ACICG pede apoio para instituição de um novo REFIS

Representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) reuniram-se na manhã de hoje (21), com o Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Estadual Junior Mocchi, a fim de solicitar apoio junto ao Governo do Estado para a instituição de um novo REFIS, programa que permite o financiamento das dívidas tributárias das empresas. Ao presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, ao vice-presidente, Luiz Fernando Buainain e ao primeiro-secretário da entidade, Roberto Oshiro, o Deputado disse que o pedido é viável e necessário. “A instituição de um novo REFIS vai permitir que as empresas regularizem suas pendências tributárias com descontos e parcelamentos. Desta forma, o governo vai ganhar com a recuperação de créditos vencidos e na arrecadação com os empresários pagando seus impostos em dia, e os empresários também ganham tendo, por exemplo, restituído seu poder de compra e o direito de participar de licitações em razão da regularização fiscal”, explicou Oshiro. Dentro da proposta, a diretoria da Associação Comercial sugeriu também que o Governo passe a prestigiar as pessoas físicas e jurídicas que mantém o pagamento seus impostos em dia. “A exemplo do que acontece com o IPTU, sugerimos o ICMS Azul com benefícios e redução da carga tributária para quem paga os tributos em dia. Seguindo o que já acontece em outros Estados, outra sugestão foi um programa de bonificação para os consumidores que solicitarem a nota fiscal em suas compras. São formas simples que podem beneficiar os contribuintes e ainda incentivar o pagamento correto de tributos, além ser uma alternativa para aumentar a arrecadação sem aumentar os impostos”, contextualiza o primeiro-secretário, que também é advogado tributarista. No início da tarde de hoje, a diretoria da ACICG foi informada de que o Governo recebeu a solicitação e prometeu analisar. “A Assembleia Legislativa e o Governo foram receptivos e sensíveis a esta reivindicação. Estamos confiantes de que seremos atendidos”, acredita Oshiro.
11ª edição da campanha Nome Limpo começa na próxima segunda-feira

Quase 900 estabelecimentos credores oferecem a possibilidade de inadimplentes renegociarem suas dívidas A 11ª campanha de recuperação de crédito Nome Limpo, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) em parceria com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), acontece de 21 de novembro a 21 de dezembro e, este ano, conta com quase 900 empresas dispostas a negociar com clientes que possuam débitos em atraso. A primeira semana da ação será especial, e estandes das empresas Águas Guariroba, Bigolin e Energisa estarão disponíveis dentro da sede da ACICG, das 8h às 17h, para atender seus clientes. Para participar o consumidor que possuir dívidas em atraso deve procurar a sede a empresa credora durante toda a campanha, ou ainda dirigir-se à sede da ACICG, de 21 a 25 de dezembro, em frente à Praça Ary Coelho, caso a dívida seja com Águas Guariroba, Bigolin ou Energisa. É necessária a apresentação de documento de identificação. A lista das empresas participantes da campanha pode ser conferida no site www.acicg.com.br. Em 2015, graças ao maior feirão de negociação de débitos de Mato Grosso do Sul, mais de 50 mil registros de dívidas foram excluídos do sistema do SCPC durante a campanha; quase 20 mil pessoas foram atendidas para consultas a débitos somente na ACICG, e quase R$ 6,5 milhões foram recuperados para o comércio de Campo Grande. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro ressalta os benefícios da campanha para a população. “O Nome Limpo acontece desde 2006 e já é tradicional na cidade. Além de uma excelente oportunidade para as pessoas negociarem suas dívidas e entrar o ano novo sem restrição de crédito, a campanha devolve o poder de compra ao consumidor num período tão importante, próximo ao Natal”, contribui. Durante a Campanha Nome Limpo o movimento de consultas no balcão do SCPC praticamente duplica em relação aos meses convencionais. “Esperamos atender cerca de 1,5 mil pessoas por dia, e a previsão é que os valores negociados se igualem à campanha de 2015, recuperando R$ 6,5 milhões ao comércio de Campo Grande durante o mês da campanha”, finaliza o presidente. Inadimplência O Índice de Negativação do Comércio apurado pela ACICG (INC/ACICG) encerrou o mês de outubro em 31 pontos, 3 acima do indicador de setembro. “Embora pequeno, o aumento do INC em outubro frente ao indicador de setembro não encontra paralelo na série histórica, o que, portanto, exige um certo grau de atenção. Cabe ressaltar, no entanto, que em outubro de 2014 esse indicador era de 349, e em 2015, 221, o que reforça a tendência já verificada nos Boletins anteriores, mas ainda assim, deve ser considerado como um ponto de atenção, em função da incipiente recuperação dos indicadores”, explica o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. O economista ressalta que as incertezas derivadas do comportamento da economia continuam promovendo uma redução do consumo e, em consequência, uma inadimplência menor. “Mais um sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira”, aponta. Ainda no mês de outubro, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC/ACICG) foi de 37 pontos, contra os 47 registrados em setembro. “Até o mês passado, a manutenção do nível de IRC num padrão confortavelmente superior ao do INC indicava que as famílias estavam recuperando o equilíbrio econômico, no entanto, em outubro esses indicadores praticamente se equivalem. As razões parecem estar relacionadas com o esgotamento da capacidade de recuperação dos orçamentos domésticos, mas podem, também, ser fruto da expectativa pela edição da já tradicional campanha “Nome Limpo”, promovida pela ACICG em novembro”, analisa Kallmus. No período houve um total de 4.098 exclusões do cadastro de inadimplentes no mês, contra 5.239 em setembro, e 7.289 em agosto, demonstrando uma redução sensível nos últimos três meses. As notificações emitidas, ou seja, os novos registros de dívidas totalizaram 6.441 (6.236 PF e 205 PJ) contra 5.881 em setembro, registrando um crescimento de 9,5%. “No entanto, ainda é decrescente o estoque de títulos inadimplentes. A importância de acompanhar o comportamento desses indicadores (IRC e INC), reside no fato de que são essenciais para determinar a liquidez das famílias, determinando se existem condições efetivas para uma rápida e desejada retomada dos níveis de atividade pré-crise”, reforça o economista. Serviço: Campanha Nome Limpo Datas: 21 de novembro a 21 de dezembro em todas as empresas participantes 21 de novembro a 25 de dezembro, das 8h Às 17h, na sede da ACICG, com Águas Guariroba, Bigolin e Energisa. Informações: www.acicg.com.br ou (67) 3312-5063
Associação Comercial promove curso com técnicas de Neurovendas

Um profissional de vendas de sucesso tem entre suas principais habilidades a capacidade de saber como persuadir o cliente a comprar seus serviços ou produtos. Para ajudar nesse processo tão fascinante existe um estudo chamado Neurovendas, que utiliza técnicas aplicadas para auxiliar a desvendar os pensamentos, sentimentos e desejos subconscientes que lideram as decisões de compra dos clientes, e ajudar a melhorar os resultados de faturamento. Para ensinar essa técnica aos profissionais do comércio da Capital, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) promove de 28 de novembro a 1 de dezembro, em sua sede, o curso MMA em Vendas, com o professor Especialista Alexandre Henrique Souza. Além de conscientizar os participantes sobre o poder das técnicas de Neurovendas, o curso habilitará seu público à aplicação de técnicas de SPIN Selling, uma das metodologias de vendas mais conhecidas em todo o mercado, e ainda compartilhará dicas de como multiplicar as vendas. “Nós olhamos para o setor de vendas como algo que não muda muito, como se fosse estável, no entanto esse setor está passando por uma revolução gigantesca. Por exemplo, há muitos vendedores hoje, que seu trabalho é procurar o cliente e mostrar que seus produtos são melhores do que o da concorrência. Isso funcionava no passado e fez muitas pessoas se tornarem vendedores de sucesso. Mas não funciona mais hoje”, analisa o palestrante. Souza afirma que os clientes não estão mais interessados em vendedores que falam de produtos e serviços, pois essas informações estão disponíveis na internet. “A internet está mudando tudo! Em vendas, em marketing e em compras, e isso precisa ser entendido e usado a favor do profissional de vendas. A competitividade está maior do que nunca. Como lidar com este tipo de mundo? No curso vamos estudar um pouco sobre o funcionamento do cérebro do vendedor, da sua equipe e dos seus clientes, por meio das mais modernas técnicas da Neurovendas, e discutir algumas novidades que têm acontecido com nos últimos anos no setor”, explica. A programação do curso envolve os principais indicadores de desempenho em vendas, como cria-los e como medi-los; como identificar onde se está perdendo clientes e o que fazer para corrigir; PNL aplicada a venda; SPIN Selling – a técnica de vendas mais utilizada no mundo; como aumentar a taxa de conversão do funil de vendas; conceito AIDALA aplicado ao funil de vendas; Inbound Sales, Outbound Sales – diferenças e qual das técnicas deve ser utilizada; técnica da hierarquia dos benefícios; e a atração, desenvolvimento e retenção de vendedores pelo método C.H.A.. O palestrante: Co-founder da Startup Social, plataforma on-line sobre Negócios Sociais derivada do projeto social Empreendendo, que desenvolve o empreendedorismo em jovens de escolas públicas; Practitioner em Programação Neurolinguística pela Instituto Nacional de Excelência Humana – e Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching; Palestrante nas áreas de Empreendedorismo Social, Vendas, Motivação e Programação Neurolinguística com trabalhos realizados no Brasil e na Índia; Professor em Pós-Graduação nos cursos de Executivo em Gestão Comercial, MBA em Marketing e Inteligência Digital, Executivo em Gestão e Liderança; Professor Universitário nas áreas de Administração, Marketing e Gestão da Produção e Logística com mais de doze anos de atuação em liderança de equipes; Experiência de 12 anos como proprietário de lojas e escritórios corporativos no varejo de telecomunicações nos estados do Paraná e São Paulo; Especialista em mobile marketing, consultoria em logística, gestão de equipes de varejo, gestão da produção PPCP, docência em Administração, Produção, Marketing e áreas correlatas. Serviço: Curso MMA em Vendas Data: de 28 de novembro a 1 de dezembro, às 19h Local: ACICG – Rua 15 de Novembro, 390, Centro Mais informações: (67) 3312-5027 e 5028
SETLOG MS promove palestra com juiz do trabalho hoje

Preocupado com a insegurança jurídica gerada pelo crescente número de ações trabalhistas movidas contra as empresas de Mato Grosso do Sul, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logísticas de MS (Setlog MS), promove na próxima terça-feira (8), uma palestra gratuita com o Juiz Federal do Trabalho Marlos Melek, autor do livro “Trabalhista, e agora?”. O palestrante selecionou temas em que as empresas mais sofrem condenações na Justiça do Trabalho e apresenta estatísticas de crise, eficiência, eficácia e Custo Brasil, e insere o Direito do Trabalho num contexto globalizado apontando a necessidade de uma reforma trabalhista para tornar o ambiente de negócios menos hostil e ajudar na retomada econômica. SERVIÇO Data: 8 de novembro (terça-feira) Local: Auditório da OAB – Av. Mato Grosso, 4700 Horário: 19h Informações e inscrições: 67 3342 4144 Fonte: SETLOG MS
ACICG e Energisa realizam mutirão de conciliação a partir de segunda-feira

Também no mês de novembro, a entidade realiza a 11ª edição da campanha Nome Limpo A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e a Energisa realizam de 7 a 11 de novembro, um mutirão de conciliação para atender clientes que estejam em débito com a concessionária. A campanha conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, e vai atender os interessados das 8h às 17h, na sede da ACICG, oferecendo condições especiais para pagamentos à vista e parcelamento estendido. A conciliação é uma forma de solução rápida, eficiente e econômica de resolver conflitos extrajudiciais, pois acontece sem a obrigatoriedade da participação de advogados e oferece total segurança jurídica. Nesse método, um conciliador tem a função de aproximar as partes envolvidas para negociarem diretamente a solução de suas divergências, com neutralidade e imparcialidade. Coordenadora de Assistência Jurídica e Responsabilidade Social da ACICG, Letícia Ribeiro diz que o objetivo da ação é promover a pacificação social e contribuir para reduzir o número de demandas no Judiciário. “As partes acabam mantendo o relacionamento, o que na maioria das vezes não acontece em um processo judicial”, explica. Serviço: Mutirão de Conciliação da Energisa na ACICG Data: 7 a 11 de novembro, das 8h às 17h Local: Rua 15 de novembro, 390 – Centro, em frente à Praça Ary Coelho Informações: (67) 3312-5063 Nome Limpo: Ainda no mês de novembro, no dia 21 começa a 11ª edição da campanha de recuperação de crédito Nome Limpo. Em 2015, mais de 850 empresas de Campo Grande participaram da ação e se dispuseram a negociar com clientes que possuíam débitos. Durante um mês, período que dura o movimento, mais de R$6 milhões foram recuperados para o comércio. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro ressalta os benefícios da campanha para a população. “O Nome Limpo acontece desde 2006 e já é tradicional na cidade. Além de uma excelente oportunidade para as pessoas negociarem suas dívidas e entrar o ano novo no azul, a campanha devolve o poder de compra ao consumidor num período tão importante, próximo ao Natal”, contribui. As empresas interessadas em participar podem procurar a sede da ACICG ou entrar em contato pelo telefone (67) 3312-5063 para obter mais informações.
Altos impostos e alugueis caros são as principais barreiras para o desenvolvimento do comércio do Centro

Empresários afirmam que a região está abandonada e que a falta de atrativos afasta os consumidores Pesquisa realizada pela Escola de Varejo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) com empresários do Centro, revela que os altos impostos são o principal motivo para o atraso do comércio da região, de acordo com 80% dos entrevistados. “O Estado cobra a Substituição Tributária no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, ou ICMS-ST e Garantido de praticamente todos os produtos, ou seja, a carga tributária normal de ICMS corresponde a 17%. Se cobrasse apenas na guia do SIMPLES seria em torno de 3%, mas ele cobra toda a diferença no ST e Garantido”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Após a tabulação da pesquisa, a Casa do Empresário reuniu os comerciantes em sua sede para apresentar os resultados do levantamento e ouviu mais apontamentos. “Na reunião os empresários manifestaram-se sobre o abandono da região central. Muitos concordam que pela falta de atrativos os consumidores estão deixando de vir ao Centro”, conta Polidoro. O segundo maior problema apontado por 59% dos lojistas são os valores dos alugueis considerados muito caros. “Outros fatores como a falta de estacionamento, de iluminação e problemas com a limpeza também estão contribuindo para que os empresários a fechem as lojas no Centro e migrem para os bairros, com custos mais baixos”, acrescenta o presidente. Os altos custos trabalhistas, as dificuldades para contratar crédito para investimento e a falta de mão de obra qualificada foram lembrados por 36% dos pesquisados. O coordenador da Escola de Varejo, Moacir Pereira Junior lembra que a Associação Comercial oferece diversas capacitações em sua sede. “A pesquisa realizada permitiu sabermos também quais são as principais capacitações demandadas por esses empresários. A partir disso criaremos um cronograma para atender esses lojistas com cursos que vão ao encontro das suas necessidades, e bem pertinho deles, na sede da ACICG”, conta. Sobre as dificuldades na conquista de crédito, o coordenador fala que o posto de atendimento do Sicoob instalado dentro da Associação Comercial está à disposição para acolher os comerciantes, apresentar seus produtos e esclarecer dúvidas. “Como uma cooperativa de crédito, o Sicoob faz o dinheiro girar na própria comunidade, e quando o comerciante investe na cooperativa e ainda ajuda outros empresários locais, isso fomenta o comércio da região contribuindo para o desenvolvimento local”, finaliza Moacir. A segurança pública (30%), inadimplência (27%), o aumento da concorrência (23%) e a alta rotatividade de colaboradores (14%) também foram lembrados na pesquisa como problemas enfrentados pelos lojistas. Do total de empresas pesquisadas 31% são microempresas, 25% são pequenas empresas, 25% são grandes empresas, 16% médias empresas e 3% foram microempreendedores individuais (MEIs). Serviço: A Associação Comercial está localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro – em frente à praça Ary Coelho.
Índice de Negativação do Comércio recua em setembro

Na recuperação de crédito, o mês contou com 5.762 exclusões do cadastro de inadimplentes, 6,2% a menos que em agosto O Boletim produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para estudar a inadimplência na Capital atestou queda no Índice de Negativação do Comércio (INC) de setembro em relação a agosto, além de um forte recuo sobre o mesmo período do ano passado. Já o Índice de Recuperação de Crédito (IRC), embora tenha apresentado queda de 18 pontos em relação a agosto, apontou quase 6 mil exclusões de registros do cadastro de inadimplentes do sistema do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. INC – O Índice de Negativação do Comércio (INC/ACICG) encerrou o mês de setembro com 28 pontos, 3 abaixo do indicador de agosto (31), e com decréscimo de 219 pontos em relação ao mesmo período em 2015, quando atingiu 247 pontos. “A redução do INC em setembro frente ao indicador de agosto é consistente com toda a série histórica, razão pela qual já era esperado. Cabe ressaltar, no entanto, que essa queda de 2016 em relação a 2015 reforça a tendência já verificada anteriormente nos Boletins, pois o consumidor compreendeu que é necessário reduzir os gastos e pagar seus débitos. As incertezas derivadas do comportamento da economia, trouxeram uma redução do consumo e regularização dos compromissos, resultando em redução do nível das negativações registradas”, analisa o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Ele acredita que a retomada do crescimento só pode ocorrer se houver capacidade de compra por parte das famílias. “Isso se dá a partir da receita corrente, estabelecida pela geração de renda, assim como pelo seu potencial de endividamento”, explica. IRC – Em setembro, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi 47 pontos, contra os 65 registrados em agosto. “A manutenção do nível de recuperação de crédito acima do Índice de Negativação indica que as famílias estão buscando o equilíbrio econômico. Houve um total de 5.762 exclusões do cadastro de inadimplentes no mês, contra 6.144 em agosto (-6,2%)”, conta o economista. Pontos de atenção – A partir de sua análise, o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus diz que as eleições demonstraram o descontentamento do país em relação ao resultado da política econômica, e que apesar de as eleições ainda não estarem definidas no município, a economia nacional está retornando ao terreno da racionalidade. “São pontos de atenção: o teto de gastos para os governos, que deverá ser aprovado rapidamente em segunda votação; a queda da obrigação de participação da Petrobrás no Pré-Sal, que trará novos investidores e facilitará o reequilíbrio econômico da empresa; a retomada do controle da inflação, que já possibilitou a primeira queda na taxa de juros básicos (SELIC) desde 2012”, finaliza. Os boletins com o Índice de Recuperação e de Negativação do Comércio, bem como bem como a pesquisa sobre o Movimento do Comércio Varejista na íntegra podem ser consultados no site www.acicg.com.br.
Consultas para compras no crediário pelo Dia das Crianças aumenta 8,5% sobre 2015

Dados da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) revelam uma melhora significativa no movimento do comércio para as compras relativas ao Dia das Crianças. De acordo com a pesquisa realizada de 1 a 12 de outubro, houve um aumento de 8,5% nas consultas de CPFs de consumidores que tentaram realizar compras no crediário, em relação ao mesmo período de 2015. Analisando o cenário local, o economista chefe da ACICG lembra alguns fatores importantes: “A primeira consideração a fazer é que em 2015 o feriado da Divisão do Estado (dia 11) ocorreu num domingo, portanto, o período analisado de 1 a 12 de outubro teve 9 dias úteis em 2015 e somente 8 em 2016, o que se refletiu no resultado, visto que somente os Shopping Centers trabalharam normalmente nos dias 11 e 12. Outro aspecto de considerável importância foi o feriado ainda mais prolongado, que fez com que muita gente saísse da cidade no final de semana e retornasse somente quarta-feira”, avaliou Normann Kallmus. Ele conta ainda que foi verificada uma queda substancial de ocorrências de negativação. “As tentativas de transações que apresentaram alguma restrição de crédito tiveram uma redução de 4,3% em relação a 2015. Todos os dados apontam para uma melhora no cenário que deverá se fazer sentir nas compras de fim de ano”, finalizou. Nacional – Uma pesquisa da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) mostra que em 2016 as vendas do comércio para o Dia das Crianças recuaram 4,2% quando comparadas ao ano passado. Em 2015, as vendas no comércio recuaram 3,4% frente ao mesmo período de 2014. Com isso, o resultado registra seu pior desempenho para a série histórica do Dia das Crianças, iniciada em 2008.
Governo eleva teto do Simples para R$ 3,6 mi a partir de janeiro

A partir de janeiro de 2017, o teto do Simples do Estado, ou subteto, será equiparado ao do Simples Nacional, passando dos atuais R$2,52 milhões para R$3,6 milhões por ano. A decisão foi anunciada na ontem, dia 13, pelo governador Reinaldo Azambuja e vai beneficiar 33 mil empresas optantes do regime tributário no Estado. Na semana passada, o Senado Federal aprovou o aumento do teto do Simples Nacional de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões por ano, criando uma faixa de transição para essas empresas. Na ocasião, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) João Carlos Polidoro entrou em contato com o governador para solicitar a elevação do subteto aqui no Estado. Há algum tempo temos nos manifestado contra os altos impostos pagos pelos empresários. A elevação do teto do Simples sem dúvida é uma boa notícia, e agora precisamos pensar nas empresas que vão ultrapassar o teto e sofrerão um aumento de mais de 34% na carga tributária, inviabilizando o seu desenvolvimento. O governador já solicitou nossa ajuda sobre esse assunto, e juntos vamos buscar a melhor solução para esses empresários”, afirma Polidoro. A decisão enfrentou resistência do Governo, que alega que deixará de arrecadar ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Reinaldo disse que a decisão foi difícil, uma vez que a ação pode reduzir a arrecadação do principal imposto estadual. Contudo, ressaltou que entende que a mudança é necessária. “O momento importante para dar esse passo, porque com isso vislumbramos o retorno do crescimento em 2017”. De acordo com dados do Simples Nacional, as empresas optantes em Mato Grosso do Sul repassaram R$51 milhões em ICMS ao governo estadual em 2015, aumento de 0,52% em relação a 2014. Entre janeiro e agosto deste ano, o arrecadado chegou a R$42 milhões, crescimento de 0,65% sobre o mesmo período de 2015.
Movimento do Comércio sugere que este ano terá melhores resultados que 2015

Pesquisa revela que o mês de setembro superou o movimento do mesmo período do ano passado; empresários já estão se preparando para um fim de ano melhor O ano de 2016 ainda tem chances de ser melhor para a economia da Capital do que foi o de 2015, de acordo com o boletim econômico da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). A pesquisa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) de setembro indica que, apesar de os índices terem ficado ligeiramente abaixo dos registrados em agosto, as transações entre empresas e as compras de pessoas físicas têm superado os dados do ano passado. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. No mês de setembro de 2016 o Movimento do Comércio Varejista apurado pela ACICG foi de 96 pontos, quatro pontos inferior a agosto (100), mas quatro pontos superior a julho (92), e cinco pontos acima de setembro de 2015 (91). “Desde 2012 é a primeira vez que o indicador de setembro supera o de julho, e a primeira vez em 2016 que o MCV ultrapassa o de 2015 no mesmo mês. A base de comparação é extremamente baixa, visto que setembro foi um dos piores meses do ano passado para o comércio, mas ainda assim, o movimento é consistente com uma retomada da economia”, explica o economista chefe da ACICG Normann Kallmus. O Movimento do Comércio Varejista Pessoa Física (MCV-PF) de setembro foi de 97 pontos, cinco abaixo do registrado em agosto (102), mas 4 pontos acima do índice atingido em setembro de 2015 (93). Ao demonstrar as transações entre empresas, o Movimento do Comércio Varejista Pessoa Jurídica (MCV-PJ) em setembro foi de 91 pontos, 6 abaixo do mês de agosto (97), mas 13 pontos acima dos 78 registrados em setembro de 2015. “Apesar de os índices de setembro terem sido menores que os de agosto deste ano, considerado o melhor mês para o comércio até o momento, essas expansões de 4 pontos do MCV-PF e 13 pontos do MCV-PJ sobre 2015 revelam que as empresas já estão sentindo a reação do mercado e, portanto, retomando suas compras e preparando-se para o fim do ano”, analisa o economista. Kallmus comenta que já pode-se perceber uma lenta, porém clara retomada do MCV-PJ que, como no mês de agosto, apresentou uma reação mais importante do que o MCV-PF. “Os resultados das eleições, que afastaram do mercado as dúvidas em relação à sustentabilidade do governo federal e principalmente quanto à possibilidade de promover intervenções heterodoxas no mercado, que se reforçam com o movimento no sentido de promover a aprovação do teto dos gastos e a expectativa de queda nos juros básicos, talvez em outubro, alteraram para melhor a perspectiva para o fim do ano. Prova disso é que realizamos uma pesquisa de 1 a 12 de outubro com dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), e constatamos que houve um aumento de 8,5% nas consultas de CPFs de consumidores que tentaram realizar compras no crediário, em relação ao mesmo período de 2015, em alusão ao Dia das Crianças. Ou seja, todos os dados apontam para uma melhora no cenário que deverá se fazer sentir nas compras de fim de ano”, prevê. Ele finaliza explicando que com a queda da inflação de setembro para o menor patamar desde 1998 (0,08% segundo o IPCA/IBGE), o maior dos problemas que impedia a redução da taxa básica de juros (SELIC) aparentemente está sendo controlado. “O índice acumulado em 12 meses situado em 8,48%, evidentemente nos coloca muito acima da meta, mas já demonstra a viabilidade de convergência para o limite de 5,5% em 2017”, conclui o economista da ACICG, Normann Kallmus.