ACICG pede alterações em Lei que pode acarretar perda de incentivos fiscais

Assembleia 21.09 - ACICG.

Nesta quarta-feira (21/9), representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul (OAB-MS), e da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) se reuniram com os deputados Junior Mochi (PMDB), Professor Rinaldo (PSDB), e o coordenador do Programa de Escola e Conselhos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Angelo Motti na Assembleia Legislativa, para debater alterações na Lei 3953/2010. A Lei 3953/2010 dispõe o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, por pessoas jurídicas titulares de benefícios ou incentivos fiscais, financeiros fiscais em todo o Estado, em empresas que possuam mais de 50 colaboradores. “Pela Lei essas empresas devem oferecer uma “capacitação” de 24 horas/ano aos seus colaboradores sobre o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes e, caso não seja cumprida, a empresa perde os incentivos fiscais. O termo “capacitar” não é correto, pois as empresas não têm condições de tornar seus colaboradores especialistas no tema. Nem mesmo o termo “conscientizar” é correto, pois depende de cada colaborador ser conscientizado ou não. O termo mais correto é “sensibilizar”, argumenta o Presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. A Lei pede que 100% dos colaboradores diretos e terceirizados sejam capacitados, e a formação deve ser repetida a cada 25 novos colaboradores contratados. A atividade deve ser comprovada por meio de provas realizadas pelos colaboradores e certificados entregues aos mesmos. De 230 empresas enquadradas na Lei estadual, somente 14 cumpriram a determinação. “A questão tem de ser tratada de fato, mas não pode trazer ônus a ponto de se tornar inexequível às empresas. Imagine as empresas que trabalham em três turnos. Elas teriam que parar 12 horas por turno, a cada semestre, para oferecer essa capacitação”, analisa Polidoro. Acionada pelo polo Industrial Oeste, a ACICG estudou a questão e solicita agora a alterações no formato da execução da Lei. “As empresas não estão se opondo a Lei, no entanto, estamos solicitando que sejam realizadas alterações para que as empresas possam executá-la”, finaliza Polidoro. O presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi explicou que as empresas estão encontrando dificuldades para se adequarem e realizarem os cursos e estão sendo fiscalizadas pela Sedhast. E por este motivo que a Lei está sendo alterada para tornar um pouco mais flexível a realização dos cursos de capacitação. Três propostas – “Houve uma proposta minha, em seguida teve uma proposta do Professor Rinaldo e já tinha uma proposta do deputado Pedro Kemp que é ampla, ela não trata especificamente do abuso e exploração sexual da criança e do adolescente, mas ela trata da questão do assédio sexual, moral e também na questão relacionada a cultura do estupro, mas são projetos que buscam na verdade interferir nas empresas incentivadas, todos os três”, assegura Mochi. E complementa “então nós resolvemos em função de uma solicitação que tivemos empresários e também da Associação Comercial de fazer esta reunião para que pudéssemos ampliar essa discussão e tentar encontrar um ponto de consenso, podendo desta forma reunir as três propostas numa só e atendendo ao grande objetivo da Lei que é a sensibilização da sociedade em geral, em especial dos trabalhadores em relação a este problema e ao mesmo tempo que fosse possível a realização desta sensibilização”, afirma o presidente da Assembleia Legislativa. Da discussão formou-se um grupo de trabalho que apresentará uma proposta e sendo aceita pelos deputados Junior Mochi, Pedro Kemp e Professor Rinaldo, eles irão retirar seus projetos e assinam em conjunto uma única proposta que irá passar pelos trâmites normais da Casa de Leis para votação pelos parlamentares. Com informações da Assessoria de Imprensa da ALMS.

Entidades e dez candidatos à prefeitura da Capital assinam o Pacto Juntos por Campo Grande

Pacto - ACICG.

Documento produzido por representantes da sociedade civil organizada pede administração transparente, com profissionais capacitados na gestão e o compromisso com o desenvolvimento da Capital Representantes da sociedade civil organizada e dez candidatos a prefeito da Capital se reuniram na última terça-feira (20), no hotel Deville Prime, para a assinatura do Pacto Juntos por Campo Grande. A Carta assinada configura um termo de compromisso entre o próximo administrador da cidade e a população, em prol do planejamento para o desenvolvimento sustentável do município. Todos os candidatos a prefeito foram convidados a participar do movimento. Assinaram a carta os candidatos Adalton Garcia (PRTB), Alcides Bernal (PP), representado pelo vice Ulisses Duarte, Alex do PT, Athayde Nery (PPS), Coronel Davi (PSC), Elizeu Amarilha (PSDC), Lauro Davi (PROS), Marcelo Bluma (PV), representado pelo vice Fabio Lechuga, Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB). A Carta – Produzida a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, o documento pede uma governança baseada na administração transparente visando de fato uma gestão compartilhada. Confira o que está sendo pedido pelas entidades: A governabilidade terá que se basear na relação transparente entre os poderes municipais e entre esses e a sociedade, visando de fato possibilitar o desenvolvimento de uma gestão compartilhada. Para isto é necessário que as informações da gestão estejam disponíveis, compreensíveis e acessíveis em tempo real para a sociedade; A profissionalização e a inovação na administração é importante, e é imprescindível ter o compromisso de manter pessoas qualificadas e comprometidas trabalhando com ferramentas eficazes de gestão; Os programas, projetos e ações da administração devem ter metas claras, que possam ser acompanhadas pela sociedade e avaliadas por indicadores de resultados. A nova gestão deverá se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo prazo, que definirá os projetos a serem implantados na Capital até 2040, em todas as áreas (saúde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.) Segundo o presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, a assinatura do Pacto visa a possibilidade de cobrar dos próximos gestores um compromisso com a transparência e obediência das diretrizes elaboradas pelas entidades no documento. Karmouche explica que a OAB funciona como uma caixa de ressonância da sociedade e diz que não tem como fazer uma administração fechada, sem ouvir a população. “Vemos que na época de eleição o candidato, muitas vezes, formula um plano de ação e de governo sem ouvir as entidades que representam a sociedade civil organizada e nós queremos que eles assumam esse compromisso. Quem assinou esse Pacto será muito cobrado, pois nós podemos e vamos cobrar. Conclamamos a população para que faça a sua parte por eleições limpas, contra o caixa 2 e que não vendam o seu voto. Qualquer tentativa de corrupção precisa ser denunciada para que a gente faça uma apuração rigorosa e transforme essa situação que se instalou na política brasileira de forma lamentável”, afirmou. Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU /MS), Arquiteto e Urbanista Osvaldo Abrão de Souza disse que o Pacto vai ao encontro de boa parte dos termos contidos na Carta Produzida pelo CAU /BR, que expõe a visão dos Arquitetos Brasileiros sobre o estágio atual das cidades brasileiras e as soluções sugeridas para o futuro. “O Conselho de Arquitetura Junto com as demais entidades que assinam esse Pacto querem estar presentes nas discussões, e se não formos chamados iremos abrir o nosso caminho, independente de sermos convidados ou não. Como autarquia pública federal representante do segmento que trata com conhecimento e atribuição legal das questões da cidade, o CAU tem autoridade para se envolver nessa questão, e tudo fará para que esse Pacto seja vitorioso”, contribuiu. João Carlos Polidoro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lembrou que foram realizadas diversas reuniões para produção do documento assinado. “A sociedade civil organizada se fez presente em todos os encontros que realizamos pelo Pacto. Esse documento tem o mesmo peso tanto para o prefeito quanto para os vereadores eleitos, ou seja, deverá ser respeitado e contar com a contribuição de todos do poder municipal”, reforçou. Aos candidatos a prefeito, Polidoro enfatizou que o cenário político conturbado entre a câmara de vereadores e a prefeitura não pode se repetir na próxima gestão. “Isso foi muito ruim. Nós da sociedade civil organizada estamos dizendo por meio do Pacto que não queremos mais ver o que vimos nos últimos anos aqui em nossa cidade. Nós precisamos ser ouvidos, e todos os prefeitos que passaram por Campo Grande deixaram sua marca pessoal. Nós não queremos mais a marca pessoal somente. Nós queremos a marca da sociedade junto com o prefeito, para se construir uma cidade muito melhor de ser administrada e de se viver”, apontou. Ao finalizar, o presidente da ACICG disse que a cobrança da sociedade à classe política será o carro-chefe da próxima fase do movimento. “A associação Comercial não é dona, mas indutora de todo o processo do Pacto Juntos por Campo Grande. Junto às pessoas que participaram das reuniões, pedimos uma gestão pública compartilhada, mirando a administração democrática, porque somos parte da cidade em todas as suas esferas e podemos participar das decisões. A sociedade por meio das entidades que estão participando tem força para cobrar e é isso o que será feito. O movimento não termina aqui; ele continua após a eleição e será a fase mais importante, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”, concluiu.

Pacto Juntos por Campo Grande será assinado no dia 20 por entidades e candidatos a prefeito

Bandeira Campo Grande MS - ACICG.

Documento produzido por representantes da sociedade civil organizada pede administração transparente, com profissionais capacitados na gestão e o compromisso com o desenvolvimento da Capital O “Pacto Juntos por Campo Grande”, movimento idealizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e que reúne diversas entidades da sociedade civil organizada, em prol do planejamento para o desenvolvimento sustentável da Capital entra em uma nova fase. No dia 20, terça-feira, às 8h, no Hotel Deville Prime, representantes de entidades e candidatos à prefeito vão assinar a Carta que configura um termo de compromisso entre o próximo administrador da cidade e a população. Produzida a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, a Carta pede uma governança baseada na relação transparente entre os poderes municipais, e entre eles e a sociedade visando de fato uma gestão compartilhada. O documento solicita que a profissionalização das equipes de governo e a inovação do modo de governar, bem como as ferramentas de gestão sejam priorizadas. Entre outras solicitações, a Carta prevê ainda que a nova gestão deverá se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo prazo, que definirá os projetos a serem implantados na Capital até 2040, em todas as áreas (saúde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.). “Por meio do documento diremos aos candidatos quais são nossas expectativas para esse novo gestor. Mas o movimento não termina aqui; ele continua após a eleição e será a fase mais importante, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Ele reforça a importância de a população participar das próximas etapas. “A população é ponto fundamental no planejamento e no monitoramento para que o plano seja executado com excelência. E é importante ressaltar que tudo isso só será possível a partir do comprometimento da nova gestão da nossa cidade, por isso convidamos os candidatos a prefeito a conhecer e assinar a Carta”, finaliza o presidente. O Pacto – Desde o seu lançamento no dia 19 de maio, com a palestra do Senador Tasso Jereissati – propulsor do Pacto pelo Ceará -, o movimento realizou reuniões na sede da Associação Comercial, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) e na Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-MS), a fim de discutir informações sobre o município, que servirão de base para a formulação das diretrizes que nortearão o desenvolvimento da Capital. No mês de julho, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende veio a Campo Grande e contou sua experiência sobre o modelo de administração horizontal que conduz à frente de seu município. Serviço: Assinatura do Pacto Juntos por Campo Grande Data: 20 de setembro Hora: a partir das 8h Local: Hotel Deville Prime – Av. Mato Grosso, 4250 – Carandá Bosque

ACICG recebe visita do Secretário Nacional da Micro e Pequena Empresa

Visita ministro - ACICG.

Em sua passagem pela Capital o secretário Nacional da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo da Veiga visitou a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), na última sexta-feira (16). Na ocasião, ele falou sobre a importância dos empresários na reconstrução da economia do Brasil. “Quando falamos dos Micro Empreendedores Individuais, Micro e Pequenos empresários estamos falando de 95% a 99% de todas as empresas abertas no País. Então não tem como falar em retomada do crescimento que não seja por meio dessa base. O olhar do Governo Federal está voltado para a Micro e Pequena empresa porque ele acredita de fato que o crescimento vai se retomar a partir dessa base”, disse Veiga.

Plenário do Senado aprova US$ 56 milhões para Campo Grande

Senador Pedro Chaves na Comissão de Assuntos Econômicos - ACICG.

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (13), contratação de operação de crédito externo, no valor de US$ 56 milhões, entre Campo Grande e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. O Senador Pedro Chaves (PSC-MS) destacou que os recursos destinam-se ao financiamento parcial do “Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande – MS – VIVA CAMPO GRANDE II”. Resgatado do Ministério da Fazenda pelo Senador Pedro Chaves e aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, a iniciativa,  constante da MSF 80/2016, de autoria do presidente da República, tem como objetivo ajudar na revitalização da região central de Campo Grande, fomentar a ocupação de áreas com vazios urbanos, revitalizar o comércio na Zona Especial de Interesse Cultural, melhorando a infraestrutura e os espaços públicos, e aumentar a eficiência do sistema de transporte coletivo e a acessibilidade ao centro. Pedro Chaves comemorou: “Com esses recursos, vamos revitalizar todo o centro de Campo Grande: a 14 de Julho, a 13 de Maio, a Calógeras, da Aquidauana, da Rodoviária, da Ferrovia enfim, todo o centro vai se tornar totalmente diferente. Essa revitalização vai dar vida à cidade – o Projeto Reviva II que todos aguardavam desde 2008. Finalmente, houve a sensibilidade dos senadores e senadoras que o aprovaram por unanimidade.” O senador informou que após os trâmites legais, o projeto volta para o Ministério da Fazenda para a assinatura do contrato. “O centro de Campo Grande vai ganhar vida. Será um local de entretenimento, lazer, atividades culturais e artísticas”, destacou.

Movimento do Comércio Varejista apresentou em agosto o melhor índice do ano

Inadimplência - ACICG.

Economista da ACICG diz que o comércio já apresenta tendência de melhora e que o Dia das Crianças deve superar o de 2015 A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apurou por meio de seu Boletim Econômico que, no mês agosto, o índice do Movimento do Comércio Varejista (MCV) foi de 100 pontos, 8 acima do resultado verificado no mês de julho, e somente 1 ponto abaixo do mesmo período em 2015, quando registrou 101 pontos. “Esse é o maior índice atingido pelo comércio neste ano. Não é a variação de 8 pontos que faz o indicador ser importante, mas o fato de que agosto é tradicionalmente menos ativo do que julho, período de férias escolares. Desde 2012 não se verificava essa tendência de crescimento em agosto”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. Conforme o levantamento, o MCV-PF de agosto foi de 102 pontos, 7 acima do registrado em julho (95), e apenas 1 ponto abaixo do mesmo período em 2015 e 2014. “Na comparação com os anos anteriores, portanto, estamos praticamente estáveis”, ressalta Kallmus. Diferente do mês de julho, o MCV-PJ de agosto apresentou expansão e atingiu 97 pontos, contra os 75 do mês anterior. O mesmo indicador em agosto dos anos anteriores foi de 87 em 2015, e 108 em 2014. “Percebe-se claramente que o comportamento do MCV-PJ, que vinha persistindo em níveis mais baixos, reagiu e começou a se recuperar ainda mais do que o MCV-PF. A retomada que normalmente se verifica em julho em função da volta às aulas, este ano foi postergada”, analisa o economista. Kallmus lembra que os movimentos do governo federal nas próximas semanas serão essenciais para a determinação da perspectiva de vendas para o fim do ano, “mas tudo indica que em outubro teremos a demonstração do grau mais alto de confiança dos agentes, o que deverá se refletir em um dia das crianças mais animador do que em 2015”. A queda da inflação em agosto, que atingiu 0,2% em comparação com julho, quando registrou 0,34%, se deve essencialmente à redução dos índices de reajuste dos alimentos, (de 0,66% para 0,39%) e vestuário (de 0,2% para -0,13%), e fez com que o acumulado em 12 meses atingisse 9,29%. “Sem dúvida muito acima da meta, mas demonstrando a possibilidade concreta de convergência em 2017. O que se verifica a partir do último comunicado do Banco Central (BACEN) é que as taxas de juros deverão se manter inalteradas por mais tempo do que inicialmente se esperava, por razões internas (persistência da inflação) e externas (provável queda nos juros básicos dos Estados Unidos até o fim do ano). Estão dadas, portanto, as condições para que o país receba parcela significativa do excesso de liquidez do mercado internacional”, finaliza o economista da ACICG, Normann Kallmus.

Boletim Econômico da ACICG

ACICG

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Associação Comercial leva capacitação a empresários do Paraty

ALN - ACICG.

Por meio do projeto ACICG Itinerante, empresários contam com apoio da Casa do Empresário sem sair do bairro Empresários do bairro Paraty vão receber na próxima quinta-feira, dia 8, uma palestra sobre segurança comercial que vai abordar dicas sobre como reduzir roubos e furtos no comércio local, um estudo de situação de práticas de segurança, e vai tratar também da mobilização social como ferramenta para melhoria na segurança. A palestra é fruto do projeto ACICG Itinerante, realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para levar capacitação a empresários dos diversos bairros da Capital. Pesquisa – Um levantamento realizado pela ACICG no bairro Paraty apontou que entre os problemas que afetam os empresários da região se destacam os altos impostos, a falta de segurança, a falta de capacitação profissional e a dificuldade das empresas em conseguir crédito. “No dia 1 de setembro realizamos uma palestra sobre como vender com ajuda das redes sociais. O tema que será trabalhado no dia 8 também irá ao encontro das necessidades dos comerciantes, com objetivo de atacar um dos principais problemas do bairro”, conta o coordenador do ACICG Itinerante, Moacir Pereira Junior. Durante o projeto os empresários vão receber orientações sobre o Sicoob Aliança. “É uma cooperativa de crédito que funciona dentro da Associação Comercial, e que foi inaugurada para atender toda a população, especialmente os empresários que querem desenvolver suas empresas e ao mesmo tempo movimentar a economia local”, explica o coordenador. Impostos – A pesquisa realizada no bairro Paraty apontou que os altos impostos são o principal motivo que impede o desenvolvimento das empresas da região, de acordo com 72% dos entrevistados. De janeiro a agosto deste ano, os brasileiros pagaram mais de R$1 trilhão ao governo Federal. No mesmo período, os sul-mato-grossenses arrecadaram mais de R$12 bilhões aos cofres de MS. Já os campo-grandenses pagaram ao município somente neste ano mais de R$ 597 milhões. Nos últimos meses, das sete regiões que receberam o projeto ACICG Itinerante, cinco – Paraty, Guaicurus, Universitário, Canguru e Polo Industrial localizado na saída para Cuiabá – afirmaram que os altos impostos são os vilões dos empresários. “Nossas pesquisas mostram que há muito tempo o empresário está pedindo socorro. Empresas estão fechando porque não conseguem manter seus custos fixos e ainda se deparam com tributos que, em vez de baixarem para incentivar o comércio em tempo de crise, tem aumentado em todas as esferas”, alerta o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Ele lembra que além de diversas reuniões que a entidade solicitou com representantes dos governos municipal, estadual e até federal para discutir o aumento abusivo dos tributos, a Associação Comercial instalou em março deste ano, um impostômetro em frente à praça Ary Coelho. “O painel serve para conscientizar a população do quanto ela paga e que precisa cobrar de todos os seus representantes saúde, educação, segurança, transporte e infraestrutura dignos de primeiro mundo, pois os impostos que pagamos correspondem ao mesmo patamar de países desenvolvidos”, finaliza Polidoro. Para participar das capacitações no bairro Paraty, os empresários interessados devem procurar o salão da igreja Nossa Senhora da Guadalupe, no dia 8 de setembro, a partir das 19h. Mais informações sobre o projeto ACICG Itinerante podem ser obtidas no site www.acicg.com.br ou pelo telefone (67) 3312-5058.

Negativação do Comércio apresenta em julho o menor índice de 2016

Negativação do Comércio - ACICG.

Apesar de sofrer queda pelo segundo mês consecutivo, Índice de Recuperação de Crédito (IRC) registrou mais de 4 mil exclusões do cadastro de inadimplentes O Boletim produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para estudar a inadimplência na Capital atestou que, o mês de julho registrou o menor Índice de Negativação do Comércio (INC) deste ano. Já o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) apresentou queda pelo segundo mês consecutivo, contudo, houve um total de 4.436 exclusões do cadastro de inadimplentes do sistema do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. INC – O Índice de Negativação do Comércio (INC/ACICG) encerrou o mês de julho em 22 pontos, 15 pontos abaixo do indicador de junho, e o menor do ano de 2016. “Desde 2012, quando a variação foi de 28 para 19, não se registrava um mês de julho com INC inferior a junho. O consumidor realmente parece ter compreendido, muito antes que o governo, que é necessário reduzir os gastos e pagar seus débitos”, analisa o economista da ACICG, Normann Kallmus. Ele acredita que as incertezas derivadas do comportamento da economia fizeram com que as famílias reduzissem severamente o consumo. “Diferente do que aconteceu em 2014, os consumidores passaram a priorizar a regularização de seus compromissos, resultando em redução do nível das negativações registradas”, explica. IRC – Em julho, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 58 pontos, contra 63 registrados em junho, 288 em julho de 2015, e 35 no mesmo período de 2014. “Chama-se a atenção para o fato de que a queda em relação aos períodos anteriores, acaba sendo compensado pelo fato de que a atividade do comércio como um todo (MCV) também apresentou queda e a tendência de negativação está ainda mais reduzida. Assim, por estarem se endividando menos, as famílias estão buscando menos recuperação do crédito, mas ainda assim, houve mais de 4 mil exclusões do cadastro de inadimplentes”, lembra o economista. Com a queda do Índice de Negativação (INC) médio e manutenção da média do Índice de Recuperação de Crédito (IRC) em níveis mais altos, acentua-se a redução do estoque de inadimplentes. De acordo com Kallmus, isso “melhora a liquidez do mercado e preparando de forma positiva para uma provável e desejada retomada econômica que parece aproximar-se”. Pontos de atenção – O pesquisador alerta que o empresário deve estar atento a alguns aspectos que podem se constituir em ameaças ou oportunidades aos negócios nas próximas semanas. “As ações da ACICG de regularização dos débitos deverão garantir um INC em níveis baixos em agosto. No entanto, tradicionalmente esse mês costuma trazer um acúmulo de débitos relacionados às férias e a matrículas escolares. O ainda indefinido processo eleitoral deverá trazer à tona a discussão da carga tributária, mas a julgar pelo endurecimento das regras de financiamento, não deverá se repetir o aumento da liquidez verificada em 2012 com consequente aumento no MCV daquele ano”, analisa o economista da ACICG, Normann Kallmus. Agosto, apesar do dia dos pais, não é exatamente um mês de grande desempenho do segmento. “Em nossa série, somente 2012 apresentou um resultado melhor do que o de julho, o que reforça a expectativa de um mês morno, ainda na expectativa da definição do afastamento definitivo da presidente afastada”, finaliza Kallmus. Os boletins com o Índice de Recuperação e de Negativação do Comércio, bem como bem como a pesquisa sobre o Movimento do Comércio Varejista na íntegra podem ser consultados no site www.acicg.com.br.

Missão da ACICG vai levar empresários de MS à China em outubro

Canton Fair China - ACICG.

A China é o país que mais importou produtos de Mato Grosso do Sul neste ano; esta é a 9ª missão à Feira de Cantão e vai acontecer de 15 de outubro a 07 de novembro Atento aos novos mercados e ao potencial de crescimento dos empresários sul-mato-grossenses, o Departamento de Comércio Exterior (Comex) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) organiza a 9ª missão de negócios para a Feira de Cantão, na China, que vai acontecer de 15 de outubro a 07 de novembro. De janeiro a julho deste ano a China foi o país que mais importou produtos de Mato Grosso do Sul, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento. “Nesta missão serão 15 dias de interação com as indústrias chinesas, com oportunidade de conhecer produtos e práticas do mercado local como produção, vendas, importação e exportação de produtos”, explica o gerente de comércio exterior da ACICG, Bacel Omari. Canton Fair – Localizada na cidade de Guangzhou, em 2016 a Feira de Cantão comemora a sua 120ª edição, com uma média de 25 mil expositores por fase, sendo 60 mil por edição. A área da feira conta com 1 milhão de metros quadrados, 150 mil tipos de produtos, e são esperados mais de 200 mil visitantes. Dividida em três fases, a viagem pode ser contratada por diferentes pacotes de acordo com a área de interesse do empresário. A primeira fase acontece de 15 a 19 de outubro, e é voltada para os segmentos de eletro clínica, iluminação, informática, decoração, eletrodomésticos, automotores e peças, construção civil, maquinários e produtos químicos. A segunda fase ocorre de 23 a 27 de outubro, e serão visitados os segmentos de produtos de consumo, produtos domésticos, produtos pessoais, presentes, brinquedos, decoração temática e móveis. Já a terceira fase acontece de 31 de Outubro a 04 de Novembro, e contempla os setores de vestuário, cama mesa e banho, indústria têxtil, tapeçaria, material para escritório, alimentos, produtos veterinários e produtos farmacêuticos. Os pacotes incluem estadia em hotel 5 estrelas, seguro viagem e auxílio na formação da rede de contatos durante a estadia na China. No período que antecede a viagem, os empresários participam de workshops preparativos para a missão e, durante toda a missão, os participantes contam com uma equipe bilíngue treinada para dar suporte nos diálogos e negociações. A ACICG conta também com um profissional especializado em comércio exterior para auxiliar o associado a realizar as negociações e gerenciar a operação de importação e exportação. “Nossos empresários recebem todo o suporte necessário para que possam viajar tranquilos, e aproveitar toda a experiência que as práticas internacionais de comércio e a negociação com outro país pode oferecer. Nosso auxílio ao associado começa bem antes do embarque e continua no dia a dia em suas negociações”, afirma o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Case de sucesso: Na missão empresarial realizada em fevereiro deste ano à maior mostra anual de alimentos e hospitalidade do mundo, a Gulfood, o casal de empresários Ana Carla de Assis Ferreira Ortiz e Everton Ortiz Fernandes Ferreira, da empresa Novilha de Ouro, integrou o grupo da viagem representando a Associação dos Produtores da Linguiça de Maracaju. “Nós trabalhamos com um produto diferenciado e fomos conhecer o mercado árabe para saber como seria a aceitação. Fomos surpreendidos com uma projeção de mercado que não tínhamos ideia que existia. Queríamos exportar para os árabes e retornamos ao Brasil com empresários da Rússia e do Japão interessados em importar nosso produto”, diz Ana Carla. A empresária contou também que durante a viagem, além de conversar com empresas de diversos países, foi possível realizar uma pesquisa de mercado. “A viagem valeu muito a pena. Conseguimos visitar supermercados e constatamos que lá não há produtos semelhantes ao nosso. Com o auxílio do Bacel, que nos assessorou todo o tempo, fizemos vários contatos com pessoas interessadas, e agora estamos aguardando o selo de inspeção federal para iniciar as exportações.  Inclusive o Comex continua nos dando suporte com as negociações e os processos de exportação, por isso digo que valeu muito a pena investir e acreditar na missão, pois ela abre muitas portas”, finaliza Ana Carla. O gerente do Comex reforça que as feiras internacionais são excelentes oportunidades para os empresários apresentarem seus produtos e ainda conhecer técnicas e práticas utilizadas no mercado externo. “A Associação Comercial acredita no potencial dos empresários de Mato Grosso do Sul e dá todo suporte nas transações com mercado internacional”, finaliza Bacel Omari. Serviço: Os interessados em integrar o grupo da missão empresarial devem procurar o Departamento Comércio Exterior da ACICG, localizado dentro da Associação Comercial, ou entrar em contato pelos telefones (67) 3312-5007 e (67) 8143-1341.

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