Na ACSP, presidente do BNDES anuncia foco em MPEs e programa que vai liberar crédito em 7 segundos

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, fez palestra hoje na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na capital paulista. Ele falou durante sessão plenária da ACSP em conjunto com reunião do Conselho Político e Social (COPS) da entidade. “Estou aqui hoje para fazermos o que deve ser, na realidade, um diálogo entre as várias coordenadorias de economia e política que aqui se reúnem”, disse Rabello. Ele focou sua apresentação em medidas de incentivo para as micro e pequenas empresas, lembrando que grande parte dos projetos que o BNDES pretende implementar já está fincada no passado, como o Programa de Financiamento às Pequenas e Médias Empresas (Fipeme), o Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec) e o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas (Finep), criados na década de 1960. “Quanto mais nós temos boas ideias, descobrimos que elas são excelentes, mas não são novas”, frisou. Rabello mostrou e analisou a evolução dos desembolsos do BNDES de 2001 a 2016 e a dinâmica das carteiras de crédito entre bancos públicos e privados de janeiro de 2011 a maio de 2017. Para ele, a desaceleração econômica brasileira é puxada pela retração do investimento, pelo baixo índice de confiança da indústria e pela elevada ociosidade. O presidente do BNDES também lembrou que, a partir do final de 2016, o crédito a pessoa jurídica sofreu forte contração e que a queda das carteiras PJs é generalizada. “Nós temos que ter um pacto em favor de uma gestão pelos próximos quatro anos, que seja digna da comemoração que faremos em 7 de setembro de 2021 e seja um novo grito do Ipiranga”, afirmou. Giro Pré-Aprovado Ele adiantou que, no dia 25/8, o BNDES vai lançar o programa Giro Pré-Aprovado, linha de crédito facilitada para capital de giro. Micro, pequenas e médias empresas obterão o crédito com base no cadastro que já têm no BNDES, sem precisar esperar que o banco particular ou público envie uma cópia do cadastro à instituição de fomento. Segundo Rabello, o empreendedor vai saber em até sete segundos se foi contemplado pelo empréstimo do novo programa. Cinema O cineasta Bruno Barreto participou da reunião. Com financiamento do BNDES, ele está produzindo um filme sobre expedição de Candido Rondon e Theodore Roosevelt na Amazônia. “São Paulo é hoje o principal centro produtor de audiovisual do País. É a capital cultural do Brasil e não mais o Rio de Janeiro. Apesar da crise, o nosso setor ― produção de séries para TV e outros ― está a pleno emprego por causa da Amazon e da Netflix”, declarou. Ele atentou para a necessidade de regulação no setor a partir da prática. “Eu, como membro do Conselho Superior de Cinema, estou lutando em Brasília para que essa febre regulatória não afugente a Netflix, a Amazon e outras plataformas”. Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae Nacional, criticou o cenário atual de crédito para as micro e pequenas empresas. “O crédito não chega na ponta porque os canais estão obliterados. Essa é a nossa discussão dentro do BNDES, pois 83% do universo de pequenas empresas não têm acesso ao sistema bancário e se viram de forma alternativa”. Ele lembrou que as MPEs representam 98% do universo de empresas no Brasil e que o Microempreendedor Individual (MEI) é “o maior fenômeno de inclusão econômica e social do mundo na atualidade”. “Estou muito satisfeito em ter aqui conosco uma pessoa que vai contribuir para sairmos desse estado que não nos alegra. Também é preciso que cada um de nós, brasileiros, assumamos a nossa parcela de responsabilidade com o País”, disse Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Participaram do evento Jorge Bornhausen, coordenador do COPS/ACSP; Alfredo Cotait, vice-presidente da entidade; Roberto Macedo, coordenador do Conselho de Economia da Associação; Robert Schoueri, membro do Conselho Superior da ACSP. Uma turma de estudantes do curso de administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) também acompanhou o evento, além de empresários, integrantes do COPS e dirigentes da ACSP. Veja fotos do evento no Flickr da ACSP Mais informações: Patrícia Gomes Baptista Assessoria de Imprensa pgbaptista@acsp.com.br (11) 3180-3220 / plantão (11) 97497-0287 Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 122 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.
Programa Rota do Sabor avança e define cinco linhas de produção

Nesta terça-feira (15), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad visitará uma das propriedades do Programa para acompanhar a coleta de solo para análise O Programa Rota do Sabor tem movimentado e ajudado a desenvolver a agricultura familiar na região da Chácara das Mansões, em Campo Grande. Os trabalhos da futura cooperativa vão contemplar cinco modalidades de produção: psicultura, avicultura (frango caipira), horticultura, fruticultura e mandiocultura. Hoje (14), às 19h, os produtores receberão uma capacitação da Uniderp para obter orientações para coleta de amostras de solo. Com os resultados da análise laboratorial que será promovida pelo Iagro, os produtores receberão recomendações de alunos e professores do curso de Agronomia da universidade. Nesta terça-feira (15), o prefeito Marquinhos Trad vai acompanhar a coleta em uma das propriedades envolvidas. Em pouco mais de dois meses, o programa, que tem o objetivo inicial de profissionalizar a produção de hortifrútis da localidade e reduzir a evasão de Produto Interno Bruto (PIB), saltou de 13 produtores rurais interessados para 40. Atualmente, o grupo trabalha para formalizar uma cooperativa, que está situada, provisoriamente, na Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Após a formalização, a organização será incubada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). “Por estarmos tão próximos dessas famílias, temos a responsabilidade de ajudar a desenvolver os negócios que sustentam a região. Queremos inovar o setor produtivo de Campo Grande, por meio da profissionalização desses pequenos produtores rurais, e como boa parte da produção será absorvida pelo município, isso vai garantir que o dinheiro circule na Capital, movimentando nossa economia e ajudando essas famílias de produtores a prosperarem”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Maurício Akamine é produtor de hortaliças, como alface, almeirão, couve, rúcula e repolho já faz planos de expansão. “Temos plantados três hectares e pretendemos aumentar a produção em mais três. Esse projeto é o que estava faltando para nos auxiliar e tirar nossos planos do papel”, colaborou. O Programa Rota do Sabor foi lançado no dia 02 de junho, e é fruto de uma parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidades Uniderp e UFMS, e a Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM). Serviço: Orientações sobre coleta de solo Data: 14/08 – 19h Local: Colônia de Férias da ACICG – Rua Mascote, s/n, Chácara das Mansões – saída para São Paulo, BR 163 – Km 456. Coleta de solo acompanhada pelo prefeito Data: 15/08, 8h30 Local: Chácara Coqueiral – Rua Tatuapé, s/n, Chácara das Mansões (atrás da Escola Municipal Darthesy)
ACICG integra expedição que visitará países vizinhos pelo fortalecimento nos negócios

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, e alguns diretores da Casa integrarão, a convite do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (SETLOG-MS), Claudio Cavol, a expedição da Rota da Integração Latino Americana – RILA – Unindo Povos Ligando Oceanos -. O grupo embarca no dia 25 de agosto, e retorna no dia 03 de setembro. O itinerário terá início em Campo Grande, e seguirá pelas cidades de Porto Murtinho (BR), Loma Plata, Mariscal Estigarribia (PY), Targatagal (AR), San Salvador de Jujuy, San Pedro de Atacama, Antofogasta (CH), Assunção (PY) e Ponta Porã (BR). Foto: Marcos Miatelo
Capital: Movimento do comércio varejista de julho supera junho em 10 pontos

Com cautela, ACICG acredita que cenário econômico pode ter melhora no segundo semestre, porém, lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego ainda preocupam O levantamento do Movimento do Comércio Varejista (MCV) produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) mostrou que, o mês de julho atingiu 99 pontos, indicando aumento nas vendas em relação ao mês de junho (89). O resultado também ficou sete pontos acima do apurado no mesmo período de 2016 (92). A média do período foi de 90 pontos contra 87 em 2016, e ainda demonstra alguma melhora nas condições gerais, mas permanece a preocupação com aspectos como a lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego. O economista-chefe da ACICG Normann Kallmus conta que a média do período foi de 90 pontos contra 87 em 2016. Isso demonstra alguma melhora nas condições gerais, mas permanece a preocupação com aspectos como a lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego. “O quadro não se alterou em relação ao mês anterior, o que significa que a possibilidade de retomada no segundo semestre está basicamente relacionada às alterações na legislação trabalhista. O ponto negativo da discussão atual reside da suposta negociação em torno da manutenção das estruturas sindicais e de financiamento dos partidos, que podem reduzir a velocidade de uma eventual retomada. A inflação acumulada de 2,71% em 12 meses está abaixo da meta o que deverá confirmar a redução em 1 ponto percentual para a SELIC na próxima reunião do COPOM. Seguimos acompanhando e nos ajustando aos fatos”, explica. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. O MCV-PF de julho foi de 102, 10 pontos acima do mês de junho (92), sete acima de 2016, quando registrou 95 pontos, mas abaixo de 2015, quando foi de 112 pontos, e 106 em 2014. “O melhor desempenho desse indicador explica o crescimento do MCV em relação ao ano passado”, lembra Kallmus. O MCV-PJ de julho foi de 73 pontos e, também ficou acima do valor alcançado em junho, com 69 pontos, porém está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (75), e de 2015 (100). “Este continua sendo o maior problema registrado na análise do mês, que corrobora a tendência que temos observado nos últimos meses. O comportamento desses indicadores, aliado ao desempenho do CAGED no estado e no município, reforçam nossas análises anteriores que apontavam alterações significativas no comportamento das empresas do setor, que é responsável por mais de 75% do PIB em valores agregados do município. As empresas não estão fazendo estoque, o que pode ser observado a partir do comportamento muito similar entre os MCV-PF e MCV-PJ”, analisa o economista. Segundo Normann Kallmus, a não formação de estoque poderia ser até considerada um comportamento dinamizador da atividade, não fosse o fato de que acaba simultaneamente reduzindo a velocidade de circulação da moeda e reduzindo as vantagens comparativas em relação à concorrência externa. “Observamos a alteração da atividade principal, de revenda para representação, o que fica reforçado a partir da constatação de que, diferente do que aconteceu na média do estado, o CAGED de junho e apresentou redução de postos de trabalho, resultando em uma perda de 584 empregos formais no semestre. A solução óbvia seria intensificar as trocas locais, reduzindo a evasão de capital. Infelizmente isso não parece ser prioridade da política de desenvolvimento local”, expõe. Perspectivas – O mês de agosto, diferentemente do que acontece na maior parte do ano, não apresenta uma tendência muito clara de comportamento, normalmente situando-se bastante próximo ao mês de julho. “Será uma surpresa se o indicador apresentar diferença superior a cinco pontos em relação a julho. O maior problema, no entanto, parece-nos estar na perspectiva de setembro, tradicionalmente um mês fraco em relação a julho e agosto. Não há, na nossa série histórica, nenhum mês de setembro superior a agosto. Caso venha a ocorrer, será realmente um bom presságio, mas não podemos sugerir que as empresas confiem muito nesse prognóstico, salvo se houver algum fato novo realmente importante que tenha peso suficientes para alterar essa projeção. Constatamos que o grande problema da economia está no custo do governo”, finaliza Normann Kallmus.
Varejo brasileiro deve recuar 0,4% em 2017, projeta Associação Comercial de SP

Previsão é mais otimista do que projeção de maio, quando a ACSP esperava queda de 1,4% no fechamento do ano O comércio brasileiro deve terminar 2017 com leve recuo de 0,4% no volume de vendas em relação ao ano passado, projeta a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O resultado é mais otimista do que o de maio, quando a entidade esperava uma retração de 1,4% no fechamento do ano. “A projeção melhorou em função da pequena recuperação dos salários, decorrente da queda da inflação, ajudando a recompor o poder aquisitivo do consumidor. Lembrando que, para começar a crescer, é preciso antes parar de cair”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O cálculo da entidade considera o varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção. A ACSP também projetou os números mês a mês entre junho de 2017 (-3,4%) até fevereiro de 2018 (-0,4%), sempre na variação em 12 meses (ver quadro). “A notícia de estabilidade é alentadora após dois anos de quedas. Esperamos resultados cada vez melhores, embora não generalizados entre as atividades. A recuperação nos próximos meses virá em grande parte pela base fraca de comparação de 2016 e pela continuidade da recomposição do poder de compra das famílias”, explica Burti. Ele pondera que o movimento será lento, resultante da alta do desemprego e da falta de crédito. “Como o primeiro semestre de 2017 teve perdas muito grandes, no ano como um todo o balanço ficará no zero a zero”, finaliza o presidente da ACSP. A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia/ACSP com base em dados do IBGE e do Índice Nacional de Confiança/ACSP. Contempla as seguintes atividades: 1) combustíveis e lubrificantes; 2) hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 3) tecidos, vestuário e calçados; 4) móveis e eletrodomésticos; 5) artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 6) livros, jornais, revistas e papelaria; 7) equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação; 8) outros artigos de uso pessoal e doméstico. Informações: ACSP
Lideranças da ACICG se reúnem no sábado para dar continuidade ao planejamento de gestão

As lideranças da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vão se reunir no próximo dia 19, sábado, na Colônia de Férias, para planejar as ações que serão realizadas pela Casa do Empresário até 2020. Além da continuidade e criação de novos projetos para a classe empresarial, uma das pautas será a modernização no atendimento prestado pela entidade. Em breve teremos novidades!
Projeto Rota do Sabor avança e prevê formação de cooperativa de produtores

O Programa Rota do Sabor tem movimentado e ajudado a desenvolver a agricultura familiar na região da Chácara das Mansões, em Campo Grande. Em pouco mais de dois meses, a iniciativa, que tem o objetivo inicial de profissionalizar a produção de hortifrútis da localidade e reduzir a evasão de Produto Interno Bruto (PIB), saltou de 13 produtores rurais interessados para 40. Atualmente, o grupo trabalha para formalizar uma cooperativa, que está situada, provisoriamente, na Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Após a formalização, a organização será incubada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Parceira, a Uniderp prestará apoio técnico para produção. E no dia 14, próxima segunda-feira, às 19h, os produtores participarão de uma capacitação para obter orientações para coleta de amostras de solo. Com os resultados da análise laboratorial que será promovida pelo Iagro, eles receberão recomendações de alunos e professores do curso de Agronomia da universidade. Além disso, os trabalhos da futura cooperativa vão contemplar cinco modalidades de produção: psicultura, avicultura (frango caipira), horticultura, fruticultura e mandiocultura. “Por estarmos tão próximos dessas famílias, temos a responsabilidade de ajudar a desenvolver os negócios que sustentam a região. Queremos inovar o setor produtivo de Campo Grande, por meio da profissionalização desses pequenos produtores rurais, e como boa parte da produção será absorvida pelo município, isso vai garantir que o dinheiro circule na Capital, movimentando nossa economia e ajudando essas famílias de produtores a prosperarem”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Maurício Akamine é produtor de hortaliças, como alface, almeirão, couve, rúcula e repolho já faz planos de expansão. “Temos plantados três hectares e pretendemos aumentar a produção em mais três. Esse projeto é o que estava faltando para nos auxiliar e tirar nossos planos do papel”, colaborou. O Programa Rota do Sabor foi lançado no dia 02 de junho, e é fruto de uma parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidades Uniderp e UFMS, e a Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM).
ACICG promove palestra com o criador da ONG Doutores da Alegria

Evento vai discutir o engajamento de equipes, por meio do resgate da paixão pelo trabalho A Escola de Varejo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), traz a Capital, no dia 17 de agosto, o fundador da ONG (organização não governamental) Doutores da Alegria, Wellington Nogueira para ministrar a palestra “A arte imita a vida”, no teatro Dom Bosco, às 19h. Voltada à diversos públicos, a apresentação promoverá diversas reflexões motivacionais sobre o campo profissional, em um formato não-técnico. Moacir Pereira Junior, coordenador da Escola de Varejo explica que, além de proporcionar ferramentas atualizadas para um aprendizado constante, o evento visa promover o contato entre profissionais em empresas. “Por meio do tema proposto queremos também provocar a reflexão nos participantes sobre como anda a performance profissional de cada um, e a avaliação do seu papel na organização onde atua”, completa. Pereira Junior conta ainda que a escolha do palestrante atende a uma reivindicação dos empresários. “Escolhemos o Wellington Nogueira, porque queríamos alguém que trouxesse uma palestra corporativa não-técnica, de forma a trabalhar o engajamento das equipes nas empresas num formato diferente, que abordasse o trabalho com paixão, resgatando nos participantes aquela motivação que sentiram no primeiro dia de trabalho. Queremos despertar nas pessoas o entendimento do quanto vale ter paixão por aquilo que elas fazem”, finaliza Pereira Junior. Doutores da Alegria – organização da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a arte do palhaço para intervir junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos e ambientes adversos. Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a associação já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. Em 2016 a associação se reposiciona institucionalmente a partir de uma nova governança e uma nova tarefa institucional, propondo a arte como mínimo social, ou seja, como uma das necessidades básicas para o desenvolvimento digno do ser humano, assim como alimentação, saúde, moradia e educação. O trabalho não é voluntário. É gratuito para os hospitais e para o público beneficiado, sendo mantido por doações de empresas e de pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 67 3312-5000 e 3312-5058, pelo site acicg.com.br ou na Associação Comercial localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro. A palestra conta com apoio do Colégio Dom Bosco e gráfica Progresso. Serviço: Palestra A arte imita a vida, com Wellington Nogueira Data: 17/08, 19h Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 227
“Estamos deixando de piorar” diz presidente da ACICG

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, esteve hoje (2) no programa Capital Meio Dia, com Joel Silva, para falar sobre a queda no Índice de Negativação do Comércio registrado no mês de junho e outros balanços da Associação. “Estamos deixando de piorar, melhor dizer assim do que dizer que esta melhorando mas a gente está melhor do que o ano passado. Até ontem saiu que a indústria brasileira cresceu 0,5% no semestre e isso não acontecia a muito tempo. Nesse primeiro semestre tivemos crescimento na indústria, então é sinal que a gente está iniciando um processo longo, lento de recuperação mas a atividade econômica está muito baixa, a gente esta com um nível de desemprego muito alto, as empresas estão extremamente endividadas. A própria indústria não está tendo fôlego e não está tendo pedido suficiente para recuperar de vez a economia. Os investimentos anda muito devagar, a falta de confiança nos empresários, tanto internos quanto externos, para investir no país está muito grande. Principalmente pela questão política que reflete na questão econômica de uma maneira muito direta, então a gente infelizmente parou de piorar, mas melhorar eu ainda espero algum tempo, dois anos pelo menos” explicou Polidoro. Segundo informações da ACICG, o Índice de Negativação do Comércio (INC) encerrou o mês de junho em 32 pontos, três abaixo do indicador de maio (35) e cinco pontos abaixo do mesmo mês em 2016 (37). O Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 55 pontos, contra 45 em maio, mas ainda abaixo do índice registrado no mesmo período de 2016, que foi 63 pontos. “Essa queda na questão da negativação é um sinal de que as pessoas pegaram o dinheiro que ela conseguiu e foi pagar conta, botar em dia as contas que estavam atrasadas. A entrada do FGTS refletiu mas não foi como a gente esperava, a pessoa pegou esse dinheiro e foi fazer alguma coisa, como guardando, e comprando coisas ao invés de pagar conta, porque era para refletir mais, era pra ela ter 15% a mais desse processo de pagamento de contas e a gente percebeu que não teve isso” disse o presidente. Analisando o comportamento histórico do emprego formal no município, comparando com a inadimplência, demonstra que existe correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento. “Em Campo Grande estamos dependentes do pagamento do funcionalismo público, então pagamento da Prefeitura e do Estado em dia então isso tem ajudado o comércio e nos deixado em uma situação menos pior. Mas o que a gente quer é que esse 17 mil desempregados dos últimos 24 meses consigam vagas aqui em Campo Grande, que tenham renda para poder gastar. Nós tivemos agora no mês de junho, uma média de 17 funcionários a menos por empresa, uma média desemprego dia, isso é muita gente sendo mandada embora” comentou ele. A próxima data comemorativa é o dia dos pais e, de acordo com Polidor, é a quinta melhor data para o comércio e o de Campo Grande está preparado para atender o público, com mixes e promoções. Informações: http://www.joelsilva.com.br/2017/08/02/estamos-deixando-de-piorar-diz-presidente-acicg/ Aline Bazano DRT 906/MS
Junho registra queda no Índice de Negativação do Comércio da Capital

Análise do comportamento histórico do emprego formal no município, comparado com a inadimplência, demonstra que existe correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento O Índice de Negativação do Comércio (INC) apurado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) encerrou o mês de junho em 32 pontos, três abaixo do indicador de maio (35) e cinco pontos abaixo do mesmo mês em 2016 (37). O Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 55 pontos, contra 45 em maio, mas ainda abaixo do índice registrado no mesmo período de 2016, que foi 63 pontos. Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. “É, sem dúvida, uma boa notícia se tomada isoladamente, mas ainda assim, não parece um comportamento muito consistente. A linha vermelha do gráfico continua nos níveis históricos apresentados antes de 2014, sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira, mas não é conveniente descartar os cuidados convencionais”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. O IRC/ACICG, no gráfico representado pela linha verde, em junho de 2017 foi de 55, contra 45 em maio. Kallmus explica que não é clara a razão para tal comportamento, considerando-se que tivemos outra queda no número de empregos formais, mas pode-se especular que exista alguma relação com a liberação do FGTS. “Tivemos no mês de junho um aumento de 385 títulos no estoque de inadimplidos. Em junho de 2016 o aumento foi de 630 títulos. No semestre, registramos um crescimento de 7.167 títulos vencidos e sem pagamento”, expõe. Uma análise do comportamento histórico do emprego formal no município, comparado com a inadimplência, demonstra que existe uma forte correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento. “Considerando isso, é lógico inferir que o desempenho do setor poderá ser beneficiado com as mudanças na legislação trabalhista”, avalia o economista. Emprego Formal As condições para determinar quão sustentável é o desenvolvimento econômico dependem também do nível de emprego da economia local. Os dados apresentados são os mais recentes oficiais do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do MTE), o que implica dizer que não estão computadas as ocupações informais. No gráfico, as barras azuis representam as admissões e as barras laranja, as demissões. A linha vermelha representa a diferença entre as duas. Novamente registramos queda nas vagas do mês de junho, o que totalizou um resultado de 584 vagas a menos no semestre. “Em 2016 a queda registrada foi de 1.992 vagas no período, mas, embora o número do ano corrente seja “menos pior” do que o de 2016, evidentemente continuamos sofrendo os efeitos deletérios da gestão desastrosa dos últimos governos”, compara Normann Kallmus. “Perdemos, nos 20 dias úteis de junho, 337 vagas, ou seja, quase 17 por dia. Nos últimos 12 meses foram fechadas 4.324 vagas e em 24 meses, 13.426. A flexibilização da legislação trabalhista deverá possibilitar uma reversão nessas expectativas. Sem investimento, não há novos empregos. Sem segurança jurídica, não há investimento”, finaliza.