Pedidos de falência iniciam o ano com alta de 16,0% em 12 meses, segundo Boa Vista SCPC

Os pedidos de falência registraram alta de 16,0% na variação do acumulado em 12 meses comparado ao período imediatamente anterior, segundo dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional. Em janeiro de 2016, o número de pedidos de falências recuou 10,3% na comparação com dezembro de 2015 e aumentou 4,8% em comparação a janeiro de 2015. Em 12 meses, as falências decretadas subiram 17,8% em relação ao período anterior. Na comparação interanual cresceram 15,0% e 21,1% ante o mês anterior. Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado em 12 meses, também seguiram tendência de alta, registrando 56,6% e 40,1%, respectivamente. A tabela 1 resume os dados. Os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2015 em patamares superiores aos observados em 2014 e iniciaram o ano ainda em ritmo de alta. Os fatores que prejudicaram a situação das empresas, como a fraca atividade econômica, os elevados custos e a restrição ao crédito, ainda deverão ser observados em 2016. Sem sinal de mudança, os indicadores devem conservar esta tendência ao longo de 2016. Metodologia O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/
Cliente de doceria ganha carro na campanha de Natal da ACICG

A campanha Comprar Aqui É Mais Natal realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), sorteou ontem (29), na Praça Ary Coelho, um carro zero km e duas motos. A grande ganhadora do carro foi a comerciante Juliana Salamene Gusso, que realizou compras e preencheu cupons na loja Doces Momentos. “Agradeço muito a Deus e a equipe da ACICG pela iniciativa, pois é muito importante realizar compras e fazer o dinheiro circular aqui na cidade. Sou comerciante há mais de cinco anos e é uma luta diária. Desejo que comércio de Campo Grande decole cada vez mais”, disse a vencedora. Além de Juliana, o atendente Guilherme Emetério Rodrigues e o estabelecimento ganharam uma moto cada. “Eu já tenho uma moto, mas a nova veio em ótimo momento. Eu me caso no próximo mês e certamente este prêmio vai ajudar de alguma forma no meu orçamento”, contou Rodrigues. Rogério Battaglin Kerkhoff, empresário da Doces Momentos, disse que é a primeira vez que a loja é sorteada. “Sempre participamos das campanhas, especialmente como esta onde nossos clientes têm a possibilidade de serem premiados. Certamente a moto que a loja ganhou ficará muito tempo na família Doces Momentos como uma espécie de talismã da sorte”, contribuiu. Mais de 800 mil cupons foram preenchidos em cerca de 250 lojas que participaram da promoção. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro ressaltou que a iniciativa contribui para movimentar o comércio local durante a campanha. “Ações como esta fazem com que os clientes prefiram consumir em locais que podem proporcionar vantagens adicionais como, por exemplo, a possibilidade de ganhar um carro. Parabenizamos os vencedores e continuamos planejando mais ações para impulsionar o comércio da Capital”, afirmou. A ação contou com a parceria do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização. Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.acicg.com.br ou pelo telefone (67) 3312-5000.
Sorteio da campanha de Natal da ACICG acontece hoje

A campanha Comprar Aqui É Mais Natal realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), vai sortear um carro zero km e duas motos hoje (29), às 18h30, na Praça Ary Coelho. Concorrem ao prêmio todos os consumidores que realizaram compras e depositaram cupons em uma das mais de 200 empresas participantes. Além do cliente que receberá o carro, o cupom sorteado beneficiará a empresa e o colaborador que realizou o atendimento da venda premiada com uma moto para cada. A ação contou com a parceria do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização. Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.acicg.com.br ou pelo telefone (67) 3312-5000.
ACICG realiza sorteio da campanha de Natal nesta sexta-feira

A campanha Comprar Aqui É Mais Natal realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), vai sortear um carro zero km e duas motos na próxima sexta-feira (29), às 18h30, na Praça Ary Coelho. Concorrem ao prêmio todos os consumidores que realizaram compras e depositaram cupons em uma das mais de 200 empresas participantes. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, diz que a campanha foi mais uma estratégia para alavancar as vendas. “No ano passado desenvolvemos várias ações para reagir à situação econômica do País. Por meio da campanha de Natal, o comerciante pode investir em conjunto com outros empresários em uma grande ação para atrair mais clientes e aumentar as vendas”. A promoção ocorreu de 16 de novembro de 2015 a 9 de janeiro deste ano. Além do cliente que receberá o carro, o cupom sorteado beneficiará a empresa e o colaborador que realizou o atendimento da venda premiada com uma moto para cada. “Oferecemos prêmios diferentes para motivar a todos: empresários, colaboradores e consumidores”, reitera Polidoro. A ação contou com a parceria do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização. Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.acicg.com.br ou pelo telefone (67) 3312-5000.
ACICG lança boletim sobre inadimplência e vê comportamento positivo dos consumidores campo-grandenses

Segunda pesquisa lançada pela Associação Comercial neste ano traz dados sobre negativação do comércio e recuperação de crédito A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lança o segundo boletim econômico do ano, com informações sobre o Índice de Negativação do Comércio (INC) e o Índice de Recuperação de Crédito (IRC). Os dados do mês de dezembro apontam o comportamento positivo dos consumidores que compraram menos, como revelou o Movimento do Comércio Varejista (MCV), evitando assim realizar novas dívidas, a fim de quitar de pendências financeiras. INC/ACICG – O Índice de Negativação do Comércio é um indicador apurado a partir da evolução de dados de notificação de inadimplência dos consumidores, levantado pela ACICG, englobando as obrigações vencidas e não pagas entre empresas, registradas no INC-PJ e as obrigações vencidas e não pagas entre consumidores e empresas, notadas no INC-PF. O INC/ACICG é construído a partir da evolução histórica desses dados. Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, o INC foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. IRC/ACIG – O Índice de Recuperação de Crédito, ao contrário do INC, registra os movimentos de regularização de pendências. É o índice que registra a tendência de pagamento das obrigações contraídas e que, por alguma razão, deixaram de ser liquidadas no tempo previsto. É importante salientar que o comportamento do IRC não tem necessariamente uma relação inversamente proporcional ao INC, posto que são construídos a partir de fatos independentes. INC/ACICG – Dezembro/2015 – No encerramento do ano de 2015, o Índice de Negativação do Comércio (INC/ACICG) foi de 219 pontos, o mais baixo desde junho do mesmo ano, demonstrando uma tendência clara de redução quando comparado a novembro, quando atingiu 263. “Houve um crescimento impressionante do índice em relação a dezembro de 2014, que foi 80 pontos, e que confirma a sazonalidade registrada nos anos anteriores de tendência de queda desse indicador a partir de agosto. Apesar de estar muito acima da média de 2014 (100 pontos), é fácil perceber que em 2015, os consumidores buscaram equilibrar-se no decorrer do ano, diferentemente do que aconteceu no segundo semestre do ano anterior, início do período de queda do desempenho da economia brasileira.”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. IRC/ACICG – Dezembro/2015 – Em dezembro de 2015 o IRC/ACICG foi de 435 pontos, contra 244 registrados em dezembro de 2014, 149 em 2013, e 141 em 2012, demonstrando um crescimento anual significativo da tendência de recuperação do crédito. “O ineditismo do comportamento desse índice em 2015 pode ser verificado pelo fato de que o crescimento contínuo se verificou a partir de junho, permanecendo durante todo o segundo semestre. A inflexão em novembro e dezembro explica-se por dois fatores: a campanha “Nome Limpo”, durante a qual as empresas associadas participantes ofereceram condições vantajosas para os clientes inadimplentes; e a utilização do 13º salário para liquidação das pendências.”, analisa Kallmus. O economista diz ainda que o crescimento substancial da tendência à inadimplência ocorrida a partir de agosto de 2014, de forma praticamente constante, passou a ser corrigida a partir do segundo semestre do ano passado. “A análise da tendência de ambos indicadores reforça a peculiaridade do movimento, considerando-se que em nenhum outro momento analisado houve, simultaneamente uma queda do INC e aumento do IRC. Essencialmente pode-se inferir que o comportamento do consumidor local foi impactado pelas condições adversas da economia.”, completa. Reflexos e Perspectivas – Para o primeiro mês de 2016, o economista da ACICG, Normann Kallmus acredita ser baixa a probabilidade de repetição do comportamento do comércio em relação a anos anteriores. “Janeiro sempre apresentou uma queda no Índice de Recuperação de Crédito (IRC), enquanto o Índice de Negativação do Comércio (INC) apresentava uma tendência de elevação. No entanto a probabilidade de repetição desse padrão em 2016 é relativamente baixa em função da escassez e do alto custo do crédito. Além disso, o impacto da queda do nível de emprego e da redução média da remuneração em termos reais, conjugado com a queda do Movimento do Comercio Varejista (MCV/ACICG) dos meses de novembro e dezembro, deverão refletir-se em um comportamento mais estável desse indicador no mês em curso.”, conta. A partir da elaboração da pesquisa, o economista da ACICG julga como positivo o comportamento do consumidor campo-grandense. “O que mais nos animou ao avaliar o resultado desses indicadores foi verificar que, ao contrário do que acontece com agentes governamentais, o consumidor campo-grandense buscou o reequilíbrio de suas finanças muito rapidamente ao perceber que as condições gerais da economia não eram favoráveis. Mais do que simples intenções, o resultado desse comportamento ajudou a todos, embora tenha apresentado, como efeito colateral, a queda significativa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) no final do ano.”, finaliza Normann Kallmus.
Novas regras de cobrança do ICMS prejudicam comércio

Acicg apóia Ação de Inconstitucionalidade para suspender a medida As novas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que estabelecem a partilha desse tributo entre os estados de origem e de destino de compras, devem ser contestadas por uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal. A medida será liderada pelo Sebrae Nacional e entidades ligadas ao comércio, como a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Em Mato Grosso do Sul, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apoia a iniciativa nacional já que empresários estão sendo prejudicados com as novas formas de recolhimento do imposto. Para o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, o principal problema da alteração é a burocracia gerada que contraria as regras do Simples Nacional e pode inviabilizar as vendas. “O novo sistema é complexo e afeta estabelecimentos que realizam operações interestaduais, pois reflete no aumento de trabalho, na quantidade de funcionários envolvidos, no tempo do processo e pode gerar, inclusive, demora na entrega do produto e insatisfação do cliente. Somado a isso ainda está a elevação da carga tributária de 2016, que varia de 6 a 10% dependendo do setor. São mudanças que impactam principalmente os pequenos negócios online que deixarão de vender para outros estados, ou encerrarão suas atividades”, esclarece o Polidoro. A nova medida, que faz parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, estabelece que, em 2016, o estado de destino da mercadoria ficará com 40% do diferencial de alíquotas (parcela do imposto que ele tem direito a receber); e o estado de origem, com 60%. Em 2017, a proporção se inverterá: 60% para o estado comprador e 40% para o estado vendedor. O estado consumidor ficará com 80% em 2018, e a partir de 2019, o diferencial será integralmente cobrado pelo estado de destino. “Certamente esta proposta vai repercutir no aumento da arrecadação para Mato Grosso do Sul, porém, o que não concordamos é a penalização do empresário nesse processo”, argumenta Polidoro. Até dezembro de 2015 a cobrança do ICMS envolvia, basicamente, quatro passos: após a venda, a empresa emitia a nota fiscal eletrônica do bem, imprimia o documento para acompanhar o produto, enviava o item e, ao final do mês, pagava a guia do imposto. Agora, o e-commerce deve conferir a tabela de alíquota de ICMS de seu estado e o do consumidor, calcular a diferença da alíquota interna e a alíquota interestadual dos estados; partilhar a diferença conforme as regras de 2016 e emitir a nota fiscal eletrônica descriminando como a divisão foi feita. E a burocracia continua, pois o empresário também deve se registrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o lojista terá que se cadastrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes. Mais especificamente, a empresa deve gerar duas Guias Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNR), uma para o estado receptor e outra para o fundo de combate a pobreza, e pagá-las antecipadamente para cada venda. O comprovante do pagamento também deve ser impresso e enviado junto à nota fiscal ao cliente. Por fim, o empresário deve pagar a guia do imposto ao final do mês. “Além do aumento de impostos gerados em 2016, a classe empresarial tem que administrar mais um desafio que deveria ser responsabilidade do poder público. A distribuição do ICMS poderia ser feita entre os governos estaduais ao invés de ser repassada aos lojistas. Por isso queremos somar forças ao movimento nacional para alterar a operacionalização das novas regras. Como disse o Ministro Afif Domingues, implantaram um sistema medieval em plena era digital”, explicou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.
Prazo para empresas aderirem ao Simples Nacional termina no dia 29 de janeiro

Por Agência Brasil As empresas interessadas em aderir ao Simples Nacional em 2016 – regime tributário diferenciado e simplificado aplicável às microempresas e às empresas de pequeno porte – podem solicitar a opção até o 29 de janeiro, último dia útil do mês. Se deferido o pedido, a opção retroagirá ao início de janeiro de 2016. A Receita Federal recomenda que a opção seja solicitada no início do mês, “a fim de que o contribuinte tenha tempo suficiente para regularizar eventuais pendências apresentadas”. Enquanto o período de solicitação está aberto é permitido o cancelamento da solicitação, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento também não é permitido para empresas em início de atividade. Empresas já optantes pelo Simples Nacional não precisam renovar opção a cada ano. Uma vez optante, a empresa somente sairá do regime quando excluída, por opção, por comunicação obrigatória ou de ofício. O contribuinte pode acompanhar o andamento, os processamentos parciais e o resultado final da solicitação no serviço, também no site do programa. O resultado final das solicitações será divulgado em 17 de fevereiro. Se o pedido for indeferido Na hipótese de a opção pelo Simples Nacional ser indeferida, será expedido termo pelo ente federado responsável pela negativa. Já a contestação ao indeferimento deverá ser protocolada diretamente na administração tributária (Receita Federal, estado, Distrito Federal ou município) na qual foram apontadas as irregularidades que vedaram o ingresso ao regime. Entenda melhor O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos: – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); – Contribuição para o PIS/Pasep; – Contribuição Patronal Previdenciária (CPP); – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência de outros tributos não listados acima, como o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Além disso, mesmo para os tributos listados acima, há situações em que o recolhimento ocorrerá por parte do Simples Nacional, como a contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação. Os percentuais de cada tributo incluído no Simples Nacional dependem do tipo de atividade e da receita bruta. Mais esclarecimentos sobre o tema podem ser encontrados no site da Receita Federal.
ACICG apresenta Boletim Econômico e analisa vendas de Natal

Primeira análise do economista Normann Kallmus traz dados de movimento do comércio varejista apresentados em pontos, comparando transações desde 2012 Para melhor informar a sociedade sobre o desempenho do comércio na Capital, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande criou o Boletim Econômico, no qual divulga o índice Movimento do Comércio Varejista (MCV/ACICG), que pretende contribuir periodicamente com dados e análises do setor na região. A primeira análise do economista Normann Kallmus traz dados de movimento do comércio varejista representados em pontos, comparando transações desde 2012, e revela que o Natal passado foi o pior dos últimos 4 anos. O boletim na íntegra pode ser conferido aqui.Sobre o Boletim – MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. O boletim foi construído a partir da comparação de desempenho do movimento do comércio em diferentes períodos. Considerando que a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV/ACICG foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014. Os valores abaixo de 100, estão aquém da média. Primeira pesquisa revelou queda no comércio – O primeiro período analisado pelo MCV/ACICG compreendeu os meses de novembro e dezembro, e os comparou com o mesmo período de 2014. No mês de dezembro, o boletim apurou o registro de 101 pontos. “Houve um crescimento natural do índice em relação a novembro, que foi 84 pontos, no entanto, esse crescimento ficou muito abaixo do que se verificou em 2014, que foi de 101 pontos em novembro e 120 pontos em dezembro. Ainda a respeito do mês de dezembro, o gráfico da pesquisa mostra que o índice vem caindo desde 2012, quando registrou 137 pontos, contra os 109 pontos registrados em 2013”, conta o economista da ACICG, Normann Kallmus. O MCV/ACICG é composto de dois outros subíndices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que é o índice que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que é o índice que avalia as transações entre as empresas. “Tradicionalmente o MCV-PF se traduz em um índice mais alto do que o MCV-PJ, em função do número de agentes e transações expressivamente mais altos do que no outro indicador. Nesta pesquisa, o MCV-PF de dezembro de 2015 foi de 106 pontos, contra 124 em dezembro de 2014, demonstrando uma redução significativa das transações registradas. Nem mesmo a maior liquidez do mercado a partir da injeção de recursos adicionais oriundos do 13º salário foi capaz de frear a contração das atividades do setor”, analisa Normann Kallmus. Conforme o economista, o MCV-PJ levantado no mês de dezembro foi de 58 pontos, contra 82 pontos alcançados em 2014. “Em novembro de 2015 o MCV-PJ já apresentava uma tendência de queda acentuada em relação ao ano anterior, e registrava o valor de 75. A importância desse indicador consiste no fato de que empresas tendem a ser menos influenciadas por aspectos não racionais e, portanto, se estão reduzindo suas atividades é porque estão buscando restringir suas compras, num movimento que parece ser consistente com o histórico recente”. Previsão para janeiro – O economista da ACICG Normann Kallmus comenta que caso se repita o comportamento sazonal verificado nos anos anteriores, o índice de transações entre empresas deverá ter um leve aumento em janeiro, colaborando para reduzir o impacto da provável queda do componente MCV-PF. “O comportamento é bastante compreensível, considerando que muitas empresas reduzem as atividades no fim do ano e várias concedem férias coletivas, no entanto, o fato de ter se registrado um volume tão abaixo do verificado em exercícios anteriores, estabelece algum grau de alerta”. Linha de Tendência – O gráfico abaixo ilustra o levantamento realizado para esta pesquisa. Além das informações de MCV-PF e MCV-PJ, ele apresenta a Linha de Tendência, que é um modelo matemático que possibilita reduzir impactos sazonais e, eventualmente, avaliar perspectivas de comportamento de uma série histórica. “A curva de tendência, representada pela linha tracejada, foi elaborada a partir do registro das médias móveis de 4 meses. O período compreendido pelo quadrimestre evita que eventos importantes criem um modelo de baixa confiabilidade. Como se verifica, a tendência de queda parece ser bastante consistente, apesar de haver sido minimizada no mês de dezembro, em função das festas de fim de ano. É importante verificar que a mesma Linha de Tendência em dezembro de 2014, apontava para um crescimento”, finaliza Kallmus.
O papel da liderança em contextos turbulentos é tema de encontro a gestores de RH

O convidado é o coach e professor Cláudio Queiroz, de São Paulo. Inscrições estão abertas. Estão abertas as inscrições para mais uma edição do Work Café, encontro de capacitação voltado a gestores de pessoas promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Sob o tema Qual o papel da liderança em contextos turbulentos, o evento acontecerá no dia 30 de janeiro, às 7h30, no Grand Park Hotel, situado na Avenida Afonso Pena, 5282. O palestrante convidado é o coach Cláudio Queiroz, de São Paulo, mestre em Administração pelo Mackenzie, especialista nas áreas de Recursos Humanos, Marketing e Desenvolvimento do Potencial Humano. É também professor de pós-graduação e MBA nas Instituições Centro Paula Souza, FAAP, FGV, FIA, Instituto Saint Paul e Franklin Covey, além de autor e coautor de vários livros. O gestor da Escola de Varejo da Associação Comercial explica que o evento deve discutir estratégias que intensifiquem a atuação do líder na gestão de pessoas e provocar reflexões sobre o impacto do autoconhecimento na construção e atuação do líder. “Mais que uma atualização profissional com palestrantes renomados no país, o Work Café que promove network e a integração de gestores de recursos humanos de Campo Grande. Os participantes trocam experiências, dividem as boas práticas de seu ambiente corporativo e por isso aprendem juntos”, explica Moacir Pereira Junior. Durante o treinamento serão apresentadas as competências do líder diferenciado, os desafios da liderança no contexto turbulento, as armadilhas e os cuidados de um líder de pessoas no mundo diversificado. “O profissional também comentará como a atuação do líder pode potencializar o sucesso dos colaboradores e da empresa”, complementa Moacir. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (67) 3312-5058 / 3312-5000. O investimento para associados é de R$ 50,00 e não conveniados R$ 80,00. Outras informações podem ser obtidas pelo email escoladevarejo@acicg.com.br.SERVIÇOWork Café – Qual o papel da liderança em contextos turbulentos?Data: 30 de janeiro Local: Grand Park Hotel Endereço: Avenida Afonso Pena, 5282. Investimento: R$ 50,00 para associados; R$ 80,00 para não conveniados Informações: (67) 3312-5058 / 3312-5000
Pedidos de falência encerram o ano com alta de 16,4%, diz Boa Vista SCPC

Os pedidos de falência, em todo o país, registraram alta de 16,4% no acumulado de 2015, em relação a 2014, de acordo com dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em dezembro de 2015, o número de pedidos de falências recuou 25,9% na comparação mensal e aumentou 1,4% em comparação com dezembro de 2014. No acumulado de 2015, as falências decretadas subiram 16,7% em relação ao período equivalente do ano anterior. Na comparação interanual cresceram 5,6%, mas recuaram 46,2% ante o mês anterior. Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, também seguiram tendência de alta, registrando 51,0% e 39,3%, respectivamente. A tabela 1 resume os dados. Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2015 em patamares superiores aos observados em 2014. A fraca atividade econômica e os elevados custos dificultaram a geração de caixa das empresas, que viram a tomada de crédito como uma possível solução. Entretanto, a restrição e o encarecimento do crédito às empresas agravaram ainda mais a situação, levando a piora destes indicadores. Em 2016, os indicadores devem conservar a tendência observada ao longo de 2015. Distribuição das falências e recuperações judiciais por porte A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no acumulado de 2015, a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES. As pequenas empresas, por exemplo, representam cerca de 83% dos pedidos de falências e 91% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 90% e 89%, respectivamente. Distribuição das falências e recuperações judiciais por setor Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (41%), seguido do setor industrial (35%) e do comércio (24%). Para os demais dados, segue o resumo apresentado na tabela 3 abaixo: Metodologia O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/ A CIRCULAR Nº 11/2010 do BNDES de 05 de março de 2010 classifica as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada. Microempresa – menor ou igual a R$ 2,4 milhões; Pequena empresa – maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões; Média empresa – maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões; Média-grande empresa – maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; Grande empresa – maior que R$ 300 milhões. Sobre a Boa Vista SCPC: A Boa Vista SCPC é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, e para prevenção contra fraudes. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia. É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita de seus débitos pela internet (www.consumidorpositivo.com.br), registrados em seu banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital. Está presente em todo o Brasil por meio de escritórios regionais e distribuidores, além da parceria com mais de 2 mil entidades representativas do comércio, da indústria e do setor de serviços. Inovadora e controlada por brasileiros, a Boa Vista SCPC opera também o Cadastro Positivo no País e investe continuamente em tecnologia de ponta para atender à sua crescente carteira de clientes em todo o território nacional.