ACICG entra na Justiça para suspender decreto que restringe atividades econômicas

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) entrou com ação judicial para derrubar as restrições às atividades econômicas impostas pelo governo do Estado por meio do Decreto número 15.693. A entidade protocolou na última sexta-feira (11) um novo mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul a fim de suspender os efeitos do decreto que limita o funcionamento de diversos setores, em especial o comércio, por 14 dias. A ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de MS assina a ação junto com a ACICG. A publicação do decreto estadual em questão veio acompanhada de uma resolução do Prosseguir, divulgada na mesma edição do Diário Oficial na quinta-feira (10). “Isso gerou muita confusão na população, especialmente nos geradores de empregos. É como se o Governo do Estado passasse as decisões que influenciam na vida de mais de 2,5 milhões de pessoas em MS para uma equipe de assessoramento, que é a do Prosseguir. Além da insatisfação na classe empresarial, a publicação demonstrou uma falta de responsabilidade sem tamanho para com a nossa população”, avalia o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro. Representante forte da classe e com mais de 8 mil empresas associadas, a ACICG vem trabalhando rigorosamente desde o começo da pandemia para mitigar os impactos negativos nos segmentos de comércio, indústria e serviços e considera as novas restrições como equivocadas e ineficientes. São medidas que trarão prejuízos incalculáveis ao setor empresarial, levando ao fechamento de mais empresas e ao encerramento de postos de trabalho, não atingindo o objetivo de reduzir o contágio do coronavírus. No mandado de segurança, a ACICG aponta diversas inconsistências e incoerências do Prosseguir e também questiona a extrapolação de competências do Governo do Estado. “Notamos uma interferência naquilo que é de responsabilidade exclusiva dos municípios. Quem pode determinar a abertura e o fechamento das empresas, quem concede ou cassa alvará de localização e funcionamento de atividades econômicas é o município e não o Governo do Estado. Tanto que o decreto remete a fiscalização à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros e à Guarda Municipal, mas o governo não pode obrigar os municípios a fazerem isso”, explica Oshiro. O primeiro-secretário alerta também para inconstitucionalidades no decreto no que diz respeito ao direito de ir e vir das pessoas em relação ao toque de recolher, que deveria ser decretado somente em caso de sítio pelo Governo Federal. “O poder executivo tem que ter autorização do poder legislativo. No caso do Governo do Estado deveria no mínimo ter uma autorização da Assembleia Legislativa, por ser uma situação de extrema rigorosidade que interfere no direito fundamental do cidadão”. Não menos importante, a Associação Comercial questiona também a falta de aplicação de recursos na saúde. “Já se sabia que teríamos um novo crescimento no número de contágio, e em vez de aumentar os recursos para combate, o governo reduziu em quase 40% o orçamento para combater a pandemia. O Governo do Estado teve mais de R$2,6 bilhões de incremento de arrecadação e está investindo mais de R$1 bilhão em obras de infraestrutura. Será que esse é o momento correto para isso? Ou deveríamos investir todo esse recurso na saúde, como melhorar os salários dos profissionais da área para atrair mais profissionais para atender a demanda da nossa população?”, finaliza Roberto Oshiro. Renato Paniago, presidente da ACICG, lembra que a entidade trabalha ininterruptamente para que as empresas possam continuar operando, gerando empregos e renda. “Estamos em contato direto com o poder público, realizando diversas reuniões com o prefeito e sua equipe. Compomos o comitê de crises da Prefeitura desde o início da pandemia para defender a classe empresarial e o equilíbrio entre a saúde e a economia. O novo decreto estadual é absolutamente ineficaz para o controle da doença, e impacta diretamente o setor que mais emprega na nossa cidade”. O presidente apela para a consciência da população sobre o cumprimento das medidas de biossegurança, e para o governo sobre os recursos públicos. “Reforçamos que essas medidas de restrição não dão resultado. O que nós precisamos é de assistência, de investimento de recursos para não deixar nossa população morrer, e parar de fazer essas medidas que são ineficazes para o controle da pandemia”.
Empresários apostam no Dia dos Namorados para melhorar o faturamento

Levantamento da ACICG mostra que quase 70% dos entrevistados esperam superar em mais de 10% as vendas do período, em comparação com o ano passado 07 de junho de 2021 – Pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) com empresários da Capital revela que a classe aposta no Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho, para movimentar seus negócios, especialmente o setor de serviços, duramente afetado pela pandemia. A pesquisa mostra que 67% dos entrevistados esperam superar em mais de 10% as vendas do período, em comparação com o mesmo período do ano passado. O presidente da ACICG, Renato Paniago, lembra que o Dia dos Namorados está entre as datas comemorativas mais aguardadas do ano pelos setores de comércio e serviços. “Tradicionalmente os nichos de vendas de vestuário, calçados, acessórios, perfumaria, os salões de beleza, bares, restaurantes e hotelaria esperam uma grande movimentação nesta data. Esses são setores fortemente afetados desde o início da pandemia, e há mais de um ano estão se reinventando para sobreviver. Uma data como o Dia dos Namorados é uma excelente oportunidade para melhorar o faturamento”. Entre as estratégias para alavancar as vendas, 58% dos respondentes vão investir em campanhas nas redes sociais, 35% criarão novas promoções, 23% vão trabalhar ofertas exclusivas para a data, e 34% dos estabelecimentos facilitarão as formas de pagamento. A pesquisa também mostra a expectativa dos empresários em relação ao ticket médio de vendas. Para 49% dos entrevistados, os consumidores devem gastar entre R$51 e R$100 na hora de presentear a pessoa amada. Já para 40% das empresas entrevistadas, esse valor ficará entre R$101 e R$200. Viviane Rodrigues, diretora da ACICG e da Expo Vip Beleza acredita que a data vai contribuir com a autoestima das pessoas e da economia para o nicho de beleza. “Com o Dia dos Namorados chegando o setor da beleza é um dos que mais crescem, e tal comportamento reflete de forma impactante na economia. Beleza, moda e cosmética têm relação direta com diferentes tipos de serviços, e no dia dos namorados existem aqueles que querem comemorar em grande estilo e, por isso, apostam nos serviços de embelezamento, aliás a aparência é um quesito importante na hora da conquista. Isso contribui diretamente para movimentar as empresas do setor que continuam sendo diretamente impactadas pela pandemia na nossa cidade”, avalia. A Associação Comercial de Campo Grande faz um apelo para que os consumidores prestigiem o comércio local. “Pedimos que as que se programem para comprar nas lojas da nossa cidade e usar os serviços dos estabelecimentos observando as normas de higiene, de distanciamento e o toque de recolher, para que a gente consiga sair o mais rápido possível desse cenário de pandemia, mantendo o máximo de empresas e empregos em operação. As empresas da nossa cidade continuam seguindo os protocolos de biossegurança e precisam da ajuda da população para continuarem funcionando”, afirma Paniago.
Confiança do comércio sobe 9,8 pontos, diz pesquisa da FGV

Créditos – Rovena Rosa/Agência Brasil Fonte: Agência Brasil Indicador subiu de 84,1 para 93,9 pontos. É o maior nível desde 2020 O Índice de Confiança do Comércio (Icom), do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), subiu 9,8 pontos em maio. O indicador passou de 84,1 para 93,9 pontos. Segundo o Ibre, é o nível mais elevado desde outubro de 2020, quando registrou 95,8 pontos. Nas médias móveis trimestrais, o Icom cresceu 1,0 ponto, acusando a primeira alta depois de seis meses de quedas consecutivas. O Ibre informou hoje (31), no Rio de Janeiro, que a confiança avançou em todos os seis principais segmentos do comércio e nos dois horizontes temporais em maio. O Índice de Situação Atual (Isa-com) avançou 13,3 pontos, alcançando 94,9 pontos, o maior valor desde novembro de 2020, quando tinha ficado em 99,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE-com) também subiu (5,9 pontos) atingindo 93,2 pontos, o mais alto valor desde fevereiro de 2021, quando chegou a 95,9 pontos. Para o coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre, Rodolpho Tobler, a segunda alta consecutiva da confiança do comércio mais do que compensa a queda observada em março, retornando a patamar próximo ao observado em novembro do ano passado. “A melhora ocorreu tanto na percepção do ritmo de vendas no mês quanto nas expectativas, sugerindo que o impacto das medidas restritivas, na virada do primeiro para o segundo trimestre, ficou para trás. A continuidade desse cenário ainda depende de uma melhora mais expressiva da confiança dos consumidores, continuidade do plano de vacinação e consequentemente melhora da pandemia”, disse. Limitação As empresas do comércio respondem mensalmente sobre quais os principais fatores que limitam a evolução dos seus negócios. Desde março de 2020 uma parte das empresas reporta que a pandemia aumentou expressivamente e se manteve em patamar elevado no fim do ano passado. No final do primeiro trimestre de 2021, o relato voltou a subir com o recrudescimento da pandemia. No entanto, nos últimos dois meses, vem caindo. A avaliação é de que isso significa melhoria na percepção das empresas de que a pandemia está limitando a expansão dos negócios ao mesmo tempo que a parcela das empresas que mencionam demanda insuficiente recuou nos dados de maio, sugerindo uma melhora da demanda nesse último mês. Apesar disso, a parcela dos que reportam demanda insuficiente ainda se mantém em nível elevado historicamente.
Índice de Confiança Empresarial avança para 97,7 pontos

Créditos: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Fonte: Agência Brasil É o maior nível desde março de 2014 O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) avançou 7,9 pontos em maio e atingiu 97,7 pontos. É o maior nível desde março de 2014, que foi o último mês antes da recessão de 2014-2016. No ano passado, o índice chegou a 97,5 pontos em setembro, mas depois disso, até março, apresentou fase declinante. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV/Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Segundo o Ibre, depois de perder 9,4 pontos de dezembro de 2020 a março de 2021, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu pela segunda vez consecutiva. Agora em 5,7 pontos, atingindo 94,9 pontos. Outra alta foi no Índice de Expectativas (IE-E), com elevação de 5,4 pontos, alcançando 95,5 pontos, o maior nível desde outubro de 2020. Também pela segunda vez seguida, os destaques setoriais foram as altas da confiança do Comércio e de Serviços, em maio, justamente os dois segmentos que mais foram impactados no bimestre março-abril. Conforme a FGV, nos dois casos o motivo dos avanços foi, principalmente, a melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios. A avaliação mostrou ainda que após quatro meses de queda, os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio. Nesses dois setores, o componente de expectativas contribuiu para a melhora. O setor com o maior nível de confiança continua sendo o da Indústria. “Apesar da acomodação do ISA-I, as avaliações sobre a situação atual continuam mais favoráveis que as expectativas para o futuro próximo. A mesma combinação foi registrada neste mês no Comércio”, apontou a avaliação. Na visão do superintendente de Estatísticas do FGV/Ibre, Aloisio Campelo, a confiança empresarial consolida em maio a recuperação esboçada no mês anterior, com destaque para a alta da confiança no Comércio e nos Serviços. “Dois segmentos que sofreram muito em março com a piora dos números da pandemia no Brasil e a adoção de medidas de restrição à circulação. A confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes“, observou. Ainda conforme a FGV, “a confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, uma maior disseminação frente aos 49% do mês passado.Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços”.
Corpus Christi: comércio pode funcionar no feriado

Campo Grande, 26 de maio de 2021 – A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande informa que o funcionamento do comércio neste feriado de Corpus Christi, celebrado na próxima quinta-feira (03/06), ficará a critério de cada empresário. A Convenção Coletiva do Trabalho, firmada entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e a Fecomércio-MS, estabelece a data como um dos feriados facultativos, ou seja, empresas podem abrir desde que sigam algumas exigências. São elas: informar o sindicato laboral com até cinco dias de antecedência por escrito, com protocolo, e efetuar pagamento de R$ 15,00 por funcionário. Estabelecimentos contribuintes do sindicato estão isentos dessa taxa. Além disso, a convenção prevê que folga compensatória ao colaborador em até 15 dias subsequentes, bem como, o recebimento de uma indenização do valor de 7% do piso salarial aos empregados que são contribuintes da entidade laboral. O horário de funcionamento do comércio no dia 3 de junho será das 9h às 18h, conforme previsto na convenção coletiva.
Associação Comercial recebe doações de agasalhos

Campanha possui 14 pontos de coletas. Doações podem ser feitas até 4 de junho. Campo Grande, 26 de maio de 2021. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) iniciou a Campanha do Agasalho 2021 para ajudar a aquecer a população em situação de vulnerabilidade neste inverno. Coordenada pelo Conselho da Mulher Empresária e Executiva da ACICG, a iniciativa pretende arrecadar casacos, calçados, cobertores e demais peças de frio em bom estado de conservação. “Convidamos toda a população de Campo Grande para contribuir com essa iniciativa e ajudar as pessoas que precisam. Esta é uma forma de cultivar a solidariedade e a participação de todos é essencial para o sucesso da campanha”, explicou a presidente do Conselho da Mulher Empresária e Executiva da ACICG, Maria Vilma Ribeiro Rotta. Todas as roupas arrecadadas serão destinadas a instituições assistenciais e as doações podem ser feitas até dia 4 de junho. Para contribuir, basta levar os agasalhos em um dos 14 pontos de coleta da campanha. Confira a lista completa dos locais de arrecadação. · ACICG – Rua XV de Novembro, 390 – em frente à Praça Ary Coelho · Zornimat – Afonso Pena, 1548 · Ótica Seiko – 14 de Julho, 1839 · Método Informática – Padre João Crippa, 845 · Beco – 14 de Julho, 2137 · RU Uniformes – Lojas no Comper da Av. Ceará, 1553; e na Rua Bahia, 1627; fábrica na Av. Tiradentes, 683. · Pro Rural – Rui Barbosa, 1136 · Soldamaq – Treze de Maio, 568 · Perfatto – Antônio Maria Coelho, 4221 · Casa de Carne Oriente – Mercadão Municipal · Badulaque – Dom Aquino, 1578 · A5 Ar Condicionado – Av. Mato Grosso, 3497 · AD Chocolates – Rua Nelson Figueiredo Junior, 1100 · Ótica do Divino – 14 Julho, 1956
Confiança do consumidor brasileiro sobe 3,7 pontos

Fonte: Agência Brasil O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 3,7 pontos na passagem de abril para maio deste ano. Com essa, que foi sua segunda alta consecutiva, o indicador chegou a 76,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. O consumidor brasileiro elevou sua confiança em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual cresceu 4,2 pontos e chegou a 68,7 pontos. Já o Índice de Expectativas subiu 3,2 pontos e atingiu 82,4 pontos. “Houve ligeira melhora da percepção das famílias sobre o momento atual, que atingiu nível mínimo em março, e aumento das perspectivas em relação aos próximos meses. Mas mesmo otimistas com relação a situação econômica do país nos próximos meses, a expectativa das finanças pessoais não avança e o ímpeto para consumo continua muito baixo”, afirma a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.
Associações Comerciais da Capital e Três Lagoas firmam parceria para levar serviços ao interior

Entidades querem a expansão do associativismo entre entidades irmãs da capital e do interior de MS; primeira ação conjunta deve acontecer em agosto. 21 de maio de 2021 – O incentivo ao associativismo e a contribuição para o desenvolvimento de empresários de qualquer localidade é uma das grandes marcas da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), que a partir de agora, passa a auxiliar também o crescimento das entidades irmãs de outros municípios, como a de Três Lagoas. Na semana passada as entidades assinaram um termo de cooperação para estender aos associados da Associação Comercial de Três Lagoas (ACITL), os produtos, serviços e benefícios do portfólio da ACICG. A gerente de negócios da ACICG, Letícia Ribeiro explica que a união das entidades além de nova receita, vai auxiliar no desenvolvimento e apoio aos associados das duas cidades. “Assinamos um termo de parceria macro entre as entidades, que vai possibilitar a aplicação dos produtos do portfólio da ACICG aos empresários associados à entidade de Três Lagoas. Tudo será estudado e adaptado para realidade local, produto a produto, gerando receita nova para ambas as entidades”. Primeiro fruto – Uma importante ação para recuperação de crédito das empresas do município de Três Lagoas já está em fase de planejamento. O tradicional Mutirão de Conciliação realizado pela ACICG na Capital, já tem data para acontecer no interior. Será o Mutirão de Conciliação – edição Três Lagoas, com lançamento previsto para 17 de junho e execução no mês de agosto, na sede da ACITL, e assim como acontece na ACICG, a ação contará com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). “Percebemos que o momento, mais do que nunca, exige que as entidades representativas se unam, em um elo de apoio institucional, de troca de experiências e soluções que deram certo e que estejam sustentando a representatividade junto aos associados. Sendo assim, observando entre nossas soluções qual delas se enquadra com modelo de negócios prontos e/ou de fácil adaptação e aplicação, para geração de receita às entidades menores, reunimos um grupo de soluções e ofertamos a parceria às associações comerciais que apresentarem interesse. Reforçando o associativismo, o crescimento da entidade parceria, fomentando o comércio local e fortalecendo a representatividade da ACICG em todo MS”, finalizou Letícia. Renato Paniago, presidente da ACICG, ressaltou a importância da expansão do associativismo. “Agradecemos a ACITL pela confiança no nosso trabalho, e temos a perspectiva de que nossa entidade desenvolva excelentes ações e os auxilie, seja comercialmente ou na representatividade. Sempre que somos demandados por outras associações, estamos a postos para poder ajudar. Os produtos que nós temos na ACICG podem colaborar muito com o desenvolvimento dos empresários das cidades do interior, além de estarmos à disposição para ouvir e executar novas ideias e parcerias”, contribuiu o presidente da ACICG, Renato Paniago. Fernando Lucas de Souza Jurado, presidente da Associação Comercial de Três Lagoas disse que sua entidade também está totalmente comprometida com a expansão do associativismo em MS. “A história da ACICG é inspiradora. É muito satisfatório que a ACITL seja parceira prioritária da ACICG nesse processo de interiorização. Espero que esse termo de parceria comercial seja o primeiro de muitos outros que possam vir. Estamos iniciando a parceria com foco na Câmara de Mediação e Arbitragem da ACICG, que é um grande exemplo de atuação no Brasil, e estamos comprometidos a replicar essa história de sucesso no interior do estado. Nossa entidade também quer contribuir com cases de parcerias de sucesso realizados no nosso município, e queremos construir juntos esse futuro do associativismo numa escala muito maior”. A ACICG também está em contato com outras entidades, e em fase de negociação com as Associações Comerciais de Camapuã, Maracaju e Nova Andradina para o desenvolvimento de novas parcerias.
Arrecadação em abril atinge R$ 156,8 bi e bate recorde para o mês

Fonte – Agência Brasil Superintendência da Receita Federal, em Brasília. Em 2021, governo arrecadou R$ 602 bi, crescimento real de 13,62% Impulsionada pela fraca base de comparação e por recolhimentos atípicos de algumas grandes empresas, a arrecadação federal em abril bateu recorde para meses de abril. Segundo dados divulgados hoje (20) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 156,822 bilhões no mês passado, com aumento de 45,22% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor é o maior da história para meses de abril desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos quatro primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 602,722 bilhões, com alta de 13,62% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período. A arrecadação superou as previsões das instituições financeiras. No relatório Prisma Fiscal, pesquisa divulgada pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado estimavam que o valor arrecadado ficaria em R$ 135,633 bilhões em abril, pelo critério da mediana (valor central em torno dos quais um dado oscila). Base de comparação A alta expressiva da arrecadação pode ser explicada pela queda da arrecadação em abril do ano passado. Naquele mês, vigoraram as medidas mais duras de restrição social e de interrupção de atividades econômicas por causa do início da pandemia de covid-19. Paralelamente, o governo, na época, adiou o recolhimento de diversos tributos, como as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência Social. Somente em abril de 2020, o governo tinha deixado de recolher R$ 24,4 bilhões por causa dessas medidas. Também influiu na alta da arrecadação o recolhimento atípico (que não se repetirá em outros anos) de cerca de R$ 1,5 bilhão em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por grandes empresas de diversos setores econômicos. Nos últimos meses, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias. Tributos Na divisão por tributos, as maiores altas foram registradas na arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), 103,94% em valores reais – corrigidos pela inflação. Além da alta de 10,1% no volume de vendas e de 4,5% no volume de serviços, a receita desses tributos subiu porque o recolhimento de PIS/Cofins foi postergado em três meses no ano passado por causa da pandemia. O recolhimento de IRPJ e da CSLL subiu 42,6% acima da inflação, impulsionado pelo pagamento atípico de R$ 1,5 bilhão por grandes empresas. A arrecadação da Previdência Social aumentou 41,97% acima da inflação por causa do adiamento do recolhimento das contribuições patronais e do Simples Nacional. Esses fatores ajudaram a manter a alta da arrecadação, apesar do aumento de compensações tributárias (pedidos de abatimento em impostos a pagar) de R$ 18,537 bilhões em abril de 2021 contra R$ 11,376 bilhões no mesmo mês de 2020. Recuperação econômica Antes da divulgação dos números, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma apresentação para comentar os resultados. Segundo ele, a arrecadação recorde mostra que a economia brasileira está se recuperando, apesar do avanço da segunda onda da pandemia. Para os próximos meses, ele também demonstrou otimismo com a atividade econômica por causa do avanço da vacinação. “Agora os brasileiros estão lutando para manter os sinais vitais da economia. Mais do que isso, a economia já se reativando, estamos acelerando com as vacinas. O Brasil está indo agora em poucos meses para a produção local de vacinas, completa no Brasil, e estamos aumentando as importações de todos os tipos de vacinas”, disse. Para o ministro, o processo de vacinação será acelerado para permitir o retorno seguro ao trabalho presencial, enquanto o Congresso discute reformas estruturais para evitar o acúmulo de gastos para as futuras gerações. “Temos o compromisso com o futuro dos nossos filhos e netos, com as futuras gerações. Estamos fazendo as reformas para que nós paguemos por nossas guerras. Nossa geração está enfrentando essa guerra com coragem, resiliência, e com responsabilidade fiscal, ao invés de simplesmente empurrar a conta para nossos filhos e netos”, concluiu Guedes.
Atividade econômica cresceu 1,7% no 1º trimestre

Fonte – Agência Brasil A atividade econômica cresceu 1,7% no primeiro trimestre de 2021, na série dessazonalizada, em comparação com o quarto trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 1,6%. Levando em conta o mês de março, houve queda de 2,1% em relação a fevereiro e crescimento de 5,2% na comparação com março de 2020. Os dados são do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, o desempenho positivo na comparação com o trimestre anterior surpreendeu, embora mostre a fragilidade do crescimento na comparação mensal, em decorrência da pandemia de covid-19. “Este crescimento foi observado tanto nos três grandes setores de atividade, quanto nos componentes da demanda. No entanto, na comparação mensal, o fraco desempenho de março, frente a fevereiro mostra a fragilidade deste crescimento, dado o acirramento das medidas de isolamento social em diversas cidades brasileiras. A necessidade de adoção de novas medidas de isolamento foi devida à piora da pandemia no Brasil, com o aumento do número de casos de contágio e de mortes a partir do final de fevereiro”. Para o economista, os resultados evidenciam a importância de se acelerar a vacinação da população contra a covid-19, como primeiro passo “para que a economia possa crescer de forma mais sustentável a longo prazo”. O Ibre/FGV informa que houve a necessidade de se fazer um ajuste sazonal adicional na análise apresentada hoje, devido à influência da pandemia em 2020 e em 2021. Caso contrário, o resultado do trimestre seria de 1%, se fossem usados os mesmos fatores sazonais aplicados até 2019. Com os mesmos fatores, a variação de março seria positiva em 2,6%. Em valores, a estimativa para o PIB do primeiro trimestre de 2021 foi de R$ 2,113 trilhões. Indicadores Os dados do Ibre/FGV indicam que o consumo das famílias diminuiu 1,2% no 1º trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Por setores, houve crescimento apenas no consumo de produtos duráveis, de 8,2%, o que contribui com 0,8% de aumento no indicador. O consumo de serviços pelas famílias continua como o principal responsável pelo desempenho negativo global do consumo, com queda de 2,8%. A formação bruta de capital fixo cresceu 10,4% no primeiro trimestre, na comparação anual. Todos os componentes do indicador tiveram aumento, com destaque para máquinas e equipamentos, devido à importação de plataformas de exploração de petróleo. No mesmo período, a importação subiu 6,5%, influenciada pelo crescimento elevado de bens intermediários e produtos da extrativa mineral. A importação de serviços segue em queda, apesar de menor do que as registradas no segundo semestre do ano passado. A exportação cresceu 0,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. As principais contribuições para a ligeira alta foram dos setores de bens de capital e de bens de consumo, impulsionados pelo crescimento do consumo de não duráveis e de duráveis. Os produtos agropecuários, os bens intermediários e os serviços apresentaram queda na exportação no período analisado. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2021 foi de 17,1%, em valores correntes. Com isso, a média das taxas de investimento trimestrais desde o 1º trimestre de 2000 ficou em 17,9% e a média das taxas de investimento trimestrais desde o 1º trimestre de 2015 ficou em 15,8%. O instituto informou que nesta divulgação ainda não foram atualizadas as informações referentes as alterações na contabilização das plataformas de exploração de petróleo na formação bruta de capital fixo.