Presidente executiva do Laboratório Sabin fala sobre liderança feminina

Evento da ACICG é dedicado exclusivamente às mulheres. No dia 10 de março, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realiza o evento Mulheres que Brilham, às 19h, no buffet Yotedy. Exclusiva ao público feminino, a edição acontece em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e reunirá palestra, coquetel e apresentação artística em uma única noite.“Este é o sétimo ano do evento em que unimos empresárias de Campo Grande e região para aperfeiçoarem seus conhecimentos e confraternizarem em comemoração ao seu dia”, explica o gestor da Escola de Varejo da ACICG, Moacir Pereira Júnior. Palestrante convidada de Brasília, a presidente executiva do Laboratório Sabin, Lídia Abdalla, vai falar sobre liderança feminina e promover um resgate histórico do tema, passando pelos desafios e o perfil da mulher brasileira e outros aspectos. Lídia Abdalla é considerada uma líder de prestígio e coleciona grandes feitos. Sob sua gestão, o Laboratório Sabin conquistou importantes reconhecimentos como: A Empresa mais Sustentável no Setor Serviços de Saúde pelo Guia Exame de Sustentabilidade; Empresa Referência da Saúde nas categorias Tecnologia da Informação e Responsabilidade Socioambiental (IT Mídia); Melhor Empresa na Gestão de Pessoas, entre 1001 e 2000 funcionários, segundo o Valor Carreira; A Melhor Empresa para Você Trabalhar no Setor Serviços de Saúde de acordo com a Revista Você S/A; e A Melhor Empresa para Trabalhar na Área de Saúde no Brasil, segundo a GPTW e IT Mídia. Sobre a palestrante Lídia Abdalla é mineira, bioquímica formada pela Universidade Federal de Ouro Preto e Presidente Executiva do Laboratório Sabin, onde atua há 15 anos. Também é Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral, é auditora interna da qualidade das normas ISO 9001, ISO 14001 e do Programa de Acreditação da Sociedade Brasileira de Patologia Clinica (PALC), além de ser membro do Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica. Serviço Data: 10/03/2016 Horário: 19h Local: Buffet Yotedy – Rua Antônio Maria Coelho, 6200 – Vivendas do Bosque. Investimento: Associados R$ 65,00 e não associados R$ 85
Associação Comercial inaugura Impostômetro para alertar sobre altos tributos

Painel mostra, em tempo real, impostos arrecadados pelos governos federal, estadual e municipal Do primeiro dia do ano até esta manhã, os sul-mato-grossenses já pagaram mais de R$ 1,6 bilhão de impostos. Só os campo-grandenses destinaram mais de R$ 366 milhões aos cofres do governo. Para conscientizar a população sobre os altos tributos cobrados pelo poder público, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) inaugura amanhã (03), às 19h, o Impostômetro, um painel eletrônico que mostra a arrecadação em tempo real no Brasil. Pelo painel, instalado na fachada da ACICG, será possível acompanhar o montante dos tributos federais, estaduais e municipais a qualquer hora do dia. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, explica que a iniciativa faz parte de uma luta antiga da entidade pela redução da carga tributária. Além disso, vai ao encontro de uma das bandeiras defendidas no movimento #JuntosFaremos, lançado ano passado pela ACICG. “O povo não aguenta mais pagar a conta, pois a cada necessidade ou dificuldade, o governo eleva os impostos. Somos contra, pois isso emperra o desenvolvimento prejudicando empresas, empregos e a sociedade. E nem sempre a arrecadação volta em serviços públicos para beneficiar a população. Queremos que as pessoas se conscientizem do quanto pagam, e cobrem mais pelos seus direitos”, alerta. Só no ano passado, o brasileiro trabalhou cinco meses para pagar os impostos, taxas e contribuições destinadas aos cofres públicos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Sobre o Impostômetro O primeiro Impostômetro no país foi inaugurado em 2005, fruto de uma parceria entre o IBPT, a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e a Associação Comercial de São Paulo. A ferramenta considera impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária nas três esferas de governo. Em Campo Grande, o equipamento analisa o somatório das receitas correntes, incluindo além das arrecadações de tributos municipais (IPTU, ISS, ITBI, taxas e previdências municipais), o montante das transferências constitucionais realizadas pela União e pelo estado, bem como outras receitas não tributárias (como patrimoniais, industriais, etc). Seu imposto aplicado O que é possível fazer com R$ 1,5 bilhão pago pelos sul-mato-grossenses em impostos? · Comprar mais de 18.895 ambulâncias equipadas · Contratar mais de 114.023 professores do ensino fundamental por ano · Construir mais de 31.689 postos policiais equipados · Construir mais de 1.323 km asfaltado de estradas · Fornecer mais de 10.864.815 bolsas família · Construir mais de 5.282 postos de saúde equipados · Construir mais de 16.534 km de redes de esgoto · Contratar mais de 94.479 policiais por ano · Construir mais de 110.226 salas de aula equipadas Fonte: Impostômetro
Convênio vai beneficiar 23 mil servidoras com descontos de até 50% em lojas

Para fomentar a economia de Campo Grande, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), em parceria com o Governo do Estado, oferece descontos de até 50% em compras e serviços para servidoras estaduais neste mês. Só em Campo Grande, serão beneficiadas 23 mil servidoras, entre ativas e inativas. O projeto é uma extensão do CSE (Clube do Servidor Estadual) que concede vários benefícios para servidores estaduais, e desta vez, devido ao Dia Internacional das Mulheres, comemorado neste mês, várias lojas se cadastraram para fazer parte do convênio. Segundo a gestora de Marketing da ACICG, Denise Amorim Pires, os descontos começam a valer a partir de hoje (1) e termina no último dia do mês. Até o momento são 30 empresas cadastradas que vão desde centro automotivo até lojas de lingerie. “A ideia é bem simples, privilegiar as servidoras e beneficiar o comércio também com esse público que é bom pagador”. O termo de parceria entre a SAD (Secretaria de Estado de Administração) e representantes da ACICG foi firmado nesta terça-feira onde já foram definidos os benefícios e as vantagens específicas. “Esses descontos exclusivos para mulheres é uma forma de homenageá-las”, explica. Para participar, as servidoras devem ir até as lojas e empresas participantes e apresentar um documento com foto e um documento que comprove que a cliente é funcionária pública. “Esse comprovante pode ser um holerite, crachá, carteira de trabalho. Caso esse comprovante não tenha foto, é necessário um documento complementar que tenha foto”, acrescenta. A lista com todas as lojas participantes serão divulgadas internamente em todas as secretarias estaduais. Com informações do site Campo Grande News
Ano começou com aumento da inadimplência e queda na recuperação de crédito em Campo Grande

Dados do boletim produzido pela Associação Comercial reforçam que os empresários devem ser cautelosos quanto à concessão de crédito e à exposição em moeda estrangeira O boletim produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para estudar os índices de inadimplência na cidade apurou, no mês de janeiro, mudanças significativas de tendência em comparação com o mês de dezembro. O Índice de Negativação do Comércio (INC) apresentou aumento no número de negativações, enquanto o Índice de Recuperação do Crédito (IRC) apontou queda na quitação de dívidas. Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. O Índice de Negativação do Comércio encerrou o mês de janeiro em 307 pontos, representando mais que o dobro do índice registrado no mesmo período de 2015, que foi de 154 pontos. O dado superou também o mês de dezembro, que registrou 219 pontos. “Nos primeiros 16 dias de janeiro, o comportamento do indicador foi bastante semelhante a 2015, entretanto, nas duas últimas semanas o crescimento foi explosivo. Podemos analisar que uma das causas desse movimento é o término dos recursos adicionais provenientes do 13º, e a partir daí as famílias não tiveram condições de honrar seus compromissos, resultando em um aumento nas negativações registradas”, analisa o economista da ACICG, Normann Kallmus. Ao contrário do INC, o Índice de Recuperação de Crédito do mês de janeiro alcançou 390 pontos, contra os 121 registrados no mesmo período de 2015, e 103 os em 2014, demonstrando o crescimento significativo, ano a ano, da tendência de consumidores que estão saldando suas dívidas. “O fator preocupante, no entanto, reside na queda em relação a dezembro de 2015, quando o mesmo indicador atingiu 435 pontos. Isso o levou para o mesmo patamar de agosto de 2015, momento no qual as famílias contavam com a perspectiva de receitas adicionais pelo 13º salário”, compara o economista. Perspectivas – Considerando o padrão sazonal dos períodos anteriores, fevereiro costuma apresentar um aumento tanto na recuperação de crédito (IRC) quanto nas negativações (INC). “Com a ocorrência do Carnaval, o aprofundamento da recessão e, em consequência, do desemprego, além da escassez e alto custo do crédito, não deverá apresentar inflexão positiva. A queda sensível do Movimento do Comércio Varejista (MCV/ACICG) do mês de janeiro deverá contribuir para um represamento das negativações (INC), o que não deverá ser considerado como um sinal de melhora nos indicadores. A manutenção do crescimento da inflação reportada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) poderá, no entanto, atuar pressionando negativamente os orçamentos familiares e, portanto, comprometendo a capacidade de pagamento”, avalia Normann Kallmus. Recomendações – Conforme o economista da ACICG, recomenda-se fortemente ao empresário “redobrar os cuidados em relação à concessão de crédito, visto que a tendência é de aumento do risco de inadimplência; especial atenção à administração financeira, buscando reduzir a dependência de capital de terceiros; atenção à exposição em moeda estrangeira, visto que a iminente perda do grau de investimento, aliada à tendência de atuação condescendente do Banco Central em relação à inflação, deverá acarretar também uma pressão cambial”. INC/ACICG – O Índice de Negativação do Comércio é um indicador apurado a partir da evolução de dados de notificação de inadimplência dos consumidores, englobando as obrigações vencidas e não pagas entre empresas, registradas no INC-PJ, e as obrigações vencidas e não pagas entre consumidores e empresas, notadas no INC-PF. IRC/ACIG – O Índice de Recuperação de Crédito, ao contrário do INC, registra os movimentos de regularização de pendências. É o índice que registra a tendência de pagamento das obrigações contraídas e que, por alguma razão, deixaram de ser liquidadas no tempo previsto. É importante salientar que o comportamento do IRC não tem necessariamente uma relação inversamente proporcional ao INC, posto que são construídos a partir de fatos independentes.
Artigo – O bode na sala e a carga tributária

Por Normann Kallmus * Um dia o discípulo foi ao mestre e desabafou: – Mestre, não aguento mais a situação na minha casa. Estou decidido a ir embora. Toda a família de minha mulher resolveu se mudar para meu pequeno lar, que já era pouco espaçoso. Agora a situação ficou insustentável. O mestre dirigiu-se ao discípulo com seus olhos brilhantes e respondeu suavemente: -Se é que confias em mim, faças o que te digo: coloca teu bode bem no meio da tua sala e deixe-o lá. Assombrado com a resposta, o discípulo tentou argumentar, mas terminou aquiescendo e, mesmo contrariado e contrariando a todos em sua casa, fez o que o mestre havia sugerido. Alguns dias se passaram e o discípulo, ao raiar do sol, retornou ao mestre. Trazia pesadas olheiras nos olhos. Não estava só, mas acompanhado de sua mulher, filhos e sogros. Com lágrimas mal contidas de desespero, firmemente dirigiu-se ao mestre e suplicou: – Mestre, não podemos mais manter aquele animal em nossa sala. A sujeira e o cheiro horrível tomaram conta da casa. Ele comeu parte de nossos móveis e tapetes. Já não dormimos e sequer ficamos dentro de casa. Tem que haver outra maneira de resolver nosso problema. Praticamente sem levantar os olhos, o mestre respondeu-lhe: – Agora que entendeste, tira o bode da sala. A família voltou feliz, tirou o animal da sala, todos ajudaram a limpar e a arrumar a casa, que ficou cheirosa, limpa e harmoniosa, mesmo sem mudar nada além de voltar à situação anterior. A reunião de quarta-feira, 24 de fevereiro, entre governador, alguns secretários e algumas entidades representativas de alguns setores do comércio do estadosobre o aumento da carga tributária, foi um grande exemplo prático de como “tirar o bode da sala”. Depois de uma intensa jornada de sucessivos aumentos na carga tributária, que iniciou no final do ano passado e que culminou em 1 de janeiro, com aumentos de ICMS em praticamente toda a cadeia produtiva do estado, contemplando alterações superiores a 650%,como ocorreu, por exemplo, com alguns produtos da área de Tecnologia da Informação no estado, o governo “magnanimamente”concedeu uma “esperança” de revisão desses impostos a “alguns” setores. Poderão argumentar que “é melhor isso do que nada”. Não, não é. Já vimos essa história acontecer no governo federal, com especial ênfase a partir de 2008, quando a pretexto de criar uma política anticíclica para combater a crise mundial, o então presidente Lula concedeu reduções de impostos a segmentos como a indústria automotiva e de linha branca. Não vamos sequer considerar o fato de que as medidas provisórias estão hoje sendo alvo de investigação no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. Vamos, portanto, nos ater aos resultados efetivos dessa distorção provocada pelo governo. A devolução dos veículos comprados naquela época está atingindo 1 em cada quatro compradores, os imóveis atingiram um 41% de devolução em 2015, o endividamento explosivo das famílias fez com que os volumes de cheques sem fundo batessem recordes. Isso só para citar alguns problemas. Voltando ao âmbito estadual, não podemos desconsiderar o fato de que durante toda a campanha o governador declarou ser contra o aumento de impostos e criticou fortemente o antecessor por isso e pela conhecida falta de disposição para o diálogo. É preciso parar de “jogar para a galera”. É essencial que tenhamos clareza suficiente para assumir que nosso sistema tributário, em especial o de Mato Grosso do Sul, é um desastre e que não vai adiantar nada conceder uma vantagem aqui e outra ali, de acordo com o grau de relacionamento deste ou daquele representante. É absolutamente nevrálgico que exista uma política tributária que promova o desenvolvimento e não que esteja voltada aos interesses arrecadatórios de um governo inchado e paquidérmico que se jacta por aumentar a arrecadação enquanto fecham-se portas de empresas e oportunidades de emprego. Compreendo que é difícil para o empresário ser firme neste momento e recusar esses mimos, mas é chegado o momento de dizer claramente aos governantes que não é mais possível distribuir “espelhinhos” como faziam os colonizadores para os silvícolas, para conter nossa indignação. É este o momento de agir. Todos os políticos estão focados nas eleições municipais e querem perpetuar-se no poder, mas não poderão fazer isso se a sociedade civil – nós, que produzimos riquezas –estivermos posicionados claramente em prol de uma discussão profunda para uma nova estrutura tributária. Não adianta tirar o bode da sala. Chega de remendos! Chega de favores! Chega de pequenas concessões, que acarretam grandes comprometimentos e terminam com nossa liberdade de expressão e de raciocínio! *Normann Kallmus é economista da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), especialista em Gestão do Conhecimento (COPPE/UFRJ), Administração de Projetos Logic-Frame (BID) e Educação Ambiental (SENAC).
Entidades de MS se unem na luta contra aumento de impostos

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e representantes de diversas entidades de classe lideradas pelo Movimento Pátria Livre obtiveram a garantia de que o governo do Estado não irá trabalhar pela aprovação da CPMF, cujo projeto está em trâmite no Congresso Nacional. No encontro, realizado no dia 16, o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica Eduardo Riedel e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico Jaime Verruck garantiram que juntamente com outros três governadores, Reinaldo Azambuja é contra a recriação do tributo. Na ocasião foi entregue o documento intitulado “A sociedade não suporta mais impostos” para que fosse encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja. Eduardo Riedel disse que Reinaldo Azambuja tem posicionamento contrário à criação da CPMF, assim como os governadores Geraldo Alckmin (São Paulo), Beto Richa (Paraná) e Marconi Perilo (Goiás), todos do PSDB. Além da ACICG e do Movimento Pátria Livre, estiveram no encontro representantes Olho Fatal – Maçons BR, Movimento Democrático Pró-Impeachment, Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, Sindicato Rural de Campo Grande e Movimento Nacional dos Produtores. A reunião seguiu uma ação programada que aconteceu simultaneamente em diversas capitais do País.Veja na íntegra o conteúdo da carta entregue ontem ao governo: A SOCIEDADE NÃO SUPORTA MAIS IMPOSTOS. Exmo. Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Sr. Reinaldo AzambujaAs despesas do Governo Federal continuam exageradas, e os gastos, juros e desperdícios governamentais já consomem cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, onerando demasiadamente a Nação.A Base Governista da Presidente Dilma Rousseff está pressionando o Congresso para o retorno da cobrança da CPMF, e muitos Governadores têm manifestado apoio à proposta no afã de que parte dessa arrecadação retorne aos Estados.A população brasileira, como se já não sofresse o bastante, sente profunda decepção ao perceber que os Executivos Estaduais têm se curvado cada vez mais aos desmandos do Governo Federal, e estão se deixando conduzir por vontades contrárias aos interesses da Nação e do povo.Os Governadores dos Estados brasileiros são eleitos pelo sistema majoritário e, dessa forma, são eles os legítimos representantes dos cidadãos. Sendo assim, são responsáveis diretos pelos compromissos assumidos e amplamente divulgados em campanha eleitoral.No ano de 1997, a CPMF foi criada com uma alíquota de 0,2%, que depois foi majorada para 0,38%. Após uma dura luta, em que nós (contribuintes) participamos ativamente, protestando e pressionando, a CPMF foi extinta no final de 2007. Porém, na sua extinção, foi introduzida uma alíquota adicional ao IOF (Imposto sobre Operações Financeirase, por isso, na prática, não houve desoneração.Agora, para efetivamente entrar em vigor este novo encargo sobre a população brasileira, a nova CPMF precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.Os trabalhadores e empreendedores do Brasil, que são os que produzem, não suportam mais a carga tributária que lhes é imposta, mormente porque não recebem a contraprestação do Estado e ainda são obrigados a assistir uma administração que está bem aquém do desejável.O povo brasileiro tem deixado clara, por meio de manifestações, qual é a sua vontade. Dessa forma, considera-se de extrema relevância que Vossa Excelência assuma uma postura coerente com a lealdade e a confiança que lhe foram depositadas.O intento, neste ato, é de que Vossa Excelência assuma o compromisso com o Estado que o elegeu, de não permitir que se onere ainda mais a população, pois entendemos que por meio de uma boa gestão é possível governar e fomentar a geração de riquezas.Portanto, o clamor da população é para que Vossa Excelência:Rejeite a manobra do Governo Federal para deixar aos Estados o desgaste de aprovar no Congresso a implantação da CPMF, e rejeite toda e qualquer medida para aumentar a carga tributária das empresas e dos cidadãos.Sabe-se que para promover o crescimento do nosso Estado não é necessária maior oneração de seu povo. No atual nível de arrecadação, basta que se enxugue a máquina pública com cortes de despesas e diminuição de cargos comissionados, e promova a geração de riquezas diminuindo a burocracia e fomentando a livre iniciativa.Além disso, a justa contraprestação dos tributos arrecadados é medida que se impõe.Menos impostos e mais gestão.
STF suspende decisão do Confaz que prejudicava e-commerce

Liminar concedida no final da tarde acaba com o pagamento de ICMS nos estados de origem e destino de mercadorias Por Agência Sebrae Em decisão tomada no final da tarde da quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as novas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que prejudicavam os pequenos negócios, especialmente o e-commerce. Com isso, as micro e pequenas empresas que vendem para fora de seus estados de origem voltam a pagar apenas o Simples Nacional em suas transações. A liminar foi concedida à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impetrou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pedindo a suspensão das regras de cobrança do tributo em vigor, desde 1º de janeiro, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Para Guilherme Afif Domingos, presidente da instituição, foi feita justiça aos pequenos. “A decisão estava obrigando as empresas a cumprir uma carga burocrática e tributária absurda. Várias delas suspenderam vendas pela internet e até fecharam por conta da medida do Confaz”, afirmou. Vale lembrar que 75% das empresas de e-commerce no país são micro e pequenas. Desde 1º de janeiro, vinha sendo cobrado o pagamento de ICMS nos estados de origem e destino das mercadorias. Uma enquete foi feita no dia 11 pela internet e respondida por donos de pequenos negócios. Realizada pelo Sebrae, em parceria com E-commerce Brasil, Camara-e.net e Abcomm, de um total de 500 micro e pequenas empresas do e-commerce, pelo menos 200 suspenderam as vendas depois do início das novas regras na cobrança do ICMS. Dessas, 135 pararam de vender para outros estados e 47 interromperam todas as vendas da empresa. Questionados sobre os impactos das mudanças na cobrança do imposto, oito em cada dez donos de micro e pequenas empresas do e-commerce responderam que os encargos tributários aumentaram e, consequentemente, o custo financeiro também. Quase 75% informaram ter feito mudanças operacionais na empresa e 67% admitiram que, desde o começo do ano, ocorrem atrasos nas entregas.
Pesquisa revela problemas que travam o comércio na saída para Aquidauana

Levantamento foi realizado durante o projeto “ACICG Itinerante”, promovido pela Associação Comercial, e revela também os problemas estruturais da região na visão dos empresários Nova pesquisa do Projeto ACICG Itinerante, promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), identificou os fatores que mais impedem o desenvolvimento do comércio no Polo Industrial Oeste, localizado na saída para Aquidauana. O levantamento foi realizado com empresas da comunidade que, juntas, empregam cerca de 200 pessoas, e constatou que as principais dificuldades ou barreiras que impedem ou atrasam a expansão dos negócios são: Falta de mão de obra qualificada (79%) Altos impostos (64%) Custos trabalhistas (57%) O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, diz que o resultado da pesquisa é reflexo do atual cenário econômico do país. “De modo geral, os empresários não estão satisfeitos com as altas cobranças de impostos seja para comprar insumos, vender seus produtos ou contratar e manter colaboradores. Os aumentos tributários ocorridos de 2015 para cá vem de encontro com a situação dos empresários, que estão vendendo menos, demitindo mais, criando assim um círculo vicioso”, analisa Polidoro. A pesquisa revelou também pontos que devem ser tratados para dar melhores condições de trabalho aos colaboradores das 28 empresas que operam na região. Entre as reivindicações estão a melhora no transporte público, incluindo os pontos de ônibus, a manutenção de terrenos baldios, que por conta do mato alto gera a sensação de insegurança nos pedestres, a manutenção da iluminação pública, falta de creche na imediações e a capacitação dos colaboradores das empresas locais. Para tentar auxiliar em possíveis soluções sobre os problemas levantados, além de solicitar uma reunião com a Prefeitura da capital, a Associação Comercial vai realizar uma série de treinamentos na região. “No próximo dia 23 vai acontecer um treinamento sobre Liderança, no auditório da Distribuidora Lopes, e nossa expectativa é atender pelo menos 60 pessoas. Assim como fizemos nas edições anteriores do projeto, vamos dar assistência aos empresários para encontrarem as soluções do que não está em nossa alçada, e trabalharemos pesado em capacitações por meio da nossa Escola de Varejo, levando diversos cursos aos empresários e seus colaboradores, com a Van da ACICG Itinerante”, contribui o coordenador do projeto, Moacir Pereira Junior. Mais informações sobre a programação de atividades para a região podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-5059. Ação nos bairros O projeto ACICG Itinerante é a modernização do projeto ACICG nos Bairros, que acontece em Campo Grande desde 2013, levando conhecimento e capacitação para empresários de várias regiões da capital. São palestras e cursos desenvolvidos por consultores da Escola de Varejo da Associação Comercial para fomentar e profissionalizar o comércio em toda a cidade.
Comércio da Capital teve o pior janeiro desde 2011

Pesquisa revela ainda que a previsão para fevereiro não é animadora A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apurou por meio do Boletim do Movimento do Comércio Varejista (MCV), que o mês de janeiro foi o pior para o comércio da Capital desde 2011. No mês de janeiro de 2016 o MCV foi de 74 pontos, contra os 91 registrados em 2015, 100 pontos em 2014, e os 110 pontos alcançados em 2013. O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. Conforme o economista da ACICG, Normann Kallmus, o MCV-PJ levantado no mês de janeiro foi de 69 pontos, contra 86 atingidos em 2015. “Em novembro de 2015 o MCV-PJ já apresentava uma tendência de queda acentuada em relação ao ano anterior, e registrava o valor de 75 pontos. A importância desse indicador consiste no fato de que empresas tendem a ser menos influenciadas por aspectos não racionais e, portanto, se estão reduzindo suas atividades é porque estão buscando restringir suas compras, num movimento que parece ser consistente com o histórico recente”, analisa. Na mesma direção, o MCV-PF de janeiro foi de 74 pontos, contra 92 em janeiro de 2015, demonstrando uma redução significativa das transações registradas para o mês. “Salienta-se que a tendência histórica é realmente de redução do Índice no mês de janeiro em relação dezembro, por conta das festas de fim de ano e seus reflexos junto aos consumidores”, lembra Kallmus. Previsão para fevereiro – O economista da ACICG Normann Kallmus comenta que de acordo com série histórica, a previsão para o mês de fevereiro não é animadora. “Com exceção de 2015, quando o MCV permaneceu estável, em todos os demais períodos apurou-se uma queda no mês de fevereiro em relação a janeiro. As transações relacionadas às “voltas às aulas” de janeiro, compensam a natural queda em relação a dezembro. Fevereiro, porém, além de ser um mês mais curto, ainda contou com o Carnaval, que reduz as atividades do comércio”, diz. Linha de Tendência – O gráfico abaixo ilustra o levantamento realizado para esta pesquisa. Além das informações de MCV-PF e MCV-PJ, ele apresenta a Linha de Tendência, que é um modelo matemático que possibilita reduzir impactos sazonais e, eventualmente, avaliar perspectivas de comportamento de uma série histórica. “A curva de tendência, representada pela linha tracejada, foi elaborada a partir do registro das médias móveis de 4 meses. Como se verifica, a tendência de queda é consistente, apesar de ter sido calculada incluindo-se o aumento verificado em dezembro. O comportamento sazonal observado anteriormente, indica que deverá haver um aprofundamento dessa tendência para os próximos dois meses pelo menos”, sinaliza Kallmus. Pontos de Atenção – O empresário deve estar atento a alguns aspectos que podem se constituir em ameaças ou oportunidades aos negócios nas próximas semanas. “Na esfera federal, além de aspectos políticos ligados ao impeachment, que deverá dominar o cenário, o aumento da carga tributária, através da CPMF, certamente resultará em impacto aos negócios. Mas também na esfera estadual os problemas para o empresário se avolumam: o ICMS subiu em 20 estados e passou a ser cobrado sobre novas atividades; o IPVA subiu em 12 estados; o IPTU subiu acima da inflação; a alteração no cálculo do IPI de bebidas, com algumas tarifas ficando 6 vezes maiores; o PIS e COFINS de computadores e smartphones subiu 10%; a tarifa de aeroportos subindo 10,7% e pedágios, 11%. A CPMF pode ser uma distração. É necessário ter foco”, finaliza o economista da ACICG, Normann Kallmus.
Títulos protestados acumulam alta de 26,9% em 12 meses, segundo Boa Vista SCPC

O número total de títulos protestados no país registrou alta de 26,9% no acumulado em 12 meses, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, tanto os protestos de empresas quanto os de consumidores iniciaram o ano em alta, registrando 19,9% e 37,8%, respectivamente. Na comparação interanual (janeiro de 2016 contra janeiro de 2015), os títulos protestados subiram 20,6%. Separando-os por consumidores e empresas os resultados foram de 21,2% e 20,3%, respectivamente. Na comparação mensal, o número de títulos protestados recuou 6,5%. Para as famílias os protestos diminuíram 28,3%, enquanto que para as empresas a elevação foi de 15,3%. O valor médio dos títulos protestados para o mês de janeiro de 2016 foi de R$ 4.348, sendo R$ 2.790 para pessoas físicas e R$ 5.314 para as pessoas jurídicas. A tabela 1 mostra os dados citados. Títulos protestados de empresas por regiões Em janeiro de 2016, os títulos protestados de empresas representaram mais da metade do total dos protestos no país (61,7%). A região Sudeste contribuiu com a maior parcela dos títulos protestados (50,1%), seguida das regiões Sul (23,5%), Centro-Oeste (11,1%), Nordeste (10,9%) e Norte (4,4%).No acumulado em 12 meses, todas as regiões encerraram o ano em alta, com destaque para o Centro-Oeste que obteve o maior crescimento, de 29,4%. Na comparação interanual, as regiões registraram valores bem superiores aos do ano passado, como por exemplo o Centro-Oeste, que registrou alta de 54,7%. O maior valor médio dos títulos protestados em janeiro de 2016 foi na região Centro-Oeste (R$8.765), ante uma média nacional para pessoa jurídica de R$ 5.314. A tabela 2 mostra as variações nos protestos de títulos para as pessoas jurídicas entre as regiões do país para os diferentes períodos. metodológica O indicador de títulos protestados mostra a evolução da quantidade de registros de débitos decorrentes de protestos de títulos, informados por cartórios de protestos no referido mês. A série histórica deste indicador inicia em 2006 e está disponível em:http://www.boavistaservicos.com.br/economia/titulos-protestados/