Dívidas - ACICG.

Dívidas dos campo-grandenses ultrapassam R$ 111 milhões no primeiro trimestre

Total de débitos subiu mais de R$ 7 mi no período As dívidas dos campo-grandenses apresentaram aumento no primeiro trimestre de 2015, segundo o banco de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Neste primeiro trimestre, o aumento no valor total das dívidas foi de R$ 7 milhões. De acordo com os registros dos últimos cinco anos, tempo em que permanece o apontamento de restrição no banco de dados, 123 mil pessoas estão com o nome cadastrado. A quantidade de títulos negativados saltou de 92.563, em março de 2014, para 283.822, em março deste ano. Já o valor total do montante em aberto corresponde a R$ 111.359.440,34, quase o dobro dos R$ 65.957.413,29 pendentes até 31 de março do ano passado. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, considera que os índices são uma comprovação da desaceleração da economia. “O consumidor é o que mais sofre as consequências da inflação, do aumento das tarifas públicas e do desemprego, resultando na perda de controle das despesas familiares”. Na comparação entre março e o mês anterior, há uma queda no número de inadimplentes e de dívidas. Até 28 de fevereiro, havia 125.560 consumidores negativados, que somavam R$ 108.196.859,13 em pagamentos atrasados. Até então, eram 291.255 débitos, sendo uma média de R$ 371,48 por registro. Inclusões x exclusões Em relação à quantidade de inclusões no banco de dados, o primeiro trimestre de 2015 teve 68.982 novas dívidas inseridas, mais que o dobro das 23.470 do mesmo período de 2014. Quanto às exclusões, houve 23.573 nos primeiros meses do ano passado, enquanto 2015 teve 47.881. “A partir do segundo semestre de 2014, mais empresas começaram a negativar dívidas que não conseguiam negociar com os clientes, o que influenciou no número de títulos em aberto e no valor total das dívidas”, destaca Polidoro. A média de cada débito caiu consideravelmente: de R$ 712 no primeiro trimestre de 2014 para R$ 392 em 2015. Por Stephanie Ribas/Assessoria de imprensa – MTE 820/MS  

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