10 perguntas e respostas sobre o projeto de lei da carta com AR ou “lei da inadimplência”

Inadimplentes inadimplência - ACICG.

Porque o projeto de lei 133/2017 que tramita na Assembleia Legislativa do MS causará prejuízos ao consumidor e uma perda considerável ao mercado de crédito no estado Mato Grosso do Sul, 22 de setembro, 2017 – Mais protestos em cartório, mais custos e burocracia para limpar o nome e dificuldades para obter empréstimos. Essa é a situação a ser enfrentada pelos consumidores do Mato Grosso do Sul, caso a Assembleia Legislativa do estado aprove o projeto de lei número 133/2017 de autoria dos deputados Beto Pereira (PSDB) e Pedro Kemp (PT). O projeto já foi vetado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), mas voltou a tramitar na casa, onde alguns deputados estaduais querem derrubar o veto. Esse projeto de lei tem o objetivo de mudar a sistemática de inclusão de pessoas com dívidas no cadastro de inadimplentes ou cadastro negativo. Ele propõe que a comunicação de inclusão do nome do consumidor no cadastro negativo, que hoje é realizada pelos birôs de crédito por carta simples, seja feita pelos cartórios, por meio de carta com AR (Aviso de Recebimento) que deverá ser assinada pelo devedor para que só então seu CPF seja negativado. “ A assinatura do devedor no aviso não beneficia o consumidor e vai levar a uma perda de eficiência do mercado de crédito no Mato Grosso do Sul”, observa Elias Sfeir, presidente da ANBC – Associação Nacional dos Birôs de Crédito. “ O caso de São Paulo —  único estado onde vigora a exigência de carta com AR, e onde há uma ampla movimentação para que volte o uso da carta simples — ilustra bem os prejuízos ao consumidor e ao mercado”, acrescenta. Para esclarecer as consequências que a eventual aprovação do projeto de lei da carta AR, que no Mato Grosso do Sul está sendo chamado de “lei da inadimplência”, a ANBC, uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável do crédito no Brasil, preparou dez perguntas e respostas sobre o tema. 1.A carta com AR, proposta pelo PL 133/2017 pode trazer benefícios para o consumidor? Ao contrário do previsto, a lei da carta AR prejudica o consumidor, uma vez que a maioria das empresas, que não pode arcar com o alto custo da carta com AR (7 vezes maior que a carta simples), tende a optar u por não comunicar os devedores, alterando, assim, o processo de concessão de crédito. Isso porque, se o mercado desconhece a real inadimplência do cidadão, que não está sendo mais negativado, não arriscará liberar empréstimos. E se o fizer, vai elevar o risco na concessão de crédito e, consequentemente, aumentará os juros cobrados de todos os consumidores. 2. De que maneira a lei da carta AR impacta a oferta de crédito? A lei impacta os empréstimos às famílias, pois altera todo o processo de negativação e de recuperação do crédito. Em São Paulo, onde foi implantada a lei da carta com AR em SP, o crescimento do crédito às pessoas físicas tem ficado sistematicamente abaixo da evolução observada no agregado dos outros Estados. 3. O processo para o consumidor “limpar o nome” também é alterado? Sim, pois algumas empresas preferem protestar as dívidas atrasadas dos consumidores diretamente nos cartórios, uma vez que não precisam pagar pela inclusão do nome no cadastro de inadimplentes, e que o projeto de lei em tramitação os isenta da obrigatoriedade do custo da carta com AR no caso de protestarem. Já o cidadão, além de pagar a dívida protestada em cartório, terá que pagar também as custas do processo para ter o nome limpo. É a chamada taxa “limpa nome”, que pode chegar a 10% do valor total da dívida bruta. Essa tarifa não existe no modelo tradicional para regularizar a situação nos birôs de crédito. 4.Como é o processo de “limpar o nome” atualmente no MS ? O consumidor é comunicado pelos birôs de crédito, por meio de carta simples, sobre atraso no pagamento. O devedor, então, entra em contato com seu credor, negocia e paga a dívida atrasada. A empresa se encarrega de, em até cinco dias, retirar o nome do cidadão da lista de inadimplência dos birôs de crédito, caso ele tenha sido incluído, sem burocracia ou taxa para o consumidor. 5.Há quanto tempo funciona o processo em que a carta simples é utilizada com a finalidade de avisar o devedor sobre a inclusão do nome na lista de inadimplência? A comunicação via carta simples funcionou por mais de 30 anos em São Paulo e continua sendo usada para comunicar o consumidor sobre a negativação nos demais estados brasileiros. Estatísticas mostram que o modelo simples, com comprovação de postagem, para comunicar o consumidor inadimplente, é suficiente à manifestação daqueles que têm interesse na realização do pagamento ou na correção dos dados a serem anotados. 6.Se a carta simples tem comprovada eficiência, o que levou à elaboração do PL levou à criação do  projeto de lei 133/2017 da lei da carta com AR no Estado? A justificativa do projeto de lei é a de foi suprir falhas supostamente existentes no processo de comunicação das dívidas atrasadas e de proteger o consumidor. Mas a eficácia da comunicação dos birôs de crédito é comprovada pelo Ranking do Procon-SP: em 2014 aconteceram duas reclamações por suposta falta de comunicação. Já em 2015 houve apenas uma reivindicação. Também nos canais de atendimento das empresas de proteção ao crédito e em canais de proteção do consumidor, como PROCONs, ReclameAqui e Consumidor.gov.br, o índice de reclamações sobre a falta de comunicação é praticamente inexistente. 7.De que forma o custo da carta AR é repassado ao consumidor ? O custo da carta AR, que é 7 vezes mais caro que um comunicado simples, é repassado em forma de aumento da taxa de juros no crediário do comércio e em qualquer financiamento por parte das instituições bancárias que, ao diminuir o fluxo de informação a respeito da saúde financeira de seus consumidores, repassam o receio de ceder crédito a todos, inclusive ao adimplente. Ocorrendo,

ACICG mobiliza deputados para manter veto à Lei que pode quebrar o comércio de MS

ACICG

‘Lei da Inadimplência’ propõe que devedores assinem aviso de recebimento (AR) antes de serem negativados; cobrança via cartório pode dobrar valor da dívida A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), há semanas vem mobilizando deputados estaduais em defesa da população de Mato Grosso do Sul, para que seja mantido o veto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Projeto de Lei (PL) 133/2017, de autoria do deputado Beto Pereira (PSDB), pela regulamentação do sistema de inclusão e exclusão dos nomes dos consumidores nos cadastros de proteção ao crédito no Estado. Na próxima terça-feira (26), às 9h, empresários retornarão à Assembleia Legislativa para explicar novamente aos deputados, durante uma sessão, como o PL pode quebrar a economia do Estado e prejudicar toda a população. De acordo com a proposta, a introdução do nome dos consumidores em cadastros ou bancos de dados de serviços de proteção ao crédito como o SCPC, só poderá ser feita mediante autorização do inadimplente, devendo ser previamente comunicada por escrito e comprovada sua entrega por meio do aviso de recebimento (AR). Será concedido o prazo mínimo de 15 dias para quitação do débito ou apresentação de comprovante de pagamento, antes da negativação do nome. O prazo atual é de 10 dias, o consumidor é comunicado por escrito, mas a negativação não depende de assinatura em AR. Na última terça-feira (19), a ACICG recebeu os deputados Mara Caseiro (PSDB), Paulo Siufi (PMDB), Herculano Borges (SD) e o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mocchi (PMDB) que, interessados em entender como de fato vai funcionar a Lei, se comprometeram em votar a favor a população e manter o veto ao projeto que provavelmente será votado na próxima semana. Em razão do interesse da população e em benefício da economia do Estado, durante a mobilização dos empresários, os deputados Coronel David (PSC), Renato Câmara (PMDB), Maurício Picarelli (PSDB), George Takimoto (PDT), Onevam de Matos (PSDB), Lídio Lopes (PEN), Márcio Fernandes (PMDB), Zé Teixeira – (DEM), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT) e Amarildo Cruz (PT) também afirmaram que votarão por manter o veto. O presidente da ACICG João Carlos Polidoro explica que, se aprovada, a lei dificultará a eficácia dos métodos de cobrança utilizados atualmente para um patamar de 10%. “Nós sabemos que dificilmente o devedor será encontrado para assinar o aviso de recebimento, e se for encontrado ele pode se recusar a assinar impedindo a negativação”, argumenta. A estratégia também vai encarecer o processo de negativação, e causar constrangimentos aos consumidores inadimplentes, pois a única alternativa ao sistema imposto pela lei será o protesto via cartório. “A nova sistemática vai burocratizar o processo, pois, caso seja frustrada a entrega do AR, não restará aos credores outra alternativa senão protestar as dívidas em cartório. Assim, além de incluir o nome do devedor em atraso no cadastro de inadimplentes, haverá a publicação do protesto com o nome dele em jornais, podendo gerar uma série de constrangimentos”, explica Polidoro. Atualmente, para dar baixa em uma dívida de até R$50,00 no cartório, a pessoa inadimplente deve pagar, além da dívida com juros e multa, mais R$54,37 de taxa, ou seja, para regularizar seu nome, o consumidor gastará mais que o dobro da sua dívida inicial. Dessa forma, a reversão deste processo, hoje gratuita e automática passará a depender também do cancelamento do protesto em cartório, implicando em custos, burocracia, tempo e despesas de locomoção para o consumidor. O aumento da inadimplência é outra grande preocupação a partir da aprovação da lei. O primeiro-secretário da ACICG Roberto Oshiro alerta para mais problemas. “Em termos práticos, um número menor de devedores será incluído nos cadastros de inadimplemento e a inclusão demorará um tempo muito maior para ser efetivada, comprometendo a confiabilidade das bases de dados. Como consequência, as instituições financeiras tenderão a ser mais conservadoras na concessão de crédito, elevando as exigências dos seus clientes potenciais. Esta redução na oferta de crédito deve afetar, sobretudo, aos consumidores de renda mais baixa”, contribui. A comunicação por AR custa quase seis vezes mais do que a comunicação via carta simples (R$ 1,30 contra R$ 7,70). Este custo, porém, não é o mais importante e sim o fato de que a medida irá tornar os cadastros menos confiáveis e efetivos, já que as dificuldades para a entrega da comunicação vão atrasar ou impedir a inclusão dos devedores nos cadastros de inadimplentes. Desta forma se aprovada, a lei beneficiará somente os maus pagadores, e os cartórios que receberão as taxas para regularizar os nomes dos inadimplentes. No dia 29 de junho o deputado Beto Pereira se reuniu com representantes do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB-MS) e da Associação dos Notários e Registradores (Anoreg) para “discutir assuntos de interesse da classe”, e no dia 6 de julho o Projeto de Lei da obrigatoriedade do AR foi apresentado na Assembleia Legislativa. “O Projeto foi votado pelos deputados em regime de urgência e enviado ao governador, antes que os empresários e toda população tivessem a oportunidade de analisar. É inadmissível que deputados legislem em causa própria, focando os interesses de apenas um setor da sociedade, e ainda que prejudique a população que já sofre tanto com as altas taxas dos cartórios de MS, que não por acaso são as maiores do País”, afirma Oshiro.

Projeto da CACB vence Competição Mundial das Câmaras de Comércio

CACB confederação das associações comerciais e empresariais do Brasil - ACICG.

Em 2019, o Rio de Janeiro será sede do WCC (Congresso Mundial das Câmaras de Comércio) A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) sagrou-se campeã da World Chambers Competition, na categoria Best CSR Project (Melhor Projeto Corporativo de Responsabilidade Social, em português). O Programa de Empoderamento da Mulher Empresária venceu outros três concorrentes e trouxe para o Brasil o prêmio de € 3 mil. O Conselho Nacional da Mulher Empresária (CNME), da CACB, está há 15 anos promovendo o empoderamento das mulheres, com o objetivo de reduzir a desigualdade de gênero e suscitar o desenvolvimento sustentável com responsabilidade social. Em Sydney, na Austrália, onde acontece o 10th World Chambers Congress (WCC), a analista de projetos de cooperação internacional da Confederação, Gabriele Oliveira, foi a responsável por apresentar o projeto, durante a programação do evento. “Sem dúvida alguma, a apresentação, muito bem feita pela Gabriele, foi fundamental para que vencêssemos a competição”, afirmou Juliana Kämpf, superintendente da CACB. O projeto O projeto apresentado pela CACB citou a desigualdade de gênero no Brasil, dando destaque para a pequena quantidade de mulheres que ocupam cargos importantes, seja em empresas, seja no Congresso Nacional. Foi preocupada com este cenário que, em 2002, a Confederação criou o CNME, cujo a missão é promover o desenvolvimento e o empoderamento da mulher empresária, através do associativismo. Como exemplos de sucesso, o projeto apresentou os casos de Franca-SP e do Doces Sonho Real. Em Franca, por exemplo, o projeto elevou em 32% o volume de negócios em empresas dirigidas por mulheres. O projeto também transformou em empresárias, donas de casa e empregadas domésticas que tinham sonhos e habilidades em comum. Através de parcerias com ONGs, o Doces Sonho Real inaugurou uma fábrica de doces caseiros. Hoje, as donas do negócio realizam ações para promover a abertura de um mercado local para a comercialização de seus produtos. O projeto da CACB leva como um dos principais objetivos desencadear o poder de cada mulher que esteja ou deseje estar engajada nos negócios, através do poder do associativismo. A CACB parabeniza a todos os envolvidos no projeto. Congresso Mundial terá sede no Rio de Janeiro, em 2019 Passado o 10th WCC, a expectativa fica por conta dos preparativos para 2019, quando, pela primeira vez, o Brasil vai sediar o Congresso Mundial das Câmaras de Comércio. O 11th WCC será realizado no Rio de Janeiro. Assista ao vídeo de apresentação do Rio de Janeiro: https://youtu.be/3kWwWDlSJsI Para o presidente da CACB, George Pinheiro, sediar o 11th WCC significa o reconhecimento de nossa maturidade empreendedora e um desafio para produzirmos um encontro especial e produtivo. Em seu discurso, Pinheiro apresentou a Confederação e destacou sua capilaridade e representatividade em todo o Brasil. “A conquista de mais liberdade e autonomia das instâncias de representação da nossa sociedade, é um processo recente, de duas ou três décadas. E a CACB é parte desse processo. Pela sua importância é, não tenho dúvidas, uma das responsáveis por continuar a escrever essa história”, declarou Pinheiro. O 11th WCC será o primeiro a ser realizado na América Latina e vai mostrar o portão de entrada para o sétimo maior mercado consumidor do mundo. O Rio de Janeiro concorreu com as cidades de Bogotá na Colômbia e Orlando, nos Estados Unidos. A escolha da sede foi feita por Conselheiros Mundiais da World Chambers Federation. A ICC A International Chamber of Commerce (ICC) é a maior representação de Câmaras de Comércio do mundo, contando com centenas de milhares de companhias e membros em mais de 180 países que abrangem todos os setores das empresas privadas. A cada dois anos, a World Chambers Federation (WCF), braço da ICC que congrega mais de 12.000 Câmaras de Comércio, organiza e promove o World Chambers Congress. Para mais informações, acesse https://goo.gl/B83MEp e https://goo.gl/ky17C4 ou faça contato por e-mail (erick.arruda@cacb.org.br) ou telefone 61-33211311.

Projeto de Lei da ALMS pode aumentar a inadimplência e constranger devedores

Devedores - ACICG.

PL 133/2017 aprovado pela ALMS foi vetado pelo governador Reinaldo Azambuja, e retornou à Casa de Leis; ACICG tenta conscientizar deputados sobre o malefício para a economia A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em defesa dos empresários e da população, se posiciona contrária ao Projeto de Lei (PL) 133/2017, de autoria do deputado Beto Pereira (PSDB), aprovado no dia 17 de agosto, em regime de urgência na Assembleia Legislativa (ALMS), vetado integralmente pelo governador Reinaldo Azambuja, mas que voltou a tramitar na última semana na Casa de Leis. O projeto regulamenta o sistema de inclusão e exclusão dos nomes dos consumidores nos cadastros de proteção ao crédito no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com a proposta, a introdução do nome dos consumidores em cadastros ou bancos de dados de serviços de proteção ao crédito ou congêneres, só poderá ser feita mediante autorização do devedor, devendo ser previamente comunicada por escrito e comprovada sua entrega por meio do aviso de recebimento (AR). Será concedido o prazo mínimo de 15 dias para quitação do débito ou apresentação de comprovante de pagamento, antes da abertura do cadastro de proteção ao crédito. O prazo atual é de 10 dias, sem a necessidade do aviso de recebimento (AR). Mas, por que isso prejudica o comércio e a população? O presidente da ACICG João Carlos Polidoro explica que, se aprovada, a lei dificultará a eficácia dos métodos de cobrança utilizados atualmente para um patamar de 10%. “A lei exige que o devedor assine um aviso de recebimento, mas nós sabemos que dificilmente esse devedor será encontrado para assinar o aviso, e se for encontrado ele pode se recusar a assinar impedindo a negativação”, argumenta. A estratégia também vai encarecer o processo de negativação, e causar constrangimentos aos consumidores inadimplentes, pois a única alternativa ao sistema imposto pela lei será o protesto via cartório. “A nova sistemática vai burocratizar o processo de retirada dos nomes dos devedores em atraso dos cadastros de inadimplentes, pois, caso seja frustrada a entrega da comunicação pela via postal, não restará aos credores outra alternativa senão protestar os títulos de crédito em cartório, o que gerará a inclusão do nome do devedor em atraso no cadastro de inadimplentes, além da publicação do protesto com o nome dele em jornais, podendo gerar uma série de constrangimentos”, explica Polidoro. Atualmente, para dar baixa em uma dívida de até R$50,00 no cartório, o consumidor inadimplente deve pagar, além da dívida com juros e multa, mais R$54,37 de taxa, ou seja, para regularizar seu nome, o consumidor gastará mais que o dobro da sua dívida inicial. Assim, a reversão deste processo, hoje gratuita e automática com a quitação da dívida, passará a depender também do cancelamento do protesto em cartório, implicando em custos, burocracia, tempo e despesas de locomoção para o consumidor. O aumento da inadimplência é outra grande preocupação a partir da aprovação da lei. Um levantamento realizado pela Boa Vista SCPC, Serasa Experian e SPC Brasil revelou que, nos meses de setembro e outubro de 2015, quando a lei entrou em vigor no estado de São Paulo, deixaram de ser negativadas nos três birôs de proteção ao crédito, quase 10 milhões de dívidas, distintas, em atraso. Essas dívidas foram contraídas por cerca de 7 milhões de consumidores (CPFs distintos), que também não foram negativados. O primeiro-secretário da ACICG Roberto Oshiro alerta para mais problemas decorrentes do Projeto de Lei. “Nos últimos anos diversas medidas foram adotadas para estimular o crédito e tornar a sua concessão mais célere, como a criação do cadastro de histórico de crédito e a ampliação de outras garantias de crédito, menos burocráticas e mais efetivas. Em termos práticos, um número menor de devedores será incluído nos cadastros de inadimplemento e esta inclusão demorará um tempo muito maior para ser efetivada, comprometendo a confiabilidade das bases de dados. Como consequência, as instituições financeiras tenderão a ser mais conservadoras na concessão de crédito, elevando as exigências dos seus clientes potenciais. Esta redução na oferta de crédito deve afetar, sobretudo, aos consumidores de renda mais baixa”, contribui. A comunicação por AR custa quase seis vezes mais do que a comunicação via carta simples (R$ 1,30 contra R$ 7,70). Este custo, porém, não é o mais importante e sim o fato de que a medida irá tornar os cadastros menos confiáveis e efetivos, já que as dificuldades para a entrega da comunicação vão atrasar em muito ou impedir a inclusão dos devedores nos cadastros de inadimplentes. Desta forma se aprovada, a lei beneficiará somente os maus pagadores, e aqueles que receberão as taxas para regularizar os nomes dos inadimplentes. Na próxima terça-feira (19), às 7h30, a Associação Comercial vai promover em sua sede, um encontro entre empresários e deputados, a fim de esclarecer aos parlamentares os problemas que a aprovação da lei pode causar à economia do estado, e especialmente aos consumidores.

Águas inicia Mutirão da Conciliação para negociação de dívidas de clientes

Semana da conciliação - ACICG.

A Águas Guariroba iniciou nesta segunda-feira (11), a semana do Mutirão da Conciliação, na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. O atendimento acontece até a sexta-feira (15), das 8 às 17 horas. Durante a semana, a concessionária oferece oportunidades de negociação de dívidas nas contas de água e esgoto com condições especiais e facilitadas. “A palavra-chave do Mutirão é a facilidade, pois são chances exclusivas de negociação de dívidas antigas, altas. Por exemplo, é a oportunidade de obter parcelamentos estendidos, sem juros, ainda com possibilidade de desconto no valor dependendo do tempo da dívida”, explicou a supervisora de cobranças da Águas Guariroba Daniela Prux. Daniela de Lima, que está desempregada, já pensava em negociar suas dívidas e soube do evento: “Fiquei sabendo na unidade da Águas na Moreninhas, fomos lá tentar negociar e nos avisaram do Mutirão”, conta. Outras oportunidades durante o mutirão são o desconto para pagamento à vista e mudança do nome do titular da dívida.

Índice de Negativação do Comércio se mantém estável na Capital

Comércio - ACICG.

Julho apresentou redução de 1.155 títulos no estoque de inadimplidos; em julho de 2016 a queda foi de 1.828 títulos O Índice de Negativação do Comércio (INC) apurado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) encerrou o mês de julho em 31 pontos, um abaixo do indicador de junho (32), e nove pontos acima do mesmo mês em 2016 (22). Já o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) de julho foi de 67 pontos, contra 55 em junho, e ficou nove pontos acima do índice registrado no mesmo período de 2016, que foi 58 pontos. Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. “É, sem dúvida, uma boa notícia se tomada isoladamente, mas ainda assim, não parece um comportamento muito consistente. A linha vermelha do gráfico continua nos níveis históricos apresentados antes de 2014, sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira, mas não é conveniente descartar os cuidados convencionais”, alerta o economista da ACICG, Normann Kallmus. O IRC/ACIGC, no gráfico representado pela linha verde, em julho de 2017 foi de 67, contra 55 em maio. “Não é clara a razão para tal comportamento, mas pode-se especular que exista alguma relação com a liberação do FGTS. Outro aspecto a destacar e que teve repercussão positiva foi a campanha de recuperação do crédito realizada no mês de junho”, lembra Kallmus. Como resultado, o mês de julho apresentou uma redução de 1.155 títulos no estoque de inadimplidos. Em julho de 2016 a queda foi de 1.828 títulos. Nos primeiros sete meses do ano, houve crescimento de 6.012 títulos vencidos e sem pagamento. O economista explica que, caso sejam retomadas as contratações, a expectativa é que se consolide a recuperação do crédito. “A redução da inflação e a consequente queda das taxas de juros básicos, também deverão trazer resultados positivos nesse aspecto, vez que possibilitará melhores condições de financiamento e composição das dívidas dos consumidores”. Ele completa chamando a atenção para um aspecto que poderá ter importância no segundo semestre: a autorização legal para que o comerciante aplique preços diferentes dependendo da forma de pagamento. “É o reconhecimento óbvio do custo adicional da transação com cartões de crédito. O que não parece arrefecer é a disposição do governo para aumentar a tributação para atender às insaciáveis necessidades criadas pelo Congresso. A mais recente, e que deverá causar grande impacto negativo junto à opinião pública, é a perspectiva da criação do fundo partidário de R$3,6 bilhões”, finaliza.

Campo Grande terá mesa de negócios da rota bioceânica com argentinos

Reunião Polidoso e Jujuy - ACICG.

O secretário de Integração Nacional da Argentina, Federico Fernandez Sasso, o representante do Itamaraty, João Carlos Parkinson, e o presidente da Associação Comercial de Campo Grande, na reunião em Jujuy (Foto: Silvio Andrade) Informações do site Campo Grande News – De Jujuy (Argentina) – Sílvio Andrade e Paulo Nonato de Souza O cenário positivo que se desenha para o comércio transfronteiriço com a efetivação da rota bioceânica entre Mato Grosso do Sul, Paraguai, Argentina e Chile, começa a apresentar os primeiros resultados, e já se discute um leque de oportunidades futuras. Nesta quarta-feira, 30, em Jujuy, os integrantes da expedição RILA (Rota de Integração Latino-Americana), formada por 80 empresários sul-mato-grossenses, além de autoridades governamentais e jornalistas, participaram de uma roda de negócios promovida pelo governo argentino, e ficou definido que em novembro será a vez de Campo Grande receber a rodada de negociação com os argentinos. “Pelo tudo que vimos nesta viagem, onde todos estão envolvidos, os empresários, o governo federal, o governo do Estado, para que o corredor seja uma realidade, creio efetivamente que em no máximo quatro anos estaremos trocando nossas riquezas e culturas”, disse o presidente da Associação Comercial de Campo Grande, João Carlos Polidoro, que integra a caravana da Rila, e está entusiasmado pela possibilidade de grandes negócios com os três países parceiros do Brasil no Mercosul. Indústria energética – Jujuy, além de alimentos, como o feijão, e bebidas (vinho), serviços e logística, tem um forte parque industrial de derivados de energia solar e eólica, cujas empresas já estão atuando em outros países e tem interesse em investir no Brasil. Segundo o ministro de Produção da Argentina, Juan Carlos Robles, que abriu a rodada de negócios, seu país apoia a iniciativa do governo e iniciativa privada do Brasil para abrir este corredor bioceânico acreditando que vai ampliar os negócios no Mercosul. “Temos uma grande oportunidade de crescermos juntos, por toda a América Latina, e a Argentina está pronta para tornar esta rota um grande negócio em comum”, disse Robles, ao saudar a comitiva de Campo Grande. Chegou a hora – Presente ao evento, o coordenador-geral de Assuntos Econômicos Latinos-americanos, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, João Carlos Parkinson de Castro, reafirmou o compromisso do governo brasileiro em viabilizar a rota, com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho. “Aquilo que foi pensado lá atrás, hoje é uma realidade, preparam-se para as transformações da nossa América do Sul”, foi seu recado aos gestores e empresários de Jujuy. “Podemos sair da crise juntos, criando melhores condições para nossos países estreitando os laços comercial e culturais”, completou. O interesse da Argentina em aumentar suas exportações pela rota bioceânica também ficou claro na fala do secretário de Integração Nacional, Federico Fernandez Sasso. Ele parabenizou a comitiva do Rila e disse que seu país está aberto na viabilização do corredor e aos negócios. “Vamos aproveitar esta oportunidade”, frisou. Também participaram do evento o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e de Ciências e Tecnologia de Campo Grande, Luiz Fernando Buanain.

RH: Último Work Café de 2017 vai abordar a gestão de projetos no cotidiano

WorkCafé Marcos Alberto - ACICG.

Evento promovido pela ACICG é voltado para empresários, líderes de empresas, e gestores de recursos humanos; as vagas são limitadas A Escola de Varejo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), realiza no dia 02 de setembro, no espaço Joseph, o último Work Café deste ano. Em sua 11ª edição o evento vai abordar o tema Gestão de Projetos no Cotidiano das Pessoas, e os participantes terão acesso a dois estudos de caso sobre gestão de pessoal, apresentados pelo Grupo Pereira (Comper) e pela TV Morena. Ministrada pelo professor Mestre Marcos Alberto de Oliveira, diretor da Firehawk – Serviços de Aperfeiçoamento Profissional Ltda – , a palestra sobre Gestão de Projetos vai abordar: Os projetos do cotidiano; A importância da gestão de projetos para as organizações; As etapas de um projeto, e a Avaliação que cada um pode fazer sobre ser um gerente de projeto. O encontro é voltado para empresários, líderes de empresas, e gestores de recursos humanos, e as vagas são limitadas. “Essa edição do Work Café reflete nossa preocupação em apresentar as principais tendências e exigências do mercado, bem como as providências que todos nós podemos tomar para que possamos ter sucesso na condução dos projetos da vida pessoal e profissional”, explicou o coordenador da Escola de Varejo da ACICG, Moacir Pereira Junior. Sobre o palestrante: Marcos Alberto de Oliveira é diretor da Firehawk, palestrante e professor universitário com 25 anos de experiência na área acadêmica, atuando em programas de educação continuada para empresas em diversos segmentos. Professor dos cursos de Engenharia e Administração da FAAP, e em cursos de Adminsitração da FEI e da Academia de Varejo da Escola de Negócios – UBS. É também autor do livro Em Busca da Excelência Empresarial. Serviço: 11º Work Café – Gestão de Projetos no Cotidiano das Pessoas Data: 02/09, às 8h Local: Espaço Joseph – Rua 7 de Setembro, 799. Informações: 67 3312-5058 / 98405-4600 e escoladevarejo@acicg.com.br Investimento: Associados R$45,00 / Não-associados R$80,00

Confiança do brasileiro marca 64 pontos em agosto, revela índice da Associação Comercial de SP

ACSP - ACICG.

Índice Nacional de Confiança (INC) vai de zero a 200 pontos e está no campo negativo (abaixo de 100) desde julho de 2015; do início de 2017 até agora, o indicador vem caindo São Paulo, 29 de agosto de 2017. O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 64 pontos em agosto – um a mais frente a julho, quando chegou à pontuação mais baixa da série histórica (63 pontos), iniciada em 2005. O índice varia de zero a 200 pontos, sendo o intervalo de zero a 100 o campo do pessimismo e, o de 100 a 200, o do otimismo. Desde julho de 2015, quando o INC ficou abaixo de 100 pontos pela primeira vez, o indicador não conseguiu retornar ao campo positivo. Do início de 2017 até agora, a confiança também vem caindo, com 77 pontos em janeiro, 74 em fevereiro, 71 em março, 66 em abril, 68 em maio, 68 em junho e 63 em julho. “Esse forte pessimismo na sociedade ao longo do ano aponta que a incerteza política abalou a confiança de todas as classes sociais e regiões brasileiras de maneira homogênea, apesar da melhora de alguns indicadores econômicos. A política. Ela tem gerado desânimo no brasileiro”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Esperamos que, com a continuidade da queda da taxa básica de juros, o ânimo do consumidor melhore”, complementa ele. A pesquisa foi feita pelo Instituto Ipsos entre os dias 1º e 14 de agosto em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de três pontos. Regiões O INC revela um agravamento do pessimismo do Nordeste na passagem de julho para agosto (de 72 para 63 pontos), em função do desemprego mais agudo na área. No grupo de regiões Norte/Centro-Oeste houve alta de cinco pontos (de 63 para 68). No Sudeste, a confiança ficou estável em 63. Por fim, o Sul surpreendeu com grande elevação, de 49 para 62 pontos, possivelmente pela normalização climática na região, estabilizando a atividade agropecuária. Classes sociais A confiança da classe DE caiu cinco pontos na passagem de julho (68) para agosto (63). Já as classes AB e C ficaram estáveis em 63 e 65 pontos, respectivamente. Inversão   Em agosto, 30% dos respondentes disseram acreditar que sua situação financeira vai piorar nos próximos seis meses e 28% achavam que irá melhorar. Embora a diferença entre os dois grupos esteja dentro da margem de erro, essa foi a primeira vez que os pessimistas foram maioria nesse quesito desde julho de 2016. O INC Encomendado pela ACSP ao Instituto Ipsos, o INC é elaborado a partir de entrevistas pessoais e domiciliares em todas as regiões brasileiras, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014). Trata-se de uma medida da extensão de confiança e segurança do brasileiro quanto à sua situação financeira ao longo do tempo. Além de indicar a percepção do estado da economia para a população em geral, o índice visa a prever o comportamento do consumidor no mercado. Veja na íntegra: Índice Nacional de Confiança/INC   Mais informações: Renato Santana de Jesus Assessoria de Imprensa rjesus@acsp.com.br (11) 3180-3220 / plantão (11) 97497-0287 

Jovem empresário representou MS na 82ª Assembleia Geral Ordinária Nacional da Conaje

Rodney CJE - ACICG.

O membro do Conselho de Jovens Empresários (CJE) da ACICG, Rodney Júnior representou o Estado na 82ª Assembleia Geral Ordinária Nacional (AGO Nacional) da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), que aconteceu nos dias 23 e 26 de Agosto, em Manaus–AM. O evento tem a finalidade de avaliar ações promovidas dentro da entidade e orientar os próximos passos na promoção de um melhor ecossistema empreendedor no País. O conselheiro representante de Mato Grosso do Sul na Conaje, Rodney Júnior participou da programação do evento, que incluiu visita técnica à indústria de GBR para acompanhar todo processo de fabricação de celulares e equipamentos eletrônicos. Rodney Júnior destacou a importância da participação de Mato Grosso do Sul nessas Assembleias. “Há doze anos, o CJE da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vem participando ativamente diversas ações. Na AGO apresentamos os trabalhos realizados em Mato Grosso do Sul pelo CJE-ACICG, dentre eles a Live do Conhecimento – Transmissão ao vivo no facebook sempre com empresário de sucesso -, o aplicativo Zizu, que em breve teremos o lançamento, e o almoço com o Presidente do CJE, Rafael Rotta.  É importante falar ainda que a viagem contou com patrocínio do CJE-ACICG e do Grupo Água Branca”. Informações: CJE-ACICG

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