Governadores de Antofagasta e Maule visitaram ainda uma aeronave da Sideral para o transporte de cargas e também o TECA – Terminal de Cargas da Infraero no Aeroporto Internacional de Campo Grande
Nesta sexta feira (27) estiveram reunidos na sede da ACICG – Associação Comercial e Industrial de Campo Grande – representantes da entidade, autoridades de governos do Chile e Paraguai, além de empresários, para tratar de acordos que irão favorecer diversas áreas comercias interesse entre os países.
De acordo com o Presidente da ACICG, Renato Paniago, o encontro foi extremamente importante para a construção e o fortalecimento das relações, o conhecimento da infraestrutura, principalmente no setor logístico, que estará disponível para o uso das empresas que querem exportar seus produtos para outras regiões da América do Sul.
Para o economista-chefe da ACICG, Normann Kalmus “essa foi a oportunidade que pela primeira vez reuniu os agentes que vão efetivamente fazer essas operações. Tudo que nós não tínhamos até agora era a possibilidade dos transportes de mercadoria tanto do Brasil para o Chile, quanto o contrário, mas agora essa oportunidade já pode ser vislumbrada”.
Logo após a reunião, eles seguiram para uma visita ao Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde puderam conhecer uma aeronave da empresa Sideral, que fará a rota entre a capital sul-mato-grossense e o aeroporto de Antofagasta no Chile, local por onde entrarão os produtos levados daqui para aquele país e também sairá os produtos que deverão abastecer o comércio brasileiro.
“Essa junção que essas autoridades e empresários estão vindo aqui conhecer a aeronave, conhecer a estrutura, conhecer o nosso TECA em Campo Grande, dá uma viabilidade de projeção de demanda”, destacou o empresário Fabrício Alves Corrêa, um dos organizadores do encontro. Ele disse ainda que, para entrar em operação, a partir de agora haverá uma fase de estudos, levantamento de custos das empresas, da Infraero e das tarifas.
Segundo o governador de Antofagasta no Chile, Ricardo Díaz, o intercâmbio de produtos entre o Chile e Campo Grande e vice-versa é muito importante porque o Brasil produz alimentos, produz carne e existe a possibilidade que a via aérea, por ser mais rápida vai gerar custo menor e menos perdas de mercadorias. Além disso, podem ser trazidos para o Brasil, produtos como frutas e salmão, produtos esses muito consumidos no país. “Antofagasta, como polo logístico e industrial vai permitir dar vida ao corredor comercial, gerando riqueza para todos” destacou.
Cristina Bravo, governadora de Maule, também no Chile, disse que: “O governo de Estado está disponível, desde os grandes até os pequenos empresários, para trazer a Campo Grande: vinhos, frutas, produtos da agricultura da região e também levar para lá os produtos daqui. Hoje vimos que vocês têm toda a estrutura necessária para trabalharmos em conjunto, as associações comerciais do Chile e de Campo Grande”.