IPTU: Mobilização de entidades faz Prefeitura revogar taxa do lixo na Capital

A união da sociedade civil organizada conseguiu suspender, na última quarta-feira (10), a cobrança da taxa de lixo embutida no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), assunto que gerou descontentamento e muita discussão entre os contribuintes da Capital. O movimento liderado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), contou com a atuação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) na análise das regras de aplicação da cobrança e, após constatação técnica, no dia 8 de janeiro, solicitou seu desmembramento do carnê de IPTU junto a Prefeitura. A proposta foi atendida pelo poder público. O impacto dos valores do carnê de IPTU (provocados pela taxa do lixo) ao setor empresarial motivou a articulação da ACICG, já que a entidade identificou alguns casos com aumentos que ultrapassaram 40% do valor do IPTU do ano anterior. O primeiro-secretário da ACICG e advogado tributarista, Roberto Oshiro, explicou que apesar de a cobrança ser permitida no ordenamento jurídico, os critérios utilizados pelo município para aplicar os valores eram questionáveis. “A base de cálculo utilizada pela administração municipal não era a mais adequada, pois considerava principalmente o tamanho dos imóveis e o padrão socioeconômico da região, e não a quantidade de lixo produzida”, esclareceu. Além disso, legalmente, a taxa de coleta, remoção e destinação de resíduos sólidos domiciliares só poderia ser cobrada após três meses da aprovação da lei, criada em novembro, após validação da Câmara Municipal. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, destaca que a mobilização das entidades garantiu que a população fosse ouvida mais uma vez. “Em 2015, a Associação Comercial criou o movimento #JUNTOSFAREMOS e elegeu algumas bandeiras para direcionar sua luta pelos direitos da sociedade. A questão da taxa do lixo reforçou nossa atuação por Menos Impostos e pela Gestão Pública Eficaz, por meio reuniões com outras entidades, na articulação com secretários e vereadores, no diálogo com os empresários, e seguiremos junto a OAB acompanhando o novo cálculo que será realizado para que a taxa seja cobrada de forma justa”. Após solicitação da OAB/MS, que contou com apoio da ACICG e de outras entidades e associações como SETLOG-MS, SINPETRO-MS, AMAS-MS, SINDICONSTRU-CG, SECOVI-MS, ACOMAC-MS, CDL-CG, ROTARY, ASMAD-MS, ABRASEL-MS e AMATTOS, o Prefeito Marcos Trad decidiu revogar a taxa de lixo e prorrogar o vencimento do IPTU com o desconto de 20% para o dia 23 de janeiro. Assim, será remetido um projeto de lei à Câmara Municipal para que seja revogada a taxa de coleta de lixo até que se realizem novos estudos técnicos, e se obtenham critérios seguros e transparentes, já validados pelo Poder Judiciário. Foto: Gilberto Félix
2018: a consolidação da recuperação

Por João Carlos PolidoroPresidente da ACICG É em tempos de crise que somos criativos e inovadores. Mas, a que estamos inseridos está sendo mais desafiadora, pois, além da instabilidade econômica, vivemos uma crise política e ética. Mas o copo está meio cheio, pois, estamos vivenciando algo inimaginável até poucos anos atrás. Grandes empresários e políticos – na verdade, bandidos travestidos, intocáveis até então – estão atrás das grades. As instituições que defendem a sociedade estão agindo, porém, o sistema é forte e persiste em proteger os maus cidadãos, exigindo de quem os enfrenta mais energia e persistência. As bandeiras as quais defendo, como o fim da corrupção, fim da impunidade, gestão pública eficaz, mais segurança, menos impostos e uma nova política, começam a dar sinais de inclusão nas pautas dos que querem mudanças, porém, tudo com efeito em longo prazo. Não vamos mudar 500 anos do dia para a noite, levará algumas gerações. Dois mil e dezoito traz grandes esperanças na economia: inflação sob controle – perto de 3%; juros caindo – Selic fecha 2017 a 7% ante 14% em 2016; PIB em alta – próximo de 1%; indústria em início de recuperação; comércio dando sinais positivos de retomada de movimento (mesmo que lento e gradual); e a geração de empregos reagindo, que será impulsionada pela reforma trabalhista, que trouxe flexibilização e equilíbrio nas relações. Além disso, há a discussão de reformas essenciais para o desenvolvimento sustentável, como a da previdência e a tributária e, possivelmente, a política, todas tirando da zona de conforto e entrando na onda de mudanças para obter resultados diferentes no longo prazo. Do ponto de vista político, temos uma grande missão: errar menos em nossas escolhas. Precisamos de um candidato reformista para nos colocar de vez no século XXI, pois, vivemos nele, mas, seguindo regras, processos e atitudes dos séculos passados. Os detentores de investimentos esperam, entre outras atitudes, essa definição para desembarcarem em terras tupiniquins e acelerar o desenvolvimento que tanto almejamos. Enfim, o ano de 2018 será o momento de exercermos nossa cidadania plena, mudar aquilo que não concordamos, ou até dar o troco naqueles que usurparam nossa confiança, esquecendo dos compromissos assumidos. Será o ano da retomada dos rumos que queremos dar a nossas vidas e das futuras gerações. Depende muito de cada um nós, da nossa efetiva participação, sendo vigilantes, críticos e atuando para que nossos representantes escolhidos se embasem em nossas vozes e não sucumbam ao sistema.
Fim de ano tributado: bebida alcoólica tem mais de 50% de imposto; passagem de ônibus e avião tem 22%, diz ACSP

Fim de ano é época de celebrar, ir às compras, preparar ceias de Natal e Ano Novo. Mas não podemos nos esquecer de que até nesses momentos pagamos impostos pesados, incidentes sobre os preços finais dos produtos. Levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que, de uma lista de itens típicos desta época, bebidas alcóolicas são campeãs no quesito carga tributária. Ao comprarmos um vinho importado, pagamos 69,73% só de impostos. Também chamam a atenção as cargas do espumante (59,49%), da cerveja (55,6%) e do vinho nacional (54,73%). Por outro lado, quem for viajar de avião ou ônibus pagará proporcionalmente menos impostos ― a carga tributária desses itens é de 22,32% e figura como a menor da lista da ACSP. No caso de diária em hotel, a parcela é de 29,56%. “Ao adquirir produtos e serviços, muitas vezes não percebemos todo esse imposto embutido. Por isso, temos que ficar atentos à carga tributária informada nas notas fiscais. Uma população mais consciente cobrará seus governantes e exigirá que façam o melhor uso do dinheiro público”, declara Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). É alta a tributação paga quando se quer embelezar a casa para o Natal, comprando enfeites (48%), luzes (44,54%) e árvore de Natal (39,23%). Nem o uniforme do Papai Noel escapa: a carga tributária é de 34,67%. Começar 2018 com roupa branca ou lingerie nova significa desembolsar 34,67% de imposto. A mordida do Leão nas castanhas, frutas cristalizadas e nozes é de 36,45%. Nos casos dos tradicionais panetone e peru, as cargas são de 34,63% e 29,32%, respectivamente. O presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, explica que os brasileiros são prejudicados pela alta carga tributária, impedindo que os consumidores comprem mais e melhor. “Há uma maior incidência tributária sobre os produtos eletrônicos, os importados e os alimentos da ceia de Natal, porque, de acordo com a característica da essencialidade de cada um, que norteia o princípio da seletividade, esses produtos são considerados supérfluos, na visão do legislador. O panetone, o chester, o peru e o pernil, itens que geralmente estão presentes na ceia de Natal, não são considerados mantimentos essenciais básicos de consumo”. Na lista, encomendada pela ACSP ao IBPT, constam produtos como fogos de artifício (61,56%), refrigerante (46,47%), azeitonas (36,50%) e lentilhas (26,20%). Mais informações: Ana Cecília Panizza Assessoria de Imprensa ACSP apanizza@acsp.com.br (11) 3180-3220 / (11) 97497-0287
Setor empresarial lança campanha de combate ao Aedes aegypti de olho em 2018

Campo Grande, MS – 19 de dezembro de 2017 – A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a rede Comper de supermercados e o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande lançou hoje (19), a campanha Liga Antimosquito 2018, que tem por objetivo combater o Aedes aegypti. A expectativa do movimento é impactar as 7 mil empresas associadas à ACICG, incentivando-as a organizar internamente ações relacionadas ao combate do mosquito e, com isso diminuir o número de casos de dengue, vírus Zika e febre Chikungunya entre os colaboradores e suas famílias. Para participar da campanha, que é gratuita e já disponível, as empresas interessadas devem se cadastrar no site www.acicg.com.br, e em seguida realizar o download do material de apoio. As peças da campanha estarão em formato editável para inclusão da logomarca das empresas participantes. As atividades poderão ser fotografadas, e as imagens postadas na página do Facebook da empresa, que posteriormente serão compartilhadas na página da ACICG, na mesma rede social. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro ressalta a importância do envolvimento da população. “O setor empresarial continua a guerra contra o mosquito. Percebemos uma grande queda nas notificações de casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti de 2016 para 2017, mas ainda assim não podemos relaxar, e não podemos esperar apenas as ações do poder público para nos proteger. É essencial que todos se envolvam e sejam monitores de sua região, além de multiplicadores de informação no combate a esse mal”. O secretário de saúde do município, Marcelo Vilela participou do lançamento, parabenizou a ACICG e a rede de supermercados pelo sucesso da primeira edição da campanha e por renovar seu compromisso com a cidade. “Nossa palavra é de agradecimento, porque a administração pública não tem esse alcance. Então quando vemos as entidades, comércio, a iniciativa privada envolvidos nessa causa de responsabilidade social deixa a gente bastante satisfeito. Isso é um sinal de que as pessoas começam a entender de sáude pública”, disse. Eliasze Guimarães, coordenador na Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) apresentou alguns dados técnicos e disse que o Aedes aegypti é um inimigo que há 30 anos causa estragos na Capital. “Pelo menos a cada dois meses nós fazemos um trabalho de vigilância, e intensificamos isso nos primeiros meses do ano para monitorar esse vetor. Temos bairros em estado de risco, apontando que grande quantidade das moradias inspecionadas apresenta focos positivos para o mosquito, como é o caso do Noroeste, recordista no número de focos com 7% dos imóveis atingidos. Se não fizermos nada agora, teremos muitos problemas num futuro bem próximo. Neste ano tivemos menos notificações de doenças que no ano anterior, mas não podemos baixar a guarda”, garantiu. Carlos Paes e Juraci Amorim gerentes regionais da rede Comper, reforçaram que estão à disposição, por meio de seus colaboradores para estender essa ação de prevenção às casas do maior número possível de cidadãos. “Na nossa sociedade muitas coisas são conhecidas, e o que falta na maioria dos casos é a atitude. No Comper temos abordado muito esse tema e temos que despertar nos nossos conhecidos a atitude, para que a prática seja um sucesso”, contribuiu Amorim. A campanha: A gerente de marketing da ACICG, Denise Amorim explica que a estrutura da campanha foi criada e desenvolvida pela rede Comper, e cedida à ACICG e as demais empresas associadas. “A palavra “liga” submete a um conjunto de pessoas que formam uma corrente, e segundo o dicionário significa “aliança, união, pacto”, remetendo à real intenção desta campanha. Ela é totalmente gratuita, e pode ser adaptada a realidade de empresas de diversos portes. Com isso esperamos que a conscientização atinja além do ambiente de trabalho, as casas dos colaboradores, gerando uma motivação adicional e contínua”. Confira algumas empresas e entidades que já confirmaram a participação na campanha: Universidade Uniderp, Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, Autoeletrica Brava, Colorzoom, Palácio dos Colchões, Primordial Embalagens, Método Informática, Portal Itatiba, Zornimat, Sicoob e Catwork.
Carta de esclarecimento

Carta de esclarecimento Campo Grande, MS, 18 de dezembro de 2017 – A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vem a público esclarecer alguns questionamentos a respeito das luminárias de Natal instaladas na Rua 14 de Julho, entre a avenida Afonso Pena e Rua Marechal Cândido Mariano Rondon. Considerando que nos últimos dois anos, a cidade de Campo Grande não pode contar com decoração natalina, em especial na Rua 14 de Julho, berço do comércio da Capital, os comerciantes se movimentaram em 2017 para reclamar a falta de atenção e de estímulos, que a ausência da ambientação alusiva ao período festivo proporciona. Tanto a Prefeitura Municipal quanto a Associação Comercial ouviram dos comerciantes e dos consumidores, que a falta de investimento em decoração de Natal na região, contribuiu para derrubar o movimento nos anos anteriores. A Associação Comercial exalta a importância do Centro como o maior shopping a céu aberto da cidade, e sempre lutou para evitar seu esquecimento, como por exemplo, no projeto de revitalização que será executado no próximo ano pela atual gestão municipal. Assim, a Associação Comercial aceitou o desafio – lançado pela Prefeitura Municipal – de contribuir com a decoração de parte da Rua 14 de Julho, mesmo com recursos limitados diante do atual cenário econômico do País e, em curtíssimo tempo, não se omitiu e agiu para que a região não ficasse mais um ano sem qualquer atrativo. Muitos comerciantes do Centro já relatam melhoria no movimento das lojas após a inauguração das luminárias, especialmente no período noturno, pois, além de despertar curiosidade, as estruturas com 4 metros de altura são notadas mesmo apagadas, durante o dia, e ficam acesas a noite, contribuindo para a segurança de quem circula no perímetro. Outro ponto é a escolha dos locais de instalação das luminárias. Eles priorizaram a segurança e a circulação de pedestres nas calçadas, sendo a alternativa mais adequada para o projeto aprovado. A utilização temporária de apenas 16 vagas tem impacto muito menor que a exclusão da principal rua de comércio da Capital entre os pontos da cidade com decoração natalina. Com relação à referência às luminárias japonesas, a Associação Comercial respeita a profissional que se dedicou e contribuiu com sua arte para enfeitar nossa rua, lembrando que o tema trata de uma inspiração da artista, e não de uma reprodução das peças da cultura oriental. A Associação Comercial reforça que continuará parceira da cidade em todas as ações que puderem movimentá-la, especialmente para fortalecer o seu comércio, porque, afinal, ele é quem nos sustenta e motiva a sermos cada dia melhores e trabalharmos mais! Sobre o acidente que ocorreu na manhã de domingo, quando uma das luminárias caiu sobre o carro estacionado de um consumidor, a Associação Comercial está prestando toda a assistência necessária ao proprietário do veículo, vai averiguar o que de fato aconteceu para abalar a estrutura do totem, e exigindo verificações diárias. Por fim, Natal é luz, alegria e renovação da esperança. Desejamos que essas luzes possam inspirar quem passar pelo Centro nos próximos dias, não só ajudando a movimentar o comércio, mas lembrando o quão especial e significativa é essa data para as famílias cristãs de todo o mundo. É a última vez que a população vai ver a Rua 14 de Julho da forma como está, pois a partir de 2018 ela começa a ser revitalizada. Então convidamos as famílias a fotografarem e se despedirem com orgulho da nossa Quatorze. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande
Nome Limpo: Campo-grandenses negociaram mais de R$ R$2,5 milhões em dívidas

Campanha aconteceu de 20 de novembro a 15 de dezembro; Mais de 12 mil pessoas foram atendidas, e quase 3 mil títulos foram excluídos do SCPC A 12ª edição da campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) em parceria com a Boa Vista Serviços/SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), negociou para o comércio da Capital mais de R$2,5 milhões, no período 20 de novembro a 15 de dezembro. O montante superou em 66,67% o valor de recuperação esperado para todo o período, e representa a exclusão de 2.846 títulos do banco de dados do SCPC. Durante toda a campanha mais de 12 mil pessoas foram atendidas na ACICG e nas empresas participantes. “Estamos muito felizes com os resultados da Campanha neste ano, principalmente com a diversidades de segmentos que aderiram, como por exemplo escolas de ensino regular e cursos profissionalizantes, loja de semijoias, calçados e acessórios, além das empresas que tradicionalmente já participam, como as concessionárias de água e energia”, comemorou a gerente comercial da ACICG, Letícia Ribeiro. Para Letícia, o resultado é extremamente positivo, e os consumidores estão mais conscientes diante do cenário econômico do País. “Ultrapassamos as expectativas dos valores negociados confirmando em mais uma edição a efetividade dessa campanha na recuperação dos créditos para as empresas, e fazendo o dinheiro voltar circular na economia local. Cumprimos o objetivo de disseminar o método de conciliação como ferramenta de negociação, para oportunizar ao consumidor condições especiais para quitar seus débitos e, principalmente, auxiliar as empresas a recuperar o créditos que já consideravam perdidos”, finalizou. Nome Limpo: O maior feirão de negociação de Mato Grosso do Sul acontece desde 2006, e tem por objetivo promover a sustentabilidade do crédito ao viabilizar a quitação dos débitos inscritos no SCPC de Campo Grande, contemplando os setores varejista e de serviços. Em 2016, graças a campanha, quase 14 mil pessoas foram atendidas para consultas a débitos somente na ACICG, e mais de R$1,3 mi foram recuperados para o comércio de Campo Grande.
Alckmin sanciona lei que facilita comunicação com consumidor inadimplente e amplia prazo para negativação

São Paulo, 15 de dezembro de 2017. O governador Geraldo Alckmin sancionou, na tarde de hoje, lei que devolve aos consumidores paulistas o direito de serem informados por carta simples em casos de inclusão de seus nomes em cadastrados de proteção ao crédito. Com isso, os serviços de proteção ao crédito deixam de ser obrigados a usar correspondência com Aviso de Recebimento (AR) e podem também fazer a comunicação por meios eletrônicos, tornando o procedimento mais rápido, barato e transparente. Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), participou da cerimônia de sanção da lei. Imposto às empresas que operam cadastros de negativação pela Lei 15.659/15, o AR é sete vezes mais caro do que a carta simples e tem percentual de entrega bastante inferior, o que onerava lojistas e consumidores. Se o devedor não fosse encontrado em casa para assinar o AR, a alternativa restante ao comerciante era protestar a dívida em cartório. Com isso, a dívida não poderia ser negociada, sendo o consumidor obrigado a pagá-la integralmente à vista, além de arcar com juros, multas e taxas cartoriais. São Paulo era o único estado a ter essa exigência. Desde 2015, a Facesp vinha liderando mobilizações e dialogando com o governo e com os deputados estaduais para que a decisão fosse revertida. Sensível ao apelo da federação, o governador propôs o Projeto de Lei 874/16 para acabar com o AR. “Hoje é um dia vitorioso para a Facesp. Essa luta que expusemos, e que estava dando um prejuízo terrível e prejudicando o consumidor, agora chega ao fim de maneira exitosa. Agradeço de coração a todos que estiveram ao nosso lado nessa luta”, comemorou Burti, que também preside a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “Temos que desburocratizar, diminuir o custo Brasil, estimular a atividade econômica, para que as pessoas possam realizar sua vocação de servir o próximo através de sua atividade profissional e pessoal. É exatamente isso o que estamos fazendo com essa nova lei: protegendo o consumidor. Estamos evitando onerar o consumidor, encarecer o crédito e prejudicar a atividade econômica”, finalizou o governador Geraldo Alckmin durante a cerimônia de sanção. Para o secretário estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Elias Rosa, o projeto inova o sistema protetivo do consumidor. Ele frisou que o AR não é exigido em nenhum outro estado e encarece a cobrança da dívida e que o custo é repassado para o devedor. “Longe de proteger o consumidor, acaba por torná-lo ainda mais vulnerável. E o AR não cobre, infelizmente, todos os locais do Estado de São Paulo, ao contrário da carta simples. Tanto assim que o Superior de Tribunal de Justiça, desde 2007, vem dizendo e decidindo que não há necessidade do AR como condição para inscrição no cadastro, a ponto de ter editado a súmula 404”. Rosa disse que o projeto respeita o entendimento jurisprudencial, institui mecanismos que ampliam a defesa do consumidor e “desonera o credor de uma providência burocrática inútil e encarecedora”. Segundo Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o poder público tem imposto uma quantidade grande de normas e regras a seus empreendedores, às pessoas que querem avançar, crescer e gerar emprego. “Nosso papel é criar mecanismos para facilitar a vida das pessoas. Esse projeto é uma grande vitória para aqueles que querem empreender. Parabéns, Alencar Burti, pela sua luta e da Facesp, que foi fundamental na aprovação desse projeto”. Mais vantagens Outra vantagem trazida pelo texto sancionado hoje é o aumento do prazo (de 15 para 20 dias) para negativação nos bancos de dados, dando mais oportunidade para quitação do débito. A lei exige que a comunicação de inadimplência indique o nome ou razão social do credor, natureza da dívida e prazo para pagamento, antes de se efetivar a inscrição. Mais do que isso, os birôs de crédito deverão disponibilizar acesso gratuito, por meio físico e eletrônico, para que o consumidor possa consultar os dados de inadimplência relacionados a ele. Também terão que dispor de cartilhas de orientação financeira e prevenção ao superendividamento, mantendo em sua página principal um link de acesso a esses conteúdos. Participaram da cerimônia os vice-presidentes da Facesp Adriana Flosi e Marco Aurélio Bertaiolli, outros representantes da Federação e da ACSP e os deputados estaduais Barros Munhoz (PSDB), Célia Leão (PSDB), Itamar Borges (PMDB) e Coronel Camilo (PSD). A lei passa a valer no dia de publicação no Diário Oficial do Estado. Mais informações: Renato Santana de Jesus Assessoria de Imprensa rjesus@acsp.com.br (11) 3180-3220 / plantão (11) 97497-0287 Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 123 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região. Sobre a FACESP: A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), com 54 anos de existência, promove a união das “forças vivas” do Estado de São Paulo, estimulando os empreendedores paulistas a participar da vida política, econômica e social do Estado e do País. É uma entidade de âmbito estadual, com a missão de integrar o empresariado paulista por meio das Associações Comerciais de cada município, atuando em ações que tenham por objetivo a luta pelas liberdades individuais, o apoio à livre iniciativa, a unidade da classe empresarial e a garantia da democracia e do desenvolvimento. Atualmente, mais de 420 Associações Comerciais integram a Facesp e lutam, juntas, pela bandeira do empreendedorismo. Informações: FACESP/ACSP
Desde 2014 sem decoração natalina, Rua 14 de Julho ganhou luminárias gigantes

O Natal se aproxima e a Cidade Morena ganhou mais um presente para celebrar com sua população. Na última terça-feira, dia 13, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Prefeitura Municipal entregou uma iluminação especial para a Rua 14 de Julho, berço do comércio da Capital. As 16 luminárias gigantes de Natal, foram instaladas na Rua 14 de Julho, entre a avenida Afonso Pena e a Rua Marechal Cândido Mariano Rondon. “Cada luminária possui 4 metros de altura. Toda a estrutura foi produzida com mão de obra local, gerou mais de 30 empregos, e foi pensada como um atrativo sustentável, econômico e clean, porém com layout mais elegante, para que não atrapalhasse a visualização das lojas. O consumo de energia durante toda a ação vai gerar um custo estimado de R$500, de acordo com cálculos da concessionária, reforçando a sustentabilidade do projeto”, explicou a gerente de marketing da ACICG, Denise Amorim Pires. Presidente da ACICG, João Carlos Polidoro acredita que a ação pode contribuir para a segurança da região, e consequentemente aumentar o movimento no período noturno. “Natal é luz, alegria e renovação da esperança. Desejamos que essas luzes possam inspirar quem passar pelo Centro nos próximos dias, não só ajudando a movimentar o comércio, mas lembrando o quão especial é essa data”. A cerimônia de entrega aconteceu na Rua 14 de Julho, esquina com a Rua Barão do Rio Branco, e contou com a presença do Prefeito Marquinhos Trad, do presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, do vice-presidente da entidade, Luis Fernando Buainain, e de empresários e lojistas da região. “O desafio foi muito grande, mas a gente não desistiu. Fizemos de tudo para que o espírito natalino voltasse a Campo Grande, principalmente nessa região, que há muito tempo merece atenção. É importante dizer que no próximo ano não teremos mais esta Rua 14 de Julho como vemos hoje, pois com a revitalização do Centro ela estará de cara nova, e os próprios empresários vão se motivar para investir na decoração de seus prédios”, lembrou o presidente. Polidoro também parabenizou o Prefeito pela gestão e o pagamento antecipado do 13º salário aos servidores do município. “Este ano, mesmo com a crise, a prefeitura conseguiu honrar 15 folhas de pagamento, sendo 13 deste ano e mais duas do ano anterior. Estamos vendo a situação do município se normalizar. O desafio agora é não pararmos de crescer, não pararmos de investir na cidade e continuar melhorando Campo Grande”, finalizou o presidente da ACICG. Satisfeito com as parcerias que conquistou ao longo do ano, o Prefeito Marquinhos Trad reforçou o convite para a população prestigiar os pontos com decoração natalina, a Cidade do Natal e o citytour gratuito. “As parcerias têm sido muito utilizadas para devolvermos a autoestima aos campo-grandenses. Ninguém governa sozinho, e essa cidade pertence a todos aqueles que aqui chegam. O Polidoro com sua diretoria nunca viraram as costas para nossa cidade, e sempre estiveram presentes em todos os eventos beneficentes para ajudar as pessoas de maior vulnerabilidade social. A ACICG movimenta nossa cidade, e ela tinha que ser conduzida mesmo por pessoas que têm a estrela do bem, da humanidade”, contribuiu. Horário especial do comércio: Até o dia 30 de dezembro o comércio fica aberto até as 22h, de segunda-feira a sábado, e até às 18h nos domingos, exceto no dia 31 quando as atividades encerram às 16h. No caso de shoppings, supermercados e hipermercados, o funcionamento será das 9h às 19h no dia 24, e das 9h às 18h no dia 31. Não haverá funcionamento nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro. Foto: Diogo Gonçalves/ Prefeitura Municipal de Campo Grande
Para incentivar comércio exterior, ACICG e Sedesc apresentam ferramenta ao setor empresarial

O desconhecimento de trâmites operacionais, de mercado e de logística para realização de negócios em outros países dificulta a participação de micro e pequenas empresas no comércio internacional. Para aproximá-las de novas oportunidades de negócios que transcendem as fronteiras, foi apresentada nesta terça-feira (05), na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a plataforma do programa Exporta Campo Grande, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc) que oferece o passo a passo para processos de importação e exportação, buscando facilitar o acesso dos empresários ao mercado internacional. Presente no evento, o secretário da Sedesc, Luiz Fernando Buainain, informou que Campo Grande é a sexta cidade do país a utilizar a ferramenta. “Estamos buscando iniciativas de ciência e tecnologia para auxiliar no objetivo de fazer uma nova economia para nossa Capital”, disse. A plataforma apresentada é da Intradebook, empresa catarinense que desenvolve soluções para operação de negócios internacionais, e que, em 2017, foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial do Comércio (OMC) para projetos de internacionalização em 164 países. Na visão Alfredo Kleper Chaves Lavor, fundador da Intradebook, Mato Grosso do Sul possui potencial de exportação para produtos industrializados por micro e pequenas empresas. “Percebi aqui uma sede por inovação e a ferramenta vem agregar aos projetos de internacionalização que estão em andamento, como a Rota de Integração Latino-Americana – Rila. É muito importante que todas as entidades de fomento ao setor empresarial estejam juntas com o mesmo objetivo”, defende. A Associação Comercial é uma das parceiras nessa missão. “A ACICG e a Sedesc estão colocando em prática o projeto pensado há um ano, em consonância com o que é necessário para desenvolver Campo Grande. Para os micro e pequenos, exportar é um dragão, por isso temos que encontrar soluções para sanar a dificuldades desse público e também agregar outros parceiros, como a Infraero, que possui diversos serviços para importação e exportação”, explicou o presidente João Carlos Polidoro. Além de apoiar o programa Exporta Campo Grande, a entidade está trabalhando com ações próprias para fomentar internacionalização das empresas locais. Participante da Rila – organizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul em agosto deste ano – ela colhe frutos da expedição e em 24 de novembro oficializou um acordo multilateral de cooperação com representantes da Cyties, uma organização de pesquisa, apoio e desenvolvimento de empresas de pequeno e médio porte da região de Antofagasta – norte do Chile – com o intuito de promover o comércio exterior, identificar novas áreas de negócios e, com isso, fomentar o desenvolvimento da Capital, impactando na criação de novos postos de trabalho e mais geração de renda. “Recentemente recebemos representantes do setor comercial do Chile com interesse em entrar no nosso mercado e em levar os produtos daqui para lá, utilizando a plataforma logística que eles são especialistas. A parceria demonstra que a Rila é muito mais que uma via de escoamento de produção de Mato Grosso do Sul para a região do pacífico. Ela oferece um celeiro de oportunidades para empreender em várias atividades econômicas em diferentes regiões dos países envolvidos”, finalizou Polidoro.
Confiança do brasileiro da região Sul é a mais alta do País em novembro, registra pesquisa da ACSP

Em novembro, o Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 99 pontos na região Sul do Brasil, 27 a mais do que o índice do País como um todo (72 pontos). O INC varia entre zero e 200 pontos, sendo o intervalo de zero a 100 o campo do pessimismo e, o de 100 a 200, o do otimismo. “Os 99 pontos do Sul já permitem colocar a região em campo neutro, rumo ao otimismo (acima dos 100 pontos). A região se destaca em diversos segmentos econômicos, principalmente no agropecuário e agroindustrial, o que influencia diretamente a confiança dos habitantes locais”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Na comparação com outubro, a confiança do Sul avançou cinco pontos em novembro (de 94 para 99). A pesquisa foi feita pelo Instituto Ipsos entre os dias 1º e 14 de novembro em todas as regiões brasileiras. Brasil cauteloso Sobre o INC brasileiro de 72 pontos em novembro (estável em relação aos 73 de outubro), Burti comenta que os consumidores continuam cautelosos. “Porém, a situação tende a melhorar com o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Pesquisas apontam que grande parte da população deseja usá-la para pagar dívidas. Dessa forma, penso que isso não é antagônico ao consumo; pelo contrário: ao quitar seus débitos, o consumidor se reabilita para novas compras”, avalia o presidente da ACSP. Ele aguarda, para os próximos meses, pela continuidade da queda dos juros e da melhora dos índices de emprego, que contribuirão para a recuperação consistente da economia e a volta do otimismo. A primeira vez que o INC entrou no campo pessimista (abaixo de 100), desde que a pesquisa foi implantada (2005), deu-se em julho de 2015. Até agora, o indicador não conseguiu retornar ao campo otimista. Regiões e classes O INC aponta uma queda de quatro pontos no Nordeste em novembro na comparação com o mês anterior (de 68 para 64). “A região tem como fator negativo uma das taxas mais altas de desemprego do País e não conta com o agronegócio”, diz Burti. Em contrapartida, na passagem de outubro para novembro, a confiança do grupo de regiões Norte/Centro-Oeste cresceu três pontos (de 74 para 77). Já o Sudeste perdeu dois pontos nessa mesma base de comparação (de 68 para 66) ― oscilou dentro da margem de erro, que é de três pontos. A classe AB perdeu três pontos de outubro (70) para novembro (67). Já na classe DE e na C o INC ficou estável em 71 e 73 pontos, respectivamente. O índice Encomendado pela ACSP ao Instituto Ipsos desde 2005, o INC é elaborado a partir de entrevistas pessoais e domiciliares em todas as regiões brasileiras, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014). Trata-se de uma medida da extensão de confiança e segurança do brasileiro quanto à sua situação financeira ao longo do tempo. Além de indicar a percepção do estado da economia para a população em geral, o índice visa a prever o comportamento do consumidor no mercado.Confira a pesquisa na íntegra aqui. Mais informações: Patrícia Gomes Baptista Assessoria de Imprensa pgbaptista@acsp.com.br (11) 3180-3220 / plantão (11) 97497-0287