Líderes empresariais estão em Brasília pedindo pela reforma trabalhista

Empresa empresários - ACICG.

Diretores da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS) estão em Brasília, articulando com líderes das bancadas do Senado, a aprovação da reforma trabalhista. Eles compõem uma comitiva nacional de mais de 20 entidades de classe empresariais que pedem mudanças na legislação. A previsão era de que a pauta viesse ao plenário na quarta, sendo concluída na quinta-feira, porém, a votação só deve ocorrer na próxima semana. Na visão da ACICG, entidade que representa mais de 6 mil empresas da Capital, a reforma trabalhista é necessária para regularizar algumas situações que já existem nas relações de trabalho, trazendo segurança jurídica e flexibilização para as categorias patronal e laboral. “Estamos em Brasília para defender a modernização da legislação trabalhista no Brasil, fazendo um contraponto junto aos senadores de MS e dos outros estados pela defesa da necessidade de as reformas continuarem, sobretudo a trabalhista. O Brasil não pode parar em virtude da crise política, precisamos criar um ambiente que permita o desenvolvimento dos negócios para gerar empregos, afinal, temos mais de 14 milhões de desempregados no Brasil esperando uma oportunidade”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. No período da manhã, eles se reuniram com os senadores Pedro Chaves, também vice-presidente da ACICG, e com Waldemir Moka. As articulações seguiram até às 18h, na capital federal. 

ACICG realiza 10ª edição do Work Café no sábado

10o work café - ACICG.

Evento voltado para capacitação de líderes evidencia a importância do profissional na retenção de talentos e desenvolvimento das empresas A Escola de Varejo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), realiza no próximo sábado, dia 3 de junho, a partir das 8h, no Yotedy Lounge, 10ª edição do Work Café. Os temas abordados na ocasião serão o ‘Desenvolvimento, Conversas de Qualidade, e Sustentabilidade nas Organizações! Qual o Nosso Papel?’, ministrado pela Coach Rosangela Barcellos; e ‘O Poder da Empatia no Estabelecimento de Parcerias Empresariais’, com o professor da Fundação Getúlio Vargas, Claudio Queiroz. Moacir Pereira Júnior, gestor da Escola de Varejo da ACICG fala sobre a importância da capacitação na área de recursos humanos e lideranças empresariais. “O Work Café é um momento ímpar para esses líderes. Estes profissionais têm se tornado cada vez mais estratégicos dentro das empresas, alinhados com os objetivos de crescimento das companhias e a diminuição da rotatividade de mão de obra. Diante de um cenário econômico turbulento se faz necessária uma gestão altamente preparada para aumentar o engajamento da equipe”, afirma. Confira os currículos dos palestrantes: Claudio Queiroz é professor na FAAP, mestre em Administração pela Mackenzie e pós-graduado pela PUC-RJ e ESPM. Coach pela Integrated Coaching Institute (ICI) e pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC), atua como facilitador da Escola Paulista de Biodanza e do MBA da Franklin Covey. É autor dos livros “As Competências das Pessoas” e coautor de “Top Management”, “O Elo da Gestão de Carreira”, “Marketing Estratégico” e “100 Duvidas de Marketing”. Rosangela Barcellos é a única professional coach credenciada pela International Coach Federation no MS e 29ª no Brasil. Coach executiva com mais de 2.900 horas na prática junto a diversos clientes. Facilitadora em processos de desenvolvimento humano. Psicóloga graduada pela UCDB-MS. Atua na área de desenvolvimento com foco em gestão de líderes e processos grupais em pequenas, médias e grandes empresas desde 1996. Diretora executiva da RBT Coaching & Desenvolvimento. Foi selecionada como a única brasileira a fazer parte de um time de coaches globais pela Lever Learning. As vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-5058 e pelo e-mail escoladevarejo@acicg.com.br. Serviço: Data: 03/06/2017, às 8h Local: Yotedy Lounge Av. Ricardo Brandão, 2341 – Jardim dos Estados Informações: (67) 3312-5058

Feirão do Imposto acontece neste sábado

Impostos - ACICG.

Oito empresas na Capital devem comercializar produtos com isenção de tributos Neste sábado acontece o Feirão do Imposto, em Campo Grande, com a proposta de informar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no país. Para se ter uma ideia, de 1° de janeiro a 26 de maio, os sul-mato-grossenses já desembolsaram R$ 8.748.888.057,74 aos cofres públicos municipal, estadual e federal. Desse montante, R$ 410.323.602,79 foram pagos pelos campo-grandenses. Nesta edição do evento, oito empresas participam comercializando produtos com dedução de impostos. “É uma forma de o consumidor mensurar o quanto ele paga de imposto na hora da compra e refletir se isso está sendo empregado em benefício para a população”, esclarece o membro do Conselho de Jovens da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (CJE/ACICG) e o coordenador do da iniciativa, Rodney Júnior. O evento, que ocorre em adesão ao movimento nacional da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), ainda tem como tema Chega de Mão Grande, para levar a população a refletir sobre o impacto da corrupção nos impostos, gerando a ação contra a corrupção e a favor da aplicação e do retorno dos tributos em prol da sociedade. A edição regional é apoiada pela ACICG e realizada conjuntamente entre CJE/ACICG e CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem de Campo Grande). O evento também acontece em Três Lagoas e tem a participação da AJE-TL (Associação de Jovens Empresários de Três Lagoas). Empresas participantes – No bairro Coophavila II, duas drogarias terão 500 medicamentos genéricos sendo vendidos sem impostos. As reduções variam de 38,6% até 46,5% e o atendimento será das 7h às 22h. A drogaria América está localizada na Rua da Península, nº 824, e a Farmais na Rua da Península, nº 626. No Vila Vilas Boas, o restaurante Brutelus oferecerá refeição no almoço com dedução de 30% de impostos e o valor cai de R$ 39,90 para R$ 28. O local está situado na avenida Bom Pastor, 154. Já no bairro Santa Fé, a loja Portal Itatiba Móveis comercializará travesseiros com redução de 30%, relativo aos impostos, e o produto, que custa R$ 25,00, será vendido por R$ 15,99. O atendimento ocorrerá das 8h às 18h, na rua Dr. Paulo Machado, 120. No Centro da Capital, a autoescola Primeira Opção disponibilizará aulas práticas de direção em motos e carros isenção de até 49% de impostos.  O atendimento será das 7h às 18h, na rua 13 de Maio, 3075, com distribuição de senhas para aquisição no dia. O Feirão do Imposto ainda reúne hospedagem. No Hostel Vitória Régia serão ofertados 10 vouchers sem a incidência de tributos, ou seja, redução 30%. O valor cai de R$ 40 para R$ 28 e para conseguir o benefício, é preciso fazer o cadastro no formulário entre 7h às 12h, pelo link: http://bit.ly/hostelsemimposto. O local está situado na avenida Noroeste, 575, bairro Amambai. No quesito cuidados pessoais, a Vintage Barbearia disponibiliza corte de barba com redução de 28,57% para os 20 primeiros clientes. De R$ 35,00, o serviço sairá por R$ 25,00, sem impostos. O local fica na avenida Ceará, 101 – Vila Antônio. A empresa Auto Vidros Capital também participa do evento ofertando 20 vouchers para Insulfilm com redução de 37,5%. Valor do produto com imposto cai de R$ 160 para R$ 100. O estabelecimento atenderá da 8h às 11h, na avenida Calógeras, 884 – Centro. Impostômetro – Para conscientizar a população sobre os altos tributos cobrados pelo poder público, em 2016, a ACICG inaugurou o Impostômetro, um painel eletrônico instalado na fachada da sua sede, em frente à Praça Ary Coelho, e que mostra a arrecadação da capital, do estado e país em tempo real. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, explica que a iniciativa faz parte de uma luta antiga da entidade pela redução da carga tributária. “O povo não aguenta mais pagar a conta, pois a cada necessidade ou dificuldade, o governo eleva os impostos. Somos contra, pois isso emperra o desenvolvimento prejudicando empresas, empregos e a sociedade. E nem sempre a arrecadação volta em serviços públicos para beneficiar a população. Queremos que as pessoas se conscientizem do quanto pagam, e cobrem mais pelos seus direitos, e tanto o impostômetro quanto o Feirão do Imposto são excelentes ferramentas que contribuem com esse processo”, afirma. O funcionamento do Impostômetro da ACICG é uma das ações realizadas pelo movimento #JuntosFaremos, que entre suas diversas bandeiras luta por Menos Impostos e por uma Gestão Pública eficaz. Situação no Brasil – Segundo a Organização de Transparência Internacional, o Brasil piorou três posições no ranking sobre a percepção da corrupção no mundo em 2015, ficando na 79ª posição entre 176 países, ao lado de China, Índia e Bielorússia. O estudo leva em conta outros 13 levantamentos relacionados a corrupção realizados por instituições como Banco Mundial, World Justice Project e Global Insight. A corrupção interfere no retorno dos impostos em benefícios para a sociedade, porque retira investimentos em áreas essenciais como saúde, segurança e educação. De acordo com a Organização das Nações Unidas, estima-se que, aproximadamente, R$ 200 bilhões são desviados no Brasil, por ano. Este valor significa três vezes o orçamento da saúde ou educação, e cinco vezes o orçamento da segurança pública. A corrupção também afeta a competitividade das empresas, sendo que o Brasil perdeu mais seis posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, caindo para a 81ª colocação em 2016. O ranking avalia 138 países e foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O levantamento é um termômetro do nível de produtividade e das condições oferecidas pelos países para gerar oportunidades e para que as empresas possam obter sucesso. Além disso, a corrupção atrapalha o desenvolvimento econômico e social. Pesquisas revelam que quanto maior o índice de corrupção, maior será a desigualdade e menor será o desenvolvimento.

Feirão do Imposto 2017 inicia ações de conscientização

Impostos - ACICG.

Palestra e Feirão do Imposto fazem parte da campanha “Chega de Mão Grande”, apoiada pela ACICG  Maio é o mês nacional de mobilização e conscientização sobre os altos impostos cobrados no Brasil e o tema da campanha neste ano é ‘Chega de Mão Grande’. Na Capital, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), por meio do seu Conselho de Jovens Empresários (CJE), o Observatório Social de Campo Grande e a CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojistas) vão promover diversas atividades de orientação aos contribuintes. No dia 18, próxima quinta-feira, às 19h, o servidor público, especialista em Direitos Coletivos Francisco Macedo vai ministrar uma palestra sobre transparência e controle social. O objetivo é conscientizar os participantes sobre a corrupção, alta carga tributária, despesas públicas elevadas e a ineficiência do poder público. O local é o Complexo Multiuso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e a inscrição deve ser feita pelo site http://bit.ly/chegademaograndems. A cidade de Três Lagoas também sediará a palestra que acontecerá no dia 17, às 19h, no auditório do Campus 2 da UFMS. Na ocasião o palestrante será o co-fundador do Observatório Social de Campo Grande, Hugo Oliveira. Rodney Júnior, membro do CJE e coordenador do Feirão do Imposto em Mato Grosso do Sul explicou que todas as atividades foram pensadas para inspirar a população a reagir. “As ações organizadas por diversas entidades têm por objetivo fazer com que a sociedade reflita sobre o impacto da corrupção nos impostos e, sobretudo, por meio de informações, dar base para que as pessoas se movimentem contra a corrupção e a favor da utilização dos tributos em benefício da sociedade”, contribui. Feirão do Imposto – Em 2017 a mobilização nacional vai acontecer no dia 27 de maio. No ano passado, postos de gasolina, óticas, farmácias e até autoescolas participaram do movimento. “Estamos abertos ainda às pessoas que queiram aderir ao movimento. Será um dia em que os comerciantes terão a oportunidade de mostrar quanto custam seus produtos com e sem os impostos embutidos no preço, e a população terá a oportunidade de entender sua participação nesse processo de arrecadação, uma vez que muitas acham que não estão pagando impostos”, explica Rodney. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (67) 99905-6701. Em Mato Grosso do Sul o Feirão do Imposto é realizado pela Conaje (Confederação Nacional dos Jovens Empresários), pelo CJE (Conselho de Jovens Empresários) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, pela CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem de Campo Grande) e AJE-TL (Associação de Jovens Empresários de Três Lagoas). Impostômetro – Para conscientizar a população sobre os altos tributos cobrados pelo poder público, em 2016 a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) inaugurou o Impostômetro, um painel eletrônico instalado na fachada da sua sede, em frente à Praça Ary Coelho, e que mostra a arrecadação da Capital, do Estado e País em tempo real, a qualquer hora do dia. O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, explica que a iniciativa faz parte de uma luta antiga da entidade pela redução da carga tributária. “O povo não aguenta mais pagar a conta, pois a cada necessidade ou dificuldade, o governo eleva os impostos. Somos contra, pois isso emperra o desenvolvimento prejudicando empresas, empregos e a sociedade. E nem sempre a arrecadação volta em serviços públicos para beneficiar a população. Queremos que as pessoas se conscientizem do quanto pagam, e cobrem mais pelos seus direitos, e tanto o impostômetro quanto o Feirão do Imposto são excelentes ferramentas que contribuem com esse processo”, afirma. O funcionamento do Impostômetro da ACICG é uma das ações realizadas pelo movimento #JuntosFaremos, que entre suas diversas bandeiras, luta por menos impostos e por uma gestão pública eficaz. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a população já pagou quase R$800 bilhões ao Governo Federal. Em Mato Grosso do Sul, no mesmo período, o valor de impostos pagos pelos contribuintes ultrapassou R$7 bilhões, e em Campo Grande foram quase R$346 milhões arrecadados, também de 1 de janeiro a 30 de abril.

Projeto que anula obrigatoriedade do AR para negativação de inadimplentes deve ser votado semana que vem

Inadimplentes inadimplência - ACICG.

Deve ser votado na próxima semana o Projeto de Lei 874/2016, que revoga a obrigatoriedade de envio de carta com Aviso de Recebimento (AR) a consumidores inadimplentes antes de incluir seus nomes em cadastros de negativação. Foi o que disseram o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB), e o líder do governo na Alesp, Barros Munhoz (PSDB), a membros de Associações Comerciais (ACs) paulistas, em reunião na última terça-feira (30/5). O encontro foi realizado na Alesp, inicialmente no Plenário Teotônio Vilela; com a lotação do local, foi transferido para o auditório Franco Montoro. Participaram os deputados Roberto Engler (PSDB), Coronel Camilo (PSD), Fernando Capez (PSDB) e Roberto Morais (PPS), além de outros parlamentares e entidades. Representantes da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e de outras entidades filiadas à Facesp pediram celeridade na aprovação do PL que revoga a obrigatoriedade de envio de AR ― o projeto é de autoria do governador Geraldo Alckmin. “O AR não tem trazido nenhum benefício para o sistema de crédito, os comerciantes e os consumidores”, disse Alencar Burti, presidente da Facesp e da ACSP. A obrigatoriedade do AR foi imposta pela Lei 15.659/2015. O líder do governo concordou: “A lei foi mais perniciosa do que benéfica”, disse Barros Munhoz. “Não estou falando simplesmente como deputado, como cidadão paulista, mas também como líder do governo. Vou cumprir uma missão e encaminhar favoravelmente a votação desse projeto. Vamos discutir serenamente e mostrar que a lei precisa ser mudada, deve ser mudada e vai ser mudada, pelo povo de São Paulo”. “Quando vejo ele [Barros Munhoz] se posicionar favoravelmente a esse projeto e que vai pedir, em nome do governo, para que eu possa acrescentar esse projeto na pauta do Colégio de Líderes para a semana que vem, é um prazer muito grande, porque acompanhei a luta de cada um de vocês”, declarou Macris. “Então a semana que vem vai ser especial porque, diante da sua fala, colocaremos o projeto na pauta do colégio de líderes da semana que vem”, disse o presidente da Alesp, reforçando que “é possível, sim, esse projeto ser aprovado o mais breve possível”. Credibilidade Adriana Flosi, vice-presidente da Facesp/Região de Campinas, ressaltou que a perspectiva das Associações é “que de fato tanto o líder do governo quanto o presidente da Casa cumpram o compromisso estabelecido com a Facesp, mas que seja rápido, nas próximas semanas. Aguardamos isso há mais de um ano”. A derrubada do AR é crucial para as ACs porque tem interferido no dia a dia das entidades, especialmente das pequenas. “Levando-se em consideração que quase um terço dos municípios paulistas não têm cartório, elas acabam não conseguindo protestar dívidas. Assim, há inadimplentes que não são incluídos em cadastros de proteção ao crédito e nem em lista nenhuma. E isso tira ainda a credibilidade da informação que as ACs dão aos associados. A credibilidade é a base das associações, é o seu maior patrimônio”, salientou Adriana. Distorção Com o AR, a taxa de sucesso de entrega da correspondência é menor, uma vez que existem diversos fatores para o não recebimento da carta pelo consumidor, como recusa em assinar o protocolo de recebimento. Ademais, como a entrega do AR é feita em horário comercial, é comum que o consumidor esteja trabalhando e, portanto, não seja encontrado em casa. Além disso, é mais caro do que carta simples, o que onera os credores, em especial os micro e pequenos empresários. “Esse custo adicional, obviamente, é repassado ao consumidor”, lembrou Alencar Burti. Durante a reunião na Assembleia, varejistas e consumidores deram seus depoimentos sobre as inconveniências que o AR vem trazendo. A lei do AR tem distorcido o mercado de crédito no Estado de São Paulo, contribuindo para o superendividamento, o aumento da inadimplência e o encarecimento dos empréstimos. Também estiveram no encontro o superintendente institucional da Facesp, Natanael Miranda dos Anjos, os 20 vice-presidentes regionais da entidade, a diretora de rede da Boa Vista SCPC, Roseli Garcia, e representantes de diversas outras entidades. “Hoje nós, que desde o ano passado lutamos para derrubar essa absurda exigência, mostramos a nossa força e representatividade. A quantidade de empresários presentes é uma demonstração prática do quanto somos fortes quando lutamos juntos”, comemorou William Paneque, presidente da Associação Comercial de Guarulhos.  Veja no Flickr fotos do encontro Informações ACSP: Ana Cecília Panizza Assessoria de Imprensa apanizza@acsp.com.br (11) 3180-3220 / (11) 97497-0287

ACICG sedia reunião sobre plano de segurança pública para a Capital

ACICG

Representantes da sociedade civil organizada se reuniram na noite desta quinta-feira (25), na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), para analisarem a minuta do Plano Municipal de Segurança, produzido pelo o secretário da Secretaria Especial de Segurança Pública e Defesa Social (Sesde), Valério Azambuja a partir de ideias de diversos setores atuantes como a Guarda Municipal, Conselho de Segurança Pública (CSP) da OAB, ACICG e Câmara Municipal. O Plano de Segurança tem como um de seus objetivos a criação de um fundo de Segurança Pública que propicie e atenda às necessidades de Campo Grande. O Secretário Valério Azambuja disse que a ideia é transformar o plano em ações específicas e efetivas. “Pretendemos envolver todas as partes interessadas; discutir com os conselhos e trazer para as forças de segurança do Estado e da União, além de verificar como eles podem ajudar nesse processo. Precisamos unir forçar e fazer com que a população de Campo Grande realmente se sinta segura. Nós pretendemos trabalhar nesse plano de forma que a sociedade possa participar e ajudar efetivamente”, afirmou. O diretor da ACICG, Paulo Matos disse que o plano é um grande passo dentro do movimento #JUNTOSFAREMOS. “Participar da produção desse plano tem um grande significado para nossa entidade, pois ele vem ao encontro de uma das bandeiras levantadas pela ACICG dentro do movimento #JUNTOSFAREMOS, que pede Mais Segurança, entre outras bandeiras em defesa da sociedade. Há muito tempo a ACICG briga pela segurança da Capital e vemos a dificuldade dos representantes em conseguir recursos para trabalhar. Agora vamos criar o organograma de trabalho para cumprirmos esse objetivo”, contribuiu.

Entidades e prefeito discutem sobre o avanço do Pacto Juntos por Campo Grande

Entidades empresariais - ACICG.

Grupo de trabalho será formado para produzir um plano da cidade que queremos para o futuro  A nova fase do Pacto Juntos por Campo Grande será marcada pela elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento sustentável produzido conjuntamente pela gestão pública municipal e representantes da sociedade organizada. A decisão resulta da reunião entre a coordenação do Pacto – que representa mais de 200 entidades civis – e o prefeito Marquinhos Trad, realizada no último dia 17, na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).  Lançado em maio de 2016, o Pacto Juntos por Campo Grande é um movimento político-social suprapartidário com a finalidade de provocar reflexões, tomadas de consciência e promover ações capazes de ajudar a cidade a se tornar mais democrática, inteligente, inclusiva e sustentável. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, falou sobre uma das principais expectativas com esta etapa. “Ela contemplará reuniões de planejamento, discutindo o futuro que queremos para Campo Grande até 2040. Precisamos tratar a nossa cidade com muita cautela e saber quais são as necessidades primordiais para que sejam cumpridas. Este Pacto serve para isso”, explicou. A partir de encontros entre representantes de vários segmentos, ao longo do ano passado, foi produzida a carta do Pacto Juntos por Campo Grande que solicita governança baseada na relação transparente entre os poderes municipais, e entre eles e a sociedade, visando de fato uma gestão compartilhada. O documento requer que a profissionalização das equipes de governo e a inovação do modo de governar, bem como as ferramentas de gestão, sejam priorizadas. Polidoro lembrou, que o prefeito assinou a carta de compromisso com o movimento, junto aos demais candidatos à prefeitura, em setembro do ano passado. Pensar globalmente e agir localmente foi um exercício proposto pelo diretor do Conselho Político e Social (COPS) da ACICG, Frederico Valente, durante a reunião. Baseado em diretrizes da Organização das Nações Unidas, ele apresentou que o desenvolvimento local deve “superar a ideia de que basta o crescimento econômico para resolver os problemas sociais e ir além do atual modelo de Estado: centralizado, hierarquizado e departamentalizado. Incorporar todos os atores sociais, gerar benefícios sociais concretos para a população é essencial”. E como começar a fazer isso? Segundo Fausto Mato Grosso, também diretor do COPS, é preciso criar um plano estratégico de longo prazo, um conjunto consistente de grandes prioridades e que contempla vários temas. “Precisamos acabar com essa história de plano de governo e estabelecer um plano de estado. É pensar Campo Grande num cenário mundial, nacional e regional, levando em consideração dimensões ambientais, econômicas, energéticas, espaciais, socioculturais, tecnológicas, políticas e de infraestrutura. Cada ação presente terá em vista o futuro que sociedade imagina para nossa cidade”, esclareceu. Entre as etapas da nova fase de planejamento, que deve durar pelo menos um ano, está a organização de um grupo de trabalho com representantes de órgãos da prefeitura e membros de entidades integrantes do Pacto para atuar com pesquisas e estudos técnicos, estabelecer consultas à sociedade e outras ações para se criar um cenário de referência que vai ambientar a tomada de decisões dos projetos estruturantes para o futuro. Após a apresentação, Marquinhos Trad disse que a prefeitura está de portas abertas desde o meu primeiro dia de governo. “Fico satisfeito em participar desta reunião, na qual juntos discutimos o futuro e o planejamento urbano, político e econômico da Capital. Ainda bem que os senhores estão preocupados com o desenvolvimento de nossa cidade. Por meio da ACICG, vamos saber quais são a prioridades e o que a população mais precisa”, frisou o prefeito. Além de representantes da Associação Comercial, participaram do encontro o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turine; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), Mansour Elias Karmouche; o vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (Cau/MS), Eymard Ferreira; o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS), Claudio Antonio Cavol; o  presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), Edemir Jardim; e o presidente do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso do Sul (Corecon/MS), Thales de Souza Campos; Pacto Juntos por Campo Grande – Desde o seu lançamento no dia 19 de maio de 2016, com a palestra do Senador Tasso Jereissati – propulsor do Pacto pelo Ceará, o movimento realizou reuniões na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (CAU-MS) e Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-MS), a fim de discutir informações sobre o município que servirão de base para a formulação das diretrizes que nortearão o desenvolvimento da Capital. No mês de julho do mesmo ano, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, veio a Campo Grande para contar sua experiência sobre o modelo de administração horizontal que conduz à frente de seu município. Em setembro, candidatos à prefeitura de Campo Grande assinaram uma carta, comprometendo-se a contribuir com o movimento, caso fossem eleitos. Foto: Comunicação Prefeitura de Campo Grande 

Revitalização do Centro: Vice-presidentes e diretor da ACICG acompanharam nova etapa

Assinatura Reviva Centro - ACICG.

O Senador Pedro Chaves dos Santos, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia Luiz Fernando Buainain, ambos vice-presidentes da associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), e o diretor da casa, Renato Paniago, acompanharam na manhã de hoje (12), em Brasília, a assinatura do contrato de US$ 56 milhões entre a prefeitura da Capital, por meio do prefeito Marquinhos Trad, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para revitalização do Centro da cidade. O projeto garante cara nova à Capital, com expectativa de que o Centro deixe de ser um local de passagem e se apresente como nova opção de convivência em Campo Grande. “É mais do que uma conquista, uma realização. Foram quase dez anos em busca da assinatura de um contrato para revitalizar o quadrilátero central de Campo Grande. Na data de hoje, com essa assinatura, podemos dizer que não apenas o Centro de Campo Grande sairá fortalecido e rejuvenescido, mas vai irradiar em todos os bairros da nossa Cidade Morena”, disse. Renato Paniago, diretor da ACICG disse que a expectativa dos empresários é grande com a nova etapa. “O Viva Campo Grande trará investimentos necessários e esperados há muito tempo para a região central da cidade. Esperamos que a reorganização do Centro, além de facilitar a mobilidade, proporcione um ambiente mais agradável, seguro, confortável e aconchegante para todos os que transitam no local. Isso certamente atrairá mais clientes para o comércio da região estimulando os empresários a investirem ainda mais em suas lojas”, contribuiu. Projeto O projeto prevê mudanças estruturais na área central, que vão trazer mais conforto e modernidade aos comerciantes e moradores da região, com requalificação da Rua 14 de Julho e suas transversais. O montante financiará drenagem, pavimentação, esgoto, calçada, arborização e nova iluminação na Rua 14 de Julho, entre a Fernando Corrêa da Costa e a Mato Grosso. O investimento garantirá acessibilidade, paisagismo, mobiliário urbano e requalificação de pontos turísticos de Campo Grande, incluindo o Horto Florestal, Mercadão Municipal e a Morada dos Baís, com tratamento nas calçadas e trânsito melhor em toda região, que ainda inclui o Camelódromo. A diretora-executiva de Planejamento e Gestão Estratégica, Catiana Sabadin, cita como exemplo as mudanças para garantir acessibilidade. “Hoje, cada um constrói a calçada de um jeito diferente, criando problema para quem tem dificuldade para se locomover. No projeto, a calçada terá nível próximo da rua, para que as pessoas possam caminhar sem dificuldade”. Também há preocupação de construir um circuito caminhável no Centro, tornando o ambiente mais agradável e, consequentemente, movimentando a economia.   A prefeitura vai investir, por exemplo, na compra de árvores em tamanho grande, para que o campo-grandense já possa desfrutar da sombra delas, observando a diferença do ambiente imediatamente. A fiação será subterrânea e as calçadas serão alargadas para instalação de bancos, totens e lixeiras, por exemplo. Para isso, da Afonso Pena até a Mato Grosso, só será autorizado estacionamento para idosos, portadores de deficiência e descarga de mercadorias. A história da cidade também será resgatada com uma escultura do antigo relógio da Rua 14 de Julho, nas mesmas dimensões do original. Ele será instalado no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Afonso Pena. O contrato prevê cinco anos de carência, até que a prefeitura pague o montante principal da dívida, que será quitada em 20 anos, com juro de 2% ao ano. Com o contrato assinado, a prefeitura já prepara a licitação para dar início a obra já no segundo semestre deste ano. Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal

Comércio sofreu com o pior abril dos últimos 5 anos

Comércio - ACICG.

Levantamento da ACICG contatou que os feriados e a greve em dias úteis, além do cenário político colaboraram para a queda nas vendas O levantamento do Movimento do Comércio Varejista (MCV) produzido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) mostrou que, o mês de abril atingiu 82 pontos, indicando queda nas vendas em relação ao mês de março (93). O resultando também ficou cinco pontos abaixo do apurado no mesmo período de 2016. “Desde novembro de 2016 não registrávamos indicador inferior ao ano anterior. Esse é o pior índice para o mês de março desde 2012, quando começamos a catalogar os dados”, conta o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus. Kallmus acredita que o que motivou o pior abril dos últimos 5 anos foi a sequência de feriados e da greve em dias úteis, além do conturbado cenário político. “Foram dias de “tempestade perfeita” para o setor terciário local, que conviveu com uma inacreditável sucessão de feriados e pontos facultativos, o que reduziu as vendas e aumentou os custos de quem precisou trabalhar”, relata. A média do quadrimestre de 87 pontos contra 83 em 2016, segue demonstrando melhora nas condições gerais, mas geram preocupações em aspectos como a lenta retomada do consumo e o comportamento do nível de emprego. “A resposta rápida do governo ao mercado internacional em relação aos efeitos da operação “Carne Fraca” foi decisiva para que os reflexos ficassem circunscritos a uma queda momentânea das exportações, sem alterações nos níveis de preços praticados. Para o município de Campo Grande, cuja matriz de exportação tem concentrados nessa cadeia 76% dos embarques, a notícia não poderia ser melhor. Embora seja natural e esperado que a recuperação se dê de forma lenta, os elementos que explicam esse comportamento não residem na economia real, mas na inconsistência jurídica e nas intermináveis negociações políticas”, explica o economista. Metodologia – O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas. O MCV-PF de abril foi de 84 pontos, contra 88 no mesmo mês de 2016, 97 em 2015 e 92 em 2014. Normann Kallmus fala que, diferente do que ocorreu até março, o desempenho desse indicador não foi suficiente para gerar um crescimento em relação ao ano passado. Também em queda, MCV-PJ de abril foi de 65 pontos contra 76 no mesmo período de 2016, e 93 em 2015. “Este continua sendo o maior problema registrado na análise do mês, que corrobora a tendência que temos observado nos últimos meses. O comportamento desses indicadores parece sugerir que estão ocorrendo duas alterações significativas no comportamento das empresas do setor que é responsável por mais de 75% do PIB (Produto Interno Bruto) em valores agregados do município”, avalia Kallmus. “Em primeiro lugar, as empresas não estão fazendo estoque, o que pode ser observado a partir do comportamento muito similar entre os MCV-PF e MCV-PJ. Esse comportamento poderia ser até considerado dinamizador da atividade, não fosse o fato de que acaba simultaneamente reduzindo a velocidade de circulação da moeda e reduzindo as vantagens comparativas em relação à concorrência externa. O outro aspecto a ser destacado é derivado da observação do fechamento de empresas e da alteração da atividade principal, de revenda a representação. Nesse aspecto, os movimentos da administração do município, em especial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia – SEDESC, parecem indicar um caminho promissor ao procurar intensificar as trocas locais, reduzindo a evasão de capital, o que terá como consequência um aumento da arrecadação”, completa. Perspectivas O economista-chefe da ACICG afirma que maio é um mês importante para o varejo e 2017 deverá manter esta tendência. O gráfico a seguir foi construído a partir dos índices da Receita Nominal do Comércio e Serviços do IBGE, com foco para o segmento mais sensível à segunda data mais importante para o comércio, o Dia das Mães: Tecido, Vestuário e Calçados. “Como pode-se perceber facilmente a partir da análise do mesmo, a sazonalidade do setor é muito clara e indica dois “picos”: dezembro e maio. A linha azul é a média do Brasil, mas o comportamento é o mesmo em todas as regiões. A linha laranja é a que representa o índice de MS. Só aparece em 2017, porque foi quando o IBGE incluiu o estado em suas pesquisas. Sazonalmente, o indicador de maio para o setor situa-se em um nível 50% superior ao de janeiro, o que deverá causar um impacto positivo no MCV de pelo menos 10 pontos no mês em curso”, finaliza. Análise da Conjuntura Por Normann Kallmus[1] O avanço das mudanças na legislação trabalhista e previdenciária apresentam algum alívio da pressão dos mercados, mas a insegurança jurídica resultado do comportamento errático do Supremo inibe grande parte da disposição para o investimento. Os problemas do país já não guardam relação com a condução da economia, mas com a política. Não importa, neste momento, se as reformas são ou não suficientes para equilibrar a previdência. O essencial é que até agora os resultados nos aproximam dos demais países. Se o problema é grave atualmente, a tendência natural, por conta do envelhecimento da população, é que se torne muito mais complexo. Todas as projeções indicam que o “bônus demográfico” termina em 2022. Isso significa que a partir desse momento, a razão entre população ativa e inativa começará a cair. Em miúdos, começaremos a ter um número cada vez menor de ativos e cada vez maior de inativos. Essa realidade não pode ser alterada por decreto. Simplesmente é uma imposição demográfica, contra a qual não podemos lutar, assim como não se pode mudar a lei da gravidade.

Artigo: Desculpem-me, grevistas

Greve - ACICG.

* Frederico Valente Considero-me um cidadão humanista, portanto, procuro estar sempre na defesa das políticas sociais. Agora, por uma questão de consciência, eu preciso buscar justificativa para minha posição favorável às reformas empreendidas pelo Governo Federal, até porque a maior parte de meus “companheiros” veem manifestando posição contrária, assim como a grande maioria da população brasileira. Por conta disso, fui buscar uma pesquisa que havia feito tempos atrás, quando tentava identificar o que levou uma parcela razoável da “classe D” ascender à “classe C” na década passada. Os números não mentem e a minha pesquisa indicava claramente dois fatores preponderantes naquele fenômeno que o Governo atribuía fundamentalmente ao bolsa família e agregados. Para minha surpresa, o que estava acontecendo era um pleno emprego, fruto do crescimento menor da população e maior do PIB, tendo como consequência a melhoria da renda média, juntamente, mas em menor proporção, com os esforços para o aumento do salário mínimo acima da inflação. Minha análise dizia: “Um estudo de Marcelo Neri (FGV/EPGE) para o período de 1992 a 2007 mostra que a contribuição da Bolsa Família para o crescimento da renda domiciliar per capita no Brasil foi muito pequena, apenas 0,93% Segundo esses mesmos estudos de Neri, o aumento do salário mínimo ao longo dos anos ajudou, mas também não foi o principal fator, pois a parte da previdência social vinculada ao salário mínimo contribuiu com apenas 6,73% para a elevação da renda, muito mais que o Bolsa Família, mas muito menos que os salários definidos pelo mercado de trabalho. Por outro lado, o próprio IPEA diz que o fator determinante da elevação da renda foi o aumento do salário real dos trabalhadores, responsável por 71,16% do resultado Essa grande redução no ritmo de expansão da PIA – População em Idade Ativa no Brasil, explica o aparente mistério de queda do desemprego em um período de modesto crescimento da economia. No último quinquênio (2005/2010), quando a população ativa cresceu apenas 1,2% ao ano, o PIB-Produto Interno Bruto registrou uma expansão de 4,5% ao ano, nenhum “espetáculo de crescimento”, é verdade, mas suficiente para gerar um aumento da demanda de mão de obra bem superior ao baixíssimo crescimento da oferta dessa mesma mão de obra.”  Era o que constatava minha pesquisa. Já nos últimos anos, o PIB brasileiro cresceu 0,5% em 2014, -3,6% em 2015, e -3,8% em 2016, ou seja, considerando a mesma lógica, o desemprego que era de 6% em 2013, hoje chega a 13,7% da população economicamente ativa e vem acompanhado de forte redução na renda média, com o consequente aumento da pobreza, ou seja muita gente voltando à classe D. E o que isso tem a ver com “os grevistas”? Acho que tem tudo a ver, pois o Governo está tentando criar condições para o Brasil voltar a crescer, e mais que isso, de forma sustentável. As reformas que aparentemente prejudicam os trabalhadores, na verdade (e aí eu concordo com o Senador Cristovam Buarque quando diz que o Governo não está sabendo mostrar isso com clareza) são reformas estruturais que a maior parte dos países desenvolvidos fizeram para sair da recessão e que já vem dando resultado, fazendo-os voltar a crescer. A crise que estamos atravessando, e aí é consenso entre os analistas consequentes, é fruto do esgotamento da capacidade do Estado de prover toda demanda por recursos, de forma descontrolada e sem limites como vinha acontecendo. E para agravar, tais demandas vinham sempre acompanhadas de sérias distorções como privilégios a setores corporativos, instituições inchadas e incompetentes, além da corrupção generalizada. De alguma forma essas questões estão sendo atacadas, pelo bem ou pelo mal, e acho que o Brasil vai sair fortalecido do Governo Temer, ainda que pragmático/clientelista, sem apoio popular, e com diversas acusações. Não temos outra saída, é preciso crescer para gerar emprego, renda, e praticar políticas sociais sustentáveis, daí o equívoco “dos grevistas”. *Engenheiro, especialista em gestão pública, foi Secretário de Estado de Planejamento, MS.

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