoto, a partir de 1º de outubro de 2019 todos os contribuintes varejistas, exceto MEI (Microempreendedor Individual), deverão emitir NFC-e (modelo 65) ou, facultativamente, NF-e (modelo 55), dependendo do tipo de negócio da empresa. “Lembramos também que o prazo final para a utilização dos ECFs que não são do Convênio ICMS 09/09 (ECFs Térmicos) venceu em 1º de setembro de 2018. Além disso, está vedada a utilização de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2”, pontuou Casarin. Em caso de dúvidas, comerciantes e/ou contadores podem enviar questionamentos ao Fale Conosco – ICMS Transparente. A Secretaria alerta que a utilização das impressoras fiscais térmicas (após o prazo já vencido em setembro de 2018) e blindadas (após 30 de setembro de 2019) é passível de multa no valor de 200 Uferms por equipamento. Para a cessação de uso, a Secretaria recomenda procurar uma interventora na lista disponível no site da Sefaz, no link Automação Comercial. NFC-e A emissão da NFC-e já é realizada em diversos locais como supermercados, magazines, lojas de cosméticos, roupas, sapatos, brinquedos, farmácias, mercearias, padarias, restaurantes, entre diversos outros estabelecimentos. A matéria na íntegra pode ser consultada em: http://www.ms.gov.br/varejistas-devem-emitir-somente-nota-fiscal-do-consumidor-eletronica-a-partir-de-1o-de-outubro/. Texto e foto: Diana Gaúna
Inscrições para empresas educacionais participarem de campanha de negociação de crédito terminam na quarta

Empresas interessadas em participar devem procurar a ACICG até a próxima quarta-feira, dia 17 A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vai realizar no mês de agosto, a primeira campanha de negociação de crédito voltada exclusivamente para clientes de instituições de ensino privadas. Realizada em parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (SINEPE/MS), a ação tem o objetivo de recuperar mensalidades em atraso utilizando as ferramentas da Câmara de Mediação e Arbitragem – CBMAE/ACICG. Um método eficaz, amigável e com reconhecimento legal. Instituições de ensino superior, infantil, básico, médio, escolas de cursos técnicos, profissionalizantes, de idiomas são alguns dos segmentos aguardados na campanha. A adesão deve ser feita até a próxima quarta-feira, 17 de julho. “A conciliação é uma forma de solução extrajudicial de controvérsias em que o terceiro conciliador exerce a tarefa não só de aproximar as partes desavindas, mas sugere e propõe soluções, esforçando-se para levá-las a um entendimento que ponha fim ao conflito com a negociação e recuperação do crédito para o empresário”, explica a analista jurídica da ACICG, Paola Nogueira. As empresas interessadas em participar e convidar seus clientes para a negociação devem procurar a sede da Associação Comercial para realizar a adesão. A ACICG está localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-5063 / 3312-5041, WhatsApp (67) 99846-3135 / 99660-5033, ou pelo e-mail: comercial@acicg.com.br.
Liderança: você está imune?

Por Rosângela Barcellos* Estamos vivendo um momento de grandes transformações que nos desafia a rever nossa forma de pensar, a forma como julgamos as situações pelas quais passamos, nossos paradigmas, as adversidades que enfrentamos e principalmente a forma como nos relacionamos, não somente com as pessoas, mas com todo o sistema no qual estamos inseridos. Daniel Goleman e Peter Senge, renomados autores no campo das emoções, da compreensão do sistema humano e do aprendizado sistêmico como um todo, destacam a importância de entender nós mesmos, o outro e o grande sistema do qual fazemos parte. Mas qual a conexão tem esse cenário com a prática da liderança? Na efetividade de uma liderança, é importante considerar que, para se ter sucesso na relação com seus liderados, é preciso saber como se relacionar consigo mesmo e com o outro, construindo, assim, uma relação madura para chegar a um propósito comum. Diga-se de passagem, este é um processo longe de não ser desafiador. Para atingir um nível de maturidade adequado, um líder precisa, primeiramente, conhecer a si mesmo, saber de que forma funciona seu padrão de comportamento, como age, qual impacto tem suas ações na relação com o outro, saber de seus pontos cegos, etc. Realmente, este não é um caminho simples de viver na íntegra e de forma coerente com a teoria, que, por vezes, proclamamos nos corredores e nas reuniões do ambiente organizacional, pois, somos humanos, e como tal, estamos habituados a agir rotineiramente, muitas vezes de uma maneira “cega”. Nem sempre nos damos conta que podemos estar funcionando improdutivamente, “presos” em um sistema que pode se revelar imune a uma mudança que precisamos fazer e que nos desafia na prática de uma liderança efetiva. Minha experiência com desenvolvimento de adultos há mais de duas décadas e, principalmente, nos últimos nove anos tem revelado que mudar é algo complexo, gerar transformação pode exigir mais do que uma simples mudança, exige querer, reconhecer que há a necessidade de mudar e sentir-se mobilizado. Muitas vezes, prometemos liderar mais, planejamos, traçamos metas, mas nem sempre elas saem do papel em sua plenitude, na íntegra. Mas o que realmente acontece conosco? Resistimos à mudança? Não queremos abrir mão da nossa zona de conforto? Ou, na verdade, pode estar revelando algo mais profundo, algo como um sistema que nós próprios criamos e que opera de uma forma imune, impedindo de promover a mudança que tanto queremos e precisamos fazer? Tive o privilégio de conhecer a fundo e in loco o sistema que foi batizado de “Imunidade à Mudança” com os professores da Harvard, Robert Kegan e Lisa Lahey, os mesmos que criaram o termo “Imunidade a Mudança” para explicar e revelar que criamos um poderoso sistema inconsciente que trabalha “contra”, impedindo de realizar nossos grandes objetivos de melhoria, com o único objetivo de nos proteger. Para entender melhor se está imune à liderança, ou seja, “preso” nesse sistema, basta identificar um aspecto próprio como gestor que te incomoda. Por exemplo: imagine que você é um grande gestor de uma equipe, mas, lá no fundo, não confia que as pessoas de sua equipe podem dar conta do recado como você; por não confiar, não delega; por não delegar, acaba pegando muitas coisas operacionais para você fazer, as tarefas se acumulam e você sente-se sobrecarregado; não prioriza o pensar estrategicamente e o ciclo se repete ano após ano, tornando-se um círculo vicioso. Se você se identificou, este é um forte indicador de que pode estar operando dentro de um sistema que o impede de ser um líder que delega e confia mais. Esse sistema tem como objetivo te proteger de alguma grande preocupação oculta caso torne-se esse líder que delega mais, que acredita que poderá acontecer algo ruim ou que pode perder algo que já conquistou, se fizer o contrário do que vem fazendo. Um passo importante é checar suas preocupações ocultas e se de fato procedem, ou seja, testar, experimentar ser um líder na prática mais flexível, que divide tarefas, delega e acompanha, ao checar por meio da experiência, verificar quais resultados obtém, qual impacto está causando nos resultados, na relação com seu liderado e, principalmente, consigo. Na medida em que você avança na prática, pode aumentar sua crença de que o exercício da liderança traz resultados interessantes em longo prazo e permite gerar satisfação naqueles que o rodeiam. Nesse contexto desafiador, a responsabilidade do líder para gerir pessoas, equipes e, principalmente, a ele mesmo ficou maior, tornando-se crucial saber quem somos como líderes, ampliando nossa própria lente para identificar o que realmente nos impede de manter o equilíbrio da gestão versus liderança no dia a dia organizacional e, quem saiba, libertar-se de um sistema que aprisiona nossa real capacidade desenvolvedora. *Experiência nacional e internacional como Coach de Executivos, Diretores, Gestores e Carreira. Única Professional Coach Certified pela International Coach Federation em Mato Grosso do Sul. Professora convidada pela Fundação Dom Cabral.
10 dicas para criar equipe de alta performance

Uma empresa com equipe forte prospera em qualquer ambiente e sobrevive a momentos de crise. É preciso trabalhar a performance dos colaboradores e buscar a melhoria de suas competências, caso contrário, a organização não conseguirá sobreviver por muito tempo no mercado. Colaboradores bem desenvolvidos são uma vantagem competitiva enorme, mas criar uma equipe homogênea, unificada e talentosa é uma tarefa que exige labor, custo, organização e estratégia por parte dos gestores. Para ter êxito nessa missão, confira algumas estratégias: 1 – Desenvolva as pessoas: capacite e desenvolva seus os colaboradores por meio de cursos e treinamentos constantemente. Uma excelente oportunidade está disponível em 13 de julho, quando a ACICG realizará o seminário ‘Gestão de Transformação nas Organizações e Como Construir Equipes de Alta Performance’, com o professor da FAAP-SP, Claudio Queiroz. O evento vai discutir as grandes transformações às quais as empresas estão sujeitas, e como realizar essas mudanças priorizando a potencialização de resultados. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-5058 ou 98405-4600 (WhatsApp) e e-mail escoladevarejo@acicg.com.br. 2 – Desafie: crie momentos para que colaboradores busquem refletir e gerar ideias criativas e inovadoras para resolver os problemas existentes dentro do ambiente corporativo. 3 – Recompense: sua equipe deve ser gratificada constantemente pelos bons trabalhos realizados. Elogios e comemorações devem existir para aqueles que buscam “suar a camisa” em prol de resultados marcantes. 4 – Fomente a união: de nada adianta ter apenas um profissional brilhante dentro da empresa, pois, sozinho, ele nada poderá fazer. Todos os colaboradores devem se unir para que, a mentalidade conjunta seja construída para fortalecer e valorizar o bloco humano da empresa. 5 – Seja um bom líder: viva aquilo que prega, crie metas alcançáveis, valorize a diversidade, não aja por coerção e sim por influência, sue a camisa, tenha equilíbrio emocional… enfim, seja um exemplo a ser seguido e faça com que perceberem isso. 6 – Recrute: tenha visão e saiba identificar os talentos que estão sendo desperdiçados pelo mercado trazendo-os para dentro de sua organização e desenvolvendo-os. 7 – Pergunte: Busque ouvir os colaboradores, peça sugestões, questione, diga-os para relatar os pontos fortes e fracos que eles enxergam para que aja feedback constante na organização. 8 – Avalie: verifique o desempenho dos colaboradores e analise os que estão com performance abaixo do esperado. Eles devem ser acompanhados e cobrados para que atinjam o nível dos demais. 9 – Aponte um norte: seja simples e transmita com clareza para os colaboradores onde a empresa quer chegar, evitando dúvidas. Busque criar objetivos resumidos e sinalize o papel deles na empresa. 10 – Respeite: é importante que a organização incentive a diversidade, combatendo preconceitos e respeitando os princípios de cada um, privilegiando a igualdade e a dignidade humana. *Este conteúdo foi editado e adaptado a partir da versão original no site Administradores. Confira o texto completo em:https://administradores.com.br/artigos/14-dicas-poderosas-para-criar-uma-equipe-de-alta-performance.
Entenda como criar um ambiente de trabalho mais engajador

Cada vez mais presente no vocabulário dos gestores, o termo engajar não fica de fora quando os assuntos são trabalho em equipe e resultados. Em contextos econômicos negativos, envolver os colaboradores a serviço de uma causa é prioridade para a sustentabilidade do negócio. Para o empregador, o desafio é maior, pois não se trata apenas de um discurso de líder, mas, sim, de alinhamento entre os setores e de ações práticas. A coach e psicóloga organizacional, Giuliana Elisa dos Santos, explica que engajamento no universo empresarial corresponde “ao comprometimento das partes, uma relação de mão dupla entre o colaborador e a empresa em nome de um propósito”. E como fazer com que todos vistam a mesma camisa? Primeiro, cabe ao empresário, ou gestor, estabelecer uma ligação dos valores e objetivos da empresa com os dos colaboradores. “É importante que o plano de gestão de pessoas tenha um vínculo com o projeto de vida dos funcionários”, diz Giuliana. Conhecer cada membro da equipe, entender o perfil e seus anseios é fundamental para traçar estratégias para o andamento do negócio. “É preciso uma comunicação clara, para que os colaboradores assimilem os valores e missão da organização”, complementa. Outro exercício é repensar se o ambiente de trabalho é engajador. Segundo a profissional, três fatores são importantes nesse cenário: Autonomia – Corresponde a traçar as metas dos colaboradores, mas deixá-los eleger a direção e os caminhos para se chegar aos resultados. Domínio – Trata-se de dar o controle para que as pessoas desempenhem suas tarefas melhorando cada vez mais. Propósito – É preciso que a equipe compreenda que está realizando um trabalho importante e com significado para outro público, além de si mesma. Como exemplo, Giuliana cita o varejo. “No comércio não é só venda, um simples repasse de produto. Se a filosofia da empresa é de colaboração com projetos de vida, sonhos e bem-estar e ela deixa isso claro para o cliente e colaborador, o funcionário sente que seu trabalho tem mais valor”, explica. Nesse panorama, o salário não é o principal requisito que mantém a equipe motivada. “As novas gerações não buscam apenas remuneração. Elas querem ser ouvidas, respeitadas e sentir que podem contribuir com a empresa e a sociedade”, completa a psicóloga. Por isso, é importante que o empregador conheça as responsabilidades e competências dos colaboradores e promova o feedback constante, orientando e apoiando pela melhoria. “O ser humano gosta de ser visto”, afirma. Estabelecer um plano de cargos e salários conforme as metas de cada um, investir na capacitação e reciclagem da equipe para mantê-la alinhada aos conceitos da empresa, promover uma pesquisa de clima e satisfação dos funcionários são outras medidas que auxiliam para tornar o ambiente mais engajador. “E quando isso é conquistado, os benefícios para a empresa são diversos, o clima da organização e o desempenho dos funcionários melhoram e a sustentabilidade nos resultados é conquistada”, esclarece Giuliana. Sua equipe é engajada? Algumas características definem se o colaborador está engajado, ou não, com a empresa. Pessoas negativas com relação ao futuro, que não se arriscam em novas atitudes e são resistentes a mudanças representam um alerta vermelho. Segundo Giuliana, o engajado demonstra as seguintes qualidades durante a rotina de trabalho: “Em resumo, trata- -se daquele colaborador entusiasmado, de bem com a vida, que luta por suas conquistas pessoais, bem como pelas da empresa da qual faz parte”, afirma a psicóloga organizacional.
Fontes de informação do Cadastro Positivo devem começar a entregar os dados de pagamento de consumidores

Bancos, empresas de telefonia e varejistas, por exemplo, são algumas das fontes que devem encaminhar às informações de pagamento de seus clientes A partir desta terça-feira, 9 de julho, as fontes de informação de crédito – como bancos, financeiras, empresas de telefonia e de varejo, e as que prestam serviços continuados, como as de água, gás e energia elétrica, entre outras, começam a enviar para os Gestores de Bancos de Dados – GBD, tal qual a Boa Vista, as informações de pagamento dos consumidores (pessoas físicas e pessoas jurídicas) que irão compor o Cadastro Positivo.Somente com o envio dessas informações por parte das fontes, é que os GBD terão elementos para entregar ao mercado informações mais exatas sobre o comportamento de pagamento dos consumidores. De posse de uma análise mais precisa, os consumidores, por sua vez, poderão esperar do mercado uma apreciação creditícia mais personalizada, com taxas de juros e prazos melhores do que os atualmente praticados. As fontes que não entregarem a partir desta data as informações dos consumidores aos GBD estarão descumprindo a legislação. Dirceu Gardel, presidente da Boa Vista, explica que serão informados apenas os dados relativos aos pagamentos, como os valores da fatura do cartão de crédito, a parcela do financiamento de um veículo ou de um imóvel, ou o total da conta de água. Por outro lado, continuarão confidenciais informações detalhadas como o item que foi comprado e que resultou na dívida; o saldo da conta corrente, assim como os valores investidos em poupança ou outro tipo de aplicação bancária. Ou seja, os GBD não receberão essas informações. Ainda segundo Gardel, não serão enviadas aos gestores informações relativas ao estado de saúde do consumidor, ou mesmo interações nas redes sociais, garantindo assim sigilo e privacidade. Para quem ainda tem dúvida de como funcionará o Cadastro Positivo, Gardel dá o exemplo do boletim escolar. Em um ano letivo, um aluno consegue tirar notas oito em quase todas as disciplinas, com exceção de uma, na qual tirou quatro uma única vez. Não parece justo ser reprovado de ano por isso, parece? Então, com o Cadastro Positivo a ideia é avaliar o consumidor de modo mais correto e justo. “Na Boa Vista nós falamos que o Cadastro Positivo é o “boletim” da vida financeira do consumidor. Com ele, todas as contas pagas em dia contam a favor e podem ajudar na obtenção de crédito, mesmo que eventualmente, ou seja, em um dado momento do ano, o consumidor tenha tido uma dificuldade com uma determinada conta e tenha ficado com o nome sujo”, analisa o executivo. O consumidor precisa ter ciência também que, como titular do crédito, terá todo o direito de ter acesso aos próprios dados, e poderá fazer essa consulta sempre que desejar, uma vez que é direito do consumidor consultar o seu histórico de pagamento. A Boa Vista já permite a consulta gratuitamente no Portal Consumidor Positivo (www.consumidorpositivo.com.br). Neste endereço, feito um cadastro simples, individual e seguro, o consumidor consegue checar o CPF (identificar débitos) e o score de crédito (pontuação).