Receita abre prazo para agendamento de adesão ao Simples Nacional

As empresas interessadas em solicitar a adesão ao Simples para o exercício de 2016, podem fazer até o dia 30 de dezembro o agendamento pelo site da Receita Federal. Caso opte por não fazer o agendamento, a adesão poderá ser solicitada durante todo o mês de janeiro do ano que vem, também via site da Receita. Com a universalização do Simples, promovida pela Lei 147/14, o número de pedidos de adesão ao modelo simplificado no mês de janeiro deste ano cresceu 125% em relação ao mesmo mês de 2014: foram registrados 502.692 pedidos de inclusão em 2015 contra 223.076 solicitados no ano passado. Para o secretário da Micro e Pequena Empresa da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Leony, o Simples deverá continuar a receber um número alto de adesões. “Com a entrada das 143 novas categorias observou-se um aumento expressivo nos pedidos. Acredito que teremos um número alto de adesões para 2016 e para os próximos anos, principalmente se conseguirmos aprovar o Crescer Sem Medo no Senado, que vai promover a revisão das tabelas do Simples e tornar o modelo ainda mais atrativo para os empresários”, destacou Leony. As empresas abertas recentemente também poderão fazer opção ao Simples. Caso a constituição do novo negócio aconteça após janeiro, a empresa poderá optar pelo modelo em um prazo de 30 dias após a inscrição nos órgãos competentes. Após o período, a opção poderá ser feita apenas em janeiro de 2017. Simples O Simples é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Com a opção, as empresas passam a ter em apenas um boleto a cobrança de oito impostos: ICMS, ISS, Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, IPI, Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Cofins, PIS/PASEP e a Contribuição Patronal Previdenciária.
Pagamento de 13º será R$ 1,9 bi em MS; aumento de 11% em MS

Abono de fim do ano, 13º vai injetar quase R$ 2 bilhões na economia de MS Renata Volpe Haddad – Campo Grande News Em Mato Grosso do Sul, mais de 1 milhão de trabalhadores vão receber o 13º salário neste ano. O pagamento do abono soma R$ 1,9 bilhão e deve ajudar a aquecer a economia estadual em 11,1%, a mais que no mesmo período do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). Neste ano, o número total de pessoas que receberão o 13º salário é 1,5% superior ao observado em 2014, com acréscimo de 15.086 pessoas. Se comparado em termos monetários, o volume total de recursos é superior em pouco mais de R$ 198 milhões. Em valores de 2015, a soma representa 1,24% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que resulta em 0,09 p.p. superior a 2014, mas mantém a mesma variação em relação a 2014, de 1,1% da região Centro Oeste e aproximadamente, 2,7 % do PIB do Estado que foi 0,02 p.p. inferior a 2014. Empregados domésticos – O número de empregados domésticos com carteira assinada aumentou em 826 vagas no Estado, o que representa crescimento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando 31.174 pessoas trabalhavam neste setor. O rendimento mensal também teve aumento de R$ 868,98 para R$ 963,00, representando variação em 10,81%, ou R$ 94,02, em termos monetários. O Distrito Federal apresenta a melhor remuneração média da região, com pagamento de salário de R$ 4.380,94 e a maior redução de postos de trabalho no período, que registrou 3.618 demissões. A redução de postos de trabalho do mercado formal local representou uma retração em 1,4 pontos percentuais do total de beneficiários do 13º salário, em relação com o ano de 2014, quando foi de 69,9%. Conforme os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em Mato Grosso do Sul, foram fechados 2.979 postos no mercado formal de trabalho no período de janeiro a setembro de 2015. No mesmo período, em comparação com o ano anterior, mais 10.143 pessoas passaram a acessar o Regime Geral da Previdência Social. São 650.599 trabalhadores assalariados dos setores público e privado e 32 mil empregados domésticos com carteira assinada. No caso dos aposentados e pensionistas, só foi possível estimar o recebimento dos beneficiários do INSS, que representam 34,5% do contingente de pessoas que terá acesso ao 13º este ano. Crescimento – São 650.599 trabalhadores assalariados dos setores público e privado e 32 mil empregados domésticos com carteira assinada. No caso dos aposentados e pensionistas, só foi possível estimar o recebimento dos beneficiários do INSS, que representam 34,5% do contingente de pessoas que terá acesso ao 13º este ano. Houve crescimento médio anual de 8% desde 2011, quando o Dieese começou a divulgar os dados do pagamento de 13º salário. Isso, representa R$ 149,09 a mais no salário dos beneficiários do mercado formal de Mato Grosso do Sul, que recebem o valor médio de R$ 2.188,98 O crescimento também foi observado no valor pago aos aposentados e pensionistas, com crescimento médio de 9% a.a., ou R$ 99,98. Os beneficiários recebem este ano o valor de R$ 1.359,82. Ainda segundo o Dieese, o volume total de recursos do 13º salário tem apresentado um crescimento médio de 11% a.a. nos últimos cinco anos e em valores reais, a média é de R$ 172.227.308.
Campanha Nome Limpo começa na próxima semana e reúne mais de 850 empresas

Estabelecimentos credores oferecem a possibilidade de inadimplentes renegociarem suas dívidas A 10ª Campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), acontece de 16 a 20 de novembro, das 8h às 18h, na Praça Ary Coelho, e reúne grandes empresas como Energisa, Águas Guariroba, Anita, Anhanguera Educacional e mais de 850 estabelecimentos credores. Em 2014, graças ao maior feirão de negociação de dívidas de Mato Grosso do Sul, mais de 16 mil pessoas quitaram débitos, e quase R$5,5 milhões foram recuperados. Para participar os consumidores inadimplentes deverão procurar, na Praça, o balcão do SCPC para verificarem a situação das suas dívidas. Será disponibilizado um extrato individual que constará informações detalhadas dos débitos e, no ato, os atendentes orientarão os procedimentos para negociação com empresas que estarão na Ary Coelho. Para quem já deseja conferir a lista dos empreendimentos que aderiram ao Nome Limpo pode acessar o site www.acicg.com.br. “A Campanha oportuniza a renegociação de dívidas com orientações sobre educação financeira e ajuda consumidores a retomarem o poder de compra no comércio e as empresas realizarem novos negócios”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Durante a Campanha Nome Limpo o movimento de consultas no balcão do SCPC praticamente duplica em relação aos meses convencionais. “Esperamos atender cerca de 1,5 mil pessoas por dia e queremos recuperar pelo menos R$ 7 milhões ao comércio de Campo Grande durante o mês da campanha, que corresponde a 5% do valor da dívida acumulada no SCPC da Capital”, complementa o diretor do SCPC da Associação Comercial, Renato Paniago. Serviço: Campanha Nome Limpo Data: 16 a 20 de novembro, das 8h às 18h Local: Praça Ary Coelho Mais informações pelo site www.acicg.com.br
Artigo – Não vamos mais pagar a conta! Chega!

Roberto Oshiro[i] Todos têm acompanhado as manifestações que nós da Associação Comercial e representantes de diversas entidades do setor produtivo estamos promovendo junto a Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado, a fim de discutir o projeto de lei que aumenta o ICMS de produtos considerados supérfluos e o ITCD. Reuniões, mobilizações do setor e articulações políticas não impediram que os deputados aprovassem o aumento dos impostos sem alterações na última quarta-feira. O Sindicato dos Postos de Combustíveis, o Sindicato dos Supermercadistas, a Associação dos Atacadistas e Distribuidores, o SESCON, o SINDSUPER, o SINPROFAR, a Associação Comercial de Dourados, a Associação Comercial de São Gabriel do Oeste, o CRA, o CRC, o SETLOG, o Sindicato Rural de Campo Grande, o Rotary, a Maçonaria e o SECOVI estiveram conosco nessa batalha. Nós não estamos contra o Governo. Temos várias ações em conjunto, e queremos ajuda-lo a fazer uma boa gestão e cumprir suas promessas, porque foram promessas feitas às diretorias de todas as entidades pelo não aumento da carga tributária, pela redução da alíquota do óleo diesel, e pelo aumento do subteto do Simples, igualando ao teto federal de R$ 3,6 milhões. Ao manter o subteto do Simples em R$ 2,52 milhões, quem perde são as nossas empresas, principalmente as micro e pequenas, que somam 97% dos empresários sul-mato-grossenses, sendo afetados pela baixa competitividade em relação às empresas do Paraná, de São Paulo e outros estados vizinhos. O povo não aguenta mais pagar a conta, pois a cada necessidade ou dificuldade, o Governo eleva a carga tributária. Não é justo! O desemprego aqui tem aumentado e vai aumentar ainda mais, porque a re-oneração da folha de pagamento aprovada pelo Congresso Nacional entra em vigência a partir de dezembro, e isso vai encarecer o custo, principalmente sobre a mão de obra. Ora, que aumento de imposto perverso é esse, que faz o empresário ter que optar por demitir? Porque o maior custo que ele tem é a folha de pagamento. E os nossos senadores de MS votaram a favor. Todos eles. Então basta! A população não aguenta mais. Nós empresários já temos muitos problemas com o aumento da inadimplência. As famílias sul-mato-grossenses já estão em estado de insolvência. Os preços dos produtos aumentam, o desemprego aumenta. Como a população vai suportar tudo isso? A inflação por si só já gera um reajuste nas contas públicas. Aumenta a arrecadação, porque aumenta os preços dos produtos e serviços. O Governo de MS, além disso, quer aumentar a carga tributária, prevendo déficit para 2016, que vem da indexação das suas próprias contas. Existe uma representação teórica chamada de Curva de Laffer. Há um limite para o ente público tributar qualquer sociedade. Nós já estamos acima desse limite no Brasil. Quando você passa do limite da Curva de Laffer, a arrecadação não aumenta, ela regride, que é o que está acontecendo com o Governo Federal. Por conta da alta carga tributária o governo começa a arrecadar menos, porque a economia não consegue produzir para gerar receitas para a arrecadação do governo. A situação econômica do Estado não é tão ruim assim como a desenhada pelo Governo. Nós tivemos aumento de mais de R$ 213 milhões na arrecadação do ICMS, de janeiro a julho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ou seja, a população está fazendo sua parte. Os empresários estão fazendo sua parte. O governo está arrecadando mais. Então, por que jogar essa conta para a gente pagar? Há quem defenda que o Governo precisa aumentar a arrecadação porque aumentou as despesas com o pessoal, culpando o reajuste na folha de pagamento do servidor feito pelo governo anterior. Ora, isso já estava determinado antes mesmo da campanha eleitoral e não dá para alegar desconhecimento. O Estado de MS é o que tem o segundo menor impacto da folha de pagamento sobre a receita corrente líquida, perdendo apenas para o RJ, que tem royalties do petróleo. Sobre o aumento da despesa de custeio: no governo passado no período em que mais se gastou com custeio, a média mensal ficou em R$ 65 milhões. A gestão atual já bateu em R$ 90 milhões de custeio por mês, mesmo com a redução de secretarias. Então tem muita coisa que pode ser feita para reduzir despesas. A carga tributária é composta por dois fatores: alíquota e base de cálculo. A base de cálculo, o Governo aumenta por decreto, não precisa da Assembleia Legislativa, e ele vem fazendo esses aumentos como, por exemplo, nos combustíveis, gás de cozinha, produtos de informática, dentre outros. Mas para aumentar a alíquota o Governo precisa da aprovação da Assembleia, e nada impede que depois que os deputados aprovarem alíquotas maiores, ele também aumente a base de cálculo dos produtos por decreto. O maior aumento proposto do ICMS é para cosméticos e refrigerantes, mais de 17,65% de aumento final da carga tributária. Perfumaria vai aumentar 15,79%, e no caso de bebidas alcoólicas e cigarros, o aumento é de 11,11%. Se a justificativa é atingir produtos supérfluos, por que aumentar refrigerantes e cosméticos, correndo o risco de atingir itens de higiene pessoal de primeira necessidade, mais do que bebida alcoólica e cigarro? Não dá para entender. Não tem muita lógica. O que nós queremos não é jogar os problemas para o governo resolver sozinho. Muito pelo contrário. Queremos ajudar a resolver. O que todos nós queremos é Menos Impostos, uma Gestão Pública Eficaz, e uma Nova Política com a participação efetiva da sociedade civil organizada. Sugerimos ao Governo a redução de despesas e o corte de gastos supérfluos, como propaganda, por exemplo; um Plano de Demissão Voluntária para o funcionalismo público; um REFIS em conjunto com o ICMS Azul com bônus de adimplência, como nós da ACICG já pleiteamos há mais de sete anos para beneficiar também quem paga os impostos em dia; revisão dos incentivos fiscais; securitização da dívida pública, como fez o Estado de MT; inscrição da união em dívida ativa para cobrar os repasses da Lei Kandir, como fez o Estado de
Empresários lotam plenário para impedir aumento de impostos em MS

Produtores rurais e empresários estão reunidos na Assembleia Legislativa nesta manhã, para protestar e pedir que os deputados não aprovem o ajuste fiscal proposto pelo governo do Estado. O auditório está lotado e todos pedem para que a segunda votação não aconteça até que novas discussões sejam feitas. Na quinta-feira (29) os deputados aprovaram os dois projetos em primeira votação e no dia seguinte, o setor produtivo se reuniu para se posicionar contra o aumento da carga tributária. Dois projetos estão em discussão, um que eleva os impostos em relação a produtos supérfluos e outro do ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação). O primeiro secretário da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Roberto Oshiro, vai usar a tribuna da Assembleia para falar sobre o assunto. Ele adiantou que pedirá para que os deputados suspendam a votação do projeto e entrem em contato com o governo para que seja aberta uma nova fase de negociação, para modificar os projetos. “Na semana passada falamos com o governo, que se mostrou irredutível”. Ele ainda disse que vários assuntos geram polêmica, como a questão dos supérfluos. “A gente até pediu para que fosse anexado ao projeto dos supérfluos um esclarecimento sobre quais produtos de cosméticos terão imposto maior, por que do jeito que está pode entrar fralda infantil e outros itens que não são supérfluos, são necessários para as famílias”. Os empresários vão sugerir ao governo que ao invés de aumentar os impostos, possam tomar outras medidas, como a redução de despesas e o aumento do sub teto do Simples. “Assim o mercado fica mais competitivo, aumenta o consumo e se arrecada mais com ICMS”. Sobre o ITCD ele disse que a proposta aumenta em ate 300% a carga tributaria e que é necessário um debate maior. O presidente da Amas (Associação de Supermercados de MS), Marcelo Gonçalves, citou que os produtos supérfluos tem que ser melhor debatidos, e cita que em relação a refrigerante pode ser incluído também o isotônico, que não é supérfluos. “A economia esta em retração e a gente esperava que nessas janelas sazonais iria diminuir o deficit. Os supermercadistas já tiveram aumento de muitas coisas, principalmente energia elétrica enquanto o consumo diminuiu”, afirma ao dizer que se aumentar esses impostos terá de ser repassado ao consumidor. O produtor rural Ricardo Bacha, também está na Assembleia e ressaltou que a carga tributária esta insuportável. “O projeto aumenta imposto daquele que produz, que sempre tem que pagar nessas horas de crise”. disse ao lembrar que a Famasul e outros setores devem articular com o governo para tentar mudar o projeto. No auditório, os empresários e produtores seguram três faixas grandes que dizem, “Chega de tributos, queremos ver retorno”, “Aumentar o ITCD é trair seu eleitor, vote não” e “Aumentar o ITCD é traição. Não esqueceremos”. Supérfluos – Proposto pelo governo para aumentar a arrecadação, um dos projetos prevê aumento da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) em produtos supérfluos, como bebidas alcoólicas de 25% para 27%, assim como de refrigerantes, cosméticos e fumo, de 17% para 20%. Os deputados aprovaram uma emenda que destina 1% do aumento das bebidas e do fumo para um fundo que vai contribuir em convênios com instituições públicas e particulares que atuem na luta, prevenção e recuperação de dependência do álcool e outras drogas. Ou ainda instituições que atendam portadores de necessidades especiais ou idosos abrigados em longa permanência. Imposto sobre bens – O mais polêmico é o projeto do ITCD que prevê faixa de isenção de imóveis até R$ 50 mil, e tributação progressiva, sendo cobrado 2% a propriedades até R$ 300 mil, 4% de R$ 300 mil a R$ 600 mil e a partir dos R$ 800 mil, a cobrança de 8%. Após articulação da base aliada, as duas emendas apresentadas que modificavam o projeto, foram rejeitadas. A primeira de Zé Teixeira (DEM) estipulava a cobrança de 3% para doações e 6% para causa mortis, enquanto que a segunda (emenda) de Felipe Orro (PDT), determinava que a lei só poderia entrar em vigor um ano depois de sua publicação. A aprovação do ajuste fiscal também é tema de entrevista convocada, há pouco, pelo secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro. Matéria: Priscilla Peres e Leornado Rocha – Site Campo Grande News Foto: Fernando Antunes
Associação Comercial promove palestra sobre inovação como alternativa para melhorar as vendas e superar a crise

Para participar basta trocar uma lata de leite em pó ou um pacote de fralda geriátrica pelo ingresso, na sede da ACICG A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), promove na próxima quinta-feira, 5 de novembro, às 19h, a palestra “Inovação x Crise – Criatividade e inovação como soluções para sua empresa vender mais e melhor”. Convidado para falar sobre o tema, o professor Victor Mirshawka Junior, da Faap-SP vai ajudar os participantes a descobrir qual o tamanho do problema que estão enfrentando, direcionar as pessoas a readequar uma proposta de valor com ideias que geram resultados, e ainda vai abordar o planejamento, o foco na execução e a disciplina na meta desejada. De acordo com o palestrante, em tempos de crise as vulnerabilidades e deficiências das empresas ficam mais aparentes, pois a competição pelas vendas aumenta. “Há menos dinheiro disponível, portanto a briga por essa menor quantidade se acirra. Há menos confiança por parte dos consumidores e a reputação assume uma incrível importância. Exatamente nessa hora é necessário rever produtos, conceitos, premissas, estilos de gestão, processos, parcerias, e propor novas soluções – em outras palavras, inovar!”, explica Antecipando um dos pontos abordados, Mirshawka Junior conta que qualquer empresário que ambicione superar a crise deve estar disposto a inovar em todas as frentes possíveis, e até a investir, cuidando para não assumir riscos demasiados. “Na época de crise, as melhores empresas, as mais bem posicionadas, as que ofertam as melhores propostas de valor, tendem a ampliar sua fatia de mercado e crescer ainda mais”, finaliza. O conteúdo será ministrado de forma interativa, a partir da mescla de conceitos e exemplos práticos, na qual o palestrante procura engajar todos os expectadores na reflexão, aprendizagem e adoção de novas atitudes. A utilização de recursos audiovisuais e referências adicionais de conteúdo permitirão que as pessoas possam se aprofundar nos assuntos após o evento. Moacir Pereira Junior, coordenador da Escola de Varejo da ACICG reforça a importância de se capacitar em tempos difíceis para as finanças. “É necessário pensar em oferecer diferenciais competitivos para o mercado, e isso só é possível quando estamos abertos a novos conhecimentos e dispostos a aprender. A palestra, além de ser uma ótima oportunidade para empresários de todos os segmentos, será importante para as entidades que receberão os donativos arrecadados na troca pelos ingressos”, lembra. Para participar basta trocar uma lata de leite em pó ou um pacote de fralda geriátrica pelo ingresso, na sede da ACICG. As instituições beneficiadas serão O Asilo São João Bosco e a Cotolengo. Os ingressos são limitados. O evento conta com apoio da RU Uniformes e Escola Mace. O palestrante: Victor Mirshawka Junior é sócio-diretor na empresa Pense Melhor Treinamento. Facilitador de solução criativa de problemas, ele é Mestre, professor de Oficina de Criatividade na Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, e também ministra aulas de Criatividade no curso de Direito, e de Criatividade Aplicada nos cursos de pós-graduação da mesma instituição. Consultor associado da empresa americana New & Improved e da LRN, Mirshawka Junior também é autor de diversos livros. Serviço: Palestra Inovação x Crise Data: 05 de novembro, às 19h Local: Auditório da MACE – Rua 26 de agosto, nº 63 Ingressos: 1 lata de leite em pó ou 1 pacote de fralda geriátrica a serem trocados na sede da ACICG, na Rua 15 de Novembro, nº390, em frente a Praça Ary Coelho. Mais informações pelos telefones (67) 3312-5058 / 3312-5028 / 3312-5059 ou pelo site www.acicg.com.br.
Entidades empresariais são contrárias ao aumento de impostos

Reajuste proposto pelo governo estadual penaliza sociedade sul-mato-grossense O Governo de Mato Grosso do Sulenviou à Assembleia Legislativa projetos de lei que aumentam a carga tributária para a população. Um deles prevê que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobrerefrigerantes e cosméticosseja elevado em 17,65%, sobre perfume o aumento representará 15,79%, e no caso bebidas alcoólicas, fumos e cigarros o reajuste é menor, ou seja, 11,11%. O aumento acontece também no Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) que pode aumentará em até 300%, já que a proposta do Executivo prevê o salto da alíquota para doação em vida de 2% para até 8%. Por prejudicar a economia local enfraquecendo as empresas sul-mato-grossenses em relação às empresas dos estados vizinhos, as medidas estão sendo questionadasporentidades empresariais, como a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS (SINPETRO), Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas (ASMAD), Associação Sul Mato-Grossense de Supermercados (AMAS), Sindicato Rural de Campo Grande, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de MS (SESCON), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande (SINDISUPER), Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de MS (SINPROFAR), Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED), Associação Empresarial de São Gabriel do Oeste (ACISGA), Conselho Regional de Contabilidade de MS (CRC),Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística de MS (SETOLOG), Conselho Regional de Administração de MS (CRA), entre outras, e também por movimentos da sociedade civil organizada como Rotary e Loja Maçônica Raul Sans de Matos, que se manifestaram contrárias, publicamente, na sexta-feira (30) em uma coletiva de imprensa na ACICG. “Mato Grosso do Sul já possui uma das maiores cargas tributarias do país, a população não aguenta mais pagar a conta.O mais indicado seria fomentar o comércio para que desenvolva a economia e consequentemente a arrecadação. Não estamos contra o Governo, somos parceiros em diversos projetos e queremos colaborar”, afirma o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. De janeiro a julho, o governo estadual aumentou sua arrecadação com o ICMS em R$ 213 milhões, 5,13% superior ao mesmo período do ano passado. Além disso, em setembro, recebeu mais de R$ 1,4 bilhões referente à liberação dos depósitos judiciais. Na última terça-feira (27), lideranças do setor empresarial se reuniram com o deputado Junior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa edemonstraram sua preocupação com o aumentodatributação. Na quarta-feira (28), o encontro foi com os secretários de Governo, Eduardo Riedel e da Fazenda, Márcio Monteiro, para apresentar outras alternativas ao aumento de impostos, como a implantação da nota fiscal que premia o consumidor – a exemplo da nota fiscal paulista, a criação de uma justiça fiscal que promova igualdade entre os empresários e a redução da carga de tributária para redução dos preços ao consumidor aumentando a venda, elevando assim a base arrecadatória. “O governo deveria reduzir seus gastos e despesas, assim como faz os empresários e as donas de casa de todo país em momento de dificuldade”, completa o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro. Supérfluos que são básicos Outro questionamento das entidades corresponde àtributação sobre os cosméticos. A descrição no texto da lei é muito genérica e abrangente, pode não atingir somente supérfluos, mas produtos básicos de higiene pessoal, como absorventes, creme dental, sabonete, desodorante, shampoo, protetor solar, etc. “O projeto de lei não discrimina quais são os produtos considerados supérfluos, deixando margem para diferentes interpretações do fisco e gerando insegurança jurídica”, resume Oshiro. Juntos faremos Além de manifestarem-se contrariamente ao aumento de impostos, as entidades empresariais convidam a população a colaborar com esta luta. “No dia 3 de novembro, terça-feira, às 9h da manhã na Assembleia Legislativa, vamos nos manifestar mais uma vez contra a elevação da carga tributária em nosso estado. Todos estão convidados para se fazerem presentes e exercer o papel de cidadãos cobrando do poder público medidas que não penalizem a sociedade, mas que promovam desenvolvimento, gerando renda e empregos”, salienta o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.
ACICG oferece curso gratuito para quem busca trabalho no fim do ano

Projeto Abre Vagas oferece 230 oportunidades de qualificação em três períodos. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) inicia as inscrições para o Projeto ‘Abre Vagas’ e disponibiliza 230 vagas gratuitas de qualificação, aperfeiçoamento e preparação de profissionais desempregados para atender a demanda de temporários do fim de ano no comércio. A capacitação será realizada de 09 a 13 de novembro em três turmas: duas na sede da ACICG – localizada na rua 15 de Novembro, 390 – no período matutino e vespertino; e outra no bairro Noroeste, das 19h às 22h. A intenção é trabalhar com os participantes o poder da autoestima, o relacionamento inter e intrapessoal como chave do equilíbrio, ensinar maneiras de atender com excelência, quais as técnicas de vendas para encantar o cliente e a importância do trabalho em equipe. O curso também é oportunidade ideal para quem está em busca do primeiro emprego e não possui nenhuma qualificação no currículo.“Além da experiência a qualificação é um diferencial no currículo de quem busca uma oportunidade no mercado”, complementa Moacir Pereira Júnior, gestor da Escola de Varejo da ACICG. Ao final do processo, os dados dos participantes ficam disponíveis para empresários filiados à Associação Comercial, aumentando as chances de contratação. As inscrições podem ser feitas pelos telefones 3312-5059/3312-5058. Na região Noroeste, os interessados podem reservar a vaga diretamente no Instituto Guataverá, pelo telefone 3042-2750.ServiçoData: 09 a 13 de novembro Horário: 7h30 às 11h; 13h30 às 17h; 19h às 21h Locais: ACICG – Rua XV de Novembro, 390 – Centro. Instituto Guataverá – Rua Indianápolis, 2192 – Jardim Noroeste. Inscrições – 3312-5059 e 3042-2750.
ACICG Itinerante levará serviços empresariais aos bairros

Com objetivo de fortalecer o trabalho desenvolvido nos bairros e levar os serviços aos empresários de diversas regiões da cidade, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lançou no dia 23, o projeto ACICG Itinerante, considerado uma evolução do ACICG nos Bairros que já atendeu mais de 10 bairros da Capital. Por meio de uma van, equipada e sinalizada, profissionais da entidade empresarial estarão mais próximos de lojistas. Um cronograma trimestral para atendimento será definido, elencando os bairros e os serviços a serem prestados. “Levaremos cursos, palestras, atendimentos da Clínica de Marketing, Clínica Contábil e da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE), consultas do SCPC, e diversos outros serviços”, conta o gestor da Escola de Varejo, Moacir Pereira Junior. Para ele a iniciativa vai ajudar aqueles empreendedores que não participavam dos eventos porque se consideravam distantes da sede. “Por isso criamos uma nova forma de ajudar a desenvolver seus negócios”, complementa Moacir. Enquanto ACICG nos Bairros, o projeto já atendeu empresários dos bairros Coophavila, Moreninhas, Aero Rancho, Nova Lima, Estrela Dalva, Vila Carlota, Pioneira, Jardim Itamaracá, Guaicurus, Universitário, Júlio de Castilho e Canguru. O Sicoob, CooperCard, São Francisco Saúde e Boa Vista são apoiadores.
Empresários questionam projeto que altera ICMS

Membros de oito sindicatos que representam empresários do Estado, de diversos setores, foram recebidos na tarde nesta terça-feira (27/10) na Assembleia Legislativa e pediram intermediação dos deputados estaduais para debater com o Governo do Estado alternativas à mensagem 78/15 do Poder Executivo que contém o projeto que prevê elevação de 25% para 27% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) das bebidas alcoólicas e de 17% para 20% nos refrigerantes e cosméticos. Fumos, cigarros e produtos derivados passarão para 28%. Segundo os empresários, a alteração do imposto vai prejudicar a economia de Mato Grosso do Sul e por isso eles pedem a intermediação dos deputados para sensibilizar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para que a tributação não afete mais ainda, além da atual crise. Eles foram recebidos pelo presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB) e pelos deputados Professor Rinaldo (PSDB – líder do Governo) e Eduardo Rocha (líder do PMDB). “Este projeto é uma ação que pretende aumentar a arrecadação, mas que penaliza o empresário e o consumidor. Temos outras alternativas do que tributar. Pelo contrário, o mais indicado seria fomentar o comércio para que assim cresça a economia e consequentemente a arrecadação. Não estamos contra o Governo, estamos a favor do sistema ganha-ganha e não um ganha e outro perde”, resumiu o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro. Com dados sobre diversos setores, 1º secretário da ACICG, Roberto Oshiro, explicou que, por exemplo, a tributação sobre os cosméticos não afetará somente itens supérfluos, mas produtos básicos de higiene como creme dental, absorventes, entre outros. “Vimos que o Governo quer aumentar, mesmo tendo dinheiro em caixa e elevação dos gastos públicos. Ninguém melhor do que o empresário sabe driblar orçamento apertado, então pedimos para sermos ouvidos e que abra a realidade dos números”, destacou. O presidente explicou toda a tramitação de um projeto quando apresentado na Assembleia Legislativa e tranquilizou os empresários que há tempo hábil de inclusão de emendas que modifiquem a proposta. “Vamos tentar o mais rápido uma audiência do Governo com as categorias para que ouçam as inúmeras contribuições e se sensibilizem no sentido de melhorias ao projeto. Assim que obtiver uma resposta eu entro em contato e marcamos uma reunião conjunta”, prometeu Mochi. Professor Rinaldo disse em nome do Governo que para toda proposta apresentada há um grande planejamento por trás, mas que em nenhum momento a intenção é penalizar o empresário. “Com essa conversa intermediada pela Assembleia será possível chegarmos a um consenso”, finalizou o deputado. Além da ACICG estiveram presentes na reunião membros da Associação Sul Mato-Grossense de Supermercados (Amas), Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas (Asmad), Rede Boticário, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de Mato Grosso do Sul (Sescon-MS), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande (Sindsuper), Associação Sul-mato-grosense de Armazéns Gerais (Asmage) e do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS (Sinpetro). Por: Fernanda Kintschner Foto: Roberto Higa http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?Tabid=56&ItemID=43655