1º de abril de 2020 – A recente flexibilização das atividades econômicas que foi publicada no Decreto Estadual n° 15.644 atendeu às reivindicações da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e de outras instituições empresariais. Representante forte da classe e com mais de 8 mil empreendimentos associados, a ACICG vem trabalhando rigorosamente desde o começo da pandemia para mitigar os impactos negativos desse vírus aos segmentos de comércio, indústria e serviços. A entidade está apoiando o setor por meio de representatividade e articulações políticas, medidas jurídicas, suporte de orientação, ações educativas e sociais, entre outras iniciativas.
Participando do comitê de gerenciamento da crise da Covid-19 em Campo Grande, ela auxiliou na proposição de alternativas para a reabertura após o primeiro fechamento do comércio em 2020, e continua atuando junto aos órgãos públicos municipais e entidades representativas da sociedade civil organizada para compartilhar a realidade e a necessidade do setor empresarial, e colaborar na contenção do avanço da pandemia.
“Lutamos sempre pela manutenção do funcionamento do comércio com a rígida fiscalização dos estabelecimentos sobre o cumprimento dos protocolos sanitários, pois acreditamos que as atividades comerciais e os cuidados com a vida devem caminhar juntos”, explica o presidente da ACICG, Renato Paniago.
A Associação Comercial reconhece que o momento é de prioridade à vida diante do agravamento das infecções por Covid-19, e reforça que medidas para garantir a sobrevivência das empresas também não podem ser esquecidas pelo Estado. É o setor privado quem vai garantir o sustento das famílias que não contam com nenhum tipo de auxílio do governo e, ainda, que vai propiciar o retorno de muitos profissionais ao mercado de trabalho.
“Mesmo contrária às medidas de restrição ao comércio impostas pelo poder público nas duas últimas semanas, buscamos soluções para socorrer e ajudar todos os empresários e colaboradores para que continuem mantendo os empregos e a renda. Lutamos para que o funcionamento dos estabelecimentos comerciais pudessem continuar na modalidade delivery e fomos a única instituição empresarial a ingressar na justiça com pedido de liminar para suspender artigos de decretos estaduais que determinavam o toque de recolher e que vedavam a realização de atividades e o funcionamento de serviços e empreendimentos que não se encontrem na lista de atividades essenciais estabelecidas pelo governo do Estado”, revela Paniago.
O presidente ainda informa que a entidade solicitou a prorrogação de impostos municipais, estaduais e federais, inclusive com medidas judiciais, e teve a reivindicação de adiamento já atendida pela prefeitura e, no dia 24 de março, também pelo Governo Federal, que prorrogou os impostos do Simples de abril, maio e junho, inclusive de sua parcela do ICMS, com a adesão de Mato Grosso do Sul. Contudo, a Associação Comercial continua solicitando um suporte maior de incentivos financeiros ao setor, como a abertura de linha desburocratizada de crédito a taxas especiais para a micro e pequena empresa sem restrições cadastrais, além de outras medidas de amparo financeiro.
Pensando em auxiliar os pequenos empresários e profissionais autônomos sem reserva financeira e que estivessem em situação difícil, em 2020 a entidade também idealizou a campanha Mãos Solidárias em que arrecadou alimentos às famílias que precisaram de apoio.
“Já se passou um ano de pandemia, continuaremos muito ativos e fiéis na missão de defender nossos associados e no cumprimento da manutenção dos protocolos de biossegurança junto às empresas, buscando o equilíbrio entre saúde e economia. São em momentos difíceis que as oportunidades aparecem e estamos aqui para apoiar e ajudar o empresariado da nossa Capital”, conclui Paniago.
Serviço
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