“Estamos deixando de piorar” diz presidente da ACICG

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, esteve hoje (2) no programa Capital Meio Dia, com Joel Silva, para falar sobre a queda no Índice de Negativação do Comércio registrado no mês de junho e outros balanços da Associação. “Estamos deixando de piorar, melhor dizer assim do que dizer que esta melhorando mas a gente está melhor do que o ano passado. Até ontem saiu que a indústria brasileira cresceu 0,5% no semestre e isso não acontecia a muito tempo. Nesse primeiro semestre tivemos crescimento na indústria, então é sinal que a gente está iniciando um processo longo, lento de recuperação mas a atividade econômica está muito baixa, a gente esta com um nível de desemprego muito alto, as empresas estão extremamente endividadas. A própria indústria não está tendo fôlego e não está tendo pedido suficiente para recuperar de vez a economia. Os investimentos anda muito devagar, a falta de confiança nos empresários, tanto internos quanto externos, para investir no país está muito grande. Principalmente pela questão política que reflete na questão econômica de uma maneira muito direta, então a gente infelizmente parou de piorar, mas melhorar eu ainda espero algum tempo, dois anos pelo menos” explicou Polidoro. Segundo informações da ACICG, o Índice de Negativação do Comércio (INC) encerrou o mês de junho em 32 pontos, três abaixo do indicador de maio (35) e cinco pontos abaixo do mesmo mês em 2016 (37). O Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 55 pontos, contra 45 em maio, mas ainda abaixo do índice registrado no mesmo período de 2016, que foi 63 pontos. “Essa queda na questão da negativação é um sinal de que as pessoas pegaram o dinheiro que ela conseguiu e foi pagar conta, botar em dia as contas que estavam atrasadas. A entrada do FGTS refletiu mas não foi como a gente esperava, a pessoa pegou esse dinheiro e foi fazer alguma coisa, como guardando, e comprando coisas ao invés de pagar conta, porque era para refletir mais, era pra ela ter 15% a mais desse processo de pagamento de contas e a gente percebeu que não teve isso” disse o presidente. Analisando o comportamento histórico do emprego formal no município, comparando com a inadimplência, demonstra que existe correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento. “Em Campo Grande estamos dependentes do pagamento do funcionalismo público, então pagamento da Prefeitura e do Estado em dia então isso tem ajudado o comércio e nos deixado em uma situação menos pior. Mas o que a gente quer é que esse 17 mil desempregados dos últimos 24 meses consigam vagas aqui em Campo Grande, que tenham renda para poder gastar. Nós tivemos agora no mês de junho, uma média de 17 funcionários a menos por empresa, uma média desemprego dia, isso é muita gente sendo mandada embora” comentou ele. A próxima data comemorativa é o dia dos pais e, de acordo com Polidor, é a quinta melhor data para o comércio e o de Campo Grande está preparado para atender o público, com mixes e promoções. Informações: http://www.joelsilva.com.br/2017/08/02/estamos-deixando-de-piorar-diz-presidente-acicg/ Aline Bazano DRT 906/MS
Junho registra queda no Índice de Negativação do Comércio da Capital

Análise do comportamento histórico do emprego formal no município, comparado com a inadimplência, demonstra que existe correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento O Índice de Negativação do Comércio (INC) apurado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) encerrou o mês de junho em 32 pontos, três abaixo do indicador de maio (35) e cinco pontos abaixo do mesmo mês em 2016 (37). O Índice de Recuperação de Crédito (IRC) foi de 55 pontos, contra 45 em maio, mas ainda abaixo do índice registrado no mesmo período de 2016, que foi 63 pontos. Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. “É, sem dúvida, uma boa notícia se tomada isoladamente, mas ainda assim, não parece um comportamento muito consistente. A linha vermelha do gráfico continua nos níveis históricos apresentados antes de 2014, sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira, mas não é conveniente descartar os cuidados convencionais”, explica o economista da ACICG, Normann Kallmus. O IRC/ACICG, no gráfico representado pela linha verde, em junho de 2017 foi de 55, contra 45 em maio. Kallmus explica que não é clara a razão para tal comportamento, considerando-se que tivemos outra queda no número de empregos formais, mas pode-se especular que exista alguma relação com a liberação do FGTS. “Tivemos no mês de junho um aumento de 385 títulos no estoque de inadimplidos. Em junho de 2016 o aumento foi de 630 títulos. No semestre, registramos um crescimento de 7.167 títulos vencidos e sem pagamento”, expõe. Uma análise do comportamento histórico do emprego formal no município, comparado com a inadimplência, demonstra que existe uma forte correlação entre a queda das vagas e a falta de pagamento no vencimento. “Considerando isso, é lógico inferir que o desempenho do setor poderá ser beneficiado com as mudanças na legislação trabalhista”, avalia o economista. Emprego Formal As condições para determinar quão sustentável é o desenvolvimento econômico dependem também do nível de emprego da economia local. Os dados apresentados são os mais recentes oficiais do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do MTE), o que implica dizer que não estão computadas as ocupações informais. No gráfico, as barras azuis representam as admissões e as barras laranja, as demissões. A linha vermelha representa a diferença entre as duas. Novamente registramos queda nas vagas do mês de junho, o que totalizou um resultado de 584 vagas a menos no semestre. “Em 2016 a queda registrada foi de 1.992 vagas no período, mas, embora o número do ano corrente seja “menos pior” do que o de 2016, evidentemente continuamos sofrendo os efeitos deletérios da gestão desastrosa dos últimos governos”, compara Normann Kallmus. “Perdemos, nos 20 dias úteis de junho, 337 vagas, ou seja, quase 17 por dia. Nos últimos 12 meses foram fechadas 4.324 vagas e em 24 meses, 13.426. A flexibilização da legislação trabalhista deverá possibilitar uma reversão nessas expectativas. Sem investimento, não há novos empregos. Sem segurança jurídica, não há investimento”, finaliza.
BNDES oferecerá R$ 15 bilhões em crédito para pequenas empresas, diz ministro

Taxa de juros ainda não foi definida, mas ficará acima da Selic, afirmou Dyogo Oliveira (Planejamento) em entrevista. Programa será voltado para empresas com faturamento de até R$ 90 milhões O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou, em entrevista ao G1, que o governo prepara um programa de crédito para pequenas empresas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – desde o ano passado, o banco é subordinado ao Ministério do Planejamento. A medida é mais uma da chamada “agenda positiva” do governo federal, uma série de ações de apelo popular adotadas em meio à crise política motivada pela delação premiada de executivos da JBS, que envolve o presidente Michel Temer, acusado de corrupção passiva pela Procuradoria Geral da República. “Vai ser um ‘funding’ rápido, para empresas com até R$ 90 milhões de faturamento por ano”, disse o ministro. A taxa de juros ainda não foi definida, mas deve ficar acima da Selic. De acordo com Dyogo Oliveira, “alguma coisa em torno de R$ 15 bilhões” deve ser disponibilizada para empréstimos. “A linha será para capital de giro e investimento. Neste momento, a demanda maior das empresas é capital de giro”, avaliou. A opção pelo BNDES, disse o ministro, se deve ao fato de o banco ter “bastante recurso parado.” Nesta semana, o BNDES informou que o volume de empréstimos concedidos no primeiro semestre de 2017 foi 16,6% menor que no mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2016, a queda já havia sido de 42% frente ao mesmo período de 2015. A redução está relacionada à crise econômica e política no Brasil, que fez cair os investimentos no país. O BNDES recebeu, durante a gestão da presidente Dilma Rousseff, mais de R$ 500 bilhões em empréstimos do Tesouro Nacional, para emprestar a empresas. Desse total, foram devolvidos R$ 100 bilhões no fim do ano passado. Em maio deste ano, o BNDES ainda devia R$ 440 bilhões à União. Os recursos, quando são devolvidos pelo BNDES ao Tesouro Nacional, entram no orçamento financeiro, ou seja, não podem ser liberados para gastos dos ministérios. Podem ser usados, nesse caso, somente para abatimento da dívida pública. Taxa de juros A taxa de juros a ser cobrada na nova linha de crédito do BNDES para pequenas empresas ainda não foi definida. De acordo com o ministro do Planejamento, ficará acima da taxa Selic – atualmente em 10,25% ao ano -, e “um pouco abaixo do juro mais caro de mercado.” “Vai ficar consideravelmente acima da Selic, o que é ótimo para as pequenas empresas que pagam duas vezes a Selic, até mais”, disse. Segundo a diretora de Gestão e Solução do Sebrae no Distrito Federal, Cassiana Abritta, as pequenas empresas têm demandado crédito bancário, mas as altas taxas de juros e garantias solicitadas pelas instituições financeiras acabam por resultar em desembolsos menores por parte dos bancos. “Elas têm demanda por esse crédito, por capital de giro, aquisição de equipamentos, necessidade de ampliar o negócio. Mas de 2015 para 2016, teve uma queda de 30%. As altas taxas de juros têm impactado muito isso”, afirmou. A diretora informou que o Sebrae tem buscado capacitar esses pequenos empresários, por meio de seminários, para buscar as linhas de crédito no mercado financeiro. Novo canal de atendimento Recentemente, o BNDES lançou um novo canal para micro, pequenas e médias empresas acessarem as linhas de crédito oferecidas pelo banco estatal. Batizado de Canal do Desenvolvedor (MPME), a ferramenta permitirá pela primeira vez que o pequeno empresário e o microempreendedor se comuniquem diretamente com o BNDES para conhecer as linhas disponíveis e as condições oferecidas. Até então, essa interação se dava apenas de forma indireta, através de bancos e agentes financeiros intermediários como cooperativas de crédito. O canal pode ser acessado através do site do BNDES. Fontes: CACB / G1Foto: Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante evento em Brasília. Foto: Beto Barata/PR
Movimento do Comércio cai novamente em junho

Média de vendas do primeiro semestre de 2017 fica levemente acima do mesmo período de 2016; transações entre empresas é o fator de maior preocupação O levantamento do Movimento do Comércio Varejista (MCV) produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) mostrou que, o mês de junho atingiu 89 pontos, indicando queda nas vendas em relação ao mês de maio (96). O resultado também ficou dois pontos abaixo do apurado no mesmo período de 2016 (91). A média do primeiro semestre de 2017, porém, foi superior ao do ano passado. “Voltamos a registrar resultado inferior ao ocorrido no ano passado. A média do primeiro semestre deste ano foi de 89 pontos, contra 86 no mesmo período em 2016. Esse resultado demonstra alguma melhora nas condições gerais, mas geram preocupações aspectos como a lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego. As alterações na legislação trabalhista são os componentes importantes e que têm a possibilidade de alterar o comportamento dos investimentos no segundo semestre”, explica o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. O MCV-PF de junho foi de 92 pontos, o mesmo de 2016, mas menor que o registrado em 2015 (103), e maior que o registrado 2014 (88). “Novamente o desempenho desse indicador não foi suficiente para gerar um crescimento em relação ao ano passado”, completa Kallmus. No levantamento, o movimento do comércio entre empresas (MCV-PJ) tem se mostrado o fator de maior preocupação. O MCV-PJ de junho foi de 69 pontos, contra 86 em junho de 2016, e 91 em 2015. “Este continua sendo o maior problema registrado na análise do mês, que corrobora a tendência que temos observado nos últimos meses. O comportamento desses indicadores, aliado ao desempenho do CAGED no estado e no município, reforçam nossas análises anteriores que apontavam alterações significativas no comportamento das empresas do setor, que é responsável por mais de 75% do PIB em valores agregados do município”, analisa. Kallmus reforça ainda a informação de que as empresas não estão fazendo estoque, o que pode ser observado a partir do comportamento muito similar entre as movimentações no comércio de pessoas físicas (MCV-PF) e jurídica (MCV-PJ). “Esse comportamento poderia ser até considerado dinamizador da atividade, não fosse o fato de que acaba simultaneamente reduzindo a velocidade de circulação da moeda e reduzindo as vantagens comparativas em relação à concorrência externa. Observamos a alteração da atividade principal, de revenda para representação, o que fica reforçado a partir da constatação de que, diferente do que aconteceu na média do estado, o CAGED de junho e apresentou redução de postos de trabalho, resultando em uma perda de 584 empregos formais no semestre. A solução óbvia seria intensificar as trocas locais, reduzindo a evasão de capital. Infelizmente isso não parece ser prioridade da política de desenvolvimento local”, comenta o economista. Perspectivas O mês de julho costuma ser ligeiramente superior ao de junho, o que não ocorre com os meses de agosto e setembro. Considerando que o mês terá mais dias úteis que o anterior e que continuamos tendo um desempenho melhor do que o registrado no ano passado, matematicamente pode-se supor que teremos um resultado melhor no mês corrente. “O fator de risco para essa análise não está na análise econômica, mas em eventuais decisões esdrúxulas do judiciário e do Congresso. A condenação de Lula foi muito bem recebida pelo mercado, o que reforça a importância do posicionamento das instituições, evitando que casuísmos retardem o impedimento da candidatura do ex-presidente. Caso contrário, podemos nos preparar para um cenário muito mais negativo e instável”, finaliza Normann Kallmus.
Movimento do Comércio cai 3,2% no 1o semestre, diz Boa Vista SCPC

Na avaliação acumulada em 12 meses (julho de 2016 até junho de 2017 frente ao mesmo período do ano anterior) houve queda de 3,0% frente aos 12 meses O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, caiu 3,2% no acumulado no ano (1º semestre de 2017 contra o mesmo período do ano passado), de acordo com os dados apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na avaliação acumulada em 12 meses (julho de 2016 até junho de 2017 frente ao mesmo período do ano anterior) houve queda de 3,0% frente aos 12 meses. Na análise mensal com ajuste sazonal o varejo apresentou em junho crescimento de 2,1% em comparação com maio. Desde novembro de 2016 o indicador do varejo vem gradualmente se recuperando quando observado na aferição acumulada em 12 meses, ainda que apresente um ritmo menor do que o esperado no início do ano. Contudo, para as próximas aferições aguardam-se resultados mais otimistas, uma vez que os efeitos da redução de juros iniciada no 3º trimestre de 2016 devem ser observados com maior intensidade, assim como uma melhoria dos níveis de renda, continuidade da redução do nível de preços, entre outros fatores. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou alta de 5,1% em junho, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 3,3%. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” subiu 0,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Já na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve recuo de 7,8%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” subiu 0,8% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses recuou 1,4%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,5% em junho considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses apresentou queda de 3,7%. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista SCPC, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/movimento-comercio/ Fonte: Boa Vista SCPC
ACICG comemora sanção da reforma trabalhista

Entidade agradece aos senadores e deputados que votaram a favor da retomada do desenvolvimento do Brasil, aprovando a modernização das relações de trabalho Na luta pela retomada do desenvolvimento do País e atenta aos interesses da classe empresarial, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) acompanha de perto o processo da reforma trabalhista no Brasil, e comemora sua sanção pela Presidência da República, ocorrida no último dia 13. A entidade enxerga que a reforma tornará as relações de trabalho mais modernas, com melhorias para as empresas e seus colaboradores, e agradece o apoio recebido dos senadores e deputados de Mato Grosso Sul. Na visão da ACICG, entidade que representa mais de 6,5 mil empresas da Capital, a reforma trabalhista é necessária para regularizar algumas situações que já existem nas relações de trabalho, trazendo segurança jurídica e flexibilização para as categorias patronal e laboral. “Queremos agradecer aos senadores Pedro Chaves, Simone Tebet e Waldemir Moka, e aos deputados Carlos Marun, Elizeu Dionizio, Geraldo Resende, Mandetta e Tereza Cristina, que atenderam o clamor dos empresários pela modernização das relações de trabalho. A classe e o povo têm sofrido com constantes aumentos de impostos, reoneração nas folhas de pagamentos, quedas nas vendas, e muitos estão beirando à falência. A aprovação da reforma trabalhista traz um novo fôlego e faz com que comecemos a enxergar a luz no fim do túnel”, afirma o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. Batalha – Diretores Associação Comercial estiveram duas vezes em Brasília, entre os meses de maio e junho, articulando com líderes das bancadas do Senado para a aprovação da reforma trabalhista. “Nossa movimentação em Brasília agiu em defesa da necessidade de as reformas continuarem, sobretudo a trabalhista. O Brasil não pode parar em virtude da crise política. Precisamos criar um ambiente que permita o desenvolvimento dos negócios para gerar empregos, afinal, temos mais de 14 milhões de desempregados no Brasil esperando uma oportunidade”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. No dia 2 de junho, os senadores Pedro Chaves e Waldemir Moka participaram da reunião de diretoria da ACICG com o intuito de esclarecer dúvidas dos empresários e pedir o apoio da classe à reforma. Na ocasião estiveram presentes representantes da Amas, Setlog, Corecon, Asmad e Sinpetro. Sanção: O PLC 38/2017 que trata a reforma trabalhista foi aprovado pelo Senado no dia 12 de julho, e sancionado pelo presidente Michel Temer no dia 13. As novas regras entram em vigor daqui a quatro meses, conforme previsto na nova legislação.
Carga tributária, aumento da concorrência e inadimplência travam comércio nas Moreninhas

Levantamento da ACICG reúne opiniões de 58 empresários de um dos maiores bairros da Capital; segurança e dificuldade para conseguir crédito também são problemas Levantamento realizado pela Escola de Varejo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) com empresários do bairro Moreninhas, por meio do projeto ACICG Itinerante revela que os altos impostos são o principal motivo para o atraso no desenvolvimento do comércio da região, de acordo com 81% dos entrevistados. O segundo maior problema apontado por 57% dos lojistas são o aumento da concorrência e os baixos custos praticados pela mesma, seguido pela inadimplência (52%). Para 50% dos comerciantes da região, a falta de segurança pública também é um problema. “A exemplo do que realizamos nos bairros Itamaracá e Universitário, que também apontaram dificuldades com a segurança, colocaremos os representantes das Moreninhas em contato com autoridades da segurança na cidade, para que os empresários tenham orientações adequadas e saibam a quem recorrer”, explica o coordenador da Escola de Varejo, Moacir Pereira júnior. A dificuldade de conseguir crédito para investimentos impede o comércio de crescer na opinião de 38% dos empresários. “Nesse ponto, o Sicoob, parceiro da ACICG irá orientar os comerciantes sobre os caminhos para a conquista do crédito. Temos um posto de atendimento da cooperativa dentro da Associação Comercial, funcionando em horário diferenciado para atender esse público”, afirma Pereira Júnior. Apesar dos problemas apontados, os empresários das Moreninhas estão atentos ao mercado e sinalizaram que para melhorar a prática comercial na região precisam de capacitações como marketing para a empresa, qualidade no atendimento, planejamento estratégico, negociação e vendas e gestão visual da loja. “Já iniciamos alguns cursos e orientações aos empresários do bairro, cumprindo assim a proposta do ACICG Itinerante, que é levar os serviços disponíveis na sede da Associação Comercial aos pontos mais distantes, oportunizando o aprendizado à empresários de toda cidade. ”, finaliza Moacir Pereira Júnior, Gestor da Escola de Varejo. O tema do primeiro encontro foi sobre os custos invisíveis da empresa. O segundo abordou como aumentar o faturamento utilizando as redes sociais. No próximo dia 24 acontecerá o terceiro encontro, e será sobre ferramentas de marketing indispensáveis para o negócio. Empresas de 18 segmentos participaram do levantamento, e outro dado relevante são as classificações: apenas 7% das empresas são informais; 57% são Micro Empreendedores Individuais (MEIs); 29% Microempresas; e 7% são Pequenas Empresas. Serviço: Os encontros acontecem no salão da igreja Mana, localizada na Rua Sambaiba, nº 7, Vila Moreninha II. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312 5059 ou 98409 1014.
Em formação, cooperativa do Rota do Sabor salta de 13 para 44 produtores rurais

ACICG, Sedesc, Uniderp, UFMS e Associação dos Moradores da Chácara das Mansões estão empenhadas em profissionalizar a produção de pequenos agricultores da Capital O Programa Rota do Sabor tem movimentado e trazido esperança para os pequenos produtores rurais da região da Chácara das Mansões, em Campo Grande. Com o objetivo inicial de profissionalizar a produção de hortifrútis em 13 propriedades da região para abastecer a rede municipal de ensino da cidade, a iniciativa ganhou novos rumos a partir da solicitação de 31 novos empreendedores para integrar a cooperativa em formação. Localizada em uma região de fácil acesso aos produtores, a Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande será a sede provisória da cooperativa. Após a formalização a cooperativa será incubada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e contará com o curso de Agronomia da Uniderp prestando apoio técnico para produção. Nos primeiros três meses, as reuniões entre os produtores e as entidades envolvidas no programa acontecerão todas as segundas-feiras, das 19h às 21h. Já os trabalhos de análise de solo e orientações técnicas, ocorrerão no período diurno. “Por estarmos tão próximos dessas famílias, temos a responsabilidade de ajudar a desenvolver os negócios que sustentam a região. Queremos inovar o setor produtivo de Campo Grande, por meio da profissionalização desses pequenos produtores rurais, e como boa parte da produção será absorvida pelo município, isso vai garantir que o dinheiro circule na Capital, movimentando nossa economia e ajudando essas famílias de produtores a prosperarem”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. As próximas reuniões serão imprescindíveis para a formalização da cooperativa, pois além de fornecer as informações sobre o funcionamento da modalidade, os produtores deverão se conhecer e definir, por exemplo, a linha de produção e o cronograma das propriedades. Em duas semanas será fechado o processo de cadastro dos produtores, e o número total de cooperados poderá ser ainda maior. “Precisamos fechar este cadastro para podemos trabalhar com as demandas mapeadas. Tivemos a informação que esse número pode ultrapassar o 44 cadastrados até o momento e, inclusive, com a participação de empresários já estabelecidos, que estão se achegando à ideia da cooperativa e isso é muito legal”, conta a Coordenadora da Incubadora de Cooperativas da UFMS, Mirian Aveiro. A incubadora da UFMS dará suporte técnico, administrativo e jurídico à cooperativa, e o curso de Engenharia de Produção participará ensinado a aumentar o valor agregado dos produtos. Os associados terão direito à atendimento médico-odontológico, também propiciados pela Universidade Federal. “A UFMS está feliz com esse projeto. É um trabalho que iniciamos há 9 anos, mas que hoje, com a construção do mercado-escola, demandamos a necessidade desses produtos. Só o restaurante universitário consome 26 toneladas de hortaliças por mês, e é abastecido por externo, por meio do CEASA, por isso recebemos um convite da UFMS para produzir esses alimentos, e abraçaremos esse convite bem como o objetivo de atingir a autossuficiência na produção de alimentos aqui no município, finaliza Mirian. Rota do Sabor – O Programa Rota do Sabor foi lançado no dia 02 de junho, e é realizado por meio da parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), universidade Uniderp, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e a Associação dos Moradores da Chácara das Mansões (AMCM). Criado com o objetivo de organizar a produção rural do município, o programa pretende reduzir a evasão de Produto Interno Bruto (PIB), e especialmente gerar emprego e renda no campo. Parceira do programa, a Uniderp prestará assistência técnica às propriedades, por meio do curso de Agronomia. “Neste primeiro momento, acadêmicos e professores realizarão a análise de solo das propriedades, um serviço que permite conhecer em detalhes e as características do terreno e com isso direcionar as decisões para melhorar a produtividade, como exemplo na escolha do adubo e que quantidade deve ser aplicada. Vamos acompanhar a produção de hortifrúti até o momento da colheita, orientando sobre como tornar as atividades da agricultura familiar ainda mais sustentáveis”, explica a coordenadora de Agronomia da unidade Agrárias, Graziella Ribeiro Brum. O economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus fala sobre a importância do programa para a economia de Campo Grande. “Atualmente a produção agrícola do município é responsável por menos de 4% dos volumes comercializados na CEASA. O resultado é que, se considerarmos somente os 11 produtos mais importantes, estamos comprando de outros estados o equivalente a R$200 milhões por ano. Para que se tenha a dimensão do problema, o PIB do agronegócio em 2016 foi de R$220 milhões, ou seja, poderíamos quase dobrar o PIB do setor primário se houvesse produção local”, afirma. Além de abastecerem a rede municipal de ensino da Capital, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, a cooperativa terá a oportunidade de vender sua produção no pavilhão reservado à agricultura familiar, dentro do CEASA, fornecer para a Universidade Federal, e comercializar os produtos para outras regiões dentro e fora do estado. “Alguns produtores já estão se organizando, inclusive, para aumentarem as produções de peixe e frango caipira para abastecerem o município”, complementa o economista. Luiz Fernando Buainain, secretário do Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, disse que o Rota do Sabor pode ser expandido para outras regiões da cidade. “Esse será o projeto piloto, que desenvolverá o conceito para ser expandido pelo município, visando inicialmente o mercado local e depois, o excedente para industrialização. Existem vários projetos em torno desse mesmo tema que serão colocados em funcionamento a partir do evento do dia 2. Entre as próximas regiões a serem avaliadas para participar do programa estão os distritos de Anhanduí e Rochedinho”, colaborou.
Índice de Negativação do Comércio da Capital volta a subir

Por mais de dois anos, Campo Grande tem perdido uma vaga de emprego formal por hora, fator que atrasa a retomada da economia O Índice de Negativação do Comércio (INC) apurado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) encerrou o mês de maio em 35 pontos, três acima do indicador de abril, e dois pontos acima do mesmo período em 2016. Já o Índice de Recuperação de Crédito (IRC), atingiu 45 pontos, 10 acima do mês de abril. O economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus alerta que o varejo deve se manter atento e que não se deixe levar pela vontade de faturar mais. “É melhor não vender do que vender e não receber. Embora a situação não seja crítica, quando comparado com o IRC, percebe-se que está esgotada a capacidade de recuperação do crédito. Claro que, se comparado com o indicador de 2015, que era de 173 pontos, podemos afirmar que tendemos a uma situação de estabilização em patamares muito mais baixos, no entanto é necessário considerar que não existem indicações de uma retomada mais efetiva dos níveis de emprego nos próximos meses, o que aumenta o risco de inadimplência”, explica. Embora o Índice de Recuperação de Crédito tenha aumentado em 10 pontos, o economista diz que isso não foi suficiente para reduzir a massa de inadimplentes. “Registramos em maio um aumento superior a 2.200 títulos no estoque de inadimplidos, enquanto em maio do ano passado houve uma redução de estoque de 4.400 títulos. No ano, já registramos um crescimento no estoque de inadimplidos de 6.700 títulos”, informa Kallmus. Metodologia – Considerando que a sazonalidade é uma característica da atividade comercial, tanto o INC quanto o IRC foram desenvolvidos com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. Portanto, os valores acima de 100 pontos são os que ultrapassam a média obtida no ano de 2014, e os valores abaixo de 100 estão aquém da média. A retomada do movimento no comércio – Nem os recentes saques das contas inativas do FGTS, nem as datas comemorativas que movimentam o comércio, tem auxiliado na retomada do movimento de forma satisfatória em Campo Grande. As condições para determinar quão sustentável é o desenvolvimento econômico dependem, entre outros fatores, do nível de emprego da economia local. Os dados no gráfico a seguir são do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do MTE), e apesar de recentes, não estão computadas as ocupações informais. No gráfico, as barras azuis representam as admissões e as barras laranja, as demissões. A linha vermelha representa a diferença entre as duas. No mês de abril foram somente 61 novos postos formais, mas no ano atingimos um crescimento de 459 vagas. “Nada mal se considerarmos que no mesmo período do ano passado registramos uma redução de 233 vagas. Atingimos a marca de 200.860 postos formais, o que significa que ainda não recuperamos o nível que havíamos atingido em fevereiro deste ano. Em 28 meses, portanto, foram fechadas 16.951 vagas, o que representa 605 vagas por mês, e mais de 30 por dia útil. Em outras palavras, durante mais de dois anos temos perdido uma vaga de trabalho formal por hora. O mercado não se recuperará instantaneamente, nem a curto prazo. Sem investimento, não há novos empregos. Sem segurança jurídica, não há investimento”, avalia Normann Kallmus. Empresas – Segundo a Junta Comercial (JUCEMS), no mês de maio foi registrado o fechamento de 259 empresas na capital, totalizando 1.191 no ano, contra a abertura de 2.532. Numa média básica, chegamos a mais de 238 fechamentos por mês, o que representa quase 12 por dia. “Mas se você acha que isso incomoda o governo é porque não está percebendo que a receita tributária do estado no período teve um crescimento de 10%, passando de R$4.658.054.687,66 para R$5.122.261.399,44, segundo dados do Portal da Transparência”, finaliza o economista.
Secretário da SAD e ACICG discutem arrecadação de ICMS no estado

O Secretário Carlos Alberto Assis, da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD) de Mato Grosso do Sul, se reuniu hoje (28) com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, os diretores Renato Paniago e Gilberto Félix, e o economista-chefe da ACICG Normann Kallmus. Em pauta, a Casa do Empresário apresentou informações sobre o declínio da economia, o aumento significativo de fechamento de empresas e a redução na geração de empregos formais decorrentes da alta carga tributária. Na oportunidade, foi discutido o avanço no processo de simplificação de arrecadação de ICMS Substituição Tributária.