“Pacto Juntos por Campo Grande” é apresentado à Câmara de Vereadores

Por Janaina Gaspar Nesta terça-feira, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) João Polidoro e o diretor do Conselho Político e Social (COPS) da ACICG, Frederico Valente, usaram a tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande durante a sessão ordinária para falar sobre o Pacto Juntos por Campo Grande. Eles explanaram que a intenção do Pacto é elaborar um plano estratégico de desenvolvimento sustentável produzido conjuntamente pela gestão pública municipal e representantes da sociedade organizada. A participação da entidade na sessão aconteceu por intermédio do vereador Carlão. “É importante discutirmos com a sociedade civil organizada as prioridades e sugestões para que possamos legislar de forma mais eficaz. Essa Casa de Leis estará sempre de portas abertas para debater Campo Grande e de forma estratégica atuarmos em favor do bem comum dos munícipes. Nós vereadores não podemos tomar decisões políticas sem consultar a sociedade. Por isso a Câmara participa do Projeto do Pacto Juntos por Campo Grande, entendo como oportuna a discussão, para referendarmos os debates levantadas para o desenvolvimento da cidade”, ponderou Carlão. Lançado em maio de 2016, o Pacto Juntos por Campo Grande é um movimento político-social suprapartidário com a finalidade de provocar reflexões, tomadas de consciência e promover ações capazes de ajudar a cidade a se tornar mais democrática, inteligente, inclusiva e sustentável. “Nós precisamos assumir também o nosso papel como cidadão, nós temos que integrar as instituições, mostrar caminhos, projetos, apresentar críticas, temos que fazer o nosso papel”, destacou João Polidoro. Segundo Frederico Valente, a criação do Pacto Juntos por Campo Grande é um movimento no sentido de buscar alternativas para a cidade. “O que nos traz aqui é pensar em Campo Grande, fazer com que surja um movimento no sentido de buscar alternativas para a nossa cidade. Ninguém tem dúvidas da crise em que os municípios brasileiros enfrentam, e a sociedade civil esta atrás de buscar solução, buscando uma alternativa, fruto do exemplo de outras cidades que deram certo, através do planejamento. Precisamos sair de governo burocrático e buscar um governo onde a sociedade civil se integre, passe a fazer parte, onde os prefeitos e autoridades passam a ser grandes articuladores junto à sociedade civil, buscar parcerias para solução”, explicou.
Cooperativa de agricultores do Programa Rota do Sabor será oficializada hoje

ACICG, Sedesc, Uniderp, UFMS e Associação dos Moradores da Chácara das Mansões estão empenhadas em profissionalizar a produção de pequenos agricultores da Capital A Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) sediará hoje, dia 26, às 19h, a reunião que oficializará a cooperativa de agricultores familiares do Programa Rota do Sabor. Formada por produtores de hortifrútis da região da Chácara da Mansões, a cooperativa será incubada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e contará com o curso de Agronomia da Uniderp prestando apoio técnico para produção. Localizada em uma região de fácil acesso aos produtores, a Colônia de Férias será a sede provisória da cooperativa. “Por estarmos tão próximos dessas famílias, temos a responsabilidade de ajudar a desenvolver os negócios que sustentam a região. Queremos inovar o setor produtivo de Campo Grande, por meio da profissionalização desses pequenos produtores rurais, e como boa parte da produção será absorvida pelo município, isso vai garantir que o dinheiro circule na Capital, movimentando nossa economia e ajudando essas famílias de produtores a prosperarem”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Além da formalização da cooperativa, na reunião desta segunda-feira (26) será definida a linha de produção de cada propriedade participante. “Os produtores estão muito animados, especialmente porque, além de abastecerem a rede municipal de ensino de Campo Grande, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, eles terão a oportunidade de vender sua produção no pavilhão reservado à agricultura familiar, dentro do CEASA, e ainda haverá a possibilidade de fornecerem para a Universidade Federal, e comercializarem para outras regiões dentro e fora do estado. Alguns produtores já estão se organizando, inclusive, para aumentarem as produções de peixe e frango caipira para abastecerem o município”, conta o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Na última reunião realizada no dia 19 de junho, mais de 40 produtores das 13 propriedades que integram o programa receberam informações de como funcionará a cooperativa. “A incubadora da UFMS dará suporte técnico, administrativo e jurídico à cooperativa, e o curso de Engenharia de Produção participará ensinado a aumentar o valor agregado dos produtos. Os associados terão direito à atendimento médico-odontológico, também propiciados pela Universidade Federal”, lembra o economista. Rota do Sabor – O Programa Rota do Sabor foi lançado no dia 02 de junho, e é realizado por meio da parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidade Uniderp, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e a Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM). Criado com o objetivo de organizar a produção rural do município, o programa pretende reduzir a evasão de Produto Interno Bruto (PIB), e especialmente gerar emprego e renda no campo. Parceira do programa, a Uniderp prestará assistência técnica a 13 propriedades, por meio do curso de Agronomia. “Neste primeiro momento, acadêmicos e professores realizarão a análise de solo das propriedades, um serviço que permite conhecer em detalhes e as características do terreno e com isso direcionar as decisões para melhorar a produtividade, como exemplo na escolha do adubo e que quantidade deve ser aplicada. Vamos acompanhar a produção de hortifrúti até o momento da colheita, orientando sobre como tornar as atividades da agricultura familiar ainda mais sustentáveis”, explica a coordenadora de Agronomia da unidade Agrárias, Graziella Ribeiro Brum. O economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus reforça a importância do programa para a economia de Campo Grande. “Atualmente a produção agrícola do município é responsável por menos de 4% dos volumes comercializados na CEASA. O resultado é que, se considerarmos somente os 11 produtos mais importantes, estamos comprando de outros estados o equivalente a R$200 milhões por ano. Para que se tenha a dimensão do problema, o PIB do agronegócio em 2016 foi de R$220 milhões, ou seja, poderíamos quase dobrar o PIB do setor primário se houvesse produção local”, afirma. Luiz Fernando Buainain, secretário do Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, disse que o Rota do Sabor pode ser expandido para outras regiões da cidade. “Esse será o projeto piloto, que desenvolverá o conceito para ser expandido pelo município, visando inicialmente o mercado local e depois, o excedente para industrialização. Existem vários projetos em torno desse mesmo tema que serão colocados em funcionamento a partir do evento do dia 2. Entre as próximas regiões a serem avaliadas para participar do programa estão os distritos de Anhanduí e Rochedinho”, colaborou.
Produtos juninos podem ter mais da metade do seu valor em encargos

Fonte: IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação O mês de junho é famoso pelas típicas quermesses e pelos festejos tradicionais desta época do ano. Mas o Fisco também pretende participar, ou melhor, estragar as brincadeiras, abocanhando grande volume de tributos embutidos nos preços dos produtos consumidos nas festas juninas. E neste caso, nem os Santos festejados, Santo Antônio, São João e São Pedro podem ajudar. Inclusive até mesmo suas imagens são tributadas: 51,52% dos seus preços em tributos. Segundo o estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, entre os itens mais tributados nesta ocasião estão: o quentão e os fogos de artifício, ambos com 61,56% de tributos e o vinho quente, com 54,73%. Mesmo os quitutes que possuem um valor mais acessível, não escapam dos encargos que já vêm embutidos e muitas vezes impedem que sejam consumidos fazendo a alegria de todos. A incidência tributária é de 36,54% na cocada ou no amendoim, 35,38% na canjica, 34,99% na pipoca e 24,07% no pinhão. E quem pretende curtir a festa caracterizado, de fato precisará remendar o bolso depois de tantos tributos, nas vestimentas: os encargos chegam a 34,67% na camisa xadrez e no vestido, 33,95% no chapéu de palha e 36,17% na bota de caubói. De acordo com o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, existe um exagero de tributação no Brasil, principalmente sobre o consumo, onde os preços de todos os produtos vêm carregados de tributos. “Em desacordo com o princípio da seletividade, pela sua essencialidade, os itens básicos de consumo sofrem com a alta carga tributária, o que deveria ocorrer em menor grau, já que se trata de alimentos comuns à mesa do brasileiro durante todo o ano, afirma Olenike. Produto Carga tributáriaAmendoim 36,54%Camisa xadrez 34,67%Canjica 35,38%Chapéu de Palha 33,95%Cocada 36,54%Refrigerante (lata) 46,47%Refrigerante (garrafa) 44,55%Vestido típico 34,67%Pé de moleque 36,54%Pipoca 34,99%Fogos de Artifício 61,56%Fubá 25,28%Milho cozido 18,75%Pinhão 24,07%Quentão 61,56%Vinho 54,73%Bota 36,17%Imagem de Santo 51,52%
Maio supera abril nas vendas, mas instabilidade no cenário político ainda preocupa

Aumento de impostos continua contribuído para fechamentos e mudanças de atividades das empresas O levantamento do Movimento do Comércio Varejista (MCV) produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) mostrou que, o mês de maio atingiu 96 pontos, indicando alta nas vendas em relação ao mês de abril (82). O resultado também ficou quatro pontos acima do apurado no mesmo período de 2016. “O resultado nefasto do mês passado não se repetiu, graças às vendas do Dia das Mães. A média dos primeiros cinco meses foi de 89 pontos contra 85 em 2016. Estamos em melhores condições gerais, mas a lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego, preocupam muito. Se a ação do governo federal estancou os reflexos da operação Carne Fraca, a delação dos diretores do grupo JBS trouxe todos os receios para o centro do debate”, explica o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. De acordo com Kallmus, em Campo Grande, cuja matriz de exportação tem concentrados na cadeia da carne 76% dos embarques, “o desenlace poderá ser catastrófico”. “É bem verdade que os indicadores econômicos passaram a reagir de forma coerente a partir da assunção da equipe econômica, mas o desenvolvimento precisa mais do que técnicos para existir. A insegurança jurídica, em muito provocada pelas interpretações pouco ortodoxas dos textos legais, só faz aumentar as incertezas e, ao mesmo tempo, reduzir as condições para o investimento”, complementa. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. O MCV-PF de maio foi de 99 pontos, contra 93 no mesmo mês de 2016, 108 em 2015 e 2014. Atribuímos a esse componente o desempenho melhor do comércio varejista em relação ao indicador do ano passado. Já o MCV-PJ foi de 76 pontos, contra 80 em maio de 2016, e 88 em 2015. “Este continua sendo o maior problema registrado na análise do mês, que corrobora a tendência de queda que temos observado nos últimos meses”, afirma Kallmus. O economista-chefe da ACICG conta que o comportamento desses indicadores mostra que estão ocorrendo duas alterações significativas no comportamento das empresas do setor que é responsável por mais de 75% do PIB em valores agregados do município. “Em primeiro lugar, como já temos alertado há algum tempo, as empresas não estão fazendo estoque, o que pode ser observado a partir do comportamento muito similar entre os MCV-PF e MCV-PJ. O outro aspecto a ser destacado é derivado da observação do fechamento de empresas e da alteração da atividade principal, de revenda a representação. O problema é que a carga tributária, aliada à falta de coerência do setor público, só agravam a tendência. Há casos emblemáticos como o da aquisição de kits e uniformes escolares, tanto do estado quanto do município, através de adesão a atas de registro de preços de certames efetuados em outros estados, no valor de quase R$20 milhões (R$8,4 milhões do estado e R$3,4 milhões do município em kits, e mais R$7,8 milhões do município em uniformes). O que ocorre é a geração de um círculo vicioso. A alta carga tributária aumenta o custo e reduz a competitividade das empresas. Isso reduz o mercado ainda mais. Menos transações, menos receita tributária, portanto, maior pressão para aumento da carga tributária”, detalha Normann Kallmus. Perspectivas O economista-chefe da ACICG afirma que, de acordo com o levantamento, junho nunca apresentou um indicador maior do que maio, e que não existem razões objetivas para imaginar que esse paradigma seja quebrado neste ano. Conforme previsto no último Boletim, maio manteve a tendência de alta em relação a abril, mas não exatamente por desempenho da economia, mas por um aspecto social, que é o desejo de presentear no Dia das Mães. Kallmus explica que o fator de risco para qualquer análise da situação brasileira, não está no desempenho econômico, mas na insegurança jurídica à qual os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo expõem a todos. “O quebra-quebra promovido em Brasília aparentemente gerou efeito contrário ao que se esperava, aumentando a repulsa aos movimentos esquerdistas, evidentemente vinculados aos episódios. Decisões como a do TSE de não reconhecer fatos comprovados e não cassar a chapa Dilma-Temer, ao contrário de tranquilizar o mercado, deixa seus agentes cada vez mais inseguros, gerando uma evidente dificuldade na retomada dos investimentos. Os avanços prováveis na legislação trabalhista trazem algum alento, mas não o suficiente para garantir uma retomada das atividades produtivas, o que evidentemente aprofunda o problema do desemprego”, finaliza.
Dia dos Namorados: movimento deve ser intenso no fim de semana

Imposto sobre presentes favoritos pode chegar a 78,99% Levantamento produzido pelo Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) revela que 84% dos entrevistados pretendem presentear no Dia dos Namorados, e o principal local para as compras será o Centro de Campo Grande. Com a nova liberação de saques de contas inativas do FGTS a partir deste sábado (10), o movimento no comércio deve ser intenso, porém, muitos namorados sentirão o amargor dos impostos, que podem chegar a 78,99% sobre alguns dos produtos mais cobiçados na data festiva. A pesquisa de intenção de compra foi produzida entre os dias 19 e 24 de maio, com entrevistas de 492 pessoas, em sete regiões da Capital: Segredo, Prosa, Lagoa, Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira e Centro. A maioria dos entrevistados (30%) está disposta a investir de R$ 51,00 a R$ 100,00, e 22% vai gastar de R$ 101,00 a R$ 150,00. Se a análise incluir todas as faixas de valores até R$ 150,00, 65% dos entrevistados têm disponibilidade de gastar até esse valor para comprar o seu presente. Quase 70% desses entrevistados afirmaram que comprarão à vista. João Carlos Polidoro, presidente da ACICG, diz que os empresários aguardam movimento intenso para este fim de semana. “O Dia dos Namorados é uma das datas mais quentes para o comércio, e a liberação de quase R$141 milhões do saque do FGTS para o estado no sábado, certamente vai contribuir com aumento do movimento nas lojas”, acredita. As lojas do Centro foram apontadas pelos consumidores como melhores locais para comprar os presentes, com 35% da escolha dos entrevistados, porém 19% ainda estão indecisos e não sabem onde farão suas compras. Entre as opções favoritas de presentes citados na pesquisa estão perfumes (18%), roupas (16%) e flores (12%). “Apesar do romantismo que envolve a simbologia desses presentes, o consumidor pode ter uma amarga surpresa ao se deparar com a incidência de impostos sobre seus presentes. Por exemplo, 78,99% do valor de um perfume importado é imposto; 34,67% sobre o valor de uma roupa, é imposto; e sobre o preço das flores, 17,41% são impostos”, informa Polidoro. Outros produtos citados como sapatos, bolsas e acessórios, também possuem alta carga tributária incidindo sobre seus preços. Confira a lista: Presente Imposto Perfume importado 78,99% Perfume nacional 69,13% Roupas 34,67% Flores 17,41% Sapatos / Calçados 36,17% Bolsas 39,95% Bijuterias 43,36% Cosméticos 55,27% Celular 39,80% Relógio 53,14% Livros 15,52% Joias 50,44% Chocolate 39,61% Pacote viagem 29,56% Fonte: IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação Impacto dos impostos – O impostômetro instalado na fachada da ACICG informa que de janeiro até o dia 08 de junho, os brasileiros já pagaram mais de R$956 bilhões de tributos ao Governo Federal. Os sul-mato-grossenses já pagaram quase R$9,5 bilhões em impostos, e os cidadãos de Campo Grande, quase R$4,5 milhões. “Diante da quantidade de impostos que o consumidor paga é possível imaginar o quão alta é também a carga tributária paga pelos empresários, que além de ser tributado nos produtos que oferece, precisa arcar também com os impostos da folha de pagamento de pessoal, do prédio de sua loja, das operações do dia a dia, e infelizmente quem também recebe essa conta, é o cliente. A população precisa continuar atenta à quantidade impostos que paga e cobrar o retorno disso ao poder público”, finaliza o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.
Pressão de líderes empresariais contribui para aprovação da reforma trabalhista na CAE

Diretores da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) estiveram novamente em Brasília, nesta terça-feira (6), articulando com líderes das bancadas do Senado para a aprovação da reforma trabalhista. A reforma foi aprovada pel a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).”É preciso desmistificar a Reform Depois, a matéria ainda terá de ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) antes de ser apreciada pelo Plenário. Na visão da ACICG, entidade que representa mais de 6,5 mil empresas da Capital, a reforma trabalhista é necessária para regularizar algumas situações que já existem nas relações de trabalho, trazendo segurança jurídica e flexibilização para as categorias patronal e laboral. No dia 30 de maio a ACICG também compôs uma comitiva nacional de mais de 20 entidades de classe empresariais que foram a Brasília para pedir mudanças na legislação. “Esse movimento em Brasília serve para defender a modernização da legislação trabalhista no Brasil, fazendo um contraponto junto aos senadores de MS e dos outros estados pela defesa da necessidade de as reformas continuarem, sobretudo a trabalhista. O Brasil não pode parar em virtude da crise política, precisamos criar um ambiente que permita o desenvolvimento dos negócios para gerar empregos, afinal, temos mais de 14 milhões de desempregados no Brasil esperando uma oportunidade”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.
Pedro Chaves e Moka participam de reunião e pedem apoio à reforma trabalhista

Empresários farão nova mobilização em Brasília na terça (06) para acompanhar a votação Com o intuito de esclarecer dúvidas dos empresários e pedir o apoio da classe à reforma trabalhista, os senadores Pedro Chaves dos Santos e Waldemir Moka participaram da reunião de diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), na noite de ontem (02). Na visão da ACICG, entidade que representa mais de 6 mil empresas da Capital, a reforma trabalhista é necessária para regularizar algumas situações que já existem nas relações de trabalho, trazendo segurança jurídica e flexibilização para as categorias patronal e laboral. “Nós queremos que as reformas aconteçam. Então é importante estarmos juntos ouvirmos os senadores que representam nosso estado até mesmo para nos instruímos melhor e repassar as informações adiante. Precisamos mostrar que o país não é somente essa crise toda que estamos vivendo, e mostrar nossas reivindicações e ouvir o lado dos nossos representantes é parte desse processo”, disse o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Outras entidades representativas também foram convidadas. Estiveram presentes representantes da Amas, Setlog, Corecon, Asmad e Sinpetro. Para o senador Pedro Chaves, a aprovação da reforma trabalhista vai ser um ganho para a economia e para a relação entre trabalho e capital. Já o senador Waldemir Moka admitiu que a sociedade tem divergências com relação às reformas trabalhista e da Previdência e isso é um direito do povo, mas destacou que essa é uma questão que deve ser resolvida democraticamente, por meio do voto dos parlamentares no Congresso Nacional. Na próxima terça-feira (02), empresários devem ir novamente em comitiva a Brasília, para acompanhar a votação da reforma. A reforma – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar na terça-feira (6), a partir das 10h, a proposta de reforma trabalhista do governo federal (PLC 38/2017). O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) é favorável à aprovação da matéria, sem fazer alterações no texto recebido da Câmara dos deputados, mas recomenda seis vetos ao presidente Michel Temer. Senadores de oposição apresentaram três votos em separado (relatórios alternativos) defendendo a rejeição completa da proposta. Um deles é assinado por cinco representantes do PT na comissão: Fátima Bezerra (RN), Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS) e Regina Sousa (PI). Os outros foram apresentados individualmente pelas senadoras Lídice da Mata (PSB-BA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O presidente da CAE, Tasso Jereissati (PSDB-CE), deve conceder a palavra, no início da reunião, para que os senadores oposicionistas leiam seus votos em separado. Com isso, a reunião pode se prolongar, pois os votos são acompanhados de justificações extensas para concluir pela rejeição integral da proposta. Depois da votação na CAE, a reforma trabalhista passará por outras duas comissões antes de chegar ao Plenário do Senado: Assuntos Sociais (CAS) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A ordem de apreciação nessas duas comissões foi invertida a partir de um requerimento aprovado na última quarta-feira (31), de modo que a CCJ será o último colegiado a dar parecer sobre a proposta antes da análise em Plenário. Acordo – A base do governo e a oposição firmaram um acordo na semana passada para garantir a discussão da reforma trabalhista na CAE antes da votação. Ricardo Ferraço leu o seu relatório na última terça-feira (30) e os membros da comissão puderam fazer comentários. A sessão foi reservada apenas para o debate, deixando a votação para a semana seguinte. Mesmo com o acordo, a oposição ainda questiona o andamento da proposta. A senadora Vanessa Grazziotin cobra o envio do projeto para a Mesa do Senado a fim de que seja analisado o seu requerimento de anexação de outras propostas que tratam de mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O pedido foi rejeitado pela CAE, mas ela informou que vai recorrer da decisão ao Plenário. A passagem da reforma pela comissão tem sido polêmica. A leitura do relatório foi impedida pelos oposicionistas na primeira vez que ele entrou em pauta, numa reunião tumultuada. Depois disso, o presidente Tasso Jereissati deu o texto como lido e determinou o prosseguimento da tramitação, mas a decisão foi revertida com o acordo feito com a oposição. Vetos – O relator Ricardo Ferraço rejeitou as mais de 200 emendas apresentadas ao projeto e não fez mudanças no texto recebido da Câmara dos Deputados, para garantir que a matéria não retorne àquela Casa. No entanto, Ferraço recomendou que seis pontos do texto sejam vetados pelo presidente da República, Michel Temer. O relator avaliou que são temas polêmicos e que merecem mais estudos e debates. Caso sejam vetados, eles poderão ser novamente apreciados pelo Parlamento, sugeriu Ferraço, por meio de projetos de lei específicos ou de medidas provisórias editadas pelo Poder Executivo. Conheça aqui os pontos indicados para veto. Com informações da Agência Senado
Parceria entre ACICG, Uniderp, Sedesc e associação de moradores cria Rota do Sabor para impulsionar a agricultura local

Programa visa profissionalizar a produção de pequenos agricultores, que já terá destino certo em Campo Grande A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidade Uniderp, e Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM), lançou na sexta-feira (02), na Colônia de Férias, o programa Rota do Sabor. Criado com o objetivo de organizar a produção rural do município, a iniciativa pretende reduzir aevasão de Produto Interno Bruto (PIB) e especialmente gerar emprego e renda no campo. Com a promessa de inovar o setor produtivo de Campo Grande por meio da profissionalização de pequenos produtores rurais, o programa fará com que a produção agrícola seja toda absorvida pelo próprio município, garantindo a circulação do dinheiro na Capital. “A ideia começou a tomar forma no mês de janeiro deste ano, quando iniciamos o diálogo com representantes da associação de moradores do bairro e com os técnicos e direção da Sedesc. A Secretaria nos recebeu com grande ânimo e apresentou alternativas para acomercialização da produção local. Fomos então informados de que estariam definindo a região como piloto para o desenvolvimento de diversos outros projetos que deverão compor o programa. Esse era o elo que faltava, visto que a Uniderp já havia sinalizado a disposição em dar suporte técnico aos produtores, orientando-os em relação a práticas de cultivo e análise de solos”, contribuiu o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. A Chácara das Mansões foi o local escolhido para o projeto piloto, porque a ACICG tem na região a Colônia de Férias, que a aproxima da comunidade local. “Temos, portanto, uma responsabilidade muito grande em relação ao desenvolvimento das pessoas da região”, complementou Polidoro. Parceira, a Uniderp prestará assistência técnica a 13 propriedades, por meio do curso de Agronomia. Durante o lançamento, serão apresentadas as ações na primeira etapa de trabalho. “Neste primeiro momento, acadêmicos e professores realizarão a análise de solo das propriedades, um serviço que permite conhecer em detalhes e as características do terreno e com isso direcionar as decisões para melhorar a produtividade, como exemplo na escolha do adubo e que quantidade deve ser aplicada. Vamos acompanhar a produção de hortifrúti até o momento da colheita, orientando sobre como tornar as atividades da agricultura familiar ainda mais sustentáveis”, explicou a coordenadora de Agronomia da unidade Agrárias, Graziella Ribeiro Brum. O produtor de hortaliças, como alface, almeirão, couve, rúcula e repolho, Maurício Akamine, já faz planos de expansão. “Temos plantados três hectares e pretendemos aumentar a produção em mais três. Esse projeto é o que estava faltando para nos auxiliar e tirar nossos planos do papel”, colaborou. Durante o desenvolvimento do programa, os participantes serão acompanhados de perto por todos os parceiros envolvidos. “A proposta discutida define que o acompanhamento dos resultados será feito de forma constante, tanto em termos de produção com qualidade e frequência, como com relação à comercialização. Afinal, se temos o mercado local e as condições para produzir, não há nenhuma justificativa para continuarmos aceitando, passivamente, o fato de que os recursos do município gerem empregos, renda e tributos em outros estados, enquanto necessitamos de investimento local para promover o nosso desenvolvimento”, explicou o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Kallmus reforçou, ainda, a importância do programa para a economia de Campo Grande. “Atualmente aprodução agrícola do município é responsável por menos de 4% dos volumes comercializados na Ceasa. O resultado é que, se considerarmos somente os 11 produtos mais importantes, estamos comprando de outros estados o equivalente a R$200 milhões por ano. Para que se tenha a dimensão do problema, o PIB do agronegócio em 2016 foi de R$220 milhões, ou seja, poderíamos quase dobrar o PIB do setor primário se houvesse produção local”, afirmou. Luiz Fernando Buainain, secretário do Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, disse que o Rota do Sabor pode ser expandido para outras regiões da cidade. “Esse será o projeto piloto, que desenvolverá o conceito para ser expandido pelo município, visando inicialmente o mercado local e depois, o excedente para industrialização. Existem vários projetos em torno desse mesmo tema que serão colocados em funcionamento a partir do evento do dia 2. Entre as próximas regiões a serem avaliadas para participar do programa estão os distritos de Anhanduí e Rochedinho”, antecipou.
ACICG e Águas Guariroba realizam mutirão de conciliação

Atendimentos serão realizados das 8h às 12 e das 13h às 17h, com condições especiais como parcelamento estendido na negociação Foto: Divulgação Águas Guariroba A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e a companhia de abastecimento de água da Capital, Águas Guariroba, realizam, de 5 a 9 de junho, um mutirão de conciliação para atender clientes que estejam em débito com a concessionária. A campanha conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, e vai atender os interessados das 8h às 12h, e das 13h às 17h, na sede da ACICG, oferecendo condições especiais para pagamentos à vista e parcelamento estendido. A conciliação é uma forma de solução rápida, eficiente e econômica de resolver conflitos extrajudiciais e também ajuizados, pois acontece sem a participação de advogados e oferece total segurança jurídica. Nesse método, um conciliador tem a função de aproximar as partes envolvidas para negociarem diretamente a solução de suas divergências, com neutralidade e imparcialidade. “Nosso objetivo é promover a pacificação social e contribuir para reduzir o número de processos. As partes acabam mantendo o relacionamento, o que na maioria das vezes não acontece em um processo judicial” contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Os interessados em realizar a conciliação com a Águas Guariroba devem procurar a sede da Associação Comercial localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Durante a Semana de Conciliação que aconteceu em maio de 2016, a Águas Guariroba realizou 544 atendimentos e recuperou mais de R$1 milhão de reais. Serviço Mutirão de Conciliação Águas Guariroba na ACICG Local: Rua 15 de novembro, 390 – Centro, em frente à Praça Ary Coelho Horário: das 8h às 12h e as 13h às 17h Mais informações: (67) 3312-5063
Programa para impulsionar a agricultura local será lançado nesta sexta-feira

União de diversos parceiros visa profissionalizar a produção de pequenos agricultores, que já terá destino certo em Campo Grande A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidade Uniderp, e Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM), lança nesta sexta-feira (02), às 7h30, na Colônia de Férias, o programa Rota do Sabor. Criado com o objetivo de organizar a produção rural do município, o programa pretende reduzir a evasão de Produto Interno Bruto (PIB), e especialmente gerar emprego e renda no campo. Com a promessa de inovar o setor produtivo de Campo Grande por meio da profissionalização de pequenos produtores rurais, o programa fará com que a produção agrícola seja toda absorvida pelo próprio município, garantindo a circulação do dinheiro na Capital. “A ideia começou a tomar forma no mês de janeiro deste ano, quando iniciamos o diálogo com representantes da associação de moradores do bairro e com os técnicos e direção da Sedesc. A Secretaria nos recebeu com grande ânimo e apresentou alternativas para a comercialização da produção local. Fomos então informados de que estariam definindo a região como piloto para o desenvolvimento de diversos outros projetos que deverão compor o programa. Esse era o elo que faltava, visto que a Uniderp já havia sinalizado a disposição em dar suporte técnico aos produtores, orientando-os em relação a práticas de cultivo e análise de solos”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. A Chácara das Mansões foi o local escolhido para o projeto piloto, porque a ACICG tem na região a Colônia de Férias, que a aproxima da comunidade local. “Temos, portanto, uma responsabilidade muito grande em relação ao desenvolvimento das pessoas da região”, complementa Polidoro. Parceira do programa, a Uniderp prestará assistência técnica a 13 propriedades, por meio do curso de Agronomia. Durante o lançamento, serão apresentadas as ações na primeira etapa de trabalho. “Neste primeiro momento, acadêmicos e professores realizarão a análise de solo das propriedades, um serviço que permite conhecer em detalhes e as características do terreno e com isso direcionar as decisões para melhorar a produtividade, como exemplo na escolha do adubo e que quantidade deve ser aplicada. Vamos acompanhar a produção de hortifrúti até o momento da colheita, orientando sobre como tornar as atividades da agricultura familiar ainda mais sustentáveis”, explica a coordenadora de Agronomia da unidade Agrárias, Graziella Ribeiro Brum. Durante o desenvolvimento do programa, os participantes serão acompanhados de perto por todos os parceiros envolvidos. “A proposta discutida define que o acompanhamento dos resultados será feito de forma constante, tanto em termos de produção com qualidade e frequência, como com relação à comercialização. Afinal, se temos o mercado local e as condições para produzir, não há nenhuma justificativa para continuarmos aceitando passivamente o fato de que os recursos do município gerem empregos, renda e tributos em outros estados, enquanto necessitamos de investimento local para promover o nosso desenvolvimento”, explica o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Kallmus reforça ainda a importância do programa para a economia de Campo Grande. “Atualmente a produção agrícola do município é responsável por menos de 4% dos volumes comercializados na CEASA. O resultado é que, se considerarmos somente os 11 produtos mais importantes, estamos comprando de outros estados o equivalente a R$200 milhões por ano. Para que se tenha a dimensão do problema, o PIB do agronegócio em 2016 foi de R$220 milhões, ou seja, poderíamos quase dobrar o PIB do setor primário se houvesse produção local”, afirma. Luiz Fernando Buainain, secretário do Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, disse que o Rota do Sabor pode ser expandido para outras regiões da cidade. “Esse será o projeto piloto, que desenvolverá o conceito para ser expandido pelo município, visando inicialmente o mercado local e depois, o excedente para industrialização. Existem vários projetos em torno desse mesmo tema que serão colocados em funcionamento a partir do evento do dia 2. Entre as próximas regiões a serem avaliadas para participar do programa estão os distritos de Anhanduí e Rochedinho”, antecipa. Serviço: Lançamento do Programa Rota do Sabor Local: Colônia de Férias da ACICG – Rua Mascote, s/n – Bairro Chácara das Mansões Data: 02/06, às 7h30