Carnaval tributado: confete e serpentina têm 43,83% de impostos

São Paulo, 25 de fevereiro de 2019. Nas próximas semanas, as lojas de comércio popular das cidades brasileiras lotarão de consumidores em busca de artigos de Carnaval. O que poucos foliões sabem é que, ao comprarem um pacote de confete ou serpentina no valor de R$ 10, estão desembolsando R$ 4,38 só para pagar impostos ― a carga tributária embutida no preço desses produtos é 43,83%. A informação é de levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que detalha os tributos incidentes sobre itens típicos do Carnaval. Bastante consumidas nesta época, a caipirinha e a cerveja estão no topo do ranking, com tributações de 76,66% e 55,6%, respectivamente. Outros produtos que chamam atenção são colar havaiano (45,96%), spray de espuma (45,94%) e máscara de plástico (43,93%). O item menos tributado do ranking é o preservativo (18,75%), por uma questão de saúde pública, o que o faz ser isento de ICMS e IPI. O levantamento foi encomendado pela ACSP ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). “De todos os tributos embutidos nos preços desses itens, o que mais pesa é o ICMS, basicamente por uma razão fiscal. Alguns estados estão em situação de calamidade financeira e, para evitar rombos ainda maiores nas contas públicas, eles tributam excessivamente os bens de consumo, sobretudo para financiar a folha salarial dos servidores (ativos e inativos). Em vez de atacar a raiz do problema, jogam o problema para a população”, critica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Esperamos que seja realizada a reforma tributária e previdenciária, para racionalizar o sistema e reduzir o peso dos impostos sobre o bolso dos consumidores”, diz o presidente da ACSP. A entidade mantém desde 2005 o painel do Impostômetro para conscientizar a população sobre os valores que ela paga em tributos para a União, os estados e os municípios. Segundo o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, a elevada tributação dos produtos consumidos no Carnaval deve-se ao fato de muitos serem considerados bens supérfluos, maléficos à saúde ou de luxo, pelo legislador. “Também devemos nos atentar para a realidade de que no Brasil a tributação é muito concentrada no consumo, o que eleva os preços dos produtos ao consumidor final e, muitas vezes, impede que este consuma mais e melhor”, explica ele. PRODUTOS DO CARNAVAL PIS COFINSICMS IPI ISS OUTROS TOTALágua de côco 1,65% 7,60% 18% 0% 6,88% 34,13%água mineral 1,65% 7,60% 7% 0 15,25% 31,50%amendoim 1,65% 7,60% 18% 0% 9,29% 36,54% apito 1,65% 7,60% 18% 0 7,23% 34,48%bateria 1,65% 7,60% 18% 2% 9,05% 38,30%biquíni 1,65% 7,60% 18% 0 14,94% 42,19%caipirinha 1,65% 7,60% 25% 35% 7,41% 76,66%cavaquinho 1,65% 7,60% 18% 0 11,08% 38,33%cerveja (lata ou garrafa) 1,65% 7,60% 22% 6% 18,35% 55,60%chope 1,65% 7,60% 22% 20% 10,95% 62,20%colar havaiano 1,65% 7,60% 18% 10% 8,71% 45,96%confete/serpentina 1,65% 7,60% 25% 5% 4,58% 43,83% fantasia – roupa tecido 1,65% 7,60% 18% 0 9,16% 36,41%guarda-sol 1,65% 7,60% 18% 5% 4,89% 37,14%hospedagem em hotel 1,65% 7,60% 0% 05% 15,31% 29,56%máscara de lantejoulas 1,65% 7,60% 18% 12% 3,46% 42,71%máscara de plástico 1,65% 7,60% 18% 12% 4,68% 43,93%óculos de sol 1,65% 7,60% 18% 15% 1,93% 44,18%pacote de viagem, com hotel, van e desfile 1,65% 7,60% 0% 05% 22,03% 36,28%pandeiro 1,65% 7,60% 18% 2% 8,58% 37,83%passagem aérea 1,65% 7,60% 0% Informações: ACSP
ACICG recebe Psiquiatra Celso Lopes de Souza para palestra na terça-feira

Evento é aberto ao público; vagas são limitadas e ingressos podem ser adquiridos na sede da Associação Comercial A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), realiza no dia 19 de fevereiro (terça-feira), às 19h, em sua sede, a palestra ‘Formação de Aprendizagem Socioemocional – Módulo Resiliência’, que será ministrada pelo psiquiatra especialista em ansiedade, Dr. Celso Lopes de Souza. Alguns dos objetivos da palestra são: aumentar o bem-estar individual no ambiente de trabalho com agilidade, proatividade, habilidade de argumentação e solução de conflitos; desenvolver a capacidade de planejamento, liderança e trabalho em equipe; e aumentar a disposição para o desenvolvimento pessoal, técnico e intelectual, bem como a aquisição de novos conhecimentos. Aberto à população, o evento vai debater os desafios do mundo atual; identificar habilidades socioemocionais; debater a flexibilidade cognitiva, mentalidade fixa X mentalidade de crescimento, e estratégias para mudar de atitude e de comportamento. Sobre o palestrante: Dr. Celso Lopes de Souza é médico psiquiatra especialista em ansiedade formado pela Universidade Federal Paulista (Unifesp) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Criou o programa Semente Educação, inspirado em práticas e programas bem sucedidos de todo o mundo, e adaptado à realidade brasileira. Serviço: Palestra Formação de Aprendizagem Socioemocional – Módulo Resiliência Data: 19 de fevereiro, 19h Local: ACICG – Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Informações: (67) 3312-5058 e 98405-4600 Atendimento à imprensa Associação Comercial e Industrial de Campo Grande R. XV de Novembro, 390 – Centro Campo Grande – CEP 79002-140 (67) 99607-2832 / 98118-9590 Área de anexos
ACICG traz Jean Oliskovicz à Capital para palestra sobre Sucessão nas Empresas

Evento voltado à empresários é gratuito; as vagas são limitadas e a presença deve ser confirmada na ACICG Falar sobre o processo de sucessão nas empresas é delicado, mas necessário, especialmente para as organizações familiares. Para auxiliar nessa discussão, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), realiza no dia 14 de fevereiro, às 19h, em sua sede, a palestra ‘Sucessão: das mudanças de mercado às mudanças de comando’, que será ministrada pelo conselheiro executivo e mentor, Jean Oliskovicz. Na ocasião serão abordados os tipos de sucessão empresarial – Sucessão Familiar, Sucessão Trabalhista e Aquisição de Fundo de Comércio – ; Planejamento e sucessão com antecedência; Análise e treinamento dos possíveis sucessores; Como evitar conflitos, e Como delegar as funções. O evento é voltado para empresários e totalmente gratuito. As vagas são limitadas e devem ser reservadas pelos telefones (67) 3312-5058 e 98405-4600, ou na sede da ACICG. Sobre o palestrante: Jean Oliskovicz é empreendedor, líder e gestor com mais de 20 anos de experiência; construiu uma sólida carreira executiva exercendo cargo de Diretor de Relacionamento em multinacionais. Fundou há 3 anos o Instituto OLISCORP, que, hoje, atua em 8 Estados do Brasil e estuda a expansão internacional. Atualmente ocupa os cargos de: presidente do Instituto OLISCORP; conselheiro consultivo de várias empresas; mentor de diversos presidentes, CEO’s, diretores e executivos; e diretor da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina (ADVB/SC). Serviço: Palestra ‘Sucessão: das mudanças de mercado às mudanças de comando’ Data: 14 de fevereiro, 19h. Local: ACICG – Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Informações: (67) 3312-5058 e 98405-4600.
Venda de pacotes da Colônia de Férias para o Carnaval começa no dia 13 de fevereiro

Pacotes com bangalôs e quiosques são válidos para os quatro dias de folia; a festa será animada pelo Grupo Fascínio A Colônia de Férias, espaço de lazer e eventos da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), é uma excelente opção para quem quer descansar no Carnaval e se divertir com a família e amigos. Os pacotes para os dias de folia começam a ser vendidos no dia 13 de fevereiro, com opções de aluguel de bangalôs para quem quiser se hospedar no local; reservas de quiosques com churrasqueira, e venda de diárias com convites individuais. Todos os pacotes compreendem quatro diárias, com entrada no dia 01 de março, a partir das 18h, e saída no dia 05. “Todos os anos, a Colônia de Férias se prepara para receber os empresários associados, suas famílias e convidados que querem aproveitar o Carnaval para descansar, e também curtir um pouco da festa fugindo da agitação do Centro. Neste ano, teremos o Grupo Fascínio animando os foliões da Colônia com muito axé, samba e pagode, todos os dias, no salão de festas”, contou a gerente de novos negócios da Associação Comercial, Letícia Ribeiro. Colônia de Férias – A estrutura fica a 30 minutos do Centro da Capital, e conta com 17 hectares de área verde, parque aquático com sete piscinas – sendo uma olímpica -, toboágua, saunas, quadras de esporte e campo de futebol society, academia ao ar livre, salão de jogos, parque infantil, bangalôs, auditório, salão de festas, capela, quiosques e restaurante. Para 2019 a Associação Comercial trouxe uma grande novidade: o acesso ao clube agora pode ser estendido aos colaboradores das empresas associadas à ACICG, por meio dos planos recreativos. Assim, empresas interessadas em beneficiar seus colaboradores com acesso à Colônia de Férias devem entrar em contato com a ACICG pelos telefones (67) 3312-5021, 3312-5028 e (67) 99660-5033 (WhatsApp), ou ir até a sede da entidade localizada na rua 15 de Novembro, 390, Centro, e solicitar as orientações para a adesão do plano recreativo. Serviço: A comercialização dos pacotes de Carnaval terá início no dia 13 de fevereiro, a partir das 8h, somente na sede da Associação Comercial, localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-5043.
Movimento do Comércio cresce 1,8% em 2018, diz Boa Vista

Data: 23-01-2019 Fonte: Boa Vista Serviços O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, subiu 1,8% em 2018, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação mensal dessazonalizada, o indicador caiu 1,5% em dezembro. Já na avaliação contra dezembro do ano anterior o varejo cresceu 0,8%. Apesar do desempenho tímido nos últimos meses, o indicador segue crescendo pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual de recuperação em 2019. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 3,4% em dezembro, descontados os efeitos sazonais. Ao longo de 2018 o segmento cresceu 1,1%, de acordo com os dados sem ajuste sazonal. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 0,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados do ano houve queda de 1,0%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou queda de 0,1% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,7% em relação ao ano anterior. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” caiu 0,6% em dezembro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada do ano avançou 1,3%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: ttp://www.boavistaservicos.com.br/economia/movimento-comercio/
Verão tributado: impostos abocanham metade do preço do ar-condicionado e do ventilador

Data: 20-01-2019 Fonte: Associação Comercial de São Paulo Com o forte calor em todo o Brasil, muita gente está à procura de aparelho de ar-condicionado e ventilador. Além de verificar valor e marca, o consumidor precisa se atentar para os tributos embutidos nos preços. Quem comprar um ar-condicionado de R$ 1.200, por exemplo, vai pagar quase R$ 600 em impostos, uma vez que a carga tributária incidente sobre o aparelho atualmente é de 49,82%. Quem adquirir um ventilador de R$ 100 vai desembolsar R$ 49,60 em encargos. As informações estão em levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com produtos típicos da estação e respectivas tributações. No topo da lista estão as bebidas alcoólicas: vodca (81,52%), caipirinha (76,66%), uísque (67,03%), chope (62,2%) e cerveja (42,69%). “Sobre esses itens recaem IPI e ICMS altos. Se o produto vier de fora do Brasil, há também a taxa de importação, que sofre influência da flutuação do dólar”, explica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). As bebidas não alcoólicas têm mais de 30% de impostos, como refrigerante em garrafa (46,47%), refrigerante em lata (44,55%) e água mineral (31,5%). Vai dar praia Encomendado pela ACSP ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o levantamento revela que uma diária em hotel tem tributação de 29,56%; já biquíni, maiô e sunga têm carga tributária de 42,19%. Burti afirma que o peso dos impostos e alta de preços na temporada afetam o bolso do consumidor, ainda mais diante de obrigações tributárias de início de ano como IPVA e IPTU. “O brasileiro precisa fazer uma gestão financeira eficiente”, sugere. Para o presidente da ACSP, mesmo assim o consumidor está disposto a viajar. “As férias com altas temperaturas estimulam o turismo e o consumo, principalmente em áreas litorâneas, o que pode beneficiar segmentos como o hoteleiro e o gastronômico, além de supermercados e redes de lojas regionais. Isso ajuda a economia como um todo”.
Vereadores pedem mais prazo e revisão do decreto sobre grandes geradores de lixo

Data: 15-01-2019 Fonte: Câmara Municipal de Campo Grande Vereadores, empresários e comerciantes de Campo Grande cobram da prefeitura suspensão ou revisão do decreto que estabelece as definições dos estabelecimentos classificados como grandes geradores de lixo, além de mais prazo para atender as determinações. Pela nova norma, esses empresários terão de contratar empresa particular, credenciada junto à administração municipal, e, assim, responsabilizarem-se pela coleta e destinação dos resíduos produzidos nos locais que administram. Ainda, precisarão contratar profissional técnico para elaborar plano de gerenciamento de resíduos. Na manhã da segunda-feira (14), empresários lotaram o Plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara Municipal, para debater o Decreto 13.653, de 26 de setembro do ano passado e republicado, no Decreto 13.720, no dia 6 de dezembro de 2018, com alterações. A reunião foi proposta pelos vereadores André Salineiro e Junior Longo. O secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa, respondeu aos questionamentos de representantes de entidades que representam o segmento empresarial da cidade. O decreto classifica como grandes geradores de lixo os proprietários, possuidores ou titulares de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais e industriais, terminais rodoviários e aeroportuários, entre outros, exceto residenciais, cujo volume de resíduos sólidos gerados seja superior a 200 (duzentos) litros/dia ou 50 (cinquenta) quilogramas. O problema é que com essa metragem, os pequenos e médios estabelecimentos, a exemplo de lanchonetes, restaurantes e padarias, acabam também tendo gastos mais elevados. Até agora, a prefeitura notificou 400 empresários, mas a estimativa é que quase 3 mil sejam incluídos nas especificações como grandes geradores. Alguns receberam menos de 30 dias para apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos e, então, iniciar a coleta. “Quase todos que têm comércio acabam se enquadrando nessa medida, até mesmo aquele que tem um comércio pequeno, como lanchonete, restaurante. E esse custo acabará sendo repassado ao consumidor final”, destacou o vereador Junior Longo. Ele lembrou a preocupação com o desemprego, pois a cidade depende muito do comércio. “Sabemos que há uma lei federal, mas podemos achar meio termo para atender comércio ou ao menos dar um tempo maior para que todos possam se adequar”, afirmou. O vereador André Salineiro também enfatizou essa necessidade do prazo e a revisão acerca da quantidade de lixo para que o empresário enquadre-se como grande gerador. “Vamos estudar com nossa equipe jurídica quais medidas podemos adotar para, na Câmara, apresentarmos uma proposta alterando a quantidade de lixo para classificar o empresário como grande gerador, pois o decreto vai prejudicar os pequenos e médios empresários também”, disse. Hoje, a prefeitura tem 12 empresas cadastradas para fazer a coleta dos resíduos nos estabelecimentos, incluindo a Solurb. A alteração no decreto, feita em dezembro, permitiu que a concessionária que já é responsável pelo serviço em toda a Capital também pudesse participar dessa nova modalidade, algo que preocupa os vereadores em relação a reserva de mercado. Segundo o presidente da Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel/MS), Juliano Wertheimer, os custos vão aumentar consideravelmente para empresários. Ele citou exemplo do dono de uma lanchonete que pagava R$ 3 mil por ano na taxa do lixo, cobrada atualmente junto com IPTU, mas que passará a pagar R$ 3 mil por mês tendo de contratar empresa privada para a coleta. Ele fez vários questionamentos sobre a nova norma, principalmente sobre como será esse acompanhamento sobre a quantidade de lixo gerada a cada dia e a cobrança que será feita pela empresa contratada, já que os empresários ainda não tem como mensurar esse volume diariamente. “Estamos buscando um consenso para atender a lei sem penalizar muito o empresário”, disse. Roberto Oshiro, da Associação Comercial de Campo Grande, demonstrou preocupação com trecho do decreto que estabelece coresponsabilidade ao empresário pelo lixo, no em todo processo dessa cadeia, pois já vai estar contratando empresa credenciada pela prefeitura e cumprindo o que tem no plano de gerenciamento. “Acho que a lei pode ser melhorada e adequada, sendo melhor debatido”, disse. Ele pede mais prazo, pois há a ideia de tentar negociar em bloco com as empresas de coleta, inclusive de outros estados, para tentar pagar menos e conseguir retorno com os materiais reciclados. A destinação correta dos resíduos também foi tema do debate, já que, mesmo com as mudanças, não há especificações sobre melhor aproveitamento dos materiais recolhidos. A cidade conta, por exemplo, com apenas uma empresa para fazer a compostagem de orgânicos e nem conta com serviço de reciclagem suficiente. O presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados, Edmilson Veratti, destacou a importância da logística reversa e também enfatizou que a conta pode ficar menor se esses resíduos tiverem a destinação correta. “Hoje ainda vai levar para o aterro, mas teremos problema ambiental. Sobra plástico e vidro, mas não é reciclado. Não tem logística suficiente”, disse. Justificativas O secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa, justificou que a prefeitura está seguindo normas estabelecidas na lei federal 12.305/2010, que trata da política nacional de resíduos sólidos. Nesta norma, consta a classificação de quem é grande gerador. Nos anos seguintes, ocorreram a política municipal de resíduos sólidos e a devida regulamentação. Como essa cobrança não foi feita anteriormente, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito cobrando para que o Executivo fizesse a implementação. O secretário argumentou que cerca de R$ 400 mil por mês, que deveriam ser pagos pelos grandes geradores, estão sendo custeados por todos os contribuintes. “O Município não pode fazer essa coleta, tem que fazer esse regramento”, disse. Ao ser questionado pelo vereador Salineiro se haverá redução no pagamentos à Solurb, que já ganha para fazer esse serviço de coleta e destinação do lixo, o secretário destacou que “nesse ano vamos fazer trabalho técnico mensurar equilíbrio no contrato com a Solurb”.
Colunista da UOL Empregos fala sobre o futuro das profissões em palestra no dia 29

Daniela Lago vai abordar o que esperar do mercado de trabalho até 2030, como se manter nele, e estimular nos participantes uma autoanálise sobre seu desempenho Não é novidade que a tecnologia tem criado novos hábitos de consumo estimulando a invenção de produtos e serviços, diferentes profissões, além de diversas inovações no mercado de trabalho. Para auxiliar quem está em busca de atualização profissional, e também aos empresários cada dia mais exigentes, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) promove no dia 29 de janeiro, às 19h, em sua sede, a palestra ‘Despertar Profissional’, com a colunista da UOL Empregos e coach para desenvolvimento de carreira, Daniela Lago. A palestra tem por objetivo despertar a motivação, autocrítica e reflexão dos participantes sobre como estão administrando sua carreira e qual sua visão sobre o mercado. O conteúdo vai abordar o futuro do mercado de trabalho para a próxima década, dar dicas de comportamento no mundo corporativo, e apresentar ferramentas indispensáveis para permanecer ativo. As vagas são limitadas e o ingresso deve ser trocado por 2 kg de alimentos não perecíveis. Daniela é professora, escritora, palestrante e pesquisadora. Colunista fixa da UOL Empregos, ela é mestre em administração com foco em comportamento organizacional, com MBA em marketing; e trabalha também com coach executivo e desenvolvimento de carreira. “Vamos falar muito sobre o futuro do mercado de trabalho, quais são as previsões e o cenário para 2030, e quais as ferramentas para que o profissional se mantenha atuante, tudo isso de uma maneira prática e aplicável”, adiantou a palestrante. Serviço: Palestra Despertar Profissional Data: 29 de janeiro, 19h Local: ACICG – Rua 15 de Novembro, 390, Centro Mais informações: (67) 3312-5058 e 98405-4600 (WhatsApp)
Associação Comercial ultrapassa a marca de 7 mil associados em 2018

O ano de 2018 foi marcado por desafios, mas, também, por conquistas para Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). A entidade, que comemorou 92 anos, ultrapassou a marca de 7 mil associados em março, consolidando-se como uma das maiores entidades representativas da classe empresarial no Brasil. Em um ano, a adesão foi de mais de 500 associados. “Crescemos e já somos mais de 7.300 associados, uma conquista resultado de um trabalho em conjunto, porque nos mantivemos fiéis à missão de representar, defender e oferecer serviços que fomentem o desenvolvimento do setor empresarial”, considera o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Em meio as atuações, a Casa do Empresário fortaleceu o Movimento Juntos Faremos, com mais uma edição do Feirão do Imposto, promovido pelo Conselho de Jovens Empresários da ACICG. Evidenciando outra bandeira do movimento, que pede por Mais Segurança, a entidade – em parceria com a OAB e o Senador Pedro Chaves – promoveu o 1º Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de MS em julho, que contou com diversas autoridades, entre elas, o Ministro de Segurança Pública Raul Jungmann e um representante do Ministro da Defesa. Internacionalização Em 2018, a ACICG trouxe novidades para atender os anseios e criar soluções para seus associados. Entre eles, o Progiex (Programa de Promoção da Internacionalização e Comércio Exterior), que abriu novas possibilidades de fazer negócios com países da América do Sul, e oportunidades para comércio, indústria e serviços da nossa capital. Mais de 50 empresas já fazem parte do programa. Outro destaque foi a realização do 1º Encontro Empresarial de Integração Sul Americana, aconteceu em agosto, reuniu mais de 300 empresários interessados em discutir as perspectivas, os problemas e soluções do comércio internacional. O evento contou com a assinatura de um termo de cooperação entre a entidade com o Porto de Barranqueras, na Argentina, para fortalecer os processos de desenvolvimento e integração internacional entre a Capital e a Província do Chaco. O trabalho de comércio exterior também atraiu novos parceiros e a ACICG recebeu a visita do cônsul do Paraguai, Vitor Hugo Aquino Fornera, para apresentar as potencialidades de seu país. “Foram ações que consolidaram o processo de internacionalização da Associação Comercial”, avalia Polidoro. Mais produtos e serviços A ACICG também trouxe novos produtos, como o Certificado de Origem, além do SCORE no SCPC, agregando ainda mais valor aos dados de consulta de crédito disponibilizados pela entidade. Os Mutirões de Negociação, e a tradicional campanha Nome Limpo levaram conciliação e recuperação de crédito para os inadimplentes, aquecendo a economia e os reintroduzindo ao mercado consumidor. A parceria com a Santa Casa de Campo Grande foi renovada com mais vantagens, oferecendo um plano de saúde de alta qualidade para as empresas associadas e seus colaboradores. A Escola de Varejo atendeu mais de 6 mil pessoas, em seus seminários e palestras, promovendo atualizações sobre temas importantes, como o E-Social e a Reforma Trabalhista. Outro destaque no âmbito de qualificação foi o 2º. Congresso Sul-Mato-Grossense de Empresas Familiares que reuniu mais de 400 empresários que buscavam aperfeiçoamento profissional e tendências para ajuda-los no planejamento de suas empresas. Além disso, com o curso Abre Vagas, preparou mais de 250 pessoas para o mercado de trabalho. A inauguração da Escola do Empreendedorismo, em parceria com a Facsul, CRA/MS e a Prefeitura – por meio da Sedesc, como também o convênio firmado com o IFMS, foram importantes atuações para a capacitação do comércio. Fomento do comércio Além disso, a ACICG buscou estimular o movimento no comércio atraindo um importante público consumidor: os servidores públicos. A entidade renovou o Clube do Servidor Estadual (CSE) com o Governo do Estado, por meio da SAD, e firmou uma parceria com a Prefeitura criando o Clube do Servidor Municipal (CSM), reunindo mais de 100 mil servidores para as empresas associados da ACICG. E para potencializar ainda mais esta parceria, em conjunto com o Crafty, lançou uma plataforma digital para divulgar produtos e serviços, gratuitamente. A agricultura familiar também recebeu fomento com a continuidade do projeto Rota do Sabor no bairro Chácara das Mansões. A constituição da cooperativa Cooperchama, através do apoio da UFMS e parceiros, marcou uma nova fase do projeto. Qualidade de vida ao associado Em 2018, a Colônia de Férias recebeu várias melhorias em sua estrutura para acolher os associados e seus convidados, em seus 17 hectares de área verde, parque aquático, bangalôs e quiosques. Eles puderam aproveitar os eventos de lazer, como o Carnaval, Páscoa, Dia das Crianças, além do tradicional Porco no Rolete, um ambiente familiar, com muita diversão e boa comida. Defesa da classe Atuações políticas e representatividade da classe empresarial nortearam os trabalhos da Associação Comercial, levando a entidade a participar de discussões sobre projetos de lei e decisões do poder público que impactaram no cotidiano das empresas e do cidadão. Entre eles, o novo Código Comercial, a taxa do lixo, o plano diretor, o projeto de lei que impunha o pagamento de taxas de protestos a clientes, entre outros. A ACICG também acompanhou o programa Reviva Campo Grande, realizando várias reuniões prévias com lojistas e apresentando suas reivindicações. Após o lançamento, disponibilizou um espaço em sua sede, para a Prefeitura montar um escritório da obra e tirar dúvidas dos empresários do centro da cidade. “Chegamos ao final de 2018 agradecendo aos parceiros, diretores e colaboradores que compartilham nossos valores trabalhando para que a ACICG seja cada vez mais representativa. Para 2019, estamos atentos a um novo mercado e à nova economia, focaremos na cooperação, representatividade e competitividade, disponibilizando novos processos, transferência de serviços para online, novo ambiente de trabalho e atendimento aos associados. Acreditamos que 2019 será um ano de reconstrução, com um governo que promoverá mudança, mais otimismo, mais esperança e confiança para toda a sociedade”, finalizou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.
Nota de pesar sobre o falecimento de Ueze Elias Zahran

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lamenta profundamente o falecimento do empresário Ueze Elias Zahran, nesta quinta-feira (27). Membro do Conselho Sênior da ACICG, Ueze era reconhecido como empreendedor visionário e pioneiro pela criação de empresas que contribuem para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul: a Copagaz, hoje uma das mais importantes distribuidoras de GLP do Brasil, e da TV Morena, afiliada da rede Globo. A ACICG reconhece a importante colaboração de Ueze Elias Zahran para a economia, para a área social e para a democratização da informação de utilidade pública aos sul-mato-grossenses. Seu falecimento representa uma triste perda para o Estado. Neste momento de pesar, a diretoria da entidade manifesta suas condolências aos familiares e amigos.