ACICG lança boletim sobre inadimplência e vê comportamento positivo dos consumidores campo-grandenses

ACICG

Segunda pesquisa lançada pela Associação Comercial neste ano traz dados sobre negativação do comércio e recuperação de crédito A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lança o segundo boletim econômico do ano, com informações sobre o Índice de Negativação do Comércio (INC) e o Índice de Recuperação de Crédito (IRC). Os dados do mês de dezembro apontam o comportamento positivo dos consumidores que compraram menos, como revelou o Movimento do Comércio Varejista (MCV), evitando assim realizar novas dívidas, a fim de quitar de pendências financeiras. INC/ACICG – O Índice de Negativação do Comércio é um indicador apurado a partir da evolução de dados de notificação de inadimplência dos consumidores, levantado pela ACICG, englobando as obrigações vencidas e não pagas entre empresas, registradas no INC-PJ e as obrigações vencidas e não pagas entre consumidores e empresas, notadas no INC-PF. O INC/ACICG é construído a partir da evolução histórica desses dados. Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, o INC foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. IRC/ACIG – O Índice de Recuperação de Crédito, ao contrário do INC, registra os movimentos de regularização de pendências. É o índice que registra a tendência de pagamento das obrigações contraídas e que, por alguma razão, deixaram de ser liquidadas no tempo previsto. É importante salientar que o comportamento do IRC não tem necessariamente uma relação inversamente proporcional ao INC, posto que são construídos a partir de fatos independentes. INC/ACICG – Dezembro/2015 – No encerramento do ano de 2015, o Índice de Negativação do Comércio (INC/ACICG) foi de 219 pontos, o mais baixo desde junho do mesmo ano, demonstrando uma tendência clara de redução quando comparado a novembro, quando atingiu 263. “Houve um crescimento impressionante do índice em relação a dezembro de 2014, que foi 80 pontos, e que confirma a sazonalidade registrada nos anos anteriores de tendência de queda desse indicador a partir de agosto. Apesar de estar muito acima da média de 2014 (100 pontos), é fácil perceber que em 2015, os consumidores buscaram equilibrar-se no decorrer do ano, diferentemente do que aconteceu no segundo semestre do ano anterior, início do período de queda do desempenho da economia brasileira.”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. IRC/ACICG – Dezembro/2015 – Em dezembro de 2015 o IRC/ACICG foi de 435 pontos, contra 244 registrados em dezembro de 2014, 149 em 2013, e 141 em 2012, demonstrando um crescimento anual significativo da tendência de recuperação do crédito. “O ineditismo do comportamento desse índice em 2015 pode ser verificado pelo fato de que o crescimento contínuo se verificou a partir de junho, permanecendo durante todo o segundo semestre. A inflexão em novembro e dezembro explica-se por dois fatores: a campanha “Nome Limpo”, durante a qual as empresas associadas participantes ofereceram condições vantajosas para os clientes inadimplentes; e a utilização do 13º salário para liquidação das pendências.”, analisa Kallmus. O economista diz ainda que o crescimento substancial da tendência à inadimplência ocorrida a partir de agosto de 2014, de forma praticamente constante, passou a ser corrigida a partir do segundo semestre do ano passado. “A análise da tendência de ambos indicadores reforça a peculiaridade do movimento, considerando-se que em nenhum outro momento analisado houve, simultaneamente uma queda do INC e aumento do IRC. Essencialmente pode-se inferir que o comportamento do consumidor local foi impactado pelas condições adversas da economia.”, completa. Reflexos e Perspectivas – Para o primeiro mês de 2016, o economista da ACICG, Normann Kallmus acredita ser baixa a probabilidade de repetição do comportamento do comércio em relação a anos anteriores. “Janeiro sempre apresentou uma queda no Índice de Recuperação de Crédito (IRC), enquanto o Índice de Negativação do Comércio (INC) apresentava uma tendência de elevação. No entanto a probabilidade de repetição desse padrão em 2016 é relativamente baixa em função da escassez e do alto custo do crédito. Além disso, o impacto da queda do nível de emprego e da redução média da remuneração em termos reais, conjugado com a queda do Movimento do Comercio Varejista (MCV/ACICG) dos meses de novembro e dezembro, deverão refletir-se em um comportamento mais estável desse indicador no mês em curso.”, conta. A partir da elaboração da pesquisa, o economista da ACICG julga como positivo o comportamento do consumidor campo-grandense. “O que mais nos animou ao avaliar o resultado desses indicadores foi verificar que, ao contrário do que acontece com agentes governamentais, o consumidor campo-grandense buscou o reequilíbrio de suas finanças muito rapidamente ao perceber que as condições gerais da economia não eram favoráveis. Mais do que simples intenções, o resultado desse comportamento ajudou a todos, embora tenha apresentado, como efeito colateral, a queda significativa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) no final do ano.”, finaliza Normann Kallmus.

Novas regras de cobrança do ICMS prejudicam comércio

ICMS - ACICG.

Acicg apóia Ação de Inconstitucionalidade para suspender a medida As novas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que estabelecem a partilha desse tributo entre os estados de origem e de destino de compras, devem ser contestadas por uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal. A medida será liderada pelo Sebrae Nacional e entidades ligadas ao comércio, como a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Em Mato Grosso do Sul, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apoia a iniciativa nacional já que empresários estão sendo prejudicados com as novas formas de recolhimento do imposto. Para o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, o principal problema da alteração é a burocracia gerada que contraria as regras do Simples Nacional e pode inviabilizar as vendas. “O novo sistema é complexo e afeta estabelecimentos que realizam operações interestaduais, pois reflete no aumento de trabalho, na quantidade de funcionários envolvidos, no tempo do processo e pode gerar, inclusive, demora na entrega do produto e insatisfação do cliente. Somado a isso ainda está a elevação da carga tributária de 2016, que varia de 6 a 10% dependendo do setor. São mudanças que impactam principalmente os pequenos negócios online que deixarão de vender para outros estados, ou encerrarão suas atividades”, esclarece o Polidoro. A nova medida, que faz parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, estabelece que, em 2016, o estado de destino da mercadoria ficará com 40% do diferencial de alíquotas (parcela do imposto que ele tem direito a receber); e o estado de origem, com 60%. Em 2017, a proporção se inverterá: 60% para o estado comprador e 40% para o estado vendedor. O estado consumidor ficará com 80% em 2018, e a partir de 2019, o diferencial será integralmente cobrado pelo estado de destino. “Certamente esta proposta vai repercutir no aumento da arrecadação para Mato Grosso do Sul, porém, o que não concordamos é a penalização do empresário nesse processo”, argumenta Polidoro. Até dezembro de 2015 a cobrança do ICMS envolvia, basicamente, quatro passos: após a venda, a empresa emitia a nota fiscal eletrônica do bem, imprimia o documento para acompanhar o produto, enviava o item e, ao final do mês, pagava a guia do imposto. Agora, o e-commerce deve conferir a tabela de alíquota de ICMS de seu estado e o do consumidor, calcular a diferença da alíquota interna e a alíquota interestadual dos estados; partilhar a diferença conforme as regras de 2016 e emitir a nota fiscal eletrônica descriminando como a divisão foi feita. E a burocracia continua, pois o empresário também deve se registrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o lojista terá que se cadastrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes. Mais especificamente, a empresa deve gerar duas  Guias Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNR), uma  para o estado receptor e outra para o fundo de combate a pobreza, e pagá-las antecipadamente para cada venda. O comprovante do pagamento também deve ser impresso e enviado junto à nota fiscal ao cliente. Por fim, o empresário deve pagar a guia do imposto ao final do mês. “Além do aumento de impostos gerados em 2016, a classe empresarial tem que administrar mais um desafio que deveria ser responsabilidade do poder público. A distribuição do ICMS poderia ser feita entre os governos estaduais ao invés de ser repassada aos lojistas. Por isso queremos somar forças ao movimento nacional para alterar a operacionalização das novas regras. Como disse o Ministro Afif Domingues, implantaram um sistema medieval em plena era digital”, explicou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.

Prazo para empresas aderirem ao Simples Nacional termina no dia 29 de janeiro

Simples nacional - ACICG.

Por Agência Brasil As empresas interessadas em aderir ao Simples Nacional em 2016 – regime tributário diferenciado e simplificado aplicável às microempresas e às empresas de pequeno porte – podem solicitar a opção até o 29 de janeiro, último dia útil do mês. Se deferido o pedido, a opção retroagirá ao início de janeiro de 2016. A Receita Federal recomenda que a opção seja solicitada no início do mês, “a fim de que o contribuinte tenha tempo suficiente para regularizar eventuais pendências apresentadas”. Enquanto o período de solicitação está aberto é permitido o cancelamento da solicitação, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento também não é permitido para empresas em início de atividade. Empresas já optantes pelo Simples Nacional não precisam renovar opção a cada ano. Uma vez optante, a empresa somente sairá do regime quando excluída, por opção, por comunicação obrigatória ou de ofício. O contribuinte pode acompanhar o andamento, os processamentos parciais e o resultado final da solicitação no serviço, também no site do programa. O resultado final das solicitações será divulgado em 17 de fevereiro. Se o pedido for indeferido Na hipótese de a opção pelo Simples Nacional ser indeferida, será expedido termo pelo ente federado responsável pela negativa. Já a contestação ao indeferimento deverá ser protocolada diretamente na administração tributária (Receita Federal, estado, Distrito Federal ou município) na qual foram apontadas as irregularidades que vedaram o ingresso ao regime. Entenda melhor O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos: – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); – Contribuição para o PIS/Pasep; – Contribuição Patronal Previdenciária (CPP); – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência de outros tributos não listados acima, como o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Além disso, mesmo para os tributos listados acima, há situações em que o recolhimento ocorrerá por parte do Simples Nacional, como a contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação. Os percentuais de cada tributo incluído no Simples Nacional dependem do tipo de atividade e da receita bruta. Mais esclarecimentos sobre o tema podem ser encontrados no site da Receita Federal.

ACICG apresenta Boletim Econômico e analisa vendas de Natal

Natal - ACICG.

Primeira análise do economista Normann Kallmus traz dados de movimento do comércio varejista apresentados em pontos, comparando transações desde 2012 Para melhor informar a sociedade sobre o desempenho do comércio na Capital, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande criou o Boletim Econômico, no qual divulga o índice​ Movimento do Comércio Varejista (MCV/ACICG), que pretende contribuir periodicamente com dados e análises do setor na região. A primeira análise do economista Normann Kallmus traz dados de movimento do comércio varejista representados em pontos, comparando transações desde 2012, e revela que o Natal passado foi o pior dos últimos 4 anos. O boletim na íntegra pode ser conferido aqui.Sobre o Boletim – MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. O boletim foi construído a partir da comparação de desempenho do movimento do comércio em diferentes períodos. Considerando que a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV/ACICG foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014. Os valores abaixo de 100, estão aquém da média. Primeira pesquisa revelou queda no comércio – O primeiro período analisado pelo MCV/ACICG compreendeu os meses de novembro e dezembro, e os comparou com o mesmo período de 2014. No mês de dezembro, o boletim apurou o registro de 101 pontos. “Houve um crescimento natural do índice em relação a novembro, que foi 84 pontos, no entanto, esse crescimento ficou muito abaixo do que se verificou em 2014, que foi de 101 pontos em novembro e 120 pontos em dezembro. Ainda a respeito do mês de dezembro, o gráfico da pesquisa mostra que o índice vem caindo desde 2012, quando registrou 137 pontos, contra os 109 pontos registrados em 2013”, conta o economista da ACICG, Normann Kallmus. O MCV/ACICG é composto de dois outros subíndices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que é o índice que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que é o índice que avalia as transações entre as empresas. “Tradicionalmente o MCV-PF se traduz em um índice mais alto do que o MCV-PJ, em função do número de agentes e transações expressivamente mais altos do que no outro indicador. Nesta pesquisa, o MCV-PF de dezembro de 2015 foi de 106 pontos, contra 124 em dezembro de 2014, demonstrando uma redução significativa das transações registradas. Nem mesmo a maior liquidez do mercado a partir da injeção de recursos adicionais oriundos do 13º salário foi capaz de frear a contração das atividades do setor”, analisa Normann Kallmus. Conforme o economista, o MCV-PJ levantado no mês de dezembro foi de 58 pontos, contra 82 pontos alcançados em 2014. “Em novembro de 2015 o MCV-PJ já apresentava uma tendência de queda acentuada em relação ao ano anterior, e registrava o valor de 75. A importância desse indicador consiste no fato de que empresas tendem a ser menos influenciadas por aspectos não racionais e, portanto, se estão reduzindo suas atividades é porque estão buscando restringir suas compras, num movimento que parece ser consistente com o histórico recente”. Previsão para janeiro – O economista da ACICG Normann Kallmus comenta que caso se repita o comportamento sazonal verificado nos anos anteriores, o índice de transações entre empresas deverá ter um leve aumento em janeiro, colaborando para reduzir o impacto da provável queda do componente MCV-PF. “O comportamento é bastante compreensível, considerando que muitas empresas reduzem as atividades no fim do ano e várias concedem férias coletivas, no entanto, o fato de ter se registrado um volume tão abaixo do verificado em exercícios anteriores, estabelece algum grau de alerta”. Linha de Tendência – O gráfico abaixo ilustra o levantamento realizado para esta pesquisa. Além das informações de MCV-PF e MCV-PJ, ele apresenta a Linha de Tendência, que é um modelo matemático que possibilita reduzir impactos sazonais e, eventualmente, avaliar perspectivas de comportamento de uma série histórica. “A curva de tendência, representada pela linha tracejada, foi elaborada a partir do registro das médias móveis de 4 meses. O período compreendido pelo quadrimestre evita que eventos importantes criem um modelo de baixa confiabilidade. Como se verifica, a tendência de queda parece ser bastante consistente, apesar de haver sido minimizada no mês de dezembro, em função das festas de fim de ano. É importante verificar que a mesma Linha de Tendência em dezembro de 2014, apontava para um crescimento”, finaliza Kallmus.   

O papel da liderança em contextos turbulentos é tema de encontro a gestores de RH

Recursos humanos RH - ACICG.

O convidado é o coach e professor Cláudio Queiroz, de São Paulo. Inscrições estão abertas. Estão abertas as inscrições para mais uma edição do Work Café, encontro de capacitação voltado a gestores de pessoas promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Sob o tema Qual o papel da liderança em contextos turbulentos, o evento acontecerá no dia 30 de janeiro, às 7h30, no Grand Park Hotel, situado na Avenida Afonso Pena, 5282. O palestrante convidado é o coach Cláudio Queiroz, de São Paulo, mestre em Administração pelo Mackenzie, especialista nas áreas de Recursos Humanos, Marketing e Desenvolvimento  do Potencial Humano. É também professor de pós-graduação e MBA nas Instituições Centro Paula Souza, FAAP, FGV, FIA, Instituto Saint Paul e Franklin Covey, além de autor e coautor de vários livros. O gestor da Escola de Varejo da Associação Comercial explica que o evento deve discutir estratégias que intensifiquem a atuação do líder na gestão de pessoas e provocar reflexões sobre o impacto do autoconhecimento na construção e atuação do líder. “Mais que uma atualização profissional com palestrantes renomados no país, o Work Café que promove network e a integração de gestores de recursos humanos de Campo Grande. Os participantes trocam experiências, dividem as boas práticas de seu ambiente corporativo e por isso aprendem juntos”, explica Moacir Pereira Junior. Durante o treinamento serão apresentadas as competências do líder diferenciado, os desafios da liderança no contexto turbulento, as armadilhas e os cuidados de um líder de pessoas no mundo diversificado.  “O profissional também comentará como a atuação do líder pode potencializar o sucesso dos colaboradores e da empresa”, complementa Moacir. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (67) 3312-5058 / 3312-5000. O investimento para associados é de R$ 50,00 e não conveniados R$ 80,00. Outras informações podem ser obtidas pelo email escoladevarejo@acicg.com.br.SERVIÇOWork Café – Qual o papel da liderança em contextos turbulentos?Data: 30 de janeiro Local: Grand Park Hotel Endereço: Avenida Afonso Pena, 5282. Investimento: R$ 50,00 para associados; R$ 80,00 para não conveniados Informações: (67) 3312-5058 / 3312-5000 

Pedidos de falência encerram o ano com alta de 16,4%, diz Boa Vista SCPC

SCPC Boa Vista - ACICG.

Os pedidos de falência, em todo o país, registraram alta de 16,4% no acumulado de 2015, em relação a 2014, de acordo com dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em dezembro de 2015, o número de pedidos de falências recuou 25,9% na comparação mensal e aumentou 1,4% em comparação com dezembro de 2014. No acumulado de 2015, as falências decretadas subiram 16,7% em relação ao período equivalente do ano anterior. Na comparação interanual cresceram 5,6%, mas recuaram 46,2% ante o mês anterior. Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, também seguiram tendência de alta, registrando 51,0% e 39,3%, respectivamente.  A tabela 1 resume os dados. Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2015 em patamares superiores aos observados em 2014. A fraca atividade econômica e os elevados custos dificultaram a geração de caixa das empresas, que viram a tomada de crédito como uma possível solução. Entretanto, a restrição e o encarecimento do crédito às empresas agravaram ainda mais a situação, levando a piora destes indicadores. Em 2016, os indicadores devem conservar a tendência observada ao longo de 2015. Distribuição das falências e recuperações judiciais por porte A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no acumulado de 2015, a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES. As pequenas empresas, por exemplo, representam cerca de 83% dos pedidos de falências e 91% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 90% e 89%, respectivamente. Distribuição das falências e recuperações judiciais por setor Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (41%), seguido do setor industrial (35%) e do comércio (24%). Para os demais dados, segue o resumo apresentado na tabela 3 abaixo: Metodologia O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/ A CIRCULAR Nº 11/2010 do BNDES de 05 de março de 2010 classifica as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada. Microempresa – menor ou igual a R$ 2,4 milhões; Pequena empresa – maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões; Média empresa – maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões; Média-grande empresa – maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; Grande empresa – maior que R$ 300 milhões. Sobre a Boa Vista SCPC: A Boa Vista SCPC é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, e para prevenção contra fraudes. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia. É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita de seus débitos pela internet (www.consumidorpositivo.com.br), registrados em seu banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital. Está presente em todo o Brasil por meio de escritórios regionais e distribuidores, além da parceria com mais de 2 mil entidades representativas do comércio, da indústria e do setor de serviços. Inovadora e controlada por brasileiros, a Boa Vista SCPC opera também o Cadastro Positivo no País e investe continuamente em tecnologia de ponta para atender à sua crescente carteira de clientes em todo o território nacional.

Confira as dez dicas da Boa Vista SCPC para começar o ano sem dívidas

SCPC Boa Vista - ACICG.

Seguindo as recomendações é possível evitar o endividamento exagerado que pode levar ao descontrole financeiro e, consecutivamente, à inadimplência O país passa por um período de recessão econômica, com inflação na casa dos dois dígitos, alta dos juros, aumento da taxa de desemprego e diminuição da renda. E neste cenário instável, o consumidor deve redobrar a atenção para não ser prejudicado financeiramente. Um dos indicadores que apontam a necessidade desta cautela é o de inadimplência. A expectativa da Boa Vista SCPC é de que em 2016 esse indicador atinja a marca dos 6,5%. Para não integrar esse percentual, a Boa Vista SCPC aconselha o consumidor a olhar com mais atenção o seu orçamento doméstico e a evitar dívidas que comprometam seu equilíbrio financeiro. E para ajudar o consumidor, lista dez dicas que podem contribuir para um início de ano mais controlado, sem dívidas desnecessárias: Faça o planejamento do orçamento pessoal e familiar: esse é o mandamento número um do consumidor. Para que a saúde financeira esteja sempre em dia, o consumidor deve planejar e acompanhar diariamente esse planejamento. Colocar na ponta do lápis todos os recebimentos e gastos previstos para o ano, e pelo menos uma vez por semana fazer o acompanhamento e a atualização. Pague à vista quando for vantajoso: algumas contas quando pagas à vista recebem descontos vantajosos. Tendo dinheiro disponível pode significar em uma boa economia. Parcele apenas o que cabe no bolso: uma dica é parcelar as despesas de início de ano que não incidem juros altos, como IPTU, IPVA e seguros. Não se esqueça de incluir esse parcelamento no planejamento anual. Uso de reservas: sobrou dinheiro do 13º salário? Use-o para quitar as dívidas de início de ano. Mas lembre-se de evitar novos endividamentos após quitar essas contas. Poupe dinheiro: ter uma reserva de dinheiro guardada, para usar em um momento de maior necessidade, será muito útil para não descontrolar o orçamento financeiro. Se ainda não tem o hábito de poupar, comece guardando pequenas quantias todo o mês. Aos poucos, a rotina de reservar uma parte da renda mensal será automática. Economize: em épocas de crise financeira, economizar é a melhor alternativa. Avalie todas as suas despesas e veja o que pode ser cortado ou mesmo reduzido, como por exemplo, economizar nas contas de consumo de energia elétrica, água, gás e telefone. Negocie sempre: o brasileiro gosta de pechinchar, e esse hábito é muito saudável para as finanças. Quando comprar algo, negocie o preço, peça desconto. Comprando vários itens na mesma loja, o poder de negociação pode ser maior. Pesquise os preços: outro hábito que ajuda muito a manter o equilíbrio das contas é pesquisar antes de comprar algo, principalmente bens de maior valor. A internet pode ser aliada nesse sentido, e há sites comparadores de preços. Para as compras de mercado, vale também obter os folhetos promocionais dos supermercados e comprar de forma mais intercalada, aproveitando os preços. Cuidado com o cheque especial: pode ser uma opção tentadora para uma necessidade momentânea, mas todo o cuidado é importante, pois as taxas de juros são altíssimas. A dica é usar quando necessário, de forma moderada e num curto espaço de tempo, quitando rapidamente o valor total. Use com responsabilidade o cartão de crédito: é um grande aliado para pagamento das compras e traz inúmeros benefícios aos consumidores quando usado com moderação e de forma responsável. Do contrário, pode ocorrer o descontrole financeiro, o que gera uma dívida exorbitante com juros altíssimos e consequente efeito “bola de neve” para as dívidas. Nessa época do ano em que as lojas começam as liquidações e é possível encontrar bons produtos por preços interessantes, o consumidor precisa praticar o consumo com responsabilidade. Também é importante se atentar aos gastos com férias, viagens e lazer. Esses itens costumam gerar despesas extras ao orçamento e ocasionar desequilíbrios financeiros. Com um bom planejamento do orçamento e atenção na hora das compras e do consumo, o consumidor tem tudo para começar o ano sem dívidas e manter o equilíbrio das contas em 2016. Mais informações sobre Educação Financeira e Orçamento Doméstico estão disponíveis no Portal Consumidor Positivo www.consumidorpositivo.com.br. Sobre a Boa Vista SCPC: A Boa Vista SCPC é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, e para prevenção contra fraudes. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia. É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita de seus débitos pela internet (www.consumidorpositivo.com.br), registrados em seu banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital. Está presente em todo o Brasil por meio de escritórios regionais e distribuidores, além da parceria com mais de 2 mil entidades representativas do comércio, da indústria e do setor de serviços. Inovadora e controlada por brasileiros, a Boa Vista SCPC opera também o Cadastro Positivo no País e investe continuamente em tecnologia de ponta para atender à sua crescente carteira de clientes em todo o território nacional.

Entidades cobram permanência no desconto de ICMS para informática

ICMS - ACICG.

A Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced) e Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) estão unidas para cobrar do governo do Estado a renovação do decreto 9.176, que concede desconto na cobrança de ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações internas a produtos de informática e automação. O decreto, em vigência desde 1998, foi publicado pelo então governador Wilson Barbosa Martins e renovada até 31 de dezembro de 2015 pelo ex-governador André Puccinelli. Agora, entidades e empresários do setor cobram do governador Reinaldo Azambuja a renovação do decreto para assim manter a competitividade deste segmento no Mato Grosso do Sul perante outros Estados. Segundo o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, decreto publicado pelo governador no dia 21 de dezembro renova a concessão de desconto no ICMS a outras atividades, mas não inclui o setor de informática. Segundo ele, a concessão foi feita em uma época de luta por competitividade das empresas do MS perante outros Estados e principalmente o Paraguai. “Naquela época, um grupo de empresários se uniu para lutar pela redução na base de cálculo do ICMS e foi uma grande conquista para todo o segmento”, comenta o presidente, que atua no setor. De acordo com o decreto em vigência até quinta-feira (31), a cobrança de ICMS sobre a venda de produtos de informática e automação é de 7% para produtos vindos das regiões Sul e Sudeste e de 12% para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e também do Estado do Espírito Santo. Caso o decreto não seja renovado, a cobrança volta para os 17% praticados no Mato Grosso do Sul. O contabilista e membro do Conselho Consultivo da Aced, Francisco Eduardo Custódio, avalia que a permanência da atual base de cálculo do ICMS é fundamental para manter a competitividade das empresas do Estado, já que qualquer elevação na carga tributária deverá ser repassada para o consumidor. “Hoje a principal preocupação não é nem o Paraguai, porque com o dólar a R$ 4,15 o país vizinho deixou de ser uma concorrência”, avalia. “O que preocupa são as compras pela internet, que poderão ficar mais vantajosas e espantar o consumidor do mercado local”, acrescenta. Até agora, segundo as duas entidades, o governo do Estado ainda não sinalizou uma possível prorrogação do decreto – gerando apreensão no setor. Somente neste ano, em decorrência da situação econômica nacional e em busca de aumento na arrecadação, o governo do Estado já instituiu elevação na cobrança de diversos impostos, como o IPVA (Imposto Sobre a Circulação de Veículos Automotores), ITCD (Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação) e ICMS sobre bebidas, tabaco e cosméticos.

Campo-grandenses pagaram mais de R$ 6 milhões em dívidas

Dívidas - ACICG.

Campanha Nome Limpo da ACICG incentivou a quitação de mais de 50 mil débitos negativados A 10ª Campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) em parceria com a Boa Vista Serviços/SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), recuperou para o comércio da Capital R$ 6.438.476,80, montante 19,6% maior que o registrado em 2014. O valor representa a exclusão de 50.269 dívidas no banco de dados do SCPC. O maior feirão de negociação de Mato Grosso do Sul acontece desde 2006 com o objetivo de promover a sustentabilidade do crédito ao viabilizar a quitação dos débitos inscritos no SCPC de Campo Grande, contemplando os setores varejista e de serviços. Este ano, o evento aconteceu de 16 a 20 de novembro, na Praça Ary Coelho, e estendeu, durante um mês, os incentivos de negociação nos mais de 850 estabelecimentos que participaram da iniciativa. Para o diretor do SCPC da ACICG, Renato Paniago, apesar da escassez de recursos das famílias brasileiras em 2015, o resultado foi expressivo e demonstra o enorme interesse do consumidor campo-grandense em manter-se em dia com suas obrigações.  “As empresas ofereceram excelentes oportunidades de renegociação de dívidas, ajudando os consumidores a retomarem o poder de compra e, consequentemente, os estabelecimentos realizarem novos negócios”. De 16 de novembro a 16 de dezembro, 19.459 pessoas se consultaram no balcão do SCPC da ACICG e receberam um extrato individual com informações detalhadas dos débitos negativados, além de orientarão dos atendentes sobre os procedimentos de negociação. O serviço de consulta continua em funcionamento das 8h às 18h, na rua 15 de Novembro, 390 – Centro.

2ª Caminhada contra o Aedes aegypti alerta para conscientização da população

Dengue, Zika e Chikungunya - ACICG.

Por Ascom PMCG Com a intenção de conscientizar a população sobre a necessidade do combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zica Vírus,  Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Jacaré Fera do Pantanal e Rotary Club promoveram a 2ª Caminhada Pela Vida Contra o Aedes Aegypti.  A ação atraiu um grande número de pessoas que juntas, chamaram a atenção da população as medidas de combate ao mosquito.  A passeata teve início na manhã de segunda-feira (21.12) na Praça Ary Coelho e seguiu pelas Ruas 14 de Julho, Maracajú, Avenida Calógeras e Marechal Rondon, com encerramento no Pátio Central Shopping. A ação promovida pela Associação Comercial de Campo Grande com a parceria da Prefeitura , da Secretaria de Saúde, Jacaré Fera do Pantanal, Rotary Club e Conselho Regional Central, atraiu a atenção do público para a necessidade do combate ao mosquito Aedes Aegypti. Participaram da caminhada o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro; Ivandro Corrêa Fonseca, secretário municipal de Saúde; Rosimeire Arias, diretora de Assistência à Saúde; Alcides Ferreira, coordenador de Controle de Endemias Vetoriais; Adelaido Luiz Spinosa Vila, do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central e diretor da ACICG, Mauro Lúcio, coordenador estadual de vetores, agentes de saúde e servidores da Agetran. O objetivo da Associação Comercial, como enfatizou João Carlos, é a conscientização dos empresários para que incentivem seus colaboradores para a prevenção e estendam a campanha entre seu grupo de amigos. Adelaido Vila também salientou a necessidade da participação dos empresários, lembrando que é uma questão humanitária e até econômica, pois os funcionários correm risco de serem afastados de suas atividades em função da doença o que fatalmente causará prejuízos em termos de produção. “Estamos encerrando as atividades de divulgação do combate ao mosquito Aedes Aegypti com esta caminhada, mas o trabalho não irá cessar. Quero agradecer aos agentes de saúde e todos os que estão envolvidos no combate ao vetor, que são incansáveis e não se detém mesmo sob condições adversas como o calor excessivo ou as chuvas. Também quero agradecer em nome do prefeito Alcides Bernal, a todos os parceiros nesta luta. A conscientização é a melhor estratégia, porque se a população não combater efetivamente o vetor, a rede pública e privada de saúde não terão condições de oferecer o tratamento adequado,” enfatizou o secretário Ivandro Correa.

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