Levantamento da ACICG revela que mais de 80% das empresas preveem mudanças na forma de atuar

Campo Grande, 21 de agosto de 2020 – Entre os dias 10 e 20 de agosto, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizou uma pesquisa com mais de 200 empresários para saber a opinião do comércio da capital diante do atual cenário da pandemia. Quase 70% dos respondentes disseram que suas empresas foram afetadas pela semi paralisação da economia, e 82,4% preveem mudanças na forma de atuar e realizar negócios. Quando perguntado sobre a perspectiva de futuro, 51,2% enxergam uma estagnação do seu negócio pelos próximos 12 meses, enquanto 31,7% acreditam em crescimento, 14,6% acham que vão retroceder, e 2,4% admitem pensar no fechamento da empresa. Sobre o cenário econômico, 51% acreditam que o mercado deve levar até 1 ano para retomar à normalidade; para 45% dos pesquisados, a retomada plena da economia deve ocorrer entre 1 e 5 anos, e para 3%, a perspectiva de normalidade vai ocorrer somente em 2026. A pesquisa também perguntou como o empresário planeja agir para se manter ativo no mercado nos próximos meses, podendo, nesse caso, escolher várias respostas: 57,14% pretendem cortar despesas e investir em novas formas de vendas; 41,87% vão reduzir preços de produtos; 35,47% pretendem buscar linhas de crédito; 15,27% apostarão em novos investimentos, e 14,29% acreditam que a saída é mudar de ramo.
Programa de apoio às micro e pequenas empresas é prorrogado por três meses

19 de agosto de 2020 – O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi prorrogado por mais três meses para formalização de operações de crédito e recebeu um reforço de R$ 12 bilhões. A linha de crédito foi criada pelo Governo Federal para atender aos pequenos negócios que enfrentam dificuldades por conta da Covid-19. Lançado oficialmente em 10 de julho, o programa já concedeu R$ 18,7 bilhões em crédito para os micro e pequenos empresários em todo Brasil. Segundo o Ministério da Economia, os recursos foram esgotados em um mês de operação. “O programa está sendo um absoluto sucesso nesta versão mais calibrada”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. “O dinheiro finalmente chegou à ponta”. A portaria que amplia o prazo está publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (19). O período foi ampliado considerando que ainda há demanda de crédito por parte das microempresas e empresas de pequeno porte para manutenção de suas atividades econômicas, de acordo com a portaria. As micro e pequenas empresas podem usar os recursos do Pronampe em investimentos e capital de giro, como para pagamento de salário, água, luz, aluguel, reposição de estoque e aquisição de máquinas e equipamentos. É proibido destinar o recurso para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio. A sócia-proprietária a creche-escola Girassol, no Rio de Janeiro, Cláudia Maria Coelho, contou que a instituição está fechada desde março e ela recorreu ao Pronampe para conseguir manter o negócio. “Só estamos conseguindo sobreviver com a ajuda que o Governo Federal nos concedeu”, disse. Com os recursos do programa, ela comprou equipamentos como computadores, câmeras, microfones e aparelho de wifi para a escola e para os professores com o objetivo de garantir as aulas online aos estudantes. Também foram adquiridos produto de higienização e desinfecção do ambiente, tapetes apropriados, termômetros, máscaras e outros itens de proteção pessoal. Como funciona O Pronampe está disponível para microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano e empresas de pequeno porte com até R$ 4,8 milhões de faturamento anual, considerando a receita bruta de 2019. A taxa de juros anual é a Selic, mais 1,25% sobre o valor concedido. O prazo de pagamento é de 36 meses, incluindo o período de carência de até 8 meses. Pelo Pronampe, os micro e pequenos empresários poderão pedir empréstimos de valor correspondente a até 30% da receita bruta que tiveram em 2019. Para os casos de empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo será de até 50% do seu capital social ou a até 30% da média de seu faturamento mensal apurado desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso. Quem quiser buscar o crédito pode acessar o Portal do Empreendedor e conferir a lista de instituições que estão operando o Pronampe. Informações: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2020/08/programa-de-apoio-as-micro-e-pequenas-empresas-e-prorrogado-por-tres-meses
Vendas do Dia dos Pais se mantiveram estáveis, afirma ACICG

As vendas do comércio para o Dia dos Pais se mantiveram estáveis em 2020 quando comparadas a 2019 para a maioria das empresas da Capital, segundo a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Levantamento realizado pela entidade, na última semana, revelou que, para 62,38% dos entrevistados, as vendas permaneceram iguais ao ano passado; e para 21,78% houve aumento nas transações. Desse grupo, a maioria teve acréscimo de 11% a 20%. Queda nas vendas foi registrada em 15,84% das empresas que responderam à pesquisa. Com relação ao ticket médio dos presentes, 45,54% das empresas venderam de R$ 101,00 a R$ 200,00; e para 43,56% o valor gasto foi de R$ 51,00 a R$ 100,00. Para 5,94% dos estabelecimentos comerciais, o ticket médio de gasto foi de R$ 200,00. Responderam à pesquisa de desempenho empresarial sobre o Dia dos Pais, estabelecimentos dos ramos de vestuário, perfumaria, eletrônicos, calçados, entre outros.
Parecer Técnico – “Lockdown” Campo Grande

Clique aqui e acesse a Análise de dados e informações para respaldo institucional da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, frente as ações restritivas de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços, por parte do poder público municipal. Autoria: Normann Kalmus [ngg src=”galleries” ids=”14″ display=”basic_imagebrowser”]Clique aqui e veja a apresentação na íntegra.
ACICG distribui mais de 5 mil máscaras nesta sexta na região central

Ação faz parte da campanha ‘Por você, por todos’, que reforça a conscientização contra a Covid-19 Campo Grande, 7 de agosto de 2020 – A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realiza, nesta sexta-feira (7), a distribuição de 5 mil máscaras para a população, além de materiais informativos sobre a prevenção à Covid-19. A iniciativa é mais uma ação da campanha “Por você, por todos”, lançada pela entidade com o objetivo de intensificar a conscientização da sociedade sobre a importância de seguir as medidas de higiene e biossegurança para o enfrentamento da pandemia. A distribuição terá início às 16h e empresários entregarão os materiais em dois pontos: na Av. Afonso Pena, esquina com a Rua 14 de Julho, e Av. Afonso Pena, esquina com a Rua 13 de Maio. De acordo com o diretor da ACICG, Paulo de Mattos, as máscaras foram arrecadadas por meio de doação de 15 empresas, como a Associação Sul – Mato – Grossense de Supermercados, Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas e Distribuidores, Plaenge, Posto Liberdade, entre outras. “Além das 5 mil que serão distribuídas hoje, outras 15.900 máscaras serão entregues, no decorrer de agosto, em outros pontos de grande fluxo nos bairros da cidade, como a Rua Bahia e Av Júlio de Castilho”, explicou. Empresas interessadas a contribuir com doações podem contatar a Associação Comercial pelo telefone 3312-5000. A entrega de máscaras à população reforça as ações de prevenção realizadas pela entidade desde o início da pandemia e os materiais educativos fortalecem a propagação das seguintes recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde: lave as mãos frequentemente; use máscara e evite tocar os olhos, nariz e boca; evite contato e pratique o distanciamento de pelo menos 1,5 metro; fique em casa se estiver doente; cubra a boca e nariz ao tossir ou espirrar; use álcool 70%, limpe e desinfete objetos constantemente; pratique o distanciamento social e só saia se for realmente necessário. A campanha Lançada no mês julho, a campanha “Por você, por todos” contempla outras iniciativas, como a confecção de material educativo com as medidas de higiene e biossegurança, distribuição de cartazes nos comércios do centro, distribuição de outras 1,5 mil máscaras a clientes da ACICG em atendimento do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). A fachada da entidade, situada na principal região comercial da cidade em que há grande circulação de pessoas, também está exibindo orientações para lembrar a população de fazer a sua parte no combate à pandemia. “São diversas ações realizadas pela Associação Comercial para que o comércio de Campo Grande continue operando e oferecendo segurança aos consumidores, por exemplo, a disponibilização, aos associados, um material educativo que pode ser personalizado com marca do seu negócio para que possa ser impresso ou replicado em suas redes sociais, somando esforços nessa corrente de conscientização e mostrando que seu estabelecimento está cumprindo com os protocolos de segurança à saúde. Intensificamos a propagação dessas instruções de prevenção pelas redes sociais da ACICG e, também, nas ruas, por meio de outdoors’, explica o presidente da entidade, Renato Paniago. Desde o início da pandemia, a ACICG tem participado do comitê de gerenciamento da crise da Covid-19, atuando junto aos órgãos públicos municipais e entidades representativas da sociedade civil organizada para compartilhar a realidade e necessidade dos setores de comércio e serviços e colaborar na contenção do avanço da pandemia. A entidade, que contribuiu para que a reabertura dos negócios ocorresse de maneira segura e organizada, disseminando instruções e orientações sobre as decisões governamentais e os principais protocolos de segurança, continuará ativa nesse processo, buscando o equilíbrio entre a saúde e a economia. “Continuamos trabalhando para impedir a propagação do novo coronavírus, bem como a piora da economia de nossa cidade, porque juntos somos mais fortes no combate da pandemia”, conclui o presidente da ACICG, Renato Paniago.
Associação Comercial se posiciona contra lockdown em Campo Grande

Campo Grande, MS, 4 de agosto de 2020 – A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) se manifesta contrária à imposição de lockdown, fechamento total do comércio e serviços na Capital. A entidade, que representa mais de 8 mil empresas associadas, considera a medida ineficaz para barrar o avanço da pandemia causada pelo Coronavírus, tendo como base a experiência recente de Campo Grande, além de outras cidades, estados e países – como Cuiabá, São Paulo, Argentina e Nova York – que adotaram o fechamento dos estabelecimentos e continuaram com grande aumento do contágio e da demanda por leitos de UTI. A ACICG adverte que o bloqueio total do comércio e serviços terá efeitos devastadores à economia da Capital, afetando diretamente a manutenção dos postos de trabalho, impactando na produção, na demanda e no consumo. De janeiro a junho, 1978 empresas foram extintas em Mato Grosso do Sul, segundo dados da Junta Comercial do Estado. Com as empresas reduzindo suas equipes ou, até mesmo, encerrando suas atividades, a quantidade de desempregados e de famílias sem renda aumentará, gerando, também, um grave problema social. Nesse momento, a Associação Comercial considera essencial que as medidas protetivas e os protocolos de biossegurança, como o uso de máscara, álcool gel, distanciamento social, sejam intensificados por toda a sociedade. O comércio vem fazendo a sua parte, mas, tão importante quanto, é a população se conscientizar de que o seu comportamento influencia diretamente no avanço da pandemia. Também se faz necessário reforçar que aqueles que cumprem as determinações não devem ser penalizados, novamente, com o fechamento total e, quem andar em desacordo com as normas tão necessárias ao bem comum deve ser fiscalizado e duramente punido. O comércio tem sido duramente prejudicado desde o início da pandemia, e não pode sofrer ainda mais por decisões arbitrárias, imediatistas e que ignoram o pensamento sistêmico. Os empresários estão fazendo sua parte e a população precisa que os órgãos públicos façam o que lhes cabe, zelando para que cidadãos com sintomas da COVID-19 tenham acesso aos testes e/ou recebam o tratamento adequado antes mesmo que seja necessário o uso de UTI. A ACICG tem participado, desde o início da pandemia, do comitê de gerenciamento da crise da COVID-19, atuado junto aos órgãos públicos municipais e entidades representativas da sociedade civil organizada para compartilhar a realidade e necessidade dos setores de comércio e serviços e colaborar na contenção do avanço da pandemia. A entidade, que contribuiu para que a reabertura dos negócios ocorresse de maneira segura e organizada, disseminando instruções e orientações sobre as decisões governamentais e os principais protocolos de segurança, continuará ativa nesse processo, buscando o equilíbrio entre a saúde e a economia. Continuaremos trabalhando para impedir a propagação do novo Coronavírus bem como a piora da economia de nossa Cidade Morena.
Pesquisa Dia dos Pais: Quase 64% dos entrevistados esperam superar as vendas de 2019

Levantamento ouviu empresários dos setores de vestuário, perfumaria, acessórios, tecnologia e outros, entre os dias 6 e 20 de julho Campo Grande, 01 de agosto de 2020 – Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), entre os dias 6 e 20 julho, com empresários da Capital revelou que 63,8% dos entrevistados esperam vender mais no Dia dos Pais deste ano. Desse percentual, 45% esperam uma alta de 10%, e mais de 15% dos empresários avaliam que podem vender até 20% mais que no mesmo período de 2019. Para 52% das empresas ouvidas, o ticket médio de vendas de ficar acima dos R$100, e mais de 89% vão investir em novas formas de vendas. Empresários dos setores de vestuário, acessórios, perfumaria, tecnologia e outros foram ouvidos, e destes, 31% afirmaram que pretendem contratar mão de obra. Entre aqueles que irão investir em novas ferramentas de vendas, quase 38% apostam no sistema de delivery, enquanto 30% vão começar a anunciar ou intensificar sua exposição em redes sociais. O levantamento também revelou que o Dia dos Pais deste ano não será apenas de lembrancinhas. Enquanto 41,5% dos entrevistados preveem um ticket médio de vendas entre R$51 e R$100, mais e 39% esperam elevar esse valor para até R$200, e quase 14% acreditam que vão vender acima de R$200. “Percebemos que mesmo em um período complicado como o que estamos vivendo, os empresários de Campo Grande continuam buscando formas de se reinventar, de manter seus negócios e suas equipes. O comerciante que está atendendo nas lojas físicas está preparado, cumprindo todos os protocolos de segurança para atender seus clientes de forma segura. A Associação Comercial acredita quando se compra do comércio local, além de contribuir com diversos pequenos empresários, faz-se a roda da economia girar, e isso é de extrema importância neste momento. Por isso pedimos à população que prestigie o comércio local”, avalia o presidente da ACICG, Renato Paniago.
Diretores da ACICG tomam posse no CONESP

Campo Grande, 23 de julho de 2020 – Na última terça-feira (21) foram nomeadas as autoridades e representantes das entidades que vão compor o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (CONESP/MS), no período de 2020- 2022. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) foi classificada na categoria de entidade que tem entre seus objetivos, assuntos voltados a políticas de segurança pública. Representando a ACICG tomaram posse os diretores Paulo de Mattos Pinheiro, como titular, e Felix Irlando Gonçalves, enquanto suplente. Também foram eleitos para o Conselho representantes da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais de MS), e da ADEPOL (Associação de Delegados de Polícia do Estado de MS). “As entidades que compõem o Conesp são muito sérias e já carregam um histórico de compromisso com a segurança pública, em diversas vertentes. São entidades que representam a sociedade civil organizada e certamente vão garantir a transparência e o repasse à população das informações sobre os investimentos que serão realizados, por exemplo, em capital humano, estrutura, aparelhamento, para que cada cidadão veja efetivamente o que está sendo feito pelo estado dentro dessa pasta que é tão importante”, Avalia o diretor da ACICG, Félix Irlando Gonçalves. O resultado da eleição foi homologado no dia 4 de abril. As entidades foram eleitas por parte da Comissão Eleitoral designada com a finalidade de coordenar a eleição ocorrida no dia 6 de abril. Nesta data, houve a proclamação das organizações que passarão a integrar o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Conesp).
ACICG cria campanha para intensificar a conscientização contra o coronavírus

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande lança, nesta segunda-feira (20/07), a campanha “Por você, por todos”, com o objetivo de intensificar a conscientização da sociedade sobre a importância de seguir as medidas de higiene e biossegurança para o enfrentamento da pandemia por Covid-19. A iniciativa irá reforçar as ações de prevenção realizadas pela entidade e fortalecer a propagação das seguintes recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde: lave as mãos frequentemente; use máscara e evite tocar os olhos, nariz e boca; evite contato e pratique o distanciamento de pelo menos 1,5 metro; fique em casa se estiver doente; cubra a boca e nariz ao tossir ou espirrar; use álcool 70%, limpe e desinfete objetos constantemente; pratique o distanciamento social e só saia se for realmente necessário. Entre as ações previstas para a campanha, estão: confecção de material educativo com as medidas de higiene e biossegurança, distribuição de cartazes nos comércios do centro, entrega de 1.500 máscaras a clientes da ACICG em atendimento do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). A fachada da entidade, situada na principal região comercial da cidade em que há grande circulação de pessoas, também exibirá orientações para lembrar a população de fazer a sua parte no combate à pandemia. “Além disso, disponibilizaremos, aos associados, um material educativo que pode ser personalizado com marca do negócio para que possa fazer a impressão ou replicar em suas redes sociais, somando esforços nessa corrente de conscientização e mostrando que seu estabelecimento está cumprindo com os protocolos de segurança à saúde. Intensificaremos a propagação dessas instruções de prevenção pelas redes sociais da ACICG e, também, nas ruas, por meio de outdoors’, explica o presidente da entidade, Renato Paniago. Desde o início da pandemia, a ACICG tem participado do comitê de gerenciamento da crise da Covid-19, atuando junto aos órgãos públicos municipais e entidades representativas da sociedade civil organizada para compartilhar a realidade e necessidade dos setores de comércio e serviços e colaborar na contenção do avanço da pandemia. A entidade, que contribuiu para que a reabertura dos negócios ocorresse de maneira segura e organizada, disseminando instruções e orientações sobre as decisões governamentais e os principais protocolos de segurança, continuará ativa nesse processo, buscando o equilíbrio entre a saúde e a economia. “Continuamos trabalhando para impedir a propagação do novo coronavírus, bem como a piora da economia de nossa cidade, porque juntos somos mais fortes no combate da pandemia”, conclui o presidente da ACICG, Renato Paniago.
Pesquisa revela insatisfação com obras na Rua Bahia e Avenida Coronel Antonino

Grande parte dos empresários e moradores da Rua Bahia e da Avenida Coronel Antonino continuam insatisfeitos com implantação do corredor de ônibus e da estação de embarque e desembarque no meio da via. Foi o que constatou o levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), nos dias 30 de junho e 1 de julho. Das mais de 850 pessoas que responderam à pesquisa, 93% apontaram que são a favor do recapeamento da região, porém o mesmo percentual sinalizou ser contrário quanto à instalação da estação de embarque e desembarque no meio da pista; e 84% também desaprova o corredor de ônibus do lado esquerdo das vias. O levantamento ainda mostra que mais de 60% consideram que a obra trará prejuízos ao seu negócio e 23,77% dos respondentes foram indiferentes quanto aos benefícios. Questionados, ainda, se o projeto contempla as principais necessidades dos negócios da região, 85% apontaram que não. O diretor da ACICG, Paulo de Matos, explica que, desde dezembro de 2019, a entidade tem acolhido empreendedores da Rua Bahia e na Avenida Coronel Antonino para ouvir as preocupações sobre o projeto e o desenvolvimento da obra, que vai afetar o movimento dos negócios na região. “Fomos procurados pelos empresários da região, pois eles estão se sentindo muito prejudicados com o corredor de ônibus do lado esquerdo da rua e desejam que essa implantação ocorra na faixa da direita, em que tradicionalmente ficam os pontos de ônibus. Além disso, isso evitaria a instalação da estação de embarque e desembarque, outra desaprovação sinalizada por eles. Desde dezembro temos tentado diálogo com o poder público para mostrar os impactos e também cobrado das autoridades um estudo que comprove a eficácia do projeto, pois avaliamos que essa proposta da prefeitura acarretará em problemas maiores”, explicou Paulo Matos. Em março, empresários e diretores da ACICG se reuniram com o prefeito Marquinhos Trad e os responsáveis pelo projeto, porém não houve devolutiva sobre as avaliações solicitadas. Paulo Costa, empresário no segmento de utilidades domésticas na Rua Bahia, reforça que a comunidade da região é favorável ao recapeamento, de drenagem e reforma de pontos de ônibus, porém o corredor exclusivo para coletivos do lado esquerdo e a estação no meio das vias vão comprometer a segurança da população que vive, trabalha e trafega na região. “Temos várias escolas na área, grande fluxo de estudantes, cadeirantes, pessoas idosas…O projeto da estação de embarque e desembarque no meio da pista os deixam ainda mais vulneráveis, pois o fluxo de carros na via também é rápido também e há probabilidade de aumentos dos acidentes. Outro ponto corresponde à qualidade do trânsito na via, pois já temos problemas em horários de pico. Isso tudo reduz a segurança”, explicou. Além disso, o empresário sinaliza que o projeto impacta também o comércio e resultará na supressão de vagas e “quem não tiver estacionamento próprio será impactado diretamente, já que hoje o consumidor busca comodidade. Sem esse espaço, ele não para no estabelecimento e com isso cairá o movimento e o faturamento. O projeto como está proposto acabará com as lojas de rua”. Paulo relembra que a região da Rua Bahia e a Avenida Coronel Antonino está entre as que possui maior densidade empresarial, com isso, a área também conta com a circulação de caminhões de distribuição de produtos. “Com essa obra o processo de reabastecimento terá transtornos, piorando o trânsito também. Além disso, vale lembrar que temos vários restaurantes na região, geradores de uma grande quantidade de lixo. Na coleta de resíduos, o caminhão da Solurb vai acabar parando na faixa do ônibus, dificultando o trânsito”, explica. Descontentes com a obra, os empresários buscaram alternativas para que o projeto seja revisto pensando no benefício de toda a comunidade da região. “Já que não tivemos a devolutiva da prefeitura, nós também fizemos uma consulta ao Ministério das Cidades para conferir se esse projeto foi aprovado dessa maneira e também estamos aguardando uma resposta da Caixa Econômica Federal para confrontar a proposta da prefeitura. Queremos o que é melhor para a nossa região e o projeto, da forma como foi feito, não representa isso”, afirmou. Com o resultado da pesquisa, o diretor da ACICG, Paulo de Mattos, revela que a entidade levará às informações à prefeitura buscando o entendendo sobre os impactos que a obra e os prejuízos. “Também protocolaremos o resultado de um laudo de trânsito contratado pelos comerciantes da Rua Bahia. Continuaremos acompanhando de perto as reivindicações, auxiliando nas soluções e caso contrário precisamos buscar meios de defesa dos direitos dos empresários prejudicados”, esclarece.