Associação Comercial reúne associados, autoridades e parceiros em confraternização

No último sábado, 23 de novembro, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) reuniu empresários associados, autoridades e diversos parceiros no espaço de eventos Yotedy, na Capital, para a confraternização de fim de ano da entidade. Além do seu nonagésimo terceiro aniversário, neste ano a Associação Comercial comemora a aproximação da marca histórica de 8 mil empresas associadas. “Atendemos milhares de pessoas na Associação Comercial. São muitos projetos, muitos serviços que prestamos aos nossos associados e que podem ser usados o ano todo. Contamos com uma estrutura que nos permite prestar serviços não apenas na nossa sede, mas também nos bairros. Assim, estamos presentes onde os empresários estiverem para dar o apoio que eles precisam, além da representatividade, de brigar pela classe, cumprindo nossa missão com muito trabalho”, afirmou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Em seu discurso, Polidoro agradeceu a diretoria da entidade, os colaboradores, parceiros da entidade e também aos veículos de imprensa. “A Associação Comercial é composta por muita gente que trabalha duro para fazer sempre o melhor pelos seus associados e pela sociedade de modo geral. Somos muito gratos a todos que nos ajudam a fazer da ACICG uma das maiores entidades representativas do país”, comemorou. O presidente da Confederação das Associações Comerciais (CACB) – entidade centenária composta por 27 associações comerciais -, George Teixeira Pinheiro prestigiou o evento, e disse que “a Associação Comercial de Campo Grande é uma das mais importantes do Brasil, principalmente agora, na presidência do Polidoro, e é muito importante que os empresários locais entendam a importância de participar da entidade. Então é muito importante esse trabalho que a ACICG faz de prestação de serviços, de relacionamento e a defesa da classe junto ao poder público, que é o trabalho que nós fazemos a nível nacional, e que é muito importante aqui”. Confira um pouco sobre o evento.
Movimento do Comércio avança 0,6% em outubro

No acumulado em 12 meses, o indicador segue com alta de 1,5%27 de novembro de 2019 – O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, avançou 0,6% em outubro deste ano na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. O ligeiro aumento se deu após o crescimento expressivo de 1,4% em agosto e de 0,2% em setembro. Na comparação com outubro de 2018, houve crescimento de 2%, enquanto, no acumulado em 12 meses, o indicador registrou estabilidade e permaneceu em 1,5%. As concessões de crédito com recursos livres aos consumidores vêm mantendo o ritmo de crescimento, o que, somado à redução da inflação e ao resgate dos recursos do FGTS, parece estar por trás do crescimento do movimento do comércio nos últimos meses. O mercado de trabalho, contudo, segue bastante fragilizado, com o desemprego caindo basicamente por causa da expansão da informalidade e do trabalho por conta própria. Com isto, a renda cresce pouco, o que tem resultado em aumento do endividamento e do comprometimento da renda, elevando-se, assim, o risco de aumento da inadimplência. De qualquer forma, ao menos a curto prazo, o cenário para a inadimplência não chega a preocupar, o que favorece o mercado de crédito e, consequentemente, o movimento do comércio até o final do ano. Setores Na análise mensal, o segmento de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou alta de 1,5%, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses desacelerou (se posicionando em 0,0%). A atividade de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou variação de 0,3% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de 1,6%. Já a categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” também cresceu 0,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Nos dados acumulados em 12 meses houve alta de 4,6%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” apresentou queda de 0,3% em outubro considerando dados dessazonalizados, enquanto, na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de -0,2%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Os dados, portanto, parecem apontar para a consolidação de uma ligeira tendência de aceleração do movimento do comércio, impulsionada, principalmente, pelo crescimento do crédito e pelos saques dos recursos do FGTS. Ainda assim, é preciso ressaltar que os efeitos dos recursos do FGTS rapidamente se dissiparão – assim como em 2017 – sem uma melhora substancial da dinâmica do mercado de trabalho e do comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: www.boavistaservicos.com.br/economia/movimento-do-comercio/SOBRE A BOA VISTA A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar os dados dos seus clientes em soluções para os desafios de empresas e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Por isso, Cadastro Positivo é na Boa Vista. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no site www.consumidorpositivo.com.br Atualmente a Boa Vista é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Relações com a Imprensa Liliana Liberato (11) 4734-3575 | (11) 9 9376-9511 liliana.liberato@boavistascpc.com.br Lucas Menoita (11) 4734-3579 lucas.alves@boavistascpc.com.br
Black Friday: 55% dos consumidores ainda se sentem inseguros ao realizar compras pela internet

Em sua pesquisa sobre o comportamento do consumidor na Black Friday, porém, a Boa Vista identificou que 57% dos consumidores que farão compras na data vão utilizar a internet27 de novembro de 2019 – A Boa Vista constatou em pesquisa que, apesar de ser cada vez maior o número de consumidores que aproveitam a Black Friday para comprar aquilo que tanto desejam por um preço melhor, 55% dos entrevistados ainda se sentem inseguros ao fornecerem seus dados pela internet em compras online. A preocupação é maior entre os que já sofreram algum tipo de fraude. Quando questionados se já enfrentaram algum tipo de situação neste sentido, 21% confirmaram que já foram vítimas de fraude e, em 55% dos casos os problemas ocorreram pelo uso indevido do cartão de crédito. Outros 16% alegaram que já sofreram fraudes com os seus dados pessoais depois de emprestarem o nome a terceiros. 15% porque passaram pelo problema de ter algum documento clonado e 14% porque tiveram especificamente o CPF clonado. Vai com medo mesmo Apesar de ser real o receio de se fazer uma compra em uma loja virtual, 57% do total de entrevistados que pretendem fazer compras nesta Black Friday o farão pela internet. E mesmo inseguros na hora de fechar uma compra online, os consumidores afirmaram que aproveitam a Black Friday. Os motivos: 74% aproveitam os descontos da data. 8% antecipam as compras de final de ano; 5% barganham preços menores aos das lojas físicas; 4% querem evitar a dor de cabeça das compras de última hora; 4% utilizam cupons de descontos; 3% pela influência das propagandas nas redes sociais e 2% pelas dicas de blogueiros/influenciadores digitais. Na pesquisa da Boa Vista, 83% declararam ainda ser muito vantajoso aproveitar a data para fazer as compras, principalmente pelos descontos (redução de preços, juros menores, isenção de juros), isso em 69% dos casos; e promoções, como do tipo leve 1 pague 2, para 24% dos casos. Essas e outras informações da pesquisa estão resumidas neste infográfico. Metodologia Para realizar a pesquisa sobre o comportamento do consumidor na Black Friday, a Boa Vista utilizou metodologia quantitativa, via internet. O universo é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista www.consumidorpositivo.com.br e consumidores do mercado, entre os meses de setembro e outubro de 2019. Amostra: aleatória, não probabilística, alcançando aproximadamente 900 respondentes, das cinco regiões do país. A leitura dos resultados deve considerar 3% de margem de erro e confiabilidade de 95% SOBRE A BOA VISTA A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar os dados dos seus clientes em soluções para os desafios de empresas e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Por isso, Cadastro Positivo é na Boa Vista. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no site www.consumidorpositivo.com.br Atualmente a Boa Vista é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Relações com a Imprensa Liliana Liberato (11) 4734-3575 | (11) 9 9376-9511 liliana.liberato@boavistascpc.com.br Lucas Menoita (11) 4734-3579 lucas.alves@boavistascpc.com.br
70% dos consumidores pretendem fazer compras nesta Black Friday

O levantamento feito com cerca de 900 entrevistados, em todas as cinco regiões do país, apontou ainda que o ticket médio nesta data será de aproximadamente R$ 460 26 de novembro de 2019 – Pesquisa da Boa Vista, feita para identificar o comportamento dos consumidores para a Black Friday, constatou que 70% dos entrevistados farão compras nesta Black Friday. Para esta Black Friday, o ticket médio será de R$ 460. Já quando questionados sobre o quanto pretendem investir nessas compras, por faixas de preço, 51% disseram que irão gastar acima de R$ 600 com as compras de Black Friday. A imagem abaixo tem os detalhes: A pesquisa também identificou que 63% dos entrevistados comprarão produtos que ainda não possuem, enquanto 34% comprarão produtos para substituir outros, ou repor o que já possuem; e apenas 3% aproveitarão a data para aproveitar um lançamento ou por desejarem estar na moda/antenado com as novidades. Para 51% dos consumidores as compras na Black Friday serão planejadas, e para 49% de oportunidades que eventualmente encontrem no mercado. Forma de pagamento 65% dos consumidores irão pagar as compras da Black Friday parcelando o valor. Outros 35% disseram que irão pagar à vista. O cartão de crédito será utilizado por 41% dos consumidores. 19% vão pagar em dinheiro e 16% no cartão de débito. 57% farão as compras de forma online. Já 43% em lojas físicas. Destes, 45% deverão ser realizadas em shopping centers, redes varejistas e lojas de departamento, 39% em lojas de bairro e 16% em hipermercados. Eletrônicos (43%) e eletrodomésticos (42%) lideram as categoriais com mais pretensão de compra nesta Black Friday, seguidos por celulares (36%) e itens de moda e acessórios (34%). Cada consumidor pôde eleger mais de uma categoria de produtos (múltipla escolha). Não vou comprar porque… 30% dos consumidores entrevistados pela Boa Vista disseram que não pretendem fazer compras na Black Friday. Entre as razões destacadas por eles, principalmente, o fato de não terem o hábito de fazer compras por não perceberem vantagens econômicas na data, em 29% dos casos, e por estarem sem condições financeiras (endividados), em 18% das menções, como mostra a imagem a seguir. Metodologia Para realizar a pesquisa sobre o comportamento do consumidor na Black Friday, a Boa Vista utilizou metodologia quantitativa, via internet. O universo é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista www.consumidorpositivo.com.br e consumidores do mercado, entre os meses de setembro e outubro de 2019. Amostra: aleatória, não probabilística, alcançando aproximadamente 900 respondentes, das cinco regiões do país. A leitura dos resultados deve considerar 3% de margem de erro e confiabilidade de 95%. SOBRE A BOA VISTA A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar os dados dos seus clientes em soluções para os desafios de empresas e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Por isso, Cadastro Positivo é na Boa Vista. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no site www.consumidorpositivo.com.br Atualmente a Boa Vista é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Relações com a Imprensa Liliana Liberato (11) 4734-3575 | (11) 9 9376-9511 liliana.liberato@boavistascpc.com.br Lucas Menoita (11) 4734-3579 lucas.alves@boavistascpc.com.br
Black Friday: 86% esperam vendas iguais ou maiores que as do ano passado

Fonte: Boa Vista Serviços A pesquisa, feita com mais de 800 empresários, também revelou que 29% esperam faturar mais que o ano passado com a data 86% dos empresários brasileiros acreditam que as vendas da Black Friday 2019 serão iguais ou maiores que em 2018, de acordo com pesquisa realizada pela Boa Vista entre agosto e setembro, com mais de 800 empresários de todo o país. Questionados sobre o faturamento com a data em relação ao ano passado, 53% acreditam que será igual, enquanto 39% acreditam que será maior este ano. Para 8%, o faturamento será menor que em 2018. Ainda de acordo com a pesquisa, 25% dos empresários farão estoque extra de produtos para a Black Friday de 2019. 13% irão contratar mais mão de obra para a data, porcentagem que aumenta para 24% quando considerados apenas os empresários confiantes com o aumento das vendas. Representatividade das vendas Em média, as vendas da Black Friday representam 3,7% do faturamento anual das empresas. Para a maioria dos empresários (43%) as vendas da data representam menos de 1% do faturamento. O gráfico a seguir ilustra os números. Estratégia de vendas A principal estratégia adotada para chamar a atenção do consumidor será conceder descontos, conforme 55% das menções dos empresários. Outros 30% pretendem facilitar o pagamento, oferecendo a opção de parcelamento. Por fim, 15% irão apostar na criação de promoções como “leve dois e pague um”, por exemplo. Vendas e faturamento por setor Indústria e Serviços são os setores mais otimistas com o aumento das vendas da Black Friday em relação ao ano passado: 57% dos empresários de ambos os setores esperam um crescimento das vendas. Já para o Comércio, esse número representa 44% dos empresários, como ilustra o gráfico a seguir. Em relação ao faturamento por setor nesta Black Friday, o setor de Serviços é o mais otimista, já que 42% de seus empresários afirmam esperar um maior faturamento com a data em relação ao ano passado. No caso de Comércio e Indústria, ambos os setores têm 39% de seus empresários otimistas com o crescimento. Metodologia A Pesquisa Perspectiva Empresarial – Black Friday foi realizada pela Boa Vista de forma quantitativa, entre os meses de agosto e setembro de 2019. No levantamento foram entrevistados mais de 800 respondentes, representantes dos principais setores (Comércio, Indústria e Serviços) e dos segmentos micro, pequenas, médias e grandes empresas. A leitura dos resultados deve considerar ~ 4% de margem de erro e 95% de grau de confiança para leitura dos resultados.
Boa Vista: recuperação de crédito sobe 3% em outubro

13 de novembro de 2019 – O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista – registrou avanço de 3% em outubro contra setembro, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com outubro de 2018, houve aumento de 2,9%. No ano, porém, o indicador acumula queda de 3,9%. Em termos regionais, o acumulado do ano apresenta alta apenas na região Norte (1,2%). Em sentido oposto, na região Sul foi registrada a maior redução (-8,7%), seguida do Centro-Oeste (-4%), Sudeste (-3,2%) e Nordeste (-3,2%). Na comparação mensal, contudo, apenas a região Sul (-1,5%) registrou queda em setembro. Na comparação interanual (outubro de 2019 contra outubro de 2018), Centro Oeste (-2,8%), Nordeste (-4,3%) e Norte (-2,1%) apresentaram queda da recuperação, enquanto Sul (4,2%) e Sudeste (7,3%) apresentaram altas significativas. Se, por um lado, o indicador de registros de inadimplência vem apresentando queda em 12 meses, sugerindo que boa parte dos consumidores ainda estão conseguindo manter em dia o pagamento de novas dívidas, por outro lado, o indicador de recuperação também segue em queda nesta base de comparação (-3,4% em outubro), sinalizando dificuldade dos consumidores com dívidas em atraso de reequilibrarem a sua situação financeira e saírem do cadastro de inadimplentes. Entre os principais fatores por trás desta dificuldade, é possível apontar os elevados níveis de desocupação e subutilização da mão de obra e o fraco crescimento da renda. Na comparação mensal, por sua vez, o indicador de recuperação continua oscilante. Após alta em julho, o indicador recuou em agosto, mas voltou a subir em setembro e outubro, para o que ainda pode ter colaborado no mês o resgate dos recursos do FGTS, em grande parte dos casos utilizados pelos consumidores para o pagamento de dívidas atrasadas – de acordo com pesquisa da Boa Vista, 56% dos que fariam o saque do FGTS utilizariam o dinheiro para pagar as contas, sendo que 42% iriam pagar as atrasadas e 14% as contas que estavam em dia. Favorece também o aumento da recuperação a redução das taxas de juros, que abre oportunidades aos consumidores de renegociação das dívidas atrasadas. Metodologia O indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. Em janeiro de 2014 houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/recuperacao-de-credito/
Reinaldo quebra acordo feito em 2015, diz presidente da ACICG sobre imposto

13 de novembro – Junto com os produtores rurais, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) também protesta nesta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, contra o pacote do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que aumenta impostos. No caso do comércio, o presidente da Associação, João Carlos Polidoro, afirma que a insatisfação maior é em relação ao ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que, segundo o projeto apresentado no dia 31 de outubro pelo governador, o imposto será mantido no patamar atual: de 3% a 6%. Contudo, o combinado com o governador em 2015, quando estes percentuais foram definidos, foi de que, a partir de 31 de dezembro deste ano, o ITCD ficaria entre 2% e 4%, afirmou o presidente da Associação Comercial. “Afeta todo mundo e o governador está quebrando um acordo”, afirmou. Polidoro também questionou a elevação de cinco pontos percentuais de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) sobre a gasolina e o mesmo percentual, mas de redução, sobre o álcool. Para a entidade, a mudança não fará diferença na bomba. A ideia do Estado com a medida é estimular o uso do etanol nos veículos. Sem conversa O presidente reclama, ainda, da falta de conversa com Reinaldo e afirma que os “deputados estão ajoelhados na frente do governador”. “Mato Grosso do Sul está sendo muito onerado com impostos e, se for aprovado [o pacote do governador], o dinheiro do comércio vai sumir da praça”. Fonte: Midiamax (https://www.midiamax.com.br/politica/2019/reinaldo-quebra-acordo-feito-em-2015-diz-presidente-da-associacao-comercial-sobre-imposto)
Classe empresarial se mobiliza contra o aumento de impostos nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande realiza uma mobilização na Assembleia Legislativa de MS, às 9h, contra o pacote de elevação de impostos – principalmente, da gasolina – enviado pelo Governo do Estado de MS à Casa de Leis. A entidade está convocando não só a classe empresarial, mas toda a população, para comparecer e pedir aos deputados para votarem a favor da sociedade. A manifestação acontece em conjunto com os produtores rurais.
Inadimplência sobe 2,3% em outubro, diz Boa Vista

A inadimplência do consumidor avançou 2,3% em outubro na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais, segundo dados nacionais da Boa Vista. Em relação a outubro do ano passado, o indicador subiu 0,4%. Com isto, ele acumula queda de 3% no ano (de janeiro até outubro) e no acumulado 12 meses (novembro de 2018 até outubro de 2019 frente aos 12 meses anteriores), respectivamente. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, todas as regiões ainda registram queda: Centro-Oeste (-4,7%), Norte (-2,2%), Nordeste (-3,4%), Sul (-5,3%) e Sudeste (-2,1%). Na comparação mensal, por outro lado, todas as regiões apresentaram alta, com destaque para Norte (3,7%) e Nordeste (3,1%). A queda da inadimplência observada a partir do final de 2016 pode ser explicada pela maior cautela das famílias, pela capacidade de endividamento dos consumidores ainda limitada pelo fraco crescimento da renda e pelo efeito defasado da maior seletividade dos bancos no período mais agudo da crise. Com isto, a inadimplência dos consumidores atingiu um patamar historicamente baixo, o que proporcionou a redução dos juros e motivou o aumento das concessões a partir de 2017, o que, por sua vez, vêm resultando em um crescimento significativo do endividamento e do comprometimento de renda ao longo de 2019. Os economistas da Boa Vista têm alertado que o elevado nível de desocupação e subutilização da mão-de-obra, somado à lenta recuperação da renda, aumenta o risco de que esta expansão recente dos empréstimos resulte em maior inadimplência. De fato, os dados do Banco Central já indicam um ligeiro aumento da inadimplência das operações de crédito com recursos livres para pessoas física entre janeiro e setembro deste ano, e o indicador de registros da Boa Vista de outubro aponta na mesma direção. O cenário ainda não é alarmante, pois a inadimplência segue baixa em relação à média histórica, mas a tendência é de alta. O aumento das concessões, ante uma recuperação lenta da renda e do emprego, tem resultado em maior endividamento e comprometimento dos recursos das famílias com o pagamento de dívidas e, com isto, a inadimplência já mostra sinais de alta. Outros dados de marcado mostram que a inadimplência cresce mais entre os consumidores de menor renda, exatamente os mais afetados pela lenta recuperação do mercado de trabalho. Assim, a equipe econômica da Boa Vista volta a ressaltar que uma retomada mais vigorosa e generalizada do crédito aos consumidores, sem aumento dos riscos, segue condicionada, a curto prazo, à evolução do mercado de trabalho e do endividamento das famílias. Metodologia O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: www.boavistaservicos.com.br/economia/registro-de-inadimplencia
Empresas poderão abrir filiais em outros estados instantaneamente

Alterações, transferências e extinções também ficam mais rápidas A abertura de filiais de empresas em estados fora da sede passou a ser instantânea. Por meio da integração digital das juntas comerciais, o registro de outras unidades em outros estados pode ser feito diretamente da mesma Junta Comercial da matriz, em minutos. Até recentemente, a abertura de filiais em outros estados demorava várias semanas. O empresário que precisasse abrir uma filial em outro estado tinha de ir à Junta Comercial da matriz e fazer uma alteração contratual. Depois de esperar o pedido ser deferido (aprovado), o empresário tinha de ir à Junta Comercial da cidade da filial para fazer o registro. No caso de empresas que abrem várias filiais ao mesmo tempo, era necessário ir às juntas comerciais de várias cidades para fazer o registro, o que gerava custos com processos, deslocamentos, despachantes e logística. Agora, bastará o empresário esperar a aprovação do registro na matriz para ter o registro liberado em todas as localidades das filiais. O processo também passa a ser automático para alterações no registro, transferências de sede e extinções em âmbito interestadual. A troca de informações entre as juntas comerciais e os órgãos públicos se dará por meio da modernização da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). O procedimento foi regulamentado com a Instrução Normativa nº 66, publicada em 7 de agosto no Diário Oficial da União. Além das juntas comerciais, a modernização envolve a Receita Federal, principal gestora do Portal Redesim; o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável por criar a infraestrutura para a integração dos dados, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que deu apoio financeiro e entrou com conhecimento no processo de abertura de empresas. Desburocratização Na solenidade de lançamento do novo sistema, o secretário especial da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, disse que o governo está comprometido em usar a tecnologia para reduzir a burocracia. Segundo ele, a nova Lei de Liberdade Econômica, aliada à digitalização dos serviços públicos, está melhorando a vida do cidadão. “Temos de pensar o futuro, temos novos desafios na simplificação de abertura de novos negócios e redução do tempo. Estamos empreendendo a transformação digital em favor dos brasileiros. Aproveitando a Lei de Liberdade Econômica, estamos criando condições para que isso seja fácil”, disse. O secretário especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Ricardo da Veiga, disse que o governo está reduzindo o peso do Estado para facilitar o empreendedorismo e a prestação de serviços públicos. “O cidadão está olhando para um governo que, historicamente, era pesado. Chegou-se a um ponto de muita dificuldade para empreender. Somos parceiros de uma jornada que visava a desatar esses nós. Deixar o Estado mais leve, melhorando o ambiente de negócios. É necessário limpar o trilho para que o desenvolvimento aconteça”, declarou. Diretora Executiva do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fabíola Xavier ressaltou que o comércio será um dos principais beneficiados pela rapidez na abertura de filiais. “A integração das juntas comerciais é a realização de um sonho. Abrir empresa, transferir empresas, tudo de um mesmo lugar, vai proporcionar um ganho de produtividade que só dará para medir daqui a um tempo. O varejo continua forte, com a abertura de estabelecimentos comerciais e de centros de distribuição no Brasil inteiro”, destacou. Liberdade econômica No início de outubro, a Lei da Liberdade Econômica extinguiu a cobrança de taxas para a inclusão de informações no Cadastro Nacional de Empresas (CNE) e para o arquivamento dos atos de extinção de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e de empresa de sociedade limitada. Segundo o Ministério da Economia, o fim das taxas ajuda a resolver o problema de empresas que param de funcionar, mas não fazem a baixa por causa dos custos e da burocracia. Fonte: Agência Brasil