ACICG realiza palestra no Seminário O Papel do Estado no Século XXI

O seminário O Papel do Estado no Século XXI está com as inscrições abertas até o dia 15 de maio. O evento será realizado nos dias 17 e 18 deste mês, das 8h às 17h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, auditório Germano de Barros. Serão palestras e mesas redondas, ministradas por representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no período da manhã. O economista da Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Normann Kalmuss, será um dos palestrantes e vai expor a visão da classe empresarial do assunto, no dia 18, às 10h30. O evento tem como objetivo apresentar conhecimentos, provocar reflexões e fomentar debates sobre temas estruturantes como modelos de desenvolvimento, inovação e governança, sustentabilidade, finanças públicas, modelagem de estrutura e gestão de resultados. Na ocasião, também será estimulado o diálogo sobre estratégias que favoreçam a ampliação da eficiência e da qualidade dos serviços públicos. A realização do seminário é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização e da Fundação Escola de Governo. Inscrições Os interessados podem se inscrever pelo site www.cursos.escolagov.ms.gov.br e/ou obter mais informações pelo telefone (67) 3321-6100.
Movimento do Comércio cai novamente em abril na Capital

Índice apresentou queda de 14% no primeiro quadrimestre de 2016 em relação a 2015, e de 40% se comparado a 2012 A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) apurou por meio de seu Boletim Econômico – MCV – que, no mês abril, o Movimento do Comércio Varejista foi de 87 pontos, cinco pontos inferior a março, e 10 pontos abaixo do mesmo mês em 2015, quando registrou 97 pontos. “Se comparado aos anos anteriores, o resultado é ainda mais preocupante. Basta considerar que em 2012 o MCV foi 129”, expõe o economista da ACICG, Normann Kallmus. O primeiro quadrimestre de 2016 termina com o MCV atingindo 330 pontos, 14% menor ao mesmo período de 2015, que registrou 385 pontos, e já era considerado fraco. “Mas isso é quase nada se compararmos com o ano de 2012, quando o MCV do período chegou a quase 543 pontos, uma queda de quase 40% em relação àquele ano”, lembra Kallmus. O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. Conforme o economista da ACICG, o MCV-PF de abril foi de 89 pontos, contra os 98 registrados no mesmo mês de 2015, e 92 em abril de 2014. “Isso demonstra outra vez uma redução significativa das transações registradas para o mês”, conta. Já o MCV-PJ foi de 76 pontos, e também apresentou redução. O mesmo indicador em abril de 2012 foi de 101; 108 em 2013; 103 em 2014, e 94 em 2015. Em um ano caiu, portanto, de 94 para 76, configurando uma perda de 18 pontos. As razões para tal comportamento, de acordo com o economista da Associação Comercial, devem-se: à queda do poder de compra do consumidor; à inflação de custos, que restringe ainda mais a demanda, e à alteração da carga tributária estadual, que freou a reposição de estoques para nova composição de preços. “Uma análise da série histórica demonstra que os resultados do mês de abril sempre foram melhores do que os de março, o que não ocorreu neste ano e piora as projeções. Se em março, portanto, havia alguma expectativa ligeiramente otimista em relação a abril, hoje a projeção em relação a maio indica exatamente o contrário, independentemente da ocorrência do dia das Mães, a segunda melhor data do calendário do comércio”, analisa Kallmus. Tendência – Por meio dos dados da pesquisa se verifica que a tendência de queda é consistente. De forma otimista, maio poderá apresentar tendência de estabilidade em relação a abril e, consequente, queda em relação aos anos anteriores. Pontos de Atenção – Pontos de atenção O empresário deve estar atento a alguns aspectos que podem se constituir em ameaças ou oportunidades aos negócios nas próximas semanas. “Na esfera federal, o impeachment afastará as condições para discutir-se aumentos ou criação de novos tributos antes que sejam apresentados resultados da nova equipe econômica. Pode haver alguma reação positiva se o ministério apresentado por Michel Temer se caracterizar por técnicos reconhecidos pelo mercado por uma atuação ortodoxa e consequente redução das despesas da máquina do governo”, acredita Normann Kallmus. “A queda do MCV/ACICG – Movimento do Comércio Varejista de abril, deverá garantir um Índice de Negativação do Consumidor (INC) em níveis baixos em maio. A volta do crescimento da inflação reportada no IPCA- 15 (IBGE) poderá, no entanto, pressionar negativamente os orçamentos familiares, comprometendo a capacidade de pagamento. No nível estadual a insistência do governo em justificar o aumento da carga tributária para viabilizar investimentos, continuará trazendo enorme custo para a economia local, o que pode ser claramente verificado a partir da constatação da redução do MCV-PJ, já demonstrado”, finaliza o economista.
Empresários do Indubrasil reivindicam ao prefeito melhorias no distrito

Cerca de 20 empresários do distrito industrial Indubrasil se reuniram com o prefeito Alcides Bernal (PP) na manhã desta quinta-feira (12) e cobraram algumas melhorias e maior atenção para a região. Falta de sinalização no trânsito, manutenção do mato alto e iluminação pública são alguns dos principais pontos citados durante o encontro. Conforme os empresários, os serviços públicos também estão deixando a desejar no distrito. A creche está fechada e já foi depredada por vândalos, os pontos de ônibus são insuficientes e descobertos, a limpeza de terrenos que não ocorre há um bom tempo e a falta de um posto policial foram apontados ao prefeito. “Temos sujeira e muito mato ao longo do trilho. Da empresa não é possível nem ver a rodovia. De noite também é uma escuridão e fica perigoso. Já até roubaram um carro de um dos nossos funcionários”, disse Nilton César Braga, proprietário da empresa NC Transportes. As condições das ruas não pavimentadas do distritos também foram alvo de críticas dos empresários. “Quando chove, temos que ficar com o caminhão carregado parado dentro da empresa, porque as vias ficam intransitáveis”, completou o empresário. A reunião, realizada na empresa Kepler Weber, foi intermediada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande e o prefeito estava acompanhado do secretário de segurança pública, Luidson Noleto, do ouvidor do município, Valmir Moura Fé e do diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Elidio Pinheiro. Ao fim da reunião, Bernal admitiu a necessidade de melhorias no distrito e já deliberou algumas ações aos secretários. “Reconhecemos a importância desses empresários que geram emprego especialmente nesse tempo de crise. Faremos o possível e o impossível para atender as reivindicações”. Uma nova reunião com os empresário já foi agendada para o dia 10 de junho, para que o prefeito apresente o que já foi realizado até aquela data e o que ainda falta ser feito.
Vice-presidente da ACICG, novo Senador de MS é homenageado pela Casa

Na noite de ontem (12), o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), professor Pedro Chaves dos Santos Filho foi homenageado pela Casa do Empresário, por sua participação na luta em prol dos interesses da classe. Na próxima semana, ele assume a cadeira no Senado que era ocupada por Delcídio do Amaral. João Carlos Polidoro, presidente da ACICG, ressaltou o trabalho do vice. “O professor Pedro, é extremamente ligado à luta dos empresários do nosso Estado. Ele faz parte do Conselho Político da ACICG, estando ao nosso lado quando tentamos dialogar com o Governo sobre os aumentos agressivos dos impostos estaduais, inclusive sobre o ITCD, taxa que teve sugestão de aumento reconsiderada graças ao nosso trabalho. Ele também foi um dos principais apoiadores do lançamento do nosso impostômetro, que alerta a população sobre a arrecadação exorbitante dos governos federal, estadual e municipal, a fim de conscientizar a população e incentivá-la a cobrar melhorias do poder público”. Currículo – Empresário atuante, Pedro Chaves dos Santos Filho é vice-presidente e integrante do Conselho Político (COPS) da ACICG, formado em Ciências Econômicas e Engenharia Econômica, Pedro Chaves é pós-graduado em Economia na FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo). Foi vice-presidente da Sociedade de Defesa do Pantanal – Sodepan, e vice-presidente do Conselho Regional de Economistas do Estado de Mato Grosso do Sul – Corecon/MS. Ele ingressou na política em 2010, como suplente de Delcídio. Desde a década de 70 atua no setor educacional privado. Foi fundador do colégio MACE, em 1970, e do Cesup (Centro de Ensino Superior de Campo Grande), mantenedor da Uniderp, quatro anos depois. Pedro Chaves foi reitor da Uniderp até outubro de 2006, quando a vendeu para Anhanguera Educacional Participações S/A, de São Paulo (SP).
Dia das Mães será de cautela em contratações e vendas

*Por Correio do Estado Foto: Gerson Oliveira / Correio do EstadoA um mês da segunda melhor data do ano em resultados para o varejo, o cenário no comércio da Capital ainda é de vitrines com pouca ou nenhuma decoração, cautela por causa da economia em recessão, projeções modestas em vendas e nenhuma contratação temporária à vista. De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a expectativa é que as vendas no Dia das Mães de 2016 fiquem dentro da média registrada na data comemorativa de 2015 — período em que houve crescimento de apenas 1,55% sobre as vendas do anterior, já abaixo da média de 2% esperada pela entidade para a época. “O consumidor está diferente, exigente e valorizando cada centavo que tem no bolso”, comentou o presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro.
ACICG se posiciona sobre o processo de impeachment

Na manhã de hoje (12), em entrevista ao site Top Mídia News, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, falou sobre o posicionamento da entidade a respeito do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Confira: “O momento que estamos vivendo é o início de uma grande mudança na política. Entendemos que o processo de impeachment é importante para o País, pois há a necessidade de mudança, de resgatar a credibilidade do Brasil em diversas frentes, especialmente na economia e na política. Estamos vendo empresas sólidas morrendo, investidores saindo do País, e com impeachment a mudança de rumo deve acontecer. Devemos nos manter vigilantes o tempo todo e, por meio do movimento #JuntosFaremos, da Associação Comercial, vamos continuar defendendo as bandeiras pelo Fim da Corrupção, Fim da Impunidade, por uma Gestão Pública Eficaz, e vamos continuar cobrando nossos representantes. O impeachment é o só o início, uma vez que existem outras pessoas representando a sociedade que também devem ser punidas”, João Carlos Polidoro, presidente da ACICG.
Semana da Conciliação já realizou 302 atendimentos e fechou 128 acordos

Informações do site Campo Grande News Em dois dias, a 6ª Semana da Conciliação já realizou uma média de 302 atendimentos com 128 acordos fechados. A procura começou a se intensificar nesta quarta-feira (11), terceiro dia de atendimento, o que é considerado normal pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). A expectativa para esse ano são de 500 atendimentos. Segundo o presidente da CBMAE (Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem), Roberto Oshiro, esse resultado já considerado melhor do que no ano passado que totalizou 415 atendimentos. “Todos os anos a procura nos primeiros dias da Semana da Conciliação são menores e começam a se intensificar a partir da quarta-feira”, afirma. Ele acredita que a chuva que caiu ontem em Campo Grande atrapalhou um pouco o atendimento, já que muitas pessoas deixaram de ir até a sede da ACICG. “Os resultados seriam melhores, caso não tivesse chovido tanto, como ocorreu ontem”, acredita. A Semana da Conciliação começou na segunda-feira (9), evento tem com objetivo atender desde questões financeiras, direito de família, desentendimentos com vizinhos ou entre sócios, e até questões de ação penal privada (como calúnia e difamação). Os atendimentos são feitos na sede da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), no local é possível encontrar os standes da Águas Guariroba e Energisa, mas quem tem pendências com outras empresas, também pode ir até lá e informar a pendência que a Associação, em um prazo de até 15 dias vai entrar em contato e marcar uma audiência entre as duas partes. A Semana da Conciliação começou na última segunda-feira e segue até sexta-feira (13). Os atendimentos são realizados das 08h às 18h, na ACICG, localizada na Rua 15 de novembro, 390, Centro.
CBMAE e Cejusc da ACICG realizam 6ª Semana da Conciliação

Energisa e Águas Guariroba estarão na sede da Associação Comercial para realizar negociações Com o objetivo de resolver conflitos dos campo-grandenses com pessoas físicas ou empresas, de 9 a 13 de maio, a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) promovem a 6ª Semana da Conciliação. O atendimento será realizado das 08h às 18h, na ACICG, localizada na Rua 15 de novembro, 390, Centro. Pendência financeira é um dos problemas solucionados pela conciliação, mas segundo o presidente da CBMAE, Roberto Oshiro, “qualquer tipo de conflito pode ser resolvido na Câmara como, por exemplo, questões de direito de família, desentendimentos com vizinhos ou entre sócios, e até questões de ação penal privada (como calúnia e difamação)”. A conciliação é uma forma de solução rápida, eficiente e econômica de resolver conflitos extrajudiciais e também ajuizados, pois acontece sem a participação de advogados e oferece total segurança jurídica. Nesse método, um conciliador tem a função de aproximar as partes envolvidas para negociarem diretamente a solução de suas divergências, com neutralidade e imparcialidade. “Nosso objetivo é promover a pacificação social e contribuir para reduzir o número de processos. As partes acabam mantendo o relacionamento, o que na maioria das vezes não acontece em um processo judicial” completa Oshiro. Em 2015, a Semana de Conciliação contabilizou 415 audiências, 40% a mais que na edição anterior. A taxa de sucesso dessa edição foi de 74%, resultado da soma de acordos das audiências. Devido à iniciativa de unir as partes envolvidas para resolverem uma pendência financeira, a 5ª edição do evento recuperou R$ 566.956,76, valor 30% maior que em 2014. Como participar As empresas Energisa e Águas Guariroba estarão na sede da Associação Comercial para realizar as conciliações agendadas, e também das pessoas que procurarem o atendimento sem agendamento antecipado. Os interessados em realizar conciliação com outras empresas e pessoas devem procurar a ACICG e solicitar o agendamento da conversa a ser mediada. Cidadãos com casos de pendências financeiras devem apresentar-se diretamente na secretaria da CBMAE/ACICG, munidos de cópias dos seguintes documentos: RG, CPF ou Carteira Nacional de Habilitação, comprovante de residência e extrato da negativação do SCPC, ou ainda qualquer outro documento que comprove o vínculo com a empresa (contrato, faturas, boleto, etc.). A Câmara vai convidar o estabelecimento credor para uma audiência de tentativa de conciliação do débito. Para outros casos de conflito é preciso buscar mais informações pelo telefone (67) 3312-5063. O interessado em resolver um problema por meio da conciliação também deverá contribuir com uma lata ou pacote de leite em pó, por procedimento. O donativo será doado a uma instituição filantrópica. Serviço 6ª Semana da Conciliação Data: 9 a 13 de maio Horário: 8h às 18h Local: Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem da ACICG Endereço: na Rua 15 de novembro, 390, Centro. Investimento: uma lata ou pacote de leite em pó Mais informações: (67) 3312-5063
No acumulado do ano, títulos protestados atingem alta de 19,9%, segundo Boa Vista SCPC

O valor médio dos títulos protestados foi de R$ 3.529 em abril de 2016. De acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o número total de títulos protestados no país aumentou 19,9% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior. Mantida a base de comparação, os protestos das empresas e dos consumidores também cresceram, registrando 9,2% e 36,4%, respectivamente. Na comparação interanual, os títulos protestados subiram 31,2%. Os protestos aumentaram 63,9% para os consumidores e 8,5% para as empresas. Na comparação mensal, o número de títulos protestados subiu 2,0%. Para as famílias os números cresceram 7,3% e para as empresas recuaram 3,0%. O valor médio dos títulos protestados para o mês de abril de 2016 foi de R$ 3.529, sendo R$1.763 para as pessoas físicas e R$ 5.380 para as pessoas jurídicas. A tabela 1 mostra os dados citados. Títulos protestados de empresas por regiões Em abril de 2016, os títulos protestados de empresas representaram um pouco menos da metade do total dos protestos no país (48,8%). A região Sudeste contribuiu com a maior parcela dos títulos protestados (47,5%), seguida das regiões Sul (22,0%), Nordeste (17,7%), Centro-Oeste (7,6%) e Norte (5,2%). No acumulado do ano, todas as regiões registraram alta, com destaque para o Centro-Oeste que obteve o maior crescimento, de 21,2%. Na comparação interanual, apenas a região Centro-Oeste apresentou queda (-7,4%). O maior valor médio dos títulos protestados em abril foi na região Centro-Oeste (R$7.215), ante uma média nacional para pessoa jurídica de R$ 5.380. A tabela 2 mostra as variações nos protestos de títulos para as pessoas jurídicas entre as regiões do país para os diferentes períodos. Nota metodológica O indicador de títulos protestados mostra a evolução da quantidade de registros de débitos decorrentes de protestos de títulos, informados por cartórios de protestos no referido mês. A série histórica deste indicador inicia em 2006 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/titulos-protestados/
CEJUSC é inaugurado dentro da ACICG e desembargadores destacam pioneirismo da entidade

Este é o quinto Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça de MS, e o primeiro do país a funcionar dentro de uma entidade de classe A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul inauguraram ontem (29), na sede da Casa do Empresário, o quinto Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) do Estado. A partir da próxima segunda-feira, dia 02 de maio, das 8h às 18h, além das questões cíveis já atendidas pela Câmara de Mediação e Arbitragem da ACICG, serão analisados casos que envolvem direito de família. Inédita em Mato Grosso do Sul, a iniciativa é também pioneira em nível nacional dentro do sistema Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE), Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (PACE) e Confederação de Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), pois esta é a primeira vez que uma entidade representativa de classe firma esse convênio. Para o coordenador de Mediação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, Desembargador Romero Osme Dias Lopes, a parceria com a ACICG é uma das mais importantes já realizadas. “Os associados entenderam que há uma necessidade de mudar a feição do Judiciário, por meio da solução de conflitos, de forma consensual, via mediação e conciliação. Quando uma empresa entra no judiciário, o conflito acaba se estendendo e afetando as relações futuramente comerciais que interessam às partes. A mediação e conciliação são formas civilizadas de solução de conflitos, por isso a Associação Comercial e Industrial é tão importante”, explicou. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Maria Lós, disse que o CEJUSC atende à nova legislação que determina que antes de protocolar qualquer processo, ele deve ser submetido à conciliação e à mediação. “Este CEJUSC representa o futuro do judiciário e é fruto da administração visionária da Associação Comercial. Queremos agradecer pela forma como a entidade vem desenvolvendo esse trabalho, com tantos casos de sucesso na mediação e arbitragem. Se conseguirmos implementar outros Centros como este instalado aqui, certamente o Tribunal de Justiça atuará somente nos casos que não couberem conciliação”, afirmou. O presidente da CBMAE da ACICG, Roberto Oshiro, lembrou que o projeto teve início há mais de uma década. Esta é a realização de um grande sonho que temos planejado há mais de 10 anos. A conciliação veio com o desafio de quebrar a cultura processualista no Estado, e graças a união entre o poder público e a sociedade civil organizada, hoje somos referência para todos os estados brasileiros. Nosso Tribunal de Justiça é de vanguarda, e nós da Casa do Empresário esperamos continuar contribuindo para a evolução da conciliação e solução de conflitos”, contou. João Carlos Polidoro, presidente da ACICG, disse que uma das vantagens mais importantes para o segmento empresarial é a continuidade da relação entre o consumidor e a empresa. “O cliente continua consumidor do estabelecimento, e o fornecedor também permanece na rede de abastecimento daquele comércio. O contato não se rompe. Com isso conseguimos mostrar para a sociedade campo-grandense que conciliar é realmente o melhor negócio mudando a cultura processualista e beligerante para a cultura da conciliação e do entendimento. Queremos agradecer a todas as pessoas do TJ e da ACICG que trabalham pelo sucesso do projeto e, sobretudo, pelo sucesso nas conciliações”, contribuiu.Como funciona – Podem ser resolvidas no CEJUSC ACICG todas as questões de família e cíveis, com atenção especial às demandas empresariais. São realizados atendimentos a pessoa física e jurídica. Os interessados devem comparecer munidos de cópias dos documentos pessoais, comprovante de residência e documento que comprove o vínculo com a empresa reclamada, em casos de negociações de dívidas, extratos, boletos, contratos e também o extrato da negativação no SCPC. Outros ramos do direito também serão atendidos, após análise do caso. Serviço CEJUSC da ACICG Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, 8h às 18h Local: Associação Comercial e Industrial de Campo Grande – ACICG Endereço: Rua 15 de novembro, 390, Centro. Mais informações: (67) 3312-5063