Movimento do Comércio de janeiro tem alta em comparação ao ano passado

Levantamento mostra, por meio das transações entre empresas, que os empresários também estão mais confiantes na retomada da economia A pesquisa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), mostrou que o mês de janeiro deste ano sofreu queda nas vendas em relação a dezembro de 2016, porém, foi melhor para a economia se comparado ao mesmo período do ano passado. O índice alcançou 90 pontos, 30 pontos abaixo do indicador de dezembro (120), mas 16 pontos acima do mesmo período em 2016 (74). Economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus explica que este é o terceiro mês consecutivo a registrar melhora no desempenho em comparação com o mesmo período do ano anterior. “Não é, definitivamente, o melhor resultado da história e era até mesmo esperada uma redução no desempenho do indicador do mês. No entanto, os indicadores econômicos de hoje são definitivamente mais animadores do que aqueles que tínhamos em 2016. Basta lembrar que convivíamos com uma taxa de inflação anual de dois dígitos e hoje, pela primeira vez, projeta-se uma taxa abaixo da meta de 4,5%. Do ponto de vista econômico, portanto, quer no cenário nacional, quer no local, os indicadores são de recomposição. Já em relação aos aspectos políticos, os riscos continuam altos e nada indica que serão reduzidos no curto prazo”, analisa. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. O MCV-PF de janeiro foi de 90 pontos, contra os 74 registrados no mesmo mês de 2016, 91 em 2015, e 109 em 2014. “Percebe-se, portanto, que a recuperação só pode ser sentida porque estamos comparando com uma base extremamente baixa do ano passado”, afirma o economista. Para ilustrar a situação dos empresários, o MCV-PJ de janeiro foi de 85 pontos, contra os 69 alcançados em janeiro de 2016, e 85 em 2015. O indicador também aumentou em relação aos três meses anteriores (outubro e novembro 81, e dezembro 72), demonstrando que as empresas reagiram à retomada dos negócios. “É exatamente esse aspecto o que mais interessa na análise do mês de janeiro, vez que as negociações B2B estiveram claramente deprimidas durante os últimos meses. Deve-se destacar que o MCV-PJ de janeiro foi superior somente ao de 2016, demonstrando que as transações entre empresas continuam abaixo dos valores históricos em função da evidente retração do mercado e da tendência de redução de estoques, evitando imobilizações sem garantia de liquidez. Há que se considerar, ainda, que o governo do estado promoveu outro aumento na base de cálculo do ICMS, sugando ainda mais recursos da economia e reduzindo a competitividade e Mato Grosso do Sul”, completa Kallmus. Curva de Tendência – A Curva de Tendência é um modelo matemático que nos possibilita projetar o comportamento de uma série considerando impactos sazonais. O gráfico abaixo apresenta a curva de tendência (linha tracejada), elaborada a partir das médias móveis de 4 meses. “Como se verifica, com esse critério temos agora uma tendência de redução do indicador para o mês em curso, como reflexo do baixo desempenho de outubro, aliado à queda de janeiro. Nossa expectativa, portanto, é de redução do MCV em fevereiro. O mês curto e o carnaval devem confirmar essa tendência. O pagamento dos impostos, matrículas, feriados e os ajustes necessários do orçamento municipal, deverão drenar recursos do comércio local que, espera-se, retornarão a patamares maiores em março”, finaliza Normann Kallmus.
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RH: Evento da ACICG vai discutir saúde mental e o poder da interação nas empresas

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realiza amanhã (11), a partir das 8h, no Yotedy Lounge, o primeiro Work Café do ano, com dois temas voltados para a capacitação de gestores de Recursos Humanos. A primeira palestra será ministrada pela professora Liliana Andolpho Magalhães, sobre Atualizações em Saúde Mental e Trabalho. A segunda discussão abordará o Poder da interação: Expectativa X Intenção, e será conduzida pela psicóloga, sócia diretora da empresa Arquitetura RH, de São Paulo, Izabela Mioto. A programação do evento contempla discussões sobre a diferença entre intenção e expectativa; as diferenças entre reagir, agir e responder, e também a criação de um futuro sustentável mantendo a integridade às intenções dos participantes. As inscrições podem ser feitas na sede da ACICG, localizada na Rua 15 de novembro, 390, Centro, em frente à Praça Ary Coelho. O Gestor da Escola de Varejo da ACICG, Moacir Pereira Júnior, diz que a capacitação vai ao encontro das necessidades das empresas e dos gestores que pretendem aperfeiçoar seu método de trabalho. “O encontro vai proporcionar um diferencial no currículo dos participantes. As empresas precisam ser assertivas e o RH é um departamento vital para o funcionamento harmônico de qualquer empresa”, explica. Mais informações sobre as palestrantes e os cursos podem obtidas por meio do site www.acicg.com.br, ou pelo telefone (67) 3312-5000.
Tendências 2017: Influências varejistas que conquistarão o consumidor

Fonte: Blog Miti Apresentamos na segunda parte da série “Tendências 2017” as principais projeções feitas para a área do varejo, que já começam a fazer parte do planejamento estratégico de grandes marcas. O varejo vive em constante mutação, recebendo influências e demandas de várias áreas, o que leva o setor estar sempre buscando inovações para atrair o consumidor e se adequar às exigências sociais. Confira as tendências no varejo prometidas para 2017: VAREJO AO NATURAL Para toda tendência existe uma contra tendência, algo que nasce para manter o equilíbrio, se diferenciar da massa, ou simplesmente para agradar os que preferem não seguir a tendência que está em voga. No entanto, a contra tendência não deixa de ser uma. O Varejo Natural é uma dessas tendências que chegou para equilibrar o setor e ajudar as marcas a se diferenciarem do ambiente atual que, por conta dos avanços tecnológicos e de uma sociedade altamente impactada por informações, possui como característica a urbanização tecnológica com muitas cores, sons e luzes artificiais. Em contra partida, nasce o naturalismo para quebrar o segmento cultural predominante que prega um estilo de vida mais rápido, tornando o tempo uma moeda de troca no mercado entre marcas e clientes. As empresas estão buscando tornar o ambiente de trabalho e comerciais o mais natural possível, para transmitir tranquilidade e pausar a aceleração que a sociedade vivencia. Porém, as marcas estão indo além do Visual Merchandising natural e ecológico, com objetos que remetem à natureza e iniciativas que ajudam o meio ambiente, buscando ambientes mais amplos e que possuem iluminação natural, preferindo arquiteturas clássicas às mais urbanizadas. A Apple é uma das empresas inseridas nesta tendência e vai além, preservando arquiteturas históricas em grandes cidades para que não se percam entre as grandes e modernas construções. A rede de restaurantes MADERO traz esse conceito nas suas filiais, mesclando a tecnologia camuflada em um ambiente composto por elementos naturais, que transmite todo o conceito do varejo natural e insere o cliente em universo mais calmo ao meio da selva urbana. LOJAS EXPERIENCIAIS O mercado de compras online está crescendo cada vez mais e angariando novos adeptos a cada dia, seja pela comodidade e praticidade de poder comprar em qualquer lugar, ou pelas inúmeras promoções exclusivas que a plataforma oferece. Dada esta popularização do varejo online, as lojas físicas necessitam entregar mais do que a oportunidade do cliente tocar e experimentar o produto antes da aquisição, a ponto de ele se deslocar até o estabelecimento e gastar a maior preciosidade mercadológica atualmente: O Tempo. Para atrair o consumidor até as lojas físicas, as marcas estão investindo em estratégias experienciais para compor a ambientação das suas lojas, criando atmosferas sensoriais e exclusivas de acordo com o público e com os produtos que disponibilizam. A técnica de Visual Merchandising, que faz este trabalho de construção de imagem dos pontos físicos, não é uma nova tendência, porém, a alta tecnologia torna-se uma ferramenta importante nessa imersão de compra única. Uma das maiores marcas de cosméticos e perfumaria do Brasil, a Chlorophylla, apresentou em 2016 o seu maior projeto experiencial para as lojas físicas, chamado de “Mude o Seu Dia”. A marca apostou nos 5 sentidos dos seus consumidores, que já contavam com cores e formatos atrativos e com os aromas dos próprios produtos. As novidades vieram pela audição, por meio de um aplicativo que disponibiliza playlists especiais para a escolha dos consumidores que estão na loja, tudo ocorrendo em tempo real e deixando os visitantes no comando. Para o paladar a marca criou um espaço para os usuários relaxarem e apreciarem uma variedade de sabores de chá. As marcas de luxo investem pesado na tecnologia para gerar a melhor experiência possível aos seus clientes. Como a marca inglesa Burberry que criou a The Burberry Beauty Box, em Convent Garden, distrito de Londres, onde possibilita as experiências físicas e digitais enquanto exploram os diversos produtos entre maquiagens, acessórios e perfumes. O ambiente conta com um Nail Bar digital que permite o consumidor testar as cores de esmalte em vários tons de pele, além de um lustre digital que transmite os catálogos mensais dos produtos. Uma das tendências digitais que também está fazendo parte das lojas varejistas, é a realidade aumentada, que vai desde a compra de carros a agências de viagens e lojas conceito de grandes marcas de tecnologia. A Samsung 837, por exemplo, oferece um espaço gigantesco apenas para apresentar uma experiência imersiva dos seus produtos aos consumidores, atendo-se, prioritariamente em agregar conhecimento cultural em várias áreas como arte, música, entretenimento, esporte, culinária, saúde, moda e, claro, tecnologia. DESTINO COLABORATIVO A economia colaborativa não é uma novidade, visto que há algum tempo empresas e espaços colaborativos existem e se integraram na geração de economia na sociedade atual. Porém iniciativas colaborativas continuam sendo tendência e expandindo o conceito para diversas áreas e se adequando a diferentes negócios. O varejo compreendeu a importância e a força que a onda colaborativa possui, apropriando-se das vantagens que agregam valor e diversidade ao negócio, o que aliado com as estratégias corretas entrega um serviço diferenciado aos consumidores. Desta maneira, nasceram as lojas colaborativas, que são ambientes que acolhem vários expositores de diversas áreas e um mix diversificado de produtos. Em Curitiba, a Bendita Colab faz parte desses ambientes de varejo diferenciados, abrindo as portas de uma casa típica de madeira que abusa de cores e texturas em sua composição, oferece além do aluguel de espaço, onde cada empreendedor poderá expor seus produtos. Eles ainda oferecem cortadores elétricos de tecido, máquinas de costura industrial, overloque e portáteis, máquina para sublimação, réguas de corte para papel, maquinas de cobrir botão, colocação de ilhós, canetas para colagem de pedrarias, ponto de solda para metais, mesas grandes, entre outros. O que acaba transformando a loja colaborativa em um Coworking, onde todos podem trabalhar na confecção das mercadorias e vendê-las no mesmo local. As lojas colaborativas já são uma realidade muito presente no mercado atuante, tendo a sua expansão dada ao momento crítico da economia
Comparado a janeiro de 2016, população pagou mais impostos no primeiro mês deste ano

Do primeiro dia do ano ao último dia do mês de janeiro, o Impostômetro da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), registrou a marca de mais de R$2,2 bilhões pagos pela população de Mato Grosso do Sul ao Governo do Estado. No mesmo período do ano passado, o valor arrecadado foi de R$1,9 bilhão. Na esfera municipal, o valor arrecadado de 1º de janeiro até o momento soma mais de R$106 milhões, R$17 milhões a mais que no mesmo período do ano passado. Já ao Governo Federal, a população pagou R$229 bilhões em tributos, R$ 33 bilhões a mais que no mesmo período de 2016.
Diretoria realiza o primeiro almoço do ano com associados e autoridades

Para se manter ainda mais próxima da classe empresarial, compartilhar suas ações e serviços, colher sugestões e entender as necessidades de seus filiados, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizou nesta sexta-feira (27), o primeiro almoço empresarial do ano na entidade. Toda semana um pequeno grupo de empreendedores é convidado para um bate-papo com os diretores da casa. Segundo o presidente, João Carlos Polidoro, a iniciativa fortalece a política de associativismo e “abre um novo canal de comunicação que auxilia no desenvolvimento de resultados positivos para o comércio da Capital”. Nos encontros, o diretor do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), Renato Paniago, o primeiro-secretário Roberto Oshiro, e o vice-presidente Luiz Fernando Buainain, que também é titular da Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), os empresários podem compartilhar suas ideias e visões sobre os projetos da entidade. “Este é mais uma ação que reforça que unidos é mais fácil ultrapassar os obstáculos e nos fortalecer”, complementa Polidoro. A primeira edição de 2017 do almoço empresarial foi especial e contou com as presenças do senador Pedro Chaves dos Santos, que também é vice-presidente da ACICG, do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, da primeira-dama, Tatiana Trad, da vice-prefeita, Adriane Lopes, da diretora pedagógica do colégio Mace, Profª. Reni Domingos dos Santos, e do secretário adjunto da Sedesc, Fernando Amorim. O empresário da rede de postos de combustíveis Shiraishi, Mario Shiraishi, participou representando empresários de diversos segmentos, e também como um dos membros da diretoria. Representantes da ASMAD, Akito Ikeda, da Infraero, Richard Aldrin, da Águas Guariroba, Guilhermo Deluca, e do Secovi, Marcos Augusto também compareceram.
ACICG e moradores da região da Colônia de Férias realizam ação de combate ao Aedes

Programação contará com plantio de mudas de Crotalária e visitas aos imóveis vizinhos A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Associação dos Moradores da Chácara das Mansões, realiza no próximo sábado (28), às 9h, na Colônia de Férias, mais uma ação da Liga Antimosquito, que tem por objetivo o combate ao Aedes Aegypti. Na ocasião, além das ações educativas sobre o combate ao mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e febre Chikungunya, os participantes plantarão mudas de Crotalária Juncea, considerada uma poderosa arma biológica para o controle da dengue. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro ressalta a importância do envolvimento da população. “O setor empresarial está em guerra contra o mosquito. Percebemos um aumento de quase 100% nas notificações de casos de dengue de 2015 para 2016. Não podemos esperar apenas as ações do poder público para nos proteger. É essencial que todos se envolvam e sejam monitores de região, e com o apoio dos colaboradores das empresas participantes esperamos ter grande sucesso durante toda a ação”. Liga Antimosquito – O movimento foi lançado no dia 10 de janeiro, em parceria com a rede Comper e a Prefeitura Municipal de Campo Grande. A expectativa da Liga é impactar as mais de 6 mil empresas associadas à ACICG, com o objetivo de incentiva-las a organizar internamente ações relacionadas ao combate do mosquito, e com isso diminuir o número de casos de dengue, vírus Zika e febre Chikungunya entre os colaboradores e suas famílias. Crotalária Juncea – A Crotalária é uma leguminosa tipicamente plantada após a retirada das produções em lavouras. Ela atrai a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue. Com o plantio da Crotalária no jardim ou quintal de casa, ou até no jardim da empresa, a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos, essas larvas vão se alimentar das larvas do mosquito transmissor da dengue acabando com aquele foco. O mesmo acontece com a libélula adulta, ela é predadora e se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti. Assim, quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue (Fonte: blog.plantei.com.br).
Índice de Negativação do Comércio de dezembro é o menor dos últimos dois anos

Apesar da alta de 1 ponto em relação a novembro, índice se manteve bem abaixo dos anos de 2015 (219 pontos) e 2014 (80 pontos) O Índice de Negativação do Comércio (INC) apurado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) encerrou o mês de dezembro em 35 pontos, 1 acima do indicador de novembro, confirmando a tendência de alta observada desde o mês de setembro de 2016. Normann Kallmus, economista-chefe da ACICG diz que a situação, no entanto, não é crítica. “Lembramos que em dezembro de 2014 esse indicador era de 80 pontos, e chegou a 219 em 2015, reforçando a tendência de estabilização em patamares mais baixos, que já verificamos nos Boletins anteriores. Ainda assim, deve ser considerado como um ponto de atenção pela incipiente recuperação dos indicadores. As incertezas derivadas do comportamento da economia continuam promovendo uma redução do consumo e, em consequência, uma inadimplência menor”, analisa. O gráfico abaixo ilustra o fato. A linha vermelha voltou a situar-se nos níveis históricos apresentados antes de 2014. “Mais um sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira”, de acordo com Kallmus. Ainda no mês de dezembro, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 62 pontos, contra 47 em novembro, registrando um importante crescimento de 15 pontos. “Mesmo sem a ocorrência de ações promocionais como a campanha “Nome Limpo”, a população demonstra estar mais consciente. Até o mês setembro, a manutenção do nível de IRC num padrão confortavelmente superior ao do INC indicava que as famílias estavam recuperando o equilíbrio econômico. Em outubro e novembro esses indicadores praticamente se equivaliam, mas em dezembro voltaram a melhorar os indicadores de recuperação, com uma redução de mais de 1.300 títulos no estoque de inadimplidos”, explica Kallmus. As notificações emitidas totalizaram 5.540 (5.412 de CPF e 128 de CNPJ) contra 5.352 em novembro, registrando um crescimento de 3,4%. O economista da ACICG atribui a melhora no índice de Recuperação de Crédito à disposição do consumidor em manter o seu crédito. Análise da Conjuntura – Por Normann Kallmus[1] Mudou o ano e, com ele, tendemos a ver renovadas as esperanças em melhores dias. Na prática, no entanto, nada se dá de forma tão automática simplesmente porque iniciamos um novo calendário. A aprovação da PEC 241 afastou a possibilidade de um impacto negativo imediato, mas embora fosse essencial, sozinha não resolverá o problema do país, que está quebrado. Com Renan fora da presidência do Senado, deve arrefecer a tensão entre os poderes, mas ainda resta a absolutamente essencial reforma da previdência para ser aprovada, sem a qual, não haverá alternativa para a quebradeira de todos os estados. A inflação está convergindo mais rápido que o esperado para a meta do BC, mas os indicadores de desempenho da indústria continuam praticamente estagnados, com um crescimento de somente 0,2% em novembro, o que significou que bens duráveis e de produção não fizeram parte dos presentes de fim de ano. Essa análise está em linha com a constatação de que o número de consultas ao serviço de proteção ao crédito da ACICG foi o mais alto desde dezembro de 2012, indicando que os valores das compras individuais foram menores do que em anos anteriores. Mas como águas passadas não movem moinhos, o importante é olhar para frente e tentar entender o que está para acontecer e finalmente os ventos nos parecem favoráveis. No plano internacional, as peripécias de Donald Trump ao tirar os EUA do Tratado Trans-Pacífico podem nos render boas oportunidades porque não existe vazio de poder e poderemos finalmente nos valer de um erro estratégico deles. A lua de mel de Trump com o Congresso vai ser curta. Vamos lembrar também que em 2015 um acordo entre democratas e republicanos possibilitou que a dívida americana ultrapassasse o limite legal. Esse acordo termina em 16 de março e ele pode bater o topete no teto. Na esfera federal nacional, a forte queda dos juros, embora não resolva o problema, cria condições para que a economia se desenvolva. A economia da capital deverá ser fortemente afetada pelos movimentos da gestão municipal. A solução de alguns problemas crônicos e a disposição para compor um programa de recuperação consistente, darão à nova equipe um voto de confiança da sociedade como um todo e dos empresários, em especial. Não é coerente esperar do governo municipal nenhum investimento significativo, pelo menos durante o primeiro ano da gestão, que deverá focar no reequilíbrio das finanças e, na melhor das hipóteses, na busca de investimentos externos, o que já é ótimo. Não temos um céu de brigadeiro ainda, mas a tempestade parece estar se afastando. [1] Normann Kallmus é economista-chefe da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), especialista em Gestão do Conhecimento (COPPE/UFRJ), Administração de Projetos Logic-Frame (BID) e Educação Ambiental (SENAC).
ACICG promove palestra ‘Vencendo a crise’

Vagas são limitadas e convites custam 3kg de alimentos não perecíveis. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Coopercard, promoverá em 30 de janeiro, às 19h, a palestra “Vencendo a crise – faça o seu 2017 ser diferente” no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, situado na Av. Waldir dos Santos Pereira, s/n – Parque dos Poderes. Na ocasião, o ministrante Clovis Tavares apresentará casos de como ser atrativo, criativo, inovador, de união de equipe e de transformar os desafios em oportunidades nos negócios. O evento tem apoio do governo do Estado e as vagas são limitadas. Tavares é o único palestrante brasileiro que ganhou cinco vezes o prêmio Top de Marketing, concedido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). Formado em Publicidade e Propaganda, é especializado em Marketing Avançado pela State University of New York e possui um vasto currículo com 28 anos de experiência como palestrante discutindo temas como inovação, vendas, liderança e gestão de equipes. É também autor de sete livros com mais de 350 mil exemplares vendidos. De acordo com o gestor da Escola de Varejo da ACICG, Moacir Pereira Júnior, esta capacitação é importante porque, em tempos de incertezas e desafios econômicos, se torna um recurso essencial para manter a equipe engajada e comprometida com os resultados. “É necessário pensar em oferecer diferenciais competitivos para o mercado, e isso só é possível quando estamos abertos a novos conhecimentos e dispostos a aprender. A palestra, além de ser uma ótima oportunidade para empresas de todos os segmentos, tem valor social”, explica. Para participar, basta trocar três quilos de alimentos não perecíveis pelo ingresso, na sede da ACICG, situada na rua XV de Novembro, 390 – em frente à Praça Ary Coelho. Os donativos serão doados a instituição filantrópica Cotolengo. Mais informações 3312-5000.
CACB diz que redução de juros ajuda a retomada da economia

Grandes bancos anunciaram que o crédito vai ficar mais barato O presidente da CACB, George Pinheiro, comemora a decisão do Banco Central em reduzir a Selic em 0,75 pontos percentual (de 13,75% paera 13% ao ano). Segundo ele, a decisão, que já repercutiu nos grandes bancos que anunciaram redução dos juros, vai permitir com que as empresas possam vender, que os consumidores comprar e a economia se movimentar. “O Banco Central, por unanimidade, percebeu que era preciso agilizar a política de recuperação da atividade econômica e, com isso, a retomada da economia e dos empregos”, enfatizou. A fraca atividade econômica, que vinha sendo comentada pela CACB, foi o gatilho que estimulou o corte nos juros pelo Copom. “A economia precisa ser estimulada e com o crédito mais barato é possível ajudar a impulsionar a produção e o consumo”. Pinheiro lembrou ainda que “o crédito mais barato vai ajudar empresas e pessoas endividadas a pagarem menos juros”. Outro ponto comemorado pelo presidente da CACB é o da inflação, cuja convergência projetada para os próximos dois anos para o centro da meta (4,5%) abriu espaço para acelerar a redução da taxa Selic. “Com isso, podemos festejar que a retomada da economia pode estar mais próxima em função do controle da inflação”, concluiu. Fonte: http://cacb.org.br/cacb-diz-que-reducao-de-juros-ajuda-retomada-da-economia/