O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Mansour Karmouche, recebeu na manhã desta quinta-feira (2) membros da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) que, na ocasião, apresentaram a proposta de construção do “Pacto Juntos por Campo Grande”, com o objetivo de estabelecer novas diretrizes de desenvolvimento para a Capital.
De acordo com o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, nove entidades foram selecionadas para coordenarem a forma operacional de trabalho do pacto, que vai envolver mais de 200 representantes da sociedade civil organizada. Polidoro convidou a OAB/MS para integrar o núcleo de coordenação e ajudar a construir o plano de ação. “Entendemos que a OAB é uma instituição extremamente importante e precisa fazer parte dessa coordenação pela capacidade de organização que detém”, disse Polidoro.
O projeto proposto pela ACICG deverá, por meio da participação colaborativa das entidades, produzir um documento – uma carta de intenção – que auxiliará a gestão municipal a trabalhar de forma eficiente pela economia, saúde, educação, assistência social, segurança, planejamento urbano e vários outros setores.
O 1º secretário da ACICG, Roberto Oshiro, explicou que neste primeiro momento, o pacto vai centralizar esforços na governança democrática e gestão participativa. “O intuito é fazer com que o próximo prefeito utilize as informações contidas no pacto como forma de dividir as decisões do poder do poder público com a sociedade civil organizada. O prefeito é mais um servidor público a serviço da sociedade que pode e deve participar do processo de desenvolvimento de Campo Grande”, afirmou.
O presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, aceitou de imediato o convite da ACICG e assegurou o comprometimento da entidade na participação de construção do plano de trabalho. “O momento é propício para essa discussão porque é na crise que encontramos as melhores respostas. Fazemos questão de contribuir com essa nova forma de fazer a gestão da cidade, compartilhando as responsabilidades”, declarou.
O membro do conselho político da ACICG, Frederico Valente, comparou a prefeitura municipal com uma máquina em atividade, onde o executivo cumpre a função de carburador desse aparelho e os demais instrumentos que circundam a cidade trabalham como engrenagens que fazem essa máquina funcionar. “Precisamos que todos os atores que movimentam uma cidade estejam unidos para que a máquina não quebre, não apresente problemas. A cidade não é só a prefeitura de Campo Grande. Qual a influência que a OAB tem na cidade, qual a influência que das universidades na cidade, da Santa Casa e todos os órgãos que a compõem? Por isso é tão importante a participação de todos”, garantiu.
Informações Assessoria de Imprensa OAB/MS